Como administradoras podem apoiar síndicos

Para o condomínio atingir bons índices de satisfação entre moradores e inquilinos, é necessária uma atividade de gestão bem desenvolvida por trás da rotina do local. A parte administrativa e financeira são fundamentais para solucionar problemas recorrentes ou urgentes, e assim, criar um ambiente de bem-estar coletivo. Esse trabalho que recai sobre síndicos pode ser sempre facilitado por administradoras de condomínios.

Desde métodos mais tradicionais como comunicação direta e ajuda em decisões presenciais, aos mais recentes como sistemas digitais e comunicação remota, esse exercício administrativo conjunto otimiza os resultados. Para entender melhor, alguns dos pontos que as administradoras podem oferecer para suporte aos síndicos são:

  • Organização e conhecimento: administrar um condomínio exige uma cognição grande de todos os processos que o envolvem, tornando essencial que haja uma correta análise de leis, termos e documentos, que por vezes pessoas alheias ao meio podem não entender completamente. Organizar as técnicas e normas de modo a atingir o melhor funcionamento pode ser aperfeiçoado com uma empresa inserida profissionalmente no ramo;
  • Tecnologia: para condôminos obterem uma vivência mais tranquila, ainda mais durante a pandemia, acessar às funcionalidades do condomínio através de um aplicativo ou sistema online é um grande atrativo e mão na roda para gestores. Administradoras, como a Quatro Marias, oferecem essas soluções digitais com opções além do básico, fornecendo contato direto entre moradores e síndicos, acesso a documentos importantes e uma visão geral do dia a dia condominial;
  • Financeiro e jurídico: operacionalizar atividades de gestão que vão além das rotineiras, acarretam aos gestores, bons resultados em exercícios jurídicos e legais. Suporte em áreas mais técnicas pode ser decisivo para melhorar os lançamentos financeiros e quaisquer problemas judiciais que o condomínio possa enfrentar;
  • Suporte geral: análises de processamentos, desenvolvimento de uma comunicação unificada com condôminos, oferecimento de serviços que disponibilizam praticidade ao cotidiano, relação de folhas de pagamento e suporte em assembleias e reuniões, são algumas das outras várias atividades em que uma administradora pode agir paralelamente aos síndicos.

 

Principalmente em uma pandemia, onde todos os setores viram-se afetados e tiveram suas rotinas mudadas em completo, torna-se primordial contar com ajuda profissional em áreas que podem provocar intermináveis dores de cabeça. A Quatro Marias é uma administradora focada em estar ao seu lado em todos os momentos. Conte sempre com um apoio completo para solucionar todos os problemas de seu condomínio de forma facilitada e com segurança. Quer saber mais? Fale conosco.

Tecnologias que irão facilitar a rotina de síndicos

O dia a dia de gestores e síndicos demanda inúmeros trabalhos administrativos e problemas para serem resolvidos. Com o passar do tempo, a modernização de processos tem auxiliado na solução de potenciais adversidades em condomínios.

São diversos os campos em que a tecnologia pode vir a ser útil na hora de gerir crises ou apenas na automatização e mecanização de funções. Desde a área financeira até às questões físicas dos espaços condominiais, os avanços tecnológicos têm papel fundamental no desenvolvimento de uma gestão mais prática para síndicos, e consequentemente para administradoras e condôminos. 

Pensando nisso, separamos para você, respectivamente, algumas possibilidades de implementação e algumas funcionalidades administrativas que a Quatro Marias oferece em nossos sistemas para melhor atendê-lo:

Esqueça os desperdícios de água! As cotas hídricas costumam afetar muito os orçamentos condominiais: o uso indiscriminado de moradores e funcionários sendo um dos motivos. Além das campanhas de conscientização, procure adotar tecnologias de reaproveitamento da água da chuva, de modo a reutilizá-la em áreas comuns de todo o condomínio. Outra forma é conhecer os medidores de radiofrequência, que conseguem ter maior controle e aferição de todas as unidades, evitando possíveis problemas de vazamentos e desperdício exagerado. 

Desenvolva métodos mais seguros para facilitar seu trabalho e dos funcionários responsáveis. Aderência às câmeras de vigilância é fundamental para ter um melhor controle dos acessos em portões principais, garagens e em áreas comuns. Confira ao porteiro, segurança ou garagista, domínio das ferramentas necessárias para digitalizar os processos de segurança, evitando conflitos, possíveis furtos ou situações extremas. Essa informatização pode também ser adicionada às técnicas de biometria, tanto faciais como digitais (lembrando que durante a pandemia, essa última precisa acompanhar constante higienização), para o reconhecimento de moradores ser facilitado e oferecer maior tranquilidade aos profissionais da linha de frente.

Luz sem gastos excessivos é resultado direto de um melhor aproveitamento de tecnologias sensoriais e de movimento. Utilize os modelos de iluminação que prezem pelo funcionamento apenas na presença de alguma pessoa no ambiente, diminuindo os gastos expressivamente. Essa solução, claro, funciona apenas em lugares onde não existe um fluxo tão intenso de passagem, tendo ligamentos e desligamentos reduzidos. Utilize lâmpadas de led nessas situações.

O condomínio todo em alguns cliques. Síndico, em nossos sistemas administrativos, você tem controle absoluto sobre sua rotina e os moradores podem contribuir com o melhor funcionamento do lugar. Todos os documentos aparecem de forma digital e com livre acesso a qualquer momento, facilitando conferência de atas, recibos, balancetes, laudos e convenções. Além disso, ainda é possível conferir calendários, com as datas dos serviços obrigatórios, visitas técnicas e a agenda de reservas de áreas comuns.
Os avisos e comunicados são espalhados amplamente por via digital e existe uma conferência maior das mensagens na rede social disponível para conversas,  abertura de tópicos para discussão e livro de ocorrências. Você ainda tem a disponibilidade de manuais técnicos e de gestão, juntando tudo em um só lugar para otimizar suas funções e atividades.

Com a pandemia, essas saídas e recursos jogam com você para construir um bem-estar coletivo e harmonioso. A Quatro Marias está ao seu lado nesse momento de distanciamento, sempre disponibilizando o que há de melhor na gestão de condomínios e facilitando a rotina de síndicos e condôminos. Conte sempre conosco!

Imposto de Renda 2020: O condomínio precisa ou não declarar?

Anualmente, a declaração do Imposto de Renda gera dúvidas para alguns síndicos e condôminos: afinal, o condomínio possui ou não isenção do IRPJ?

 

Primeiro, vamos entender o que é definitivamente o Imposto de Renda, que se divide em duas categorias: o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ).

 

Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

O Imposto de Renda Pessoa Física incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes no país ou no exterior e que recebem de fontes no Brasil.

As alíquotas variam conforme a renda, de forma que são isentos de cobrança os contribuintes que ganham abaixo do limite estabelecido para a apresentação obrigatória da declaração anual.

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica é destinado a empresas brasileiras. Nesse caso, a alíquota aplicada incide sobre o lucro, que pode ser real, presumido ou arbitrado, dependendo da atividade desenvolvida e do porte do negócio.

Conforme a Receita Federal, são contribuintes e, portanto, estão sujeitos ao pagamento do IRPJ, as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no país.

O condomínio é isento de IRPJ?

Os condomínios são isentos do pagamento de imposto de renda, e sendo assim, não fazem qualquer declaração. Para entender o porquê disso, é preciso compreender as normas brasileiras sobre tributação. 

Segundo o blog Townsq, conforme a lei, condomínios não são considerados pessoas jurídicas. Mesmo que o condomínio que você gerencia possua um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), a personalidade jurídica do empreendimento não é reconhecida legalmente. Isso ocorre em razão de condomínios não serem entidades que produzem renda ou que prestam algum tipo de serviço.

Resumidamente, as normas brasileiras consideram que condomínios têm como fim exclusivo cuidar apenas dos interesses em comum dos co-proprietários. Assim, a lei parte do princípio de que todo o dinheiro arrecadado é utilizado para administrar o bem-estar dos moradores. Em outras palavras, condomínios são diferentes de empresas por causa desse pequeno detalhe: objetivar o lucro.

 

 

Como funciona o processo de mudança de síndico?

Independente da forma de deixar o cargo, o administrador deve cumprir processos antes do fim da gestão

Exercer a função de síndico não é uma tarefa fácil. O cargo exige dedicação, cuidado e principalmente muito conhecimento sobre as regras em condomínio, uma vez que ele assume responsabilidades civis e até criminais. Por isso, o ideal é que o gestor consiga completar todo o tempo do seu mandato. Mas, nem sempre é isso que acontece.

Além da possibilidade de renúncia do cargo, o síndico também pode ser afastado se os condôminos não estiverem satisfeitos com o seu trabalho. Irregularidades na administração, faltas de prestação de contas ou simplesmente cansaço da função são alguns dos motivos que levam ao fim antecipado da gestão.

“O síndico, seja ele profissional, empresa ou condômino, é um cargo eletivo, escolhido através de votação em uma assembleia geral. Por isso, a sua destituição ou renúncia também só pode ser realizada pelo mesmo processo”, explica o advogado Alberto Luís Calgaro. Ele destaca ainda que, em casos específicos, a própria assembleia que deliberar pela saída do síndico pode decidir se o processo será imediato ou se terá um período de transição, com ou sem a aplicação de restrições em atos como pagamentos ou assinatura de contratos.

E se o síndico se negar a convocar a reunião, como fica? Nesse caso, o art. 1.350, do Código Civil, possibilita aos condôminos tomarem as rédeas da situação. Tendo o quorum mínimo de um quarto dos moradores – que estejam em dia com a taxa condominial – é possível publicar um edital e convocar uma assembleia extraordinária.

De acordo com Gustavo Camacho, advogado e especialista no assunto, em alguns casos, a convenção do condomínio também prevê que esse tipo de convocação possa ser feita pelo conselho fiscal e até mesmo o subsíndico, tudo com valor legal. “A assembleia geral dos condôminos é soberana para deliberar sobre a questão, sendo que o gestor estará plenamente afastado independentemente do registro da ata em cartório. Essa formalidade tem apenas o viés de dar ciência do evento a terceiros, tais como instituições bancárias e demais fornecedores”, comenta.

Algumas regras

Destituição

• A destituição do síndico, seja morador ou profissional, é sempre a mesma, via deliberação em assembleia. As repercussões é que podem ser diferentes;

• Para ter validade, a assembleia deve ter previsão clara e expressa no edital de convocação acerca da proposta de destituição do síndico;

• Para a decisão em assembleia ter validade é exigido um quorum da ‘maioria absoluta de seus membros’, ou seja, mais de 50%, sendo que, segundo decisão do Superior Tribunal de Justiça, esse número se refere à maioria absoluta dos condôminos presentes no ato e não à maioria absoluta de todas as frações ideais do condomínio.

Renúncia

• Para formalizar a sua renúncia, o síndico deve observar o que diz na convenção do condomínio, de modo a entregar a carta de renúncia ao seu substituto legal, para que ele assuma o cargo, ou para que convoque novas eleições para um mandato tampão;

• Não há nenhuma diferença na renúncia de um síndico profissional ou condômino. No entanto, ela pode ter consequências diversas;

• Caso o síndico profissional tenha assinado um contrato de prestação de serviços com prazo determinado, além da carta de renúncia do cargo eletivo, ele também deverá notificar o condomínio sobre a rescisão antecipada do contrato.Embora a renúncia seja válida e eficaz, a rescisão antecipada pode acarretar algum tipo de multa;

• O contrato de prestação de serviços de um síndico profissional só é assinado após ele ser eleito pela assembleia geral. Da mesma forma, a sua rescisão só poderá ser efetivada após decisão em reunião;

• Se a convenção tiver disposição expressa de um substituto legal para o cargo de síndico, este pode assumir imediatamente as funções. No entanto, se for omissa, será necessário uma nova assembleia para decidir sobre um mandato tampão, o que deverá ser feito pelo próprio síndico que está renunciando;

Novas eleições

• O ideal é que na própria assembleia de destituição ou renúncia já seja realizada nova eleição de síndico, evitando, assim, a figura do síndico interino. Porém, caso isso não ocorra, o que vale é o que está disposto na convenção de condomínio;

•Vale lembrar que o mandato possui o prazo de vigência estabelecido pela convenção. Sendo assim, se a gestão era de dois anos e a destituição/renúncia do síndico ocorreu faltando um ano para o encerramento, o novo síndico eleito ou interino deverá apenas concluir o prazo faltante para o encerramento do mandato.

Fonte: Portal do Condomínio, Alberto Luís Calgaro e Gustavo Camacho – Matéria originalmente escrita em 12/04/2018.

Especialista tira dúvidas e dá soluções para problemas com vagas em garagens

Rodrigo Karpat, advogado e especialista em Direito Condominial, participou do programa ‘É de Casa’ e respondeu perguntas dos internautas ; confira

Vaga de garagem é uma das principais causas de briga entre vizinhos. Quem nunca teve esse problema? O É de Casa levou esse assusto para discussão no programa de sábado, 31/08, e o advogado Rodrigo Karpat, especialista em Direito Condominial, deu soluções para essas questões de vagas em condomínios. Ele também respondeu perguntas dos internautas em um vídeo exclusivo, confira!

Rodrigo Karpat responde perguntas dos internautas. Fique ligado!

❓ Quando a vaga é presa e o morador se nega a deixar a chave e também não está no condomínio para retirar o veículo, impedindo a saída, o mesmo pode ser responsabilizado a reembolsar os gastos da minha locomoção?

Esse não é um problema apenas entre os moradores, passa a ser um problema do condomínio. Isso porque os carros estão parados em áreas comuns. A condômina deve fazer contato com o síndico e preencher o caderno de ocorrências para que o condomínio tome medidas. E, em relação aos gastos com a locomoção: sim, com base nos princípios da responsabilidade civil, todo aquele que causa um prejuízo a terceiros, fica obrigada a repará-los.

❓ Sou síndico de um condomínio e gostaria de saber: quando há sorteio de vagas de garagem e o proprietário não está presente, como funciona? Ele participa normalmente ou tem uma regra específica para os ausentes?

Via de regra, tem que ser observado o que está na convenção e no regimento interno. Normalmente, não existe uma regra específica para os ausentes. Mas é importante que, antes do sorteio, a assembleia se reúna e defina a metodologia para realização do sorteio. O que é importante ficar claro é que ninguém pode ser preterido da escolha de vagas em igualdade de condições. Então, se a pessoa estiver presente, ela precisa escolher e é praxe do mercado que os ausentes fiquem para o final.

❓Meu prédio não tem convenção de condomínio. Cada morador tem direito a uma vaga, mas meu vizinho se acha no direito de colocar o carro e uma moto na mesma. Por ser apertada, atrapalha a entrada dos demais. Posso responsabilizar a imobiliária?

O condomínio, se ele for instituído um condomínio edilício, vai ter convenção. É importante que você vá até o registro de imóveis e verifique a existência desse documento. Se for um condomínio irregular, é importante que seja regularizado. De qualquer forma, é imprescindível que sejam estabelecidas regras de convívio mínimas e que as pessoas sigam o que foi determinado ou numa assembleia ou os costumes do condomínio. Normalmente, as vagas de garagem são destinadas a guarda de um automóvel. A justiça, quando esses casos são judicializados, ela entende que você pode parar um automóvel e uma moto, desde que não atrapalhe os demais moradores.

Fonte: É de Casa | Gshow

20 dicas para modernizar edifícios

À medida que as edificações envelhecemsurge a necessidade de obras. Algumas estruturais e funcionais, outras com caráter mais estético. Um piso, uma cobertura ou uma fachada que ainda tenham boa usabilidade são trocados visando modernização arquitetônica, acessibilidade, segurança, adequação a legislações ou mesmo valorização do patrimônio.

 

O nobre e novo bairro do Setor Sudoeste, em Brasília, tem prédios ainda sendo entregues, e outros que já estão para completar 25 anos de idade. Nota-se que diversos prédios residenciais já passaram por uma revitalização (retrofit) em suas fachadas, portarias, pilotis, salão de festas e áreas comuns. Os prédios que ainda não passaram destoam no horizonte.

 

Ao mesmo tempo em que muitos veem como positivos esses necessários avanços, uma minoria vê apenas o lado negativo das intervenções: as taxas extras e os transtornos associados à rotina de obras, como sujeira, entulho, barulho e circulação de operários.

 

Com base em minha experiência em administração de condomínios e visão de mercado, listo 20 dicas para a execução de obras em condomínios:

 

Não opte pela empresa mais barata, mas sim pela que possui maior solidez financeira, experiência e compromisso de longo prazo. Os orçamentos são muito importantes para balizar as decisões, mas o síndico não tem obrigação de contratar o preço mais baixo. Pague o preço justo, mas não economize, evitando assim transtornos futuros;

 

  • Monte um conselho de obras para compartilhar as decisões e visões;
  • Verifique o histórico da prestadora de serviço em si e também de seus dirigentes. Há empresas que em tese já prestaram serviços para grandes clientes, mas possuem diversos CNPJs, são alvos de pesadas ações na Justiça e que são registradas em nome de terceiros que, às vezes, sequer participam das decisões ou execução das obras;
  • Consulte os clientes anteriores dos construtores selecionados. Visite as obras e serviços supostamente executados para comprovar sua veracidade e qualidade;
  • Contrate ou exija seguro específico para as obras; são muito baratos frente ao total do investimento;
  • Pense nas pessoas mais pobres. Muitos itens como vasos sanitários, recortes de piso, vidros e armários são descartados em contêineres de entulho, apesar de estarem em boas condições de uso. Há muitas entidades que recebem doações deste tipo de material;
  • Pense na sustentabilidade do planeta. O tema de reciclagem de resíduos de construção está cada vez mais presente no Brasil e no mundo. Em nosso prédio, vários itens em uso (vidros, vasos, quadros de aviso, obras de arte, etc) são oriundos de contêineres de entulho do bairro;
  • Importante reforçar a máxima: o incômodo é temporário e os benefícios permanentes;
  • Implemente barreiras físicas quando necessário para bloquear o trânsito de apressados ou rebeldes. Em obras em andamento, já vi pessoas invadindo áreas isoladas e de risco, apesar de avisos e sinalizações;
  • Pense no legado que está sendo deixado para o condomínio e durma realizado como ser humano. O reconhecimento do público pode não ser o esperado. Por vezes, ignoram o trabalho, tempo e riscos envolvidos. No entanto, é necessário manter o idealismo vivo;
  • A fila dos que reclamam e criticam pode ser grande e dos que ajudam pequena. Assim, uma atitude de frieza e indiferença das pessoas deve ser interpretada como um sinal positivo. Ela significa que as atividades estão transcorrendo bem e sem impactar de forma negativa a rotina da edificação.
  • Fotografe e filme o “antes”, o “durante” e o “depois” da obra. Os mais empolgados podem até produzir um pequeno documentário sobre a obra;
  • Contrate arquitetos, designers de interiores, engenheiros e mesmo advogados para orientação. As ideias deles provavelmente são melhores que as suas;
  • A forma com que tratamos o lixo atualmente é diferente e sua quantidade produzida vai muito além do que era no passado. Dessa forma, novas obras devem levar em conta esse fato. Algumas edificações podem prever também local para alocação de contêineres de entulho de obras;
  • O uso de bicicletas e patinetes nas grandes cidades só aumenta. A criação ou adaptação de local para estacioná-los, seja em prédios comerciais ou residenciais, é muito importante;
  • O reúso de água é uma tendência forte, seja pelo lado financeiro, ambiental ou mesmo em razão da redução de disponibilidade dos recursos hídricos.
  • A instalação de placas de captação solar para geração de energia está cada vez mais difundida e acessível.
  • Carros elétricos passam aos poucos a serem usados no Brasil. Novos prédios ou aqueles passando por expressiva modificação devem prever local para recarga desses veículos.
  • Para edificações maiores, às vezes contrata-se uma empresa para executar a obra e outra para fiscalizá-lavisando a imparcialidade.
  • Participe de cursos e visitas técnicas. Veja outros prédios que tenham uma trajetória de sucesso. De forma geral, os administradores prediais estão de coração aberto para compartilhar suas glórias e experiências.

 

Fonte: Síndico Net

Organização de documentos e a transparência em condomínios

Como qualquer empresa, os condomínios também possuem diversos documentos que precisam ser devidamente armazenados. Sendo assim, os síndicos são as pessoas responsáveis por realizar essa tarefa e manter a integridade dos mesmos, para que possam ser devidamente entregues aos sucessores ou, até mesmo, para uma auditoria, demonstrando a transparência da gestão, comprovando pagamentos ou para consultar informações ou outras finalidades. É importante que esses documentos e comprovantes estejam organizados, tendo em vista que representam o histórico do condomínio.

 

Além dessa documentação, as guias pagas de FGTS também precisam ser guardadas por no mínimo sete anos, por precaução de ações trabalhistas.

 

Todo mês, muitos papéis se acumulam nos condomínios, mas não é recomendável que fiquem na residência do síndico. É ideal é que o condomínio tenha um local restrito, como uma sala reservada, ou na administradora, com acesso somente ao síndico, para que os documentos sejam arquivados em segurança.

Prestação de contas

Há uma lei que obriga empresas públicas e privadas prestadoras de serviços a enviarem anualmente a seus clientes uma declaração de quitação de débito, evitando que sejam guardados os documentos pagos mês a mês. Sendo assim, basta apenas o mesmo para apresentar a declaração de quitação. Mas, só funciona para rápidas consultas. Para consultas mais detalhadas, são necessários os comprovantes individuais, que devem estar devidamente arquivados.

Novos síndicos – principais dúvidas

Quando alguém é eleito para síndico pela primeira vez, pode acabar ficando um pouco confuso e perdido no meio de tantas responsabilidades que possui. Por conta disso, resolvemos abordar esse tema na matéria de hoje, a fim de ajudar os “síndicos de primeira viagem” a lidarem melhor com essa situação. Confira!

Dentre as principais preocupações de um síndico que recém assumiu seu cargo estão, por exemplo:

  • Índice de inadimplência do condomínio;
  • Quadro de funcionários;
  • Contratos com fornecedores do prédio;
  • Manutenção do condomínio;
  • Administração dos conflitos e diferentes opiniões dos moradores.

Seja como for, independente do tamanho do edifício, do número de moradores e de onde o condomínio está localizado, certos pontos de destaque (mencionados anteriormente) sempre farão parte das considerações de qualquer síndico – e, na realidade, de qualquer condômino.

Para ajudá-los, a administradora existe. Principalmente quando se trata de uma pessoa que nunca foi síndica, algumas orientações e informações precisas são necessárias, adequando a gestão em questão. Além disso, é sempre bom contar com o respeito e bom senso de todos os moradores.

Alguns pontos são importantes quando ocorre uma mudança de síndico:

  • Todo o condomínio deve ser comunicado, incluindo as pessoas que não estavam presentes na assembleia e os funcionários;
  • O síndico deve procurar saber sobre os procedimentos necessários à aprovação de contas do condomínio;
  • É essencial que ele leia detalhadamente alguns documentos importantes de qualquer edifício, como o Regimento Interno e a Convenção;
  • Uma conversa com antigos gestores pode ser uma boa forma de se atualizar sobre questões importantes do prédio.

Como já mencionado e é de conhecimento de todos, respeito e bom senso nunca são demais. Por isso, é compreensível que haja uma etapa de adaptação, até que tudo passe a funcionar mais rápida e corretamente. Em todos os casos, o diálogo pacífico sempre pode ajudar.

Todos (moradores e síndico) devem prezar, acima de tudo, pela boa convivência e respeito às regras do prédio, facilitando não só o trabalho do síndico, mas as relações entre os vizinhos e, no final das contas, o bom funcionamento do condomínio, com todas as suas variáveis.

Entidades promovem eventos para síndicos dos condomínios no Rio

Na busca por mais conhecimento e por uma gestão ainda mais eficiente, síndicos podem contar com alguns cursos, eventos e palestras oferecidos por entidades como o Sindicato da Habitação (Secovi Rio) e Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi). Na UniSecovi Rio, os cursos são voltados para as administradoras de condomínios que trabalham com compra, venda ou locação de imóveis, e para o universo que engloba os edifícios.

É o caso, por exemplo, de síndicos e porteiros. “A responsabilidade do síndico é muito grande. E, com a crise, há a necessidade maior de administrar com precisão o condomínio. Por isso, a qualificação é muito importante para esse profissional. A vantagem de fazer os nossos cursos é que o síndico está obtendo o conhecimento com a entidade que representa o setor”, observa Alexandre Tavares, coordenador da UniSecovi Rio.

Tavares lembra, ainda, que um condomínio bem administrado pode contribuir para a valorização dos imóveis. E que o desconhecimento de determinadas rotinas e de leis condominiais pode trazer prejuízo ou fazer com que o síndico perca uma oportunidade boa de economia para o edifício. “Os síndicos têm acesso não apenas a cursos técnicos, que abordam leis, processos e rotinas administrativas, como cursos comportamentais em que são abordados temas como liderança, atendimento ao cliente e convivência harmoniosa, entre outros”, enumera o coordenador.

Síndica há mais de 10 anos, Marcia Montalvão, costuma participar dos eventos organizados pelo Secovi Rio. “Desde então, venho aprimorando os meus conhecimentos e coloco em prática o que eu aprendo nos condomínios onde presto serviço”, diz Marcia.

Eventos neste mês

No próximo dia 16, por exemplo, o sindicato vai promover, em parceria com a Santos Projetos, a palestra gratuita ‘Análise de propostas de obras para condomínios’. O encontro será das 18h30 às 20h30, no auditório da BKR (Avenida Graça Aranha 416, 11º, Centro). “A ideia é orientar os síndicos sobre como definir o escopo da obra, além de mostrar os principais erros e as melhores práticas na hora de contratar obras e serviços”, explica Fernando Santos, diretor da Santos Projetos.

Na manhã do dia 17, acontecerá, na sede do sindicato, no Centro, o ‘Fórum de Síndicos: Previsão Orçamentária – 1º passo para o equilíbrio das cotas condominiais’. A relação completa dos eventos está disponível em www.secovirio.com.br.

Encontro de síndicos

Outra oportunidade para trocar conhecimento será o Encontro de Síndicos, que a Abadi vai organizar no dia 18 de maio, no auditório da Bolsa de Valores (Praça XV nº 20, Centro), das 13h às 18h. As inscrições podem ser feitas pelo site www.abadi.com.br. “Fazemos esse evento há mais de 20 anos e é muito gratificante ver o retorno dos síndicos de que o encontro traz informação e contribui para a capacitação deles, levando conteúdo sobre gestão predial, leis trabalhistas, fiscais e tributárias”, garante Deborah Mendonça, presidente da Abadi. Ela complementa que o perfil do síndico tem se renovado cada vez mais. “A figura do idoso morador e que também é síndico do condomínio permanece, mas já é possível visualizar pessoas mais novas entrando para esse mercado”, observa a presidente da entidade.

Agenda

Secovi Rio 16 de maio: Palestra ‘Análise de propostas de obras para condomínios’. Das 18h30 às 20h30, no auditório da BKR (Avenida Graça Aranha 416, 11º andar, Centro). Inscrições pelo site www.secovirio.com.br.

Secovi Rio 17 de maio: Palestra ‘Fórum de Síndicos: Previsão Orçamentária – 1º passo para o equilíbrio das cotas condominiais’. Ocorrerá das 9h30 às 11h30, na sede do sindicato (Avenida Almirante Barroso 52, 9º andar, Centro). Inscrições em 16.

ABADI 18 de maio: Data marcada para o encontro de Síndicos, que ocorrerá das 13h às 18h, no auditório da Bolsa de Valores (Praça XV, nº 20, Centro). Interessados em participar podem se inscrever em www.abadi.com.br.

Fonte: O Dia