Categoria: Dia a dia
Os quesitos para um condomínio nota 10
Em tempos de carnaval, goste você ou não dessa festa popular, nossa mente é invadida por escolas de samba, blocos e trios elétricos. Mas as escolas de samba são aquelas que mais ficam em nossa memória, para uns em razão da beleza e imponência dos desfiles, e para outros em razão da voz estridente do locutor no momento da apuração de cada um dos quesitos que uma agremiação é submetida.
No momento da apuração algumas agremiações não concordam com a nota recebida e reclamam, batem na mesa e às vezes passam do limite e chegam a xingar os julgadores. Os síndicos conhecem bem esse enredo.
E nos condomínios, quais quesitos o síndico deve observar para receber uma nota 10?
Vamos aqui fazer uma analogia entre os 9 quesitos nos quais uma escola de samba é avaliada no carnaval de São Paulo com o dia a dia de um síndico.
1 – Alegoria – Nesse quesito, o jurado julga os carros alegóricos, avaliando a beleza e a relação com o enredo proposto.
Em um condomínio, são as áreas comuns, que sempre devem estar bem limpas, com o jardim tratado e florido, e principalmente com a manutenção em dia.
2 – Bateria – O quesito avalia o desempenho dos ritmistas e dos mestres acompanhando o samba.
É o coração da escola de samba, nos condomínios temos a figura do zelador ou gestor, que é o responsável em receber e às vezes desenrolar todos os problemas, picuinhas e atrito entre moradores. Mas que também é o comandante do condomínio. Sem ele o síndico não vive.
3 – Comissão de frente – O quesito avalia a coreografia, movimentos obrigatórios (como saudação ao público e a apresentação da escola).
Aqui podemos homenagear os seguranças e controladores de acesso, responsáveis por identificar e triar toda e qualquer pessoa antes de entrar no condomínio. Esses profissionais devem observar as regras de segurança definidas pelo síndico e corpo diretivo, e também pelos supervisores das empresas especializadas.
4 – Enredo – Neste quesito, o jurado considera se o tema está sendo bem contado na passarela, com alas, alegorias e fantasias.
Se em uma escola o jurado considera se o tema está sendo bem contado, em um condomínio o conselheiro fiscal considera se o síndico está utilizando os recursos de maneira correta, se as contas estão sendo pagas pontualmente, conferindo se os impostos foram recolhidos, colaboradores pagos, e em especial devedores cobrados.
5 – Evolução – No quesito enredo, os jurados avaliam a forma como a escola passa pela avenida, se há os chamados “buracos” entre alas e componentes, e se “corre” para cumprir o tempo do desfile.
Aqui podemos destacar as contas do condomínio, se foram aprovadas, se o caixa está saudável, se o fundo de reserva está preparado para eventuais emergências. Também podemos observar a evolução das tecnologias e sua utilização no universo condominial.
6 – Fantasia – O quesito fantasia julga a beleza, a qualidade e o significado das fantasias apresentadas e a relação com o tema proposto.
Já falamos dos seguranças e controladores de acesso, mas temos os porteiros e a equipe de limpeza, essa última responsável por deixar o condomínio sempre limpo e belo. Aqui também podemos associar aos uniformes desses colaboradores que devem estar sempre limpos e novos. Também não podemos esquecer da fachada do edifício, sempre com sua caraterística preservada.
7 – Harmonia – Os julgadores, no quesito harmonia, analisam se os membros das agremiações estão integrados, cantando o samba e executando coreografias de forma correta e uniforme.
Em um condomínio deve ou deveria existir harmonia entre síndico e membros do corpo diretivo. Esse grupo até pode discutir e debater sobre os diversos temas e problemas de um condomínio, mas sem faltar integração entre eles.
8 – Mestre-sala e porta-bandeira – O quesito busca avaliar o entrosamento apenas do primeiro casal a carregar e apresentar os pavilhões das escolas.
Aqui seria a sinergia e respeito entre os vizinhos. Em tempos de intolerância em diversos segmentos da sociedade, devemos trabalhar para evitar que essa intolerância tome conta da vida em condomínio. Seja em um simples jogo de futebol, ou mesmo barulho e até na hora de estacionar o veículo na garagem.
9 – Samba-enredo – A base do desfile, música e melodia, são avaliados tecnicamente no quesito samba-enredo.
Nada melhor que associar a figura do síndico aquele que deve ser responsável para que todos esses quesitos sejam atendidos e principalmente respeitados. Pode acontecer de receber uma nota baixa em um ou mais quesitos, mas que isso não atrapalhe o bom andamento da administração condominial.
Essa foi uma simples analogia para homenagear todas essas pessoas que fazer o possível e às vezes o impossível para que o condomínio receba a nota 10.
Como economizar água em meio à crise no Rio?
O ano de 2020 começou com o pé esquerdo para os cariocas. O Rio de Janeiro vêm enfrentando uma forte crise de água há mais de 30 dias e ainda não temos previsão de melhora. A água da Cedae, que abastece a casa dos moradores da cidade, apresenta cheiro de terra, coloração escura e um gosto ruim. O motivo é a presença da Geosmina, substância produzida por algas que altera o gosto e o cheiro da água.
Os moradores do Rio enfrentam muita dificuldade para comprar água mineral, pois o produto está evaporando nos mercados. No meio de tanta crise, podemos parar e pensar na importância da água para nossa vida e o porquê de economizá-la.
Separamos algumas dicas para ajudar você no dia a dia:
- Feche a torneira ao escovar os dentes
- Tome banho mais curtos
- Mantenha a caixa d’água sempre tampada e não deixe a água transbordar.
- Lave o carro com balde
- Não jogue óleo na pia
- Tome cuidado com os vazamentos
- Varra a calçada em vez de lavá-la
- Reutilize água
- Recolha a água da chuva para regar as plantas na parte da manhã
- Reaproveite a água do cozimento dos alimentos
É importante que cada um faça sua parte e se conscientize. Nossos bens naturais podem acabar se não mudarmos nossos hábitos agora.
Quais são as reais funções do zelador?
Profissional contratado para zelar pela conservação do condomínio, o zelador é, por vezes, considerado um “gerente condominial” já que representa o síndico em alguns casos específicos, como a supervisão do trabalho de porteiros, garagistas, vigilantes, faxineiros e demais funcionários.
O zelador possui contato direto com a administração do condomínio. Ele também auxilia nos recebimentos e pagamentos a serem efetuados, além de respeitar e cumprir as decisões. O zelador não é aquele que somente dá ordens, mas que verifica e soluciona os problemas do condomínio, visando o bem de todos os moradores.
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), as atribuições do zelador em condomínios residenciais são:
Manutenção predial
- Inspecionar corredores, pátios, áreas comuns do prédio;
- Assegurar a limpeza, reparos, condições de funcionamento de elevadores, parte elétrica, hidráulica e de outros equipamentos;
- Fazer manutenção e reparos simples nos equipamentos, desde que seja de pequena monta e tenha conhecimento básico;
- Cuidar da higiene das dependências e instalações, supervisionando a limpeza;
- Executar serviços de manutenção geral, como troca de lâmpadas fusíveis.
Gestão de pessoas e cumprimento das normas
- Zelar pelo cumprimento do regulamento interno e pelo uso devido das instalações;
- Comunicar ao síndico/administradora todas as irregularidades surgidas;
- Encarregar-se da recepção, conferência, controle e distribuição de correspondências;
- Realizar o controle dos horários de entrada e saída dos funcionários;
- Distribuir as tarefas diárias de faxina e limpeza do condomínio;
- Fiscalizar a atuação dos funcionários e prestadores de serviços;
- Manter uma comunicação clara e respeitosa com funcionários e condôminos;
- Ajudar o síndico a elaborar a escala de folgas e férias dos outros profissionais do condomínio;
- Zelar pelo sossego e pela observância da disciplina, interceder quando tiver barulho fora do horário permitido, relatar ao síndico as ocorrências, distribuir, coordenar e fiscalizar tarefas entre os empregados;
- Atender e orientar os moradores e visitantes em assuntos pertinentes ao condomínio.
Supervisão de reformas e obras de manutenção predial
- Realizar pequenos reparos e requisitar profissionais habilitados para serviços técnicos. O zelador não pode executar tarefas de manutenção ou execução de serviços que exijam conhecimento técnico e coloquem em risco sua segurança pessoal;
- Supervisionar a manutenção de máquinas, motores, bomba d’água e dos demais equipamentos e instalações do condomínio;
- Acompanhar a visita de técnicos das concessionárias de água, luz e telefonia;
- Auxiliar nos serviços de emergência.
No mês de Fevereiro comemoramos o dia do zelador, parabéns a todos os profissionais que são essenciais no bem-estar do condomínio!
Soluções para a coleta seletiva em condomínios
A coleta seletiva em condomínios pode trazer benefícios para toda a sociedade
A coleta seletiva em condomínios se torna, a cada dia que passa, mais necessária, principalmente nas grandes cidades onde as estimativas mostram que a quantidade de resíduos deve aumentar. Para entender como implantar a reciclagem em condomínios confira os principais passos:
Como implementar a reciclagem em condomínios
Conscientize os moradores e os funcionários
Definir quais materiais serão coletados e orientar os funcionários a não misturar os sacos de diferentes tipos de resíduos são as primeiras medidas. Em seguida, os moradores e funcionários devem ser conscientizados da importância do descarte correto, pois algumas pessoas têm pouco interesse ou nenhuma informação sobre a coleta seletiva em condomínios.
Durante todo o processo é importante manter os moradores informados sobre os passos que estão sendo realizados para implantar coleta seletiva no condomínio, as mudanças que serão efetuadas, os resultados do projeto e sua manutenção.
Reserve um espaço adequado para a alocação dos resíduos
Antes de tudo, é necessário lembrar que só se pode implantar a coleta seletiva em condomínios caso haja espaço e condições adequadas. A coleta seletiva em condomínios exige um espaço para a acomodação dos resíduos a serem reciclados; por isso, para implementá-la, é preciso selecionar um espaço adequado para o armazenamento e fluxo de descartes dos condôminos.
Para alocar os resíduos é necessário definir quantos coletores serão colocados e quais serão os modelos, realizar orçamentos para a compra ou pensar em realocar coletores que o condomínio já possui.
É necessário que o ambiente esteja sempre limpo e fechado para evitar o mau cheiro e a entrada de ratos, baratas, mosquitos e outros animais que possam contribuir para o surgimento de doenças. Uma solução usada por alguns prédios ou condomínios horizontais é o uso de contêineres de plástico, equipamento mais fácil de gerir. A norma dos bombeiros proíbe a disposição de qualquer objeto na passagem das escadas. Desse modo, coletores no hall de serviço de cada andar são inadequados. O mais indicado para a adequada disposição da coleta seletiva em condomínios é colocar os contêineres próximos aos elevadores de serviço, ou realocá-los para o subsolo e nas proximidades da garagem.
Evite acidentes
Um dos perigos de armazenamento de resíduos é o risco de papéis e plásticos pegarem fogo, pois são materiais de alta combustão e podem causar incêndios. Por conta disso, as seguradoras devem ser avisadas para que haja ressarcimento compatível com o acidente ocorrido. Se não houver o contato, a empresa seguradora pode alegar omissão por parte dos condomínios, gerando mais problemas para todos os envolvidos. Procure evitar esse tipo de acidente mantendo os contêineres armazenadores de papéis, papelão e plástico longe de fontes quentes.
Destine correta e periodicamente
Não adianta fazer a seleção dos resíduos para a reciclagem se eles não forem destinados correta e periodicamente. É preciso dispor de local adequado onde os resíduos serão efetivamente reciclados. Entenda melhor como fazer isso no tópico abaixo:
Contrate uma empresa de reciclagem de confiança
Em muitas cidades do país, as prefeituras municipais, por meio de órgãos competentes, possuem serviço de coleta que atendem a prédios e casas dos moradores que selecionam resíduos para a reciclagem. Outra saída é levar os resíduos para os Postos de Entrega Voluntária (PEVs). Entretanto, em algumas regiões, os condomínios não são atendidos por esse tipo de serviço. Nesse caso, é preciso contatar empresas de confiança para que realizem a coleta dos resíduos selecionados para a reciclagem. A relação custo/benefício acaba compensando, considerando o aumento da eficiência do processo, para além de outros benefícios.
Medidas para seu condomínio economizar energia elétrica
Os brasileiros têm vivido dias de incerteza sobre o país. Com a crise atual, a população encontra dificuldades em muitos aspectos, especialmente no que diz respeito às contas básicas como a de luz, por exemplo.
Por conta desse momento, desde 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade.
Quem mora em condomínio, sabe que o uso inadequado e exagerado da energia elétrica nas áreas comuns se traduz em contas com altos valores. No entanto, é possível reduzir essas despesas sem afetar o conforto e bem estar dos condôminos e a segurança do condomínio, por meio de alguns hábitos e consulta a profissionais especializados.
Os condomínios precisam “atacar” as áreas onde há uma grande demanda de consumo, principalmente lâmpadas de garagem que ficam acesas 24 horas, dependendo da luminosidade local.
Solução
Alguns síndicos estão investindo em lâmpadas de LED para reduzir o consumo de energia do prédio. O custo é um pouco elevado, mas alguns estudos mostram que o investimento se paga entre 10 e 12 meses, pois a redução do consumo chega a 40%. Este tipo de medida está sendo adotada para minimizar o impacto do aumento na tarifa no repasse ao condômino.
Além disso, os síndicos devem ficar atentos aos seguintes casos:
Verificar a fiação elétrica dos pontos de consumo para saber se há fuga de corrente;
Reduzir o número de lâmpadas florescentes (calhas) que precisam de “reator”, este equipamento também consome energia;
Instalar sensores de presença nas áreas de circulação da garagem, mantendo acesas apenas em pontos estratégicos;
Todo condomínio que possui ar condicionado nas áreas comuns pode ajustá-los para funcionarem apenas em horários preestabelecidos em assembleia. Esse tipo de equipamento, normalmente consome muita energia elétrica, por isso, vale a atenção.
Cada síndico pode verificar a possibilidade de desligar diariamente um dos elevadores de cada prédio, de maneira alternada, no horário de menor movimento. Recomenda-se para isso que todos os condôminos sejam alertados sobre os benefícios e objetivos a serem atingidos.
A economia de energia, bem como a de água, precisa da colaboração de todos os moradores. São problemas reais, que já afetam a vida de milhões de pessoas há meses. O pior disso é que não há expectativa de melhora num curto prazo, portanto, mais do que nunca, precisamos fazer nossa parte.
Conheça as regras para uso de churrasqueira em condomínios
Confraternizar com amigos na churrasqueira do condomínio exige respeitar algumas normas. Alguns condomínios, por exemplo, cobram uma taxa para que as pessoas utilizem a churrasqueira. Por isso, é importante saber que o preço a ser cobrado deve ser decidido em assembleia, na convenção ou no regimento interno.
Além disso, o uso da churrasqueira deve ser solicitado ao síndico com antecedência para que haja um controle nas reservas. Alugar a churrasqueira para pessoas que não sejam moradoras não é uma prática comum e que deve ser evitada. E os moradores inadimplentes com a mensalidade condominial podem perder o benefício de usufruir desta área comum do prédio.
Palavra do especialista
Segundo a advogada Evelyn Roberta Gasparetto, se a churrasqueira for alugada e ocorrer depredação, o condomínio poderá cobrar do morador que está locando e em caso de negativa do pagamento, poderá até mesmo entrar com uma ação judicial contra o infrator. Qualquer outro morador que venha a se sentir prejudicado por conta da utilização da churrasqueira, poderá também requerer seus direitos em relação àquele que o prejudicar.
A profissional explica ainda que é importante constar na convenção o número de vezes que cada morador possa utilizar a churrasqueira por mês, para que não haja um monopólio. “Todos os moradores têm que ter direito a utilização do bem comum, não podendo ser o mesmo restrito a alguns moradores”, orienta a advogada, que é coautora do livro “Administrando Condomínios”.
Tem que ser respeitado o horário e o barulho que poderá vir a ser feito. Além disso, é importante respeitar a quantidade de pessoas para frequentar a churrasqueira, ter bom senso de que os convidados não poderão adentrar em outros locais fora da churrasqueira, tais como piscina, saunas e etc. E somente sob a permissão do condomínio, as crianças poderão usar o playground, ou ainda, o sanitário do salão de festas, caso não tenha um independente para a churrasqueira.
IPTU e IPVA: Saiba mais sobre esses impostos!
Todo início de ano os brasileiros possuem a mesma dor de cabeça: o pagamento dos tributos anuais. Nós pagamos tantos impostos, que às vezes desconhecemos suas reais finalidades. Os principais são o IPVA e o IPTU, vamos conhecer mais sobre eles?
IPTU é a sigla para Imposto Predial e Territorial Urbano, o tributo é cobrado das pessoas que possuem propriedade imobiliária. Podendo ser casa, apartamento, sala comercial ou qualquer outro tipo de propriedade dentro de uma região urbanizada.
O IPTU é cobrado pelas prefeituras. Sendo assim, cada cidade escolhe os critérios para a cobrança e todo valor arrecadado fica com o município. O intuito é que esse dinheiro seja usado para custear as despesas municipais. O responsável pelo seu pagamento é o dono do imóvel, porém, o locatário pode pagar desde que isso esteja previsto no contrato de aluguel.
Já o IPVA é a sigla para Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Assim como o IPTU, ele também é um tributo de anual e possui o objetivo de arrecadar dinheiro sobre os automóveis das pessoas. A sua arrecadação é feita por cada estado, onde 50% do valor arrecadado é destinado ao próprio estado e os outros 50% destinado ao Município onde o veículo foi registrado. O imposto pode ser pago à vista ou em até 3 parcelas.
Não paguei, e agora?
Uma das consequências do não pagamento do IPVA é o impedimento da renovação do registro anual. Circular com veículo sem o devido registro atualizado é passível de multa e perda pontos na CNH.
Já o não pagamento o IPTU gera multas, cobranças e inscrição nos órgãos de inadimplência. O imóvel será inscrito na dívida ativa da cidade podendo ser levado a leilão.
As férias chegaram! Confira as dicas e cuidados do condomínio nesse período
O período de férias escolares é um dos que exigem mais cuidado por parte do síndico, afinal, as crianças passam a maior parte do tempo nas áreas de lazer e, por isso, é essencial proporcionar um ambiente seguro para as brincadeiras dos pequenos. Mas é possível fazer isso de forma simples e tranquila tomando algumas medidas práticas. vamos conhecer algumas?
Conscientizando os pais e responsáveis
Você provavelmente já cruzou com alguma criança correndo pelos corredores ou mesmo brincando no parquinho sem a supervisão de um adulto, certo? Esta atitude é péssima, pois acaba trazendo para os funcionários a responsabilidade de cuidar das crianças e nós já sabemos que isso é dever dos pais, não é mesmo?
Desta forma, o síndico deve orientar os pais sobre os perigos que as crianças correm ao brincar sem supervisão, afinal, podem acontecer acidentes nas escadas que podem acabar em ossos quebrados ou ainda machucados mais graves. É possível estabelecer nas assembléias um limite de idade mínimo para que as crianças possam circular sem supervisão.
Outro aspecto importante é alertar sobre o perigo que janelas sem proteção representam, tanto para as crianças, como para donos de animais.
Isolando áreas perigosas
Curiosidade é um item que já vem instalado de fábrica nas crianças, por isso, é extremamente importante identificar as áreas em que elas não devem circular, e dificultar ao máximo seu acesso. Aqui entram áreas como lixeiras, garagens, elevadores, escadas, áreas de máquinas e piscinas. Caso encontre uma criança brincando sozinha em uma destas áreas, o síndico deve repreende-la educadamente e levá-la até os pais, explicando a situação.
Orientando os funcionários
Ao orientar os pais e dificultar o acesso à determinados locais já se pode diminuir e muito o risco de encontrar crianças desacompanhadas, mas caso isso aconteça, é necessário que os funcionários estejam preparados para saber como agir. Oriente zeladores, porteiros e auxiliares de limpeza para que sempre que virem uma criança desacompanhada, liguem para os responsáveis. Quanto mais pessoas estiverem cientes das normas, mais seguras as crianças estarão!
Manutenção do playground
Brinquedos velhos e mal cuidados podem representar um grande risco para as crianças, por isso, é importante cuidar com a manutenção e eventuais substituições destes brinquedos. Lembre-se: o síndico pode ser responsabilizado por acidentes ocorridos dentro das áreas comuns dos condomínios, então não descuide!
Nas assembléias é possível estabelecer horários para o uso e também idade ideal para cada brinquedo. Converse com os funcionários para verificar parafusos soltos, encaixes ou soldas feitas incorretamente. Todas as inspeções devem ser anotadas e acontecer, de preferência, diariamente.
Incluindo as crianças na gestão
Quem sabe mais do que as crianças quando o assunto é diversão? Ninguém! Desta forma, elas podem ser ótimas aliadas da sua própria segurança, transformando o cuidado em brincadeira. Você pode eleger um síndico-mirim para ajudar a conscientizar as outras crianças e garantir o cumprimento do Regulamento Interno nas brincadeiras.
O mais legal desta iniciativa é que ela promove o diálogo aberto, e ouve as crianças sobre seus interesses, afinal de contas, também é papel do síndico mirim levar as sugestões e vontades dos pequenos para as assembléias, garantindo que as crianças tenham voz nas decisões que influenciam a vida delas.
Saiba como é feito o cálculo das parcelas do financiamento imobiliário
Pagamentos incluem, além de juros, outros encargos, como seguros e taxa de administração
Fazer o cálculo das parcelas do financiamento imobiliário envolve uma série de variáveis. Primeiro, você precisa entender que existem duas modalidades de pagamento. Uma é pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), mais usada hoje no mercado. Por ela, as parcelas vão diminuindo com o passar dos meses. Embora as primeiras parcelas sejam altas, as últimas sempre serão menos pesadas.
Já quem quer saber exatamente quanto vai pagar durante todo o período do empréstimo, prefere o cálculo das parcelas do financiamento imobiliário pela Tabela Price. Nessa modalidade, são prestações iguais, com valor fixo da primeira até a última. Elas costumam ser mais baratas do que a SAC no início, com a desvantagem de nunca diminuírem.
Mas é importante perceber que não é só de juros que as parcelas são compostas. Professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP), Luciano Nakabashi diz que a fórmula é relativamente simples, mas é preciso colocar numa planilha de Excel ou fazer uso de calculadoras.
“Precisa ver qual o tipo de financiamento, geralmente o pessoal faz pelo SAC. Ainda vai ter um seguro de vida, outro contra danos no imóvel. Então, tem outras taxas, além dos juros, que serão incorporadas na parcela que a pessoa vai pagar para o banco. Mas tudo isso precisa estar no contrato”, diz o professor.
Cálculo das parcelas do financiamento imobiliário
O cálculo das parcelas do financiamento imobiliário mais complicado é pela SAC. A prestação é decrescente porque os juros sempre serão calculados em cima do saldo devedor restante, que todo mês diminui.
Por exemplo, se a pessoa pegou com o banco R$ 400 mil, para pagar em 360 meses, com juros de 7% ao ano, o valor da amortização será de R$ 1.111,11 (R$ 400 mil divido por 360). Aí, precisam ser somados os juros. É preciso dividir os 7% pelos 12 meses do ano para encontrar os juros por mês. Então, 7% divididos por 1200 = 0,0058333%. Agora é só pegar R$ 400 mil x 0,00583 = R$ 2.332.
Ou seja, a prestação total será de R$ 3.443,11 (R$ R$ 1.111,11 + R$ 2.332 de juros). Ainda vai somar nessa parcela os seguros (aproximadamente R$ 50,00, mas depende do perfil) e a taxa de administração (por volta de R$ 25,00).
No mês seguinte, precisa deduzir dos R$ 400 mil os R$ 1.111,11 amortizados e refazer as contas em cima do novo saldo devedor para saber a parcela que pagará. Lembrando que os juros podem ter pequena oscilação, geralmente pela TR, a taxa referencial.
Para Nakabashi, embora tenha todos esses valores incluídos no cálculo das parcelas do financiamento imobiliário, os juros baixos atuais são muito favoráveis para fazer negócio.
“Ou seja, vale a pena financiar um imóvel agora, especialmente pela Caixa Econômica Federal. É um bem de alto valor, então se espera que as pessoas financiem. Os juros e taxas fazem parte do preço do imóvel“.