Coronavírus: síndico instala pia na entrada de prédio para ajudar vizinhos idosos

Tão logo foram anunciados os primeiros casos do novo coronavírus no Brasil, o empresário espanhol Eduardo Valdez, radicado na Bahia há mais de 20 anos, correu para o abraço. Não literalmente, claro, afinal o distanciamento social já era, e continua sendo, uma das principais recomendações das autoridades médicas de todo o mundo para controlar o avanço da pandemia. O abraço veio em forma de ações preventivas para proteger os moradores do condomínio em que mora, o Edifício Pedra do Sol, no Largo da Vitória, onde exerce a função de síndico.

 

O edifício de nove andares, datado dos anos 1970, reúne, em sua maioria, pessoas idosas, público esse, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é um dos mais vulneráveis às complicações caso seja infectados pelo vírus. “Estava acompanhando a situação na Itália e, sobretudo, na Espanha, o meu país, onde a curva cresceu muito rápido, e pensei: preciso agir rápido para, pelo menos, proteger a minha família e os meus vizinhos”, conta.

 

Como não podia convocar uma reunião de condomínio emergencial, o síndico decidiu telefonar para todos os apartamentos e falar com cada um dos moradores para sugerir ações e ouvir sugestões sobre as medidas que planejava tomar para evitar a transmissão da doença. “A receptividade foi boa, então me empolguei”, brinca.

 

A primeira providência foi conversar com os funcionários do prédio para conscientizá-los da situação e pedir o apoio deles. Daí, o síndico partiu para examinar a planta do prédio para saber onde poderia instalar duas pias para a lavagem das mãos. Assim o fez. Uma na portaria e outra na garagem. “Colocamos tubulação externa para não quebrar paredes, afinal, isso é temporário e, além de reduzir custos, exigiria menos tempo para execução. Afinal, a situação era emergencial”, explica.

 

Instaladas as pias, foram colocados, em cada um dos pontos de água, suportes plásticos para sabão e toalhas de papel para que as pessoas pudessem lavar e secar as mãos. Ao lado de cada um dos equipamentos foram fixados cartazes com instruções para a lavagem das mãos e orientações de pegar a toalha de papel para usar no botão e porta dos elevadores, evitando tocar nessas áreas sem proteção.

 

Da pia até os elevadores, o síndico marcou o piso traçando o caminho para que as pessoas seguissem a trilha obedecendo as áreas demarcadas que ele classificou, e escreveu no chão, área limpa e área suja.

Mas a cautela não parou por aí. Ao lado de cada um dos pontos de lavagem, o síndico colocou no chão umas bandejas com água e solução com uma solução química (água sanitária) para que as pessoas limpassem os sapatos antes de subirem para os seus andares.  “Para evitar levar o vírus para cima”, justifica.

 

Eduardo Valdez achava que isso estava de bom tamanho, mas as notícias chegavam o tempo todo e, a cada momento, surgiam novas formas de se infectar, como por exemplo, através das compras que os moradores traziam para casa. “Precisava agir também nessa frente”.

 

A solução encontrada foi colocar uma mesa na portaria e outra na garagem onde instalou cestos com sacos plásticos, para que as pessoas pudessem transferir as compras e descartar ali as embalagens vindas dos mercados. Dali, os itens são transportados nos cestos higienizados para seus apartamentos com a orientação de que lá em cima serem higienizados antes de serem guardados. Após isso, os moradores devolvem os cestos nos elevadores e os porteiros recolhem, higienizam e recolocam na mesa para o próximo que chegar. No total, o condomínio investiu cerca de R$ 1 mil nas iniciativas.

 

Aprovação

As iniciativas do síndico vêm sendo aplaudidas pelos moradores. “Uma das primeiras atitudes bacanas que Eduardo fez foi ligar para todos os moradores e perguntar se tínhamos álcool em gel para doar para o condomínio, visto que ele não estava encontrando para comprar. Depois, foi implementando outras ações para proteger os moradores, especialmente os idosos, como minha mãe que tem mais de 80 anos. A gente só tem que aplaudir atitudes como essa, de quem pensa no coletivo”, diz a administradora de empresas Suzana Viana, moradora do prédio há mais de 30 anos.

 

Valdez ressalta que nada disso teria dado certo não fosse o apoio dos moradores e, sobretudo, dos funcionários. “Todo mundo abraçou a causa, isso me estimulou e me deixou satisfeito”, diz. Sobre os funcionários, o síndico ressalta que estes são os primeiros a orientar as pessoas que chegam ao prédio. “Eles compraram a ideia e estão fazendo um excelente trabalho de conscientização e fiscalização”, diz.

E conscientização para além do condomínio, segundo revelou o porteiro Airton dos Santos de Souza. “Não são foram só os moradores que aprovaram as medidas, os visitantes, especialmente os entregadores dos serviços de delivery, gostam de vim aqui porque aproveitam para lavar bem as mãos. Na chegada e na saída”. Que sirva de exemplo!

 

Fonte: Correio 24hrs

Cuidados que podem evitar conflitos nas festas de final de ano em seu condomínio

Quando tratamos situações que envolvem condomínios a figura do síndico, seja morador ou profissional, é imprescindível.

Isso porque ele tem responsabilidade em ocorrências envolvendo a vida condominial, sendo uma de suas principais responsabilidades zelar pelo bem-estar coletivo e segurança.

Com o ano terminando e o verão se aproximando, as confraternizações, férias, aumento do número de visitantes, e outros fatores influenciam na qualidade dos serviços e segurança do condomínio.

 

Festas de final de ano em seu condomínio

Com a construção de condomínios cada vez mais em alta e com a ampliação de locais de lazer, o surgimento de conflitos é inevitável.

São várias as fontes de conflito em condomínios e resolver esses problemas exige preparo e bom senso do síndico, condôminos e moradores.

É notório que diversas são as situações que apesar de simples transformam-se em grandes problemas, ameaçando a boa convivência entre os condôminos.

Um dos principais inconvenientes que ocorrem em condomínios é a inadimplência de seus condôminos.

É um empecilho que causa sérios transtornos, já que a cota condominial é, praticamente, a única fonte de renda que o condomínio possui.

No entanto, condôminos inadimplentes não podem ser impedidos de utilizarem as áreas comuns, pois há meios próprios para cobrança destes valores.

Neste período de festas, uma alternativa utilizada por alguns síndicos quanto à locação de espaços comuns é exigir pagamento antecipado, porém tal procedimento deve valer tanto para os inadimplentes quanto os adimplentes.

3 Cuidados essenciais que podem evitar conflitos nas festas de final de ano

O final de ano é momento de reunir família e amigos para confraternizar e se divertir.

Ocorre que essas festas, quando realizadas em condomínio, exigem organização e algumas restrições são necessárias.

Por isso é fundamental que síndicos e gestores tenham cuidado redobrado!

  • Barulho: como todos sabem, o barulho é o campeão de reclamação nos condomínios. As regras quanto ao barulho estão na convenção e regulamento interno de cada condomínio, e também na legislação, devendo ser respeitadas.

É importante se colocar no lugar do outro, pois embora o final do ano seja propício para maiores festas e agitações, algumas pessoas optam pela tranquilidade e descanso, muitas vezes até por questões de saúde.

Busque conhecer as regras do seu condomínio, sendo que na prática o ideal é que não se haja barulho após as 22h ou meia-noite, conforme a regra condominial.

Embora existam regras internas e legislação, como a chamada “Lei do Silêncio”, neste período de festividades dificilmente surtem o efeito esperado. Tenha empatia! Além disso, lembre-se: é proibida a queima de fogos nas áreas do condomínio.

  • Piscina: não só durante as festividades de final de ano, como durante o ano todo, a piscina merece atenção especial do síndico. Durante confraternizações anuais é recomendável que o acesso seja proibido, pois a probabilidade de acontecer acidentes aumenta muito.

Outro fator de que deve ser avaliado pelo síndico quanto à proibição do acesso é que nas festas de final de ano geralmente há excesso de bebidas alcoólicas, o que não combina em nada com a água. Essa mistura é perigosa e o síndico não deve bancar tal responsabilidade!

No entanto, caso não seja possível negar acesso, é necessário ter salva-vidas e regras específicas para condôminos e convidados, com assinatura em termo, e dedicar muita, mais muita atenção às crianças.

  • Crianças: tratando-se de crianças, os pais são os responsáveis, sendo fundamental estabelecer limites. E em condomínios, estes limites devem valer tanto para a área privada da unidade quanto para as áreas comuns.

Em festas de final de ano, é comum que crianças circulem no mesmo espaço dos adultos, seja na piscina, churrasqueira, e outras áreas.

Elas devem ter a atenção e os cuidados de seus pais ou responsáveis, porém, nas festividades sabemos que não é bem assim!

Tendo por exemplo a bebida alcoólica, em muitos casos, quem bebe são os genitores, porém as festividades de final de ano não são desculpa se oferecer/permitir ingestão de bebida a menores.

Embora seja de conhecimento geral que tal prática constitui crime, conforme legislação, alguns preferem utilizar as festividades para fazer vistas grossas a certas situações.

Regras existem e devem ser respeitadas também pelas crianças e adolescentes, e são os pais que devem fazer isso prevalecer, pois a responsabilidade pelo comportamento delas é dos responsáveis.

Para haver convívio harmonioso nas festividades de fim de ano, também é preciso bom senso, assim como respeito com todos, além de cumprir as diretrizes que regulamentam as condutas de convivência do condomínio.

E, caso alguma regra seja violada, é responsabilidade do síndico aplicar as penalidades previstas pela convenção de condomínio e regulamento interno, ou buscar as medidas judiciais cabíveis.

Tratando-se de condomínio, cuidado nunca é demais.

Boas festas!

Via: Viva o Condomínio

Banheiros pequenos: confira dicas de como reformar!

O espaço de casas e apartamentos novos está cada vez mais restrito, e o menor m² das residências geralmente é o banheiro.

Mas isso não quer dizer que o ambiente deve ser esquecido na hora da reforma. Aliás, o espaço restrito pode até ser usado a seu favor, pois qualquer pequena mudança faz uma enorme diferença. Dá só uma olhadinha nas sugestões que separamos para que seu banheiro pequeno se torne mais bonito e chamativo.

 

Cores

Cores claras e em tons pastel favorecem a amplitude do banheiro. Já as cores vibrantes transmitem a sua personalidade, porém são mais recomendadas para móveis, objetos e roupas de banho.

E o melhor de tudo: você não precisa trocar o revestimento para mudar a cor do lugar. Existem tintas específicas para pintar azulejos e pastilhas, como a epóxi.

 

Aproveite as paredes

Quando a metragem do banheiro é restrita, aproveitar as paredes é o mais aconselhável. Invista em nichos, caixotes e prateleiras para guardar objetos, toalhas e para colocar vasinhos de planta.

Apenas tome cuidado na hora de furar a parede por causa dos canos e tubulações.

 

Atenção nas portas

Com um espaço reduzido, o mais recomendável é que as portas tanto de gabinetes e armários quanto dos boxes seja de correr. Inclusive, essa é uma dica que se estende até a porta de entrada do banheiro.

 

Iluminação

Pouca iluminação dá a impressão de que o banheiro é ainda menor.

O tipo de luz ideal para qualquer ambiente é sempre a natural, porém, principalmente no banheiro, não é possível tê-la sempre. Por isso aposte em vários spots espalhados em lugares específicos, como acima do espelho e do chuveiro e em uma luminária central.

 

Fonte: Casa Show

 

Morar em condomínio: conheça as vantagens!

Mais segurança

Esse modelo de moradia costuma oferecer mais segurança que as casas convencionais, com o portão de entrada direto para a rua.

Condomínios muitas vezes costumam oferecer portaria 24h, sistemas de segurança com alarmes e câmeras, cercas elétricas e etc…

Instalar sistemas de segurança em uma residência exigem um grande suporte inicial para a compra dos equipamentos, mais o valor mensal para uma empresa de segurança.

No condomínio esse valor é diluído entre todos os moradores.

Mais lazer, também para adultos

Muitos imaginam que áreas de lazer em condomínios são destinadas apenas às crianças, mas isso tem mudado nos últimos anos. Além dos tradicionais playgrounds e brinquedotecas, muitos condomínios têm dedicado esforços para agradar os moradores adultos com opções de lazer “sem sair de casa”.

Alguns empreendimentos contam com mesas de sinuca, poker, pebolin, academias, além de piscina e SPA. Ou seja, são diversas opções de lazer para adultos!

Mais oportunidades para as crianças

Assim como os adultos, as crianças também tem a oportunidade de aproveitar melhor o espaço, seja brincando ou conhecendo novas pessoas.

As áreas de lazer do condomínio possibilitam que as crianças desenvolvam habilidades de socialização e são um excelente espaço de convivência.

Limpeza (Em caso de condomínios prediais)

Esse ponto pode ser crucial para muitas pessoas. Morar em condomínio isenta o morador da responsabilidade com a limpeza da área externa.

Casas com quintal possuem manutenção constante e trabalhosa, com gramados, calçadas e outras atividades que podem ser onerosas, principalmente em tempo.

Ao optar por morar em condomínios prediais, obtém-se a comodidade de limpar e organizar apenas as áreas privativas, diminuindo o tempo e o valor gasto com manutenções.

Viu como é bom morar em condomínio? Analise os prós e contras, encontre um local apropriado para você e sua família e desfrute de todas as comodidades que um condomínio pode oferecer!

 

Fonte: Condo Brasil

Reforma de imóvel alugado: quando há ressarcimento?

Reforma em imóveis alugados é um assunto que gera muitas dúvidas. Mas quem deve arcar com os custos referentes à obra? Quando elas devem ou podem ser feitas? A Lei do Inquilinato é bem clara em relação aos deveres e direitos do inquilino e do proprietário do imóvel.

 

Está pensando em reformar e mora em um imóvel alugado? Confira a nossa matéria que foi feita para você!

 

Quando é permitida a reforma?

Uma das principais regras é que o imóvel obrigatoriamente deve ser devolvido nas mesmas condições que foi entregue. Isso não significa que melhorias não possam ser realizadas, mas sim que, se desejar reformá-lo, é muito importante conversar com o proprietário com antecedência. Em alguns casos, pode ser necessário formalizar em contrato detalhes sobre a obra.

 

Quais melhorias devem ser indenizadas pelo proprietário?

Com base na Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91), as benfeitorias realizadas em imóveis alugados se dividem em: necessárias, úteis e voluptuárias.  Mas o que significa cada um desses termos?

 

Benfeitorias necessárias

As reformas que têm como objetivo preservar a conservação do imóvel, sendo fundamentais para que os moradores vivam em boas condições.

 

Benfeitorias úteis

São mudanças úteis para o inquilino, mas que não são necessárias ou urgentes.

 

Benfeitorias voluptuárias

São benfeitorias que tem como foco o aumento do bem-estar do inquilino, focando em tornar o local mais agradável ou bonito.

 

O proprietário é obrigado a indenizar as benfeitorias necessárias, ainda que o inquilino não tenha comunicado previamente. Já as úteis só precisam ser indenizadas se forem autorizadas por escrito pelo dono do imóvel. E as voluptuárias não são reembolsadas.

 

Gostou de saber as regras da reforma de imóvel alugado? Acompanhe nosso blog e não perca nenhuma novidade!

Como a gestão do seu condomínio pode valorizar o imóvel?

Todos os proprietários de imóveis desejam ver seu bem valorizado, e nós podemos fazer muitas coisas para valorizá-lo. Geralmente, as principais ações são manutenções periódicas e até reformas. Entretanto, o ambiente ao redor do imóvel também é essencial para sua valorização. É aí que a gestão do condomínio pode valorizar o imóvel ainda mais.

Condomínios estão em alta – e já podem valorizar o imóvel

O brasileiro busca cada vez mais morar em condomínios, sejam eles horizontais ou verticais, para melhorar sua qualidade de vida.

Existem diversos tipos de condomínios fechados, que se encaixam em vários orçamentos. No geral, a qualidade de vida em condomínios pode ser segmentada em 3 pilares principais do convívio condominial:

1 – Segurança
2 – Comunicação
3 – Colaboração

E qualidade de vida influencia diretamente na valorização do imóvel. Vou explicar com mais detalhes.

Segurança

Esta é a principal motivadora da existência de condomínios. A busca das pessoas por um ambiente seguro para viver com sua família e filhos, compartilhando as áreas do condomínio com pessoas devidamente registradas, é o primeiro fator considerado.

Tudo isso traz mais segurança e tranquilidade, e é claro que todos querem viver sem essas preocupações. Por isso, imóveis em condomínios são mais desejados naturalmente, o que valoriza o imóvel automaticamente.

Comunicação

Com mais segurança ao redor de sua casa, a vida social com os vizinhos aumenta em um condomínio. Partindo desse princípio, cada um possui regras estabelecidas no Regimento Interno que trazem um convívio padronizado.

Dessa forma, todos podem conviver em um ambiente com mais respeito e sem invasão de seus direitos. E quem não gostaria de viver em um lugar assim?

Colaboração

Este é o estado máximo quando falamos em vida social em condomínios. Partindo dos preceitos de convívio de países desenvolvidos, é possível que um condomínio desenvolva integração entre os condôminos.

Isso pode incluir hortas coletivas, grupos de futebol, passeios de bicicleta, recreação, entre outros. Ou seja, existe integração e colaboração para todas as faixas etárias em um condomínio – dos mais novos aos mais idosos.

Esses três pilares influenciam diretamente na valorização do imóvel

Quanto maior o nível de evolução do condomínio para cada uma das etapas, maior se torna o prazer em conviver neste ambiente. Um condomínio só evolui nessas etapas se a gestão interna for eficiente – e muitos fatores influenciam isso.

Ou seja, essa evolução também gera um desejo de novas pessoas viverem neste mesmo ambiente. Além do objetivo principal, que é a qualidade de vida, uma boa gestão de condomínio traz valorização para seu imóvel, seja em uma possível locação ou venda.

Por isso, antes de escolher o próximo condomínio que você deseja se mudar ou investir, não deixe de consultar condôminos já residentes deste empreendimento ou residentes em outros condomínios semelhantes, em casos de lançamentos.

Ter o conhecimento do clima condominial antes de investir pode fazer com que sua decisão seja a mais assertiva possível – e isso vai além de valorizar o imóvel.

Agora, se você já mora em um condomínio e compartilha de um sentimento que ele pode ter um ambiente muito melhor para você e sua família, envolva-se no conselho administrativo.

Seu engajamento evitando conflitos e em busca do bem comum pode ajudar a sua família e todas as outras que convivem no mesmo ambiente que você. De quebra, isso ajuda a valorizar o imóvel ainda mais.

Fonte: Condolink

5 passos para uma gestão transparente

De acordo com o artigo 1.348 do Código Civil, uma das competências do síndico é “prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas”. Mesmo assim, uma vez ao ano não é suficiente para manter os ânimos calmos no condomínio.

Confira algumas dicas para manter a casa em ordem:

1 – Balancete no boleto

Essa é uma das opções mais simples e mais eficientes para a prestação de contas do condomínio. Com essa medida simples, os condôminos têm acesso a todas as despesas e as receitas.

Os moradores têm direito de receber informações. Ainda que não fique claro para todos é importante deixá-los cientes da saúde financeira do local onde vivem.

2 – Assembleias regulares e objetivas

Nenhum morador quer sair do seu apartamento para ficar horas discutindo sem chegar a lugar nenhum.

Planeje uma pauta para cada assembleia, faça a prestação de contas do mês. Mostre que a gestão de condomínios não é uma tarefa fácil.

3 – Use os informativos corretamente

A tecnologia ajuda, mas muitas vezes a forma tradicional tem resultados ainda melhores.

A prestação de contas faz parte da transparência no condomínio. Se existe a necessidade de iniciar uma obra, comunique os condôminos com no mínimo 10 dias de antecedência.

Além de atualizar no site e aplicativo utilizados pelo condomínio, deixe o informativo fixado nos quadros de avisos e nos elevadores. Esses são, geralmente, locais de grande circulação que podem lembrar os moradores que as obras, melhorias e reformas são aprovadas em assembleia.

4 – Faça orçamentos e cotações

Falando de obras em condomínios, sempre que precisar fazer obras, reformas ou pequenos reparos, faça mais de um orçamento. Informe os condôminos sobre as cotações realizadas, apresente os orçamentos recebidos, as propostas analisadas e aquela que mais se enquadre nos quesitos qualidade e custo-benefício.

Caso algum morador apresente queixas ou dúvidas no futuro, o síndico terá uma forma de provar a realização de cotações e a aprovação desta em assembleia.

5 – Seja um síndico disponível

Pode parecer um assunto antigo.

Entretanto, este ponto é crucial para manter a ordem e fazer a administração de condomínio de forma exemplar.

Um síndico que se mostra disposto a conversar com os moradores, está apto a responder quaisquer perguntas. Uma atitude como essa faz com que o morador tenha mais confiança e, consequentemente, mais satisfação com a atual gestão.

Caso você não tenha tempo para atender aos moradores presencialmente, é possível organizar todo atendimento em um sistema de gestão de condomínios ou até mesmo no e-mail oficial do condomínio.

 

Fonte: Condo Brasil

Quais são os 5 principais erros dos síndicos (e como evitá-los)?

Ser síndico de um condomínio é ter que resolver problemas e não se esquecer de realizar as atividades habituais. Entender que as responsabilidades e imprevistos são recorrentes, que é necessário ter estratégias para a gestão de condomínio e que possivelmente existirão muitos prejuízos para o síndico e para vida de todos os moradores do prédio. Por isso, separamos quais são os maiores erros cometidos na gestão e como preveni-los. Confira!

 

Falta de organização financeira

 

Grande parte dos síndicos se sentem impactados pela falta de uma gestão financeira eficiente, que possua controles detalhados de gastos e vencimentos. É fundamental que seja usado um software para realizar os registros e o acompanhamento de todas movimentações do caixa, assim o síndico pode acompanhar tudo com rigor. O fluxo de caixa do prédio, deve ser o mais transparente para que os demais moradores tenham acesso e entendam. Com isso, a prestação de contas obrigatória para o condômino também se tornará mais fácil.

 

Você conhece as normas de condomínio?

 

A lei do condomínio no Código Civil foi criada para o controle dos aspectos básicos que a organização deve seguir. Seu principal objetivo é garantir o bem estar e a harmonia no dia a dia dos moradores, por isso é muito importante que as leis sejam conhecidas e defendidas pelo síndico, para que não haja margens para desentendimentos.

 

Má Comunicação

 

A maior parte dos problemas é resultado da falta de comunicação. Os condôminos devem ser avisados de tudo de forma clara. Como por exemplo: quando será a coleta de lixo, qual é o horário do silêncio,  quais manutenções que serão feitas, ou qualquer outra ocorrência no condomínio, pois uma pequena mudança pode prejudicar a realidade de um dos moradores.

 

Ausência do Síndico

 

Muitas vezes, o síndico não pode estar presente quando algum problema surge ou algo precisa deve ser resolvido, mas isso não impede que ele não possa estar ciente dos acontecimentos e resolva assim que possível. Para evitar qualquer tipo de problema que possa vir com essa ausência, quando o síndico tem uma agenda cheia, se deve investir em comunicação interna, para que ninguém se prejudique.

 

Manutenção Regular

 

O prédio deve ter uma periodicidade e compromisso com as manutenções. Além de reformas e ajustes inusitados, a revisão e manutenção devem ser frequentes, para garantir a segurança do condômino. Assim, deve acontecer a conscientização e o planejamento para que tudo seja fiscalizado e que segurança e conservação da condição física dos prédios ou conjunto de casas seja garantida.

Decorar do primeiro apartamento: como fazer?

Enfim, você conquistou o tão sonhado lar. Mas não é só entrar e morar: a compra de um imóvel, por mais suada que seja, é o primeiro passo para ter o seu próprio cantinho. Mesmo que seja novo, ele chega frio, sem graça. E precisa estar do jeito que você gosta, aconchegante, personalizado.

A arquiteta Cátia Ferreira diz que o primeiro passo para quem vai decorar é definir os ambientes, o que fazer em cada um dos cômodos. Depois disso, começar com as maiores partes, escolhendo móveis planejados, como armários embutidos de cozinha e quartos, por exemplo.

(Foto: Shutterstock)

“Entre as ações que podem ser feitas sem gerar uma grande obra e que ajudam bastante na decoração estão os revestimentos em 3D, que podem ser cerâmicos ou em gesso. Com uma iluminação indireta, dá um efeito de luz e sombra interessante”, diz a arquiteta.

Revestimento com 3D (Foto: Shutterstock)

Cátia explica que a divisão de ambientes com gesso drywall, criando nichos, também é interessante. Segundo ela, o investimento compensa, a instalação é fácil e rápida e o efeito decorativo muito grande. “E não se pode esquecer dos acabamentos, como papel de parede e um tecido bacana nas cortinas, isso é aconchego”.

Quadros e plantas

Aquele grande quadro preenchendo a parede atrás do sofá ainda vale, porém, a arquiteta diz que atualmente os mais usados são quadros pequenos agrupados. “Uma maneira bem moderna é uma ripa de madeira na parede e os quadros pequenos sobre ela na posição horizontal”.

Quadros e plantas (Foto: Shutterstock)

Já a plantas, diz a profissional, são sempre bem-vindas porque dão vida aos ambientes. “Se forem naturais, é preciso ver a luz e sombra mais adequadas. No caso de artificiais, pode até fazer uma parede verde, fica muito bom”.

Plantas em casa (Foto: Shutterstock)

Adesivos

A designer de interiores Tássia Pereira, do escritório TT Interiores, explica que os adesivos autocolantes são uma opção bonita e barata para serem usados em qualquer parede da casa.

Parede com adesivo (Foto: Shutterstock)

“Há hoje em dia mosaicos de madeira fabricados com fitas adesivas, que o próprio morador pode aplicar e personalizar o ambiente. Eles ficam lindos como destaque de uma parede. Outra dica são os revestimentos feitos de poliestireno que são fixados com silicone”, explica ela.

Em alta na decoração, os pallets são versáteis e podem ser usados de diferentes formas, seja como estante, mesas, camas ou sofás. “O pallet é bem resistente, por isso pode ser bem aproveitado na decoração. O legal dele é que você pode personaliza-lo à sua maneira, criando objetos e móveis”, indica a designer de interiores.

Efeitos diferentes de pintura fazem toda a diferença na decoração. Pintar as paredes com cores distintas, ou mesmo fazer desenhos com a tinta, deixam o ambiente personalizado. “Além das tintas tradicionais, com diferentes cores, há no mercado produtos para dar toque de cimento queimado na parede e já vêm prontos, basta aplicar”.

 

Fonte: Zap Imóveis

20 dicas para modernizar edifícios

À medida que as edificações envelhecemsurge a necessidade de obras. Algumas estruturais e funcionais, outras com caráter mais estético. Um piso, uma cobertura ou uma fachada que ainda tenham boa usabilidade são trocados visando modernização arquitetônica, acessibilidade, segurança, adequação a legislações ou mesmo valorização do patrimônio.

 

O nobre e novo bairro do Setor Sudoeste, em Brasília, tem prédios ainda sendo entregues, e outros que já estão para completar 25 anos de idade. Nota-se que diversos prédios residenciais já passaram por uma revitalização (retrofit) em suas fachadas, portarias, pilotis, salão de festas e áreas comuns. Os prédios que ainda não passaram destoam no horizonte.

 

Ao mesmo tempo em que muitos veem como positivos esses necessários avanços, uma minoria vê apenas o lado negativo das intervenções: as taxas extras e os transtornos associados à rotina de obras, como sujeira, entulho, barulho e circulação de operários.

 

Com base em minha experiência em administração de condomínios e visão de mercado, listo 20 dicas para a execução de obras em condomínios:

 

Não opte pela empresa mais barata, mas sim pela que possui maior solidez financeira, experiência e compromisso de longo prazo. Os orçamentos são muito importantes para balizar as decisões, mas o síndico não tem obrigação de contratar o preço mais baixo. Pague o preço justo, mas não economize, evitando assim transtornos futuros;

 

  • Monte um conselho de obras para compartilhar as decisões e visões;
  • Verifique o histórico da prestadora de serviço em si e também de seus dirigentes. Há empresas que em tese já prestaram serviços para grandes clientes, mas possuem diversos CNPJs, são alvos de pesadas ações na Justiça e que são registradas em nome de terceiros que, às vezes, sequer participam das decisões ou execução das obras;
  • Consulte os clientes anteriores dos construtores selecionados. Visite as obras e serviços supostamente executados para comprovar sua veracidade e qualidade;
  • Contrate ou exija seguro específico para as obras; são muito baratos frente ao total do investimento;
  • Pense nas pessoas mais pobres. Muitos itens como vasos sanitários, recortes de piso, vidros e armários são descartados em contêineres de entulho, apesar de estarem em boas condições de uso. Há muitas entidades que recebem doações deste tipo de material;
  • Pense na sustentabilidade do planeta. O tema de reciclagem de resíduos de construção está cada vez mais presente no Brasil e no mundo. Em nosso prédio, vários itens em uso (vidros, vasos, quadros de aviso, obras de arte, etc) são oriundos de contêineres de entulho do bairro;
  • Importante reforçar a máxima: o incômodo é temporário e os benefícios permanentes;
  • Implemente barreiras físicas quando necessário para bloquear o trânsito de apressados ou rebeldes. Em obras em andamento, já vi pessoas invadindo áreas isoladas e de risco, apesar de avisos e sinalizações;
  • Pense no legado que está sendo deixado para o condomínio e durma realizado como ser humano. O reconhecimento do público pode não ser o esperado. Por vezes, ignoram o trabalho, tempo e riscos envolvidos. No entanto, é necessário manter o idealismo vivo;
  • A fila dos que reclamam e criticam pode ser grande e dos que ajudam pequena. Assim, uma atitude de frieza e indiferença das pessoas deve ser interpretada como um sinal positivo. Ela significa que as atividades estão transcorrendo bem e sem impactar de forma negativa a rotina da edificação.
  • Fotografe e filme o “antes”, o “durante” e o “depois” da obra. Os mais empolgados podem até produzir um pequeno documentário sobre a obra;
  • Contrate arquitetos, designers de interiores, engenheiros e mesmo advogados para orientação. As ideias deles provavelmente são melhores que as suas;
  • A forma com que tratamos o lixo atualmente é diferente e sua quantidade produzida vai muito além do que era no passado. Dessa forma, novas obras devem levar em conta esse fato. Algumas edificações podem prever também local para alocação de contêineres de entulho de obras;
  • O uso de bicicletas e patinetes nas grandes cidades só aumenta. A criação ou adaptação de local para estacioná-los, seja em prédios comerciais ou residenciais, é muito importante;
  • O reúso de água é uma tendência forte, seja pelo lado financeiro, ambiental ou mesmo em razão da redução de disponibilidade dos recursos hídricos.
  • A instalação de placas de captação solar para geração de energia está cada vez mais difundida e acessível.
  • Carros elétricos passam aos poucos a serem usados no Brasil. Novos prédios ou aqueles passando por expressiva modificação devem prever local para recarga desses veículos.
  • Para edificações maiores, às vezes contrata-se uma empresa para executar a obra e outra para fiscalizá-lavisando a imparcialidade.
  • Participe de cursos e visitas técnicas. Veja outros prédios que tenham uma trajetória de sucesso. De forma geral, os administradores prediais estão de coração aberto para compartilhar suas glórias e experiências.

 

Fonte: Síndico Net