Como economizar água em meio à crise no Rio?

 

O ano de 2020 começou com o pé esquerdo para os cariocas. O Rio de Janeiro vêm enfrentando uma forte crise de água há mais de 30 dias e ainda não temos previsão de melhora. A água da Cedae, que abastece a casa dos moradores da cidade, apresenta cheiro de terra, coloração escura e um gosto ruim. O motivo é a presença da Geosmina, substância produzida por algas que altera o gosto e o cheiro da água.

 

Os moradores do Rio enfrentam muita dificuldade para comprar água mineral, pois o produto está evaporando nos mercados. No meio de tanta crise, podemos parar e pensar na importância da água para nossa vida e o porquê de economizá-la. 

 

Separamos algumas dicas para ajudar você no dia a dia:

 

  • Feche a torneira ao escovar os dentes
  • Tome banho mais curtos 
  • Mantenha a caixa d’água sempre tampada e não deixe a água transbordar.
  • Lave o carro com balde
  • Não jogue óleo na pia
  • Tome cuidado com os vazamentos
  • Varra a calçada em vez de lavá-la
  • Reutilize água
  • Recolha a água da chuva para regar as plantas na parte da manhã
  • Reaproveite a água do cozimento dos alimentos

 

É importante que cada um faça sua parte e se conscientize. Nossos bens naturais podem acabar se não mudarmos nossos hábitos agora. 

Quais são as reais funções do zelador?

Profissional contratado para zelar pela conservação do condomínio, o zelador é, por vezes, considerado um “gerente condominial” já que representa o síndico em alguns casos específicos, como a supervisão do trabalho de porteiros, garagistas, vigilantes, faxineiros e demais funcionários.

 

O zelador possui contato direto com a administração do condomínio. Ele também auxilia nos recebimentos e pagamentos a serem efetuados, além de respeitar e cumprir as decisões. O zelador não é aquele que somente dá ordens, mas que verifica e soluciona os problemas do condomínio, visando o bem de todos os moradores.

 

Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), as atribuições do zelador em condomínios residenciais são:

Manutenção predial

  • Inspecionar corredores, pátios, áreas comuns do prédio;
  • Assegurar a limpeza, reparos, condições de funcionamento de elevadores, parte elétrica, hidráulica e de outros equipamentos;
  • Fazer manutenção e reparos simples nos equipamentos, desde que seja de pequena monta e tenha conhecimento básico;
  • Cuidar da higiene das dependências e instalações, supervisionando a limpeza;
  • Executar serviços de manutenção geral, como troca de lâmpadas fusíveis.

Gestão de pessoas e cumprimento das normas

  • Zelar pelo cumprimento do regulamento interno e pelo uso devido das instalações;
  • Comunicar ao síndico/administradora todas as irregularidades surgidas;
  • Encarregar-se da recepção, conferência, controle e distribuição de correspondências;
  • Realizar o controle dos horários de entrada e saída dos funcionários;
  • Distribuir as tarefas diárias de faxina e limpeza do condomínio;
  • Fiscalizar a atuação dos funcionários e prestadores de serviços;
  • Manter uma comunicação clara e respeitosa com funcionários e condôminos;
  • Ajudar o síndico a elaborar a escala de folgas e férias dos outros profissionais do condomínio;
  • Zelar pelo sossego e pela observância da disciplina, interceder quando tiver barulho fora do horário permitido, relatar ao síndico as ocorrências, distribuir, coordenar e fiscalizar tarefas entre os empregados;
  • Atender e orientar os moradores e visitantes em assuntos pertinentes ao condomínio.

Supervisão de reformas e obras de manutenção predial

  • Realizar pequenos reparos e requisitar profissionais habilitados para serviços técnicos. O zelador não pode executar tarefas de manutenção ou execução de serviços que exijam conhecimento técnico e coloquem em risco sua segurança pessoal;
  • Supervisionar a manutenção de máquinas, motores, bomba d’água e dos demais equipamentos e instalações do condomínio;
  • Acompanhar a visita de técnicos das concessionárias de água, luz e telefonia;
  • Auxiliar nos serviços de emergência.

 

No mês de Fevereiro comemoramos o dia do zelador, parabéns a todos os profissionais que são essenciais no bem-estar do condomínio! 

Soluções para a coleta seletiva em condomínios

 A coleta seletiva em condomínios pode trazer benefícios para toda a sociedade

A coleta seletiva em condomínios se torna, a cada dia que passa, mais necessária, principalmente nas grandes cidades onde as estimativas mostram que a quantidade de resíduos deve aumentar. Para entender como implantar a reciclagem em condomínios confira os principais passos:

Como implementar a reciclagem em condomínios

Conscientize os moradores e os funcionários

Definir quais materiais serão coletados e orientar os funcionários a não misturar os sacos de diferentes tipos de resíduos são as primeiras medidas. Em seguida, os moradores e funcionários devem ser conscientizados da importância do descarte correto, pois algumas pessoas têm pouco interesse ou nenhuma informação sobre a coleta seletiva em condomínios.

Durante todo o processo é importante manter os moradores informados sobre os passos que estão sendo realizados para implantar coleta seletiva no condomínio, as mudanças que serão efetuadas, os resultados do projeto e sua manutenção.

Reserve um espaço adequado para a alocação dos resíduos

Antes de tudo, é necessário lembrar que só se pode implantar a coleta seletiva em condomínios caso haja espaço e condições adequadas. A coleta seletiva em condomínios exige um espaço para a acomodação dos resíduos a serem reciclados; por isso, para implementá-la, é preciso selecionar um espaço adequado para o armazenamento e fluxo de descartes dos condôminos.

Para alocar os resíduos é necessário definir quantos coletores serão colocados e quais serão os modelos, realizar orçamentos para a compra ou pensar em realocar coletores que o condomínio já possui.

É necessário que o ambiente esteja sempre limpo e fechado para evitar o mau cheiro e a entrada de ratos, baratas, mosquitos e outros animais que possam contribuir para o surgimento de doenças. Uma solução usada por alguns prédios ou condomínios horizontais é o uso de contêineres de plástico, equipamento mais fácil de gerir. A norma dos bombeiros proíbe a disposição de qualquer objeto na passagem das escadas. Desse modo, coletores no hall de serviço de cada andar são inadequados. O mais indicado para a adequada disposição da coleta seletiva em condomínios é colocar os contêineres próximos aos elevadores de serviço, ou realocá-los para o subsolo e nas proximidades da garagem.

Evite acidentes

Um dos perigos de armazenamento de resíduos é o risco de papéis e plásticos pegarem fogo, pois são materiais de alta combustão e podem causar incêndios. Por conta disso, as seguradoras devem ser avisadas para que haja ressarcimento compatível com o acidente ocorrido. Se não houver o contato, a empresa seguradora pode alegar omissão por parte dos condomínios, gerando mais problemas para todos os envolvidos. Procure evitar esse tipo de acidente mantendo os contêineres armazenadores de papéis, papelão e plástico longe de fontes quentes.

Destine correta e periodicamente

Não adianta fazer a seleção dos resíduos para a reciclagem se eles não forem destinados correta e periodicamente. É preciso dispor de local adequado onde os resíduos serão efetivamente reciclados. Entenda melhor como fazer isso no tópico abaixo:

Contrate uma empresa de reciclagem de confiança

Em muitas cidades do país, as prefeituras municipais, por meio de órgãos competentes, possuem serviço de coleta que atendem a prédios e casas dos moradores que selecionam resíduos para a reciclagem. Outra saída é levar os resíduos para os Postos de Entrega Voluntária (PEVs). Entretanto, em algumas regiões, os condomínios não são atendidos por esse tipo de serviço. Nesse caso, é preciso contatar empresas de confiança para que realizem a coleta dos resíduos selecionados para a reciclagem. A relação custo/benefício acaba compensando, considerando o aumento da eficiência do processo, para além de outros benefícios.

Fonte: e-cycle

Curta o carnaval em segurança no seu condomínio

Em fevereiro comemoramos a festa mais aguardada do ano. O Brasil dá uma pausa para os blocos de rua desfilarem, é festa em todo canto da cidade. Nesse período os síndicos devem estar atentos à segurança condominial, pois a folia pode afetar diretamente o dia a dia dos condomínios. 

 

Aglomeração de pessoas nas ruas, festa e diversão, esse é o carnaval. Um grande evento que gera empregos e necessita atenção especial, principalmente se você for morador das principais ruas dos pontos de concentração de blocos.

 

Separamos 4 dicas para você curtir seu carnaval com tranquilidade:

-O síndico deve ser responsável por checar se os equipamentos de segurança estão funcionando corretamente. Não deixe de realizar a inspeção do circuito de alarmes e TV interna, caso o condomínio disponha de tais equipamentos.

-Verifique com antecedência se a rua do seu condomínio irá fazer parte da circulação de blocos para evitar transtornos. O síndico é o responsável por informar aos condôminos.

-Ao viajar, feche as portas, as janelas e não esqueça e não esqueça o registro de água e gás aberto. 

-Se você for receber visitas, informe os nomes dos visitantes à portaria. Essa é uma das dicas mais importantes, pois o entra e sai de pessoas pode acabar acarretando no enfraquecimento da segurança.

 

É importante que todos contribuam para o carnaval não trazer prejuízos à segurança do condomínio. Divirta-se!!!

Medidas para seu condomínio economizar energia elétrica

Os brasileiros têm vivido dias de incerteza sobre o país. Com a crise atual, a população encontra dificuldades em muitos aspectos, especialmente no que diz respeito às contas básicas como a de luz, por exemplo.

 

Por conta desse momento, desde 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade.

 

Quem mora em condomínio, sabe que o uso inadequado e exagerado da energia elétrica nas áreas comuns se traduz em contas com altos valores. No entanto, é possível reduzir essas despesas sem afetar o conforto e bem estar dos condôminos e a segurança do condomínio, por meio de alguns hábitos e consulta a profissionais especializados.

 

Os condomínios precisam “atacar” as áreas onde há uma grande demanda de consumo, principalmente lâmpadas de garagem que ficam acesas 24 horas, dependendo da luminosidade local.

 

Solução

 

Alguns síndicos estão investindo em lâmpadas de LED para reduzir o consumo de energia do prédio. O custo é um pouco elevado, mas alguns estudos mostram que o investimento se paga entre 10 e 12 meses, pois a redução do consumo chega a 40%. Este tipo de medida está sendo adotada para minimizar o impacto do aumento na tarifa no repasse ao condômino.

Além disso, os síndicos devem ficar atentos aos seguintes casos:

 

Verificar a fiação elétrica dos pontos de consumo para saber se há fuga de corrente;

 

Reduzir o número de lâmpadas florescentes (calhas) que precisam de “reator”, este equipamento também consome energia;

 

Instalar sensores de presença nas áreas de circulação da garagem, mantendo acesas apenas em pontos estratégicos;

 

Todo condomínio que possui ar condicionado nas áreas comuns pode ajustá-los para funcionarem apenas em horários preestabelecidos em assembleia. Esse tipo de equipamento, normalmente consome muita energia elétrica, por isso, vale a atenção.

 

Cada síndico pode verificar a possibilidade de desligar diariamente um dos elevadores de cada prédio, de maneira alternada, no horário de menor movimento. Recomenda-se para isso que todos os condôminos sejam alertados sobre os benefícios e objetivos a serem atingidos.

 

A economia de energia, bem como a de água, precisa da colaboração de todos os moradores. São problemas reais, que já afetam a vida de milhões de pessoas há meses. O pior disso é que não há expectativa de melhora num curto prazo, portanto, mais do que nunca, precisamos fazer nossa parte.

 

Fonte: Viva o condomínio

Toda a atenção às contas do condomínio

Começo de ano é um bom momento para pôr o orçamento em ordem. Saber o montante que entra e que sai é fundamental para manter uma saúde financeira adequada. Se dentro da nossa casa essa receita já funciona, no condomínio é sucesso garantido. É preciso ter conhecimento e organização para ficar no azul sem deixar de lado manutenções e demais responsabilidades.

 

A mão de obra é um dos elementos que mais gera gastos em um condomínio. Contratar trabalhadores próprios chega a comprometer entre 50% e 80% do orçamento. Existem, porém, empresas terceirizadas capazes de reduzir esses valores consideravelmente.

 

Outra despesa importante a ser destacada diz respeito à água e luz. Além do fato de haver reajustes periódicos, o consumo depende muito mais dos condôminos do que da administração do próprio síndico.

 

É possível – e necessário – que se busque ao máximo controlar os custos, ainda mais em tempos de “vacas magras”. E isso passa, claro, por disciplina. “Quanto mais o síndico planejar os mínimos detalhes em conjunto com os conselheiros, melhor será a gestão. Criar um fundo de reserva é um dos fatores que ajuda na redução de gastos, haja vista que, com dinheiro na mão, conseguimos negociar melhor com fornecedores no caso de urgência”, afirma o presidente da Conasi (Confederação Nacional dos Síndicos), Sérgio Craveiro.

 

O fundo de reserva citado pelo especialista se trata de uma conta que não se confunde com o caixa do condomínio. Sua finalidade é justamente garantir que, em meio a uma circunstância inesperada, o residencial honre com os pagamentos, evitando, assim, prejuízos. Consertos de vazamentos, portões, telhados e bombas d’água são exemplos de situações que devem ser cobertas pela verba.

 

A legislação, por sinal, exige a existência desse fundo. A lei nº 4.591/1964 determina que o percentual de arrecadação seja estabelecido na convenção condominial.

 

“Se houver uma emergência, use o fundo e depois reponha o montante extraído. Caso não haja verba, o síndico deve submeter os condôminos a uma assembleia extraordinária e apresentar aos presentes os valores de rateio extra para compor as despesas”, afirma Craveiro.

 

Trabalhar de forma preventiva, contudo, é a opção mais acertada, como afirma o advogado especialista em Direito Condominial, Rodrigo Karpat. “Tenha em mente que sempre que as manutenções precisarem ser resolvidas de forma corretiva o custo será muito maior.”

 

Importante lembrar que o dinheiro para dar conta do funcionamento de um organismo tão complexo como um condomínio vem da cota condominial, cobrada de todos os moradores. Para se chegar ao valor é simples, mas vale a pena reforçar a fórmula. “Veja quantos funcionários são necessários, some a mão de obra, adicione os encargos, o 13º salário e a previsão de férias. Veja o gasto de água e luz dos últimos 12 meses, tire uma média e acrescente a inflação. Ou seja, some as despesas, tal como fazemos na nossa casa”, orienta o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), Hubert Gebara.

 

Inadimplência como vilã?

 

 Há casos em que a falta de pagamento por parte de alguns moradores pode gerar aumento na cota condominial. Via de regra, condomínios apresentam taxa de inadimplência entre 5% e 10%. Quando o residencial é muito mal gerido, esse percentual pode chegar a 25%. Bons pagadores acabam arcando com a dívida daqueles não tão bons assim, o que gera transtornos. A situação, contudo, não é apontada como o principal motivo para a alta da cobrança mensal.

 

“Na minha opinião, o que aumenta a cota condominial de forma exponencial é a má gestão. É a escolha de uma empresa terceirizada que depois vai trazer um passivo trabalhista, a contratação de funcionários próprios mal geridos e a falta de manutenção correta”, diz o magistrado.

 

De qualquer forma, fato é que todos os moradores devem contribuir para o rateio de gastos. Assim sendo, Gebara dá dicas de como tentar pôr fim ao problema da inadimplência. “Se o condômino atrasou um mês, faça um telefonema delicado. Atrasou dois, mande um aviso educado. O que não pode é deixar acumular a dívida. Deve-se atuar com agilidade e permanentemente.”

 

Tecnologia a serviço do bolso – Na busca por mais economia, a tecnologia entra em cena nos condomínios. Há uma série de recursos que podem ser implantados visando a otimização dos processos e dos gastos. As vantagens são diversas.

 

“Em um primeiro momento, o avanço tecnológico traz inteligência da informação e segurança. Depois, é possível dizer que quanto maior a tecnologia dos equipamentos, maior a tendência de que eles funcionem melhor e exijam menos manutenção”, explica Karpat.

 

Como ressalta o advogado, a tecnologia também está presente em itens mais simplórios, como em lâmpadas de LED e sensores em caixa d’água e de iluminação, que promovem a redução do consumo.

 

Sucesso na prática – O síndico orgânico Edson Silva, que administra o condomínio Pasion Ypiranga, em São Paulo, garante que as instruções acima, se postas em prática, geram resultados satisfatórios. Ele destaca que manutenções preventivas, combate à inadimplência e implantação de tecnologia, além de uma boa previsão orçamentária, são a chave para garantir que as contas de um residencial sempre fechem.

 

Silva lembra, entretanto, que nem sempre a situação de seu condomínio foi tranquila. Ele já teve de enfrentar problemas sérios de caixa, resolvidos com dose extra de atenção e agilidade. “Quando assumi a gestão, os lançamentos que a administradora fez não foram autorizados por mim. Tivemos que rescindir o contrato, promover apuração nas pastas e, depois de análise jurídica, entrar com processo.”

 

Como dica, ele deixa a outros síndicos três grandes conselhos. “Contrate empresas qualificadas no mercado, utilize produtos de boa procedência e acompanhe as manutenções preventivas junto às empresas contratadas”, aponta.

 

Um bom time faz toda a diferença

 

É essencial se cercar de bons profissionais que irão dar suporte ao trabalho do síndico. A escolha das pessoas pode definir o sucesso ou fracasso da gestão financeira e, por isso, merece atenção. “Procure sempre uma boa assessoria e um bom advogado. Essa equipe ajudará a baixar os custos, uma vez que os erros do percurso serão minimizados”, diz Karpat.

 

Nesse cenário, o papel da administradora é fundamental. “Ela deve auxiliar o síndico na condução da previsão orçamentária, inclusive trazendo informações de economia e negociação de outros condomínios”, afirma o presidente da Conasi.

 

“O síndico não é obrigado a saber tudo. Costumo dizer que ele tem que agir como o presidente de um sistema parlamentarista, enquanto a administradora atua como o primeiro-ministro. Ou seja, a parte burocrática tem que ser preparada pela administradora”, exemplifica o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP.

 

Mas não cabe apenas ao síndico e a seu time a tarefa de zelar pelas finanças do condomínio. Quando se vive em comunidade, todos devem se preocupar com o bem estar geral. Assim, se interessar pela pauta orçamentária de onde se vive deve se tornar um hábito.

 

“Todos recebem a prestação de contas. Se há alguma dúvida, o morador pode procurar o síndico, escrever no livro de ocorrência ou mesmo recorrer direto à administradora”, opina Gebara.

 

FONTE: Revista Área Comum

Conheça as regras para uso de churrasqueira em condomínios 

Confraternizar com amigos na churrasqueira do condomínio exige respeitar algumas normas. Alguns condomínios, por exemplo, cobram uma taxa para que as pessoas utilizem a churrasqueira. Por isso, é importante saber que o preço a ser cobrado deve ser decidido em assembleia, na convenção ou no regimento interno.

 

Além disso, o uso da churrasqueira deve ser solicitado ao síndico com antecedência para que haja um controle nas reservas. Alugar a churrasqueira para pessoas que não sejam moradoras não é uma prática comum e que deve ser evitada. E os moradores inadimplentes com a mensalidade condominial podem perder o benefício de usufruir desta área comum do prédio.

 

Palavra do especialista

 

Segundo a advogada Evelyn Roberta Gasparetto, se a churrasqueira for alugada e ocorrer depredação, o condomínio poderá cobrar do morador que está locando e em caso de negativa do pagamento, poderá até mesmo entrar com uma ação judicial contra o infrator. Qualquer outro morador que venha a se sentir prejudicado por conta da utilização da churrasqueira, poderá também requerer seus direitos em relação àquele que o prejudicar.

 

A profissional explica ainda que é importante constar na convenção o número de vezes que cada morador possa utilizar a churrasqueira por mês, para que não haja um monopólio. “Todos os moradores têm que ter direito a utilização do bem comum, não podendo ser o mesmo restrito a alguns moradores”, orienta a advogada, que é coautora do livro “Administrando Condomínios”.

 

Tem que ser respeitado o horário e o barulho que poderá vir a ser feito. Além disso, é importante respeitar a quantidade de pessoas para frequentar a churrasqueira, ter bom senso de que os convidados não poderão adentrar em outros locais fora da churrasqueira, tais como piscina, saunas e etc. E somente sob a permissão do condomínio, as crianças poderão usar o playground, ou ainda, o sanitário do salão de festas, caso não tenha um independente para a churrasqueira.

 

Fonte: Viva o condomínio 

IPTU e IPVA: Saiba mais sobre esses impostos! 

Todo início de ano os brasileiros possuem a mesma dor de cabeça: o pagamento dos tributos anuais. Nós pagamos tantos impostos, que às vezes desconhecemos suas reais finalidades. Os principais são o IPVA e o IPTU, vamos conhecer mais sobre eles?

 

IPTU é a sigla para Imposto Predial e Territorial Urbano, o tributo é cobrado das pessoas que possuem propriedade imobiliária. Podendo ser casa, apartamento, sala comercial ou qualquer outro tipo de propriedade dentro de uma região urbanizada. 

 

O IPTU é cobrado pelas prefeituras. Sendo assim, cada cidade escolhe os critérios para a cobrança e todo valor arrecadado fica com o município. O intuito é que esse dinheiro seja usado para custear as despesas municipais. O responsável pelo seu pagamento é o dono do imóvel, porém, o locatário pode pagar desde que isso esteja previsto no contrato de aluguel. 

 

Já o IPVA é a sigla para Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Assim como o IPTU, ele também é um tributo de anual e possui o objetivo de arrecadar dinheiro sobre os automóveis das pessoas. A sua arrecadação é feita por cada estado, onde 50% do valor arrecadado é destinado ao próprio estado e os outros 50% destinado ao Município onde o veículo foi registrado. O imposto pode ser pago à vista ou em até 3 parcelas. 

 

Não paguei, e agora?

 

Uma das consequências do não pagamento do IPVA é o impedimento da renovação do registro anual. Circular com veículo sem o devido registro atualizado é passível de multa e perda pontos na CNH.

 

Já o não pagamento o IPTU gera multas, cobranças e inscrição nos órgãos de inadimplência. O imóvel será inscrito na dívida ativa da cidade podendo ser levado a leilão.

 

Confira mais informações sobre o pagamento do IPTU e IPVA.

As férias chegaram! Confira as dicas e cuidados do condomínio nesse período

O período de férias escolares é um dos que exigem mais cuidado por parte do síndico, afinal, as crianças passam a maior parte do tempo nas áreas de lazer e, por isso, é essencial proporcionar um ambiente seguro para as brincadeiras dos pequenos. Mas é possível fazer isso de forma simples e tranquila tomando algumas medidas práticas. vamos conhecer algumas?

 

Conscientizando os pais e responsáveis

 

Você provavelmente já cruzou com alguma criança correndo pelos corredores ou mesmo brincando no parquinho sem a supervisão de um adulto, certo? Esta atitude é péssima, pois acaba trazendo para os funcionários a responsabilidade de cuidar das crianças e nós já sabemos que isso é dever dos pais, não é mesmo?

Desta forma, o síndico deve orientar os pais sobre os perigos que as crianças correm ao brincar sem supervisão, afinal, podem acontecer acidentes nas escadas que podem acabar em ossos quebrados ou ainda machucados mais graves. É possível estabelecer nas assembléias um limite de idade mínimo para que as crianças possam circular sem supervisão.

Outro aspecto importante é alertar sobre o perigo que janelas sem proteção representam, tanto para as crianças, como para donos de animais.

Isolando áreas perigosas

Curiosidade é um item que já vem instalado de fábrica nas crianças, por isso, é extremamente importante identificar as áreas em que elas não devem circular, e dificultar ao máximo seu acesso. Aqui entram áreas como lixeiras, garagens, elevadores, escadas, áreas de máquinas e piscinas. Caso encontre uma criança brincando sozinha em uma destas áreas, o síndico deve repreende-la educadamente e levá-la até os pais, explicando a situação.

 

Orientando os funcionários

Ao orientar os pais e dificultar o acesso à determinados locais já se pode diminuir e muito o risco de encontrar crianças desacompanhadas, mas caso isso aconteça, é necessário que os funcionários estejam preparados para saber como agir. Oriente zeladores, porteiros e auxiliares de limpeza para que sempre que virem uma criança desacompanhada, liguem para os responsáveis. Quanto mais pessoas estiverem cientes das normas, mais seguras as crianças estarão!

 

Manutenção do playground

 

Brinquedos velhos e mal cuidados podem representar um grande risco para as crianças, por isso, é importante cuidar com a manutenção e eventuais substituições destes brinquedos. Lembre-se: o síndico pode ser responsabilizado por acidentes ocorridos dentro das áreas comuns dos condomínios, então não descuide!

Nas assembléias é possível estabelecer horários para o uso e também idade ideal para cada brinquedo. Converse com os funcionários para verificar parafusos soltos, encaixes ou soldas feitas incorretamente. Todas as inspeções devem ser anotadas e acontecer, de preferência, diariamente.

 

Incluindo as crianças na gestão

 

Quem sabe mais do que as crianças quando o assunto é diversão? Ninguém! Desta forma, elas podem ser ótimas aliadas da sua própria segurança, transformando o cuidado em brincadeira. Você pode eleger um síndico-mirim para ajudar a conscientizar as outras crianças e garantir o cumprimento do Regulamento Interno nas brincadeiras.

O mais legal desta iniciativa é que ela promove o diálogo aberto, e ouve as crianças sobre seus interesses, afinal de contas, também é papel do síndico mirim levar as sugestões e vontades dos pequenos para as assembléias, garantindo que as crianças tenham voz nas decisões que influenciam a vida delas.

 

Fonte: SecoviUnihab

Saiba como é feito o cálculo das parcelas do financiamento imobiliário

Pagamentos incluem, além de juros, outros encargos, como seguros e taxa de administração

Fazer o cálculo das parcelas do financiamento imobiliário envolve uma série de variáveis. Primeiro, você precisa entender que existem duas modalidades de pagamento. Uma é pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), mais usada hoje no mercado. Por ela, as parcelas vão diminuindo com o passar dos meses. Embora as primeiras parcelas sejam altas, as últimas sempre serão menos pesadas.

Já quem quer saber exatamente quanto vai pagar durante todo o período do empréstimo, prefere o cálculo das parcelas do financiamento imobiliário pela Tabela Price. Nessa modalidade, são prestações iguais, com valor fixo da primeira até a última. Elas costumam ser mais baratas do que a SAC no início, com a desvantagem de nunca diminuírem.

Mas é importante perceber que não é só de juros que as parcelas são compostas. Professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP), Luciano Nakabashi diz que a fórmula é relativamente simples, mas é preciso colocar numa planilha de Excel ou fazer uso de calculadoras.

“Precisa ver qual o tipo de financiamento, geralmente o pessoal faz pelo SAC. Ainda vai ter um seguro de vida, outro contra danos no imóvel. Então, tem outras taxas, além dos juros, que serão incorporadas na parcela que a pessoa vai pagar para o banco. Mas tudo isso precisa estar no contrato”, diz o professor.

Cálculo das parcelas do financiamento imobiliário

O cálculo das parcelas do financiamento imobiliário mais complicado é pela SAC. A prestação é decrescente porque os juros sempre serão calculados em cima do saldo devedor restante, que todo mês diminui.

Por exemplo, se a pessoa pegou com o banco R$ 400 mil, para pagar em 360 meses, com juros de 7% ao ano, o valor da amortização será de R$ 1.111,11 (R$ 400 mil divido por 360). Aí, precisam ser somados os juros. É preciso dividir os 7% pelos 12 meses do ano para encontrar os juros por mês. Então, 7% divididos por 1200 = 0,0058333%. Agora é só pegar R$ 400 mil x 0,00583 = R$ 2.332.

Ou seja, a prestação total será de R$ 3.443,11 (R$ R$ 1.111,11 + R$ 2.332 de juros). Ainda vai somar nessa parcela os seguros (aproximadamente R$ 50,00, mas depende do perfil) e a taxa de administração (por volta de R$ 25,00).

No mês seguinte, precisa deduzir dos R$ 400 mil os R$ 1.111,11 amortizados e refazer as contas em cima do novo saldo devedor para saber a parcela que pagará. Lembrando que os juros podem ter pequena oscilação, geralmente pela TR, a taxa referencial.

Para Nakabashi, embora tenha todos esses valores incluídos no cálculo das parcelas do financiamento imobiliário, os juros baixos atuais são muito favoráveis para fazer negócio.
“Ou seja, vale a pena financiar um imóvel agora, especialmente pela Caixa Econômica Federal. É um bem de alto valor, então se espera que as pessoas financiem. Os juros e taxas fazem parte do preço do imóvel“.

Fonte: Zap imóveis