Prevenção mantém piscinas seguras e limpas

Em condomínios com uso intenso da piscina são recomendáveis quatro limpezas semanais durante o verão
Excelentes opções de lazer, as piscinas dos condomínios precisam de cuidados e atenção redobrada no verão. Com o aumento do fluxo de pessoas nas áreas comuns, este é o momento em que síndicos e moradores devem ficar atentos para que todos possam aproveitar seus momentos de lazer da melhor maneira possível. Além disso, também é fundamental tomar as providências necessárias para que a água esteja sempre limpa e pronta para o uso.

Com relação à segurança, o responsável pelo condomínio deve adotar alguns procedimentos. De acordo com a advogada Marina Zipser Granzotto, atitudes preventivas são a melhor alternativa para garantir a tranquilidade de todos. “Regras claras no regimento interno, informações em local visível, fiscalização por parte do síndico e funcionários, além do bom senso e responsabilidade dos adultos formam a combinação certa para evitar dissabores”, explica.
Para o cuidado com as crianças, alguns condomínios contratam salva-vidas particulares no período de verão, para que os pais não precisem ficar vigiando-as o tempo todo. Mas apesar de todos os cuidados, a advogada lembra que, a responsabilidade maior não deixa de ser dos pais.

Segundo ela, cada condomínio pode dispor livremente sobre as regras de uso das áreas comuns, dentro dos limites legais. As regras devem constar no regimento e poderão ser alteradas ao longo da vida do condomínio adaptando-se às necessidades dos moradores.

Vigilância Sanitária

Além disso, também é importante estar atento às condições sanitárias das piscinas, pois no verão a proliferação de doenças é maior, favorecendo os riscos para a saúde. Antes de qualquer coisa, todo local que possui piscina de uso coletivo deve seguir as normas da Diretoria da Vigilância Sanitária que podem ser encontradas na Resolução Nº 0003, de 15/02/2001 e possuir profissional da área química como responsável técnico.
Nos condomínios, o tratamento da piscina não é função apenas para o zelador ou para outros funcionários do condomínio. Esses podem até executar algumas tarefas que mantenham a água limpa e bem conservada, mas a responsabilidade da função é de um profissional químico.

Definido quem irá executar o tratamento da piscina cabe ao responsável determinar qual será a frequência semanal de execução dos serviços. Segundo Vinícius Teixeira dos Reis, diretor de empresa do ramo de piscinas, em geral, em condomínios de pequeno e médio porte, três limpezas semanais são o suficiente. Já nos condomínios maiores, ou mesmo em condomínios de médio porte com intenso uso das piscinas, são necessárias, no mínimo, quatro limpezas semanais durante o verão.

Vinícius explica que um fator muitas vezes negligenciado é quanto à qualidade e o tempo de filtração. “Os filtros de areia, instalados nas piscinas brasileiras, quando com uma carga de areia adequada e em funcionamento durante o tempo necessário, são capazes de remover cerca de 50% da quantidade total de sujeira depositada nas piscinas, mas nem sempre os filtros estão funcionando corretamente”, explica o especialista.

Reparos sem esvaziar a piscina

Com a chegada verão, o uso intenso das piscinas dificulta a realização de consertos necessários para a segurança dos moradores. Mas, com técnicas específicas realizadas por mergulhadores, os reparos podem ser feitos sem interditar o local e sem esvaziar a piscina, evitando o desperdício de água.
Denominado manutenção subaquática, o serviço permite recuperar diversas estruturas debaixo d’água, desde a troca de um simples ralo de fundo ou de qualquer peça de azulejo, até a colocação de pastilhas que garantam a integridade física da piscina e dos usuários. “Acidentes decorrentes da falta de azulejos, de peças quebradas ou trincadas são perigosos, pois podem provocar cortes incisivos, como se fossem ocasionados por um bisturi ou navalha”, compara Duarte Junior, proprietário de empresa especializada em serviços subaquáticos.

O especialista explica que os serviços são realizados por mergulhadores profissionais treinados que utilizam equipamentos adequados para a prática. Além disso, as substâncias utilizadas não são tóxicas e não contaminam a água “Todos os serviços são realizados com a piscina cheia, ou seja, não é necessário esvaziá-la ou interditá-la, e logo após a conclusão do trabalho a piscina poderá ser utilizada normalmente. Além disso, é possível acompanhar todo o procedimento através de filmagens e fotos subaquáticas realizadas durante o processo, inclusive com acompanhamento em tempo real através de um monitor”, relata Duarte.

Fonte: Condomínios SC 

Cuidados que podem evitar conflitos nas festas de final de ano em seu condomínio

Quando tratamos situações que envolvem condomínios a figura do síndico, seja morador ou profissional, é imprescindível.

Isso porque ele tem responsabilidade em ocorrências envolvendo a vida condominial, sendo uma de suas principais responsabilidades zelar pelo bem-estar coletivo e segurança.

Com o ano terminando e o verão se aproximando, as confraternizações, férias, aumento do número de visitantes, e outros fatores influenciam na qualidade dos serviços e segurança do condomínio.

 

Festas de final de ano em seu condomínio

Com a construção de condomínios cada vez mais em alta e com a ampliação de locais de lazer, o surgimento de conflitos é inevitável.

São várias as fontes de conflito em condomínios e resolver esses problemas exige preparo e bom senso do síndico, condôminos e moradores.

É notório que diversas são as situações que apesar de simples transformam-se em grandes problemas, ameaçando a boa convivência entre os condôminos.

Um dos principais inconvenientes que ocorrem em condomínios é a inadimplência de seus condôminos.

É um empecilho que causa sérios transtornos, já que a cota condominial é, praticamente, a única fonte de renda que o condomínio possui.

No entanto, condôminos inadimplentes não podem ser impedidos de utilizarem as áreas comuns, pois há meios próprios para cobrança destes valores.

Neste período de festas, uma alternativa utilizada por alguns síndicos quanto à locação de espaços comuns é exigir pagamento antecipado, porém tal procedimento deve valer tanto para os inadimplentes quanto os adimplentes.

3 Cuidados essenciais que podem evitar conflitos nas festas de final de ano

O final de ano é momento de reunir família e amigos para confraternizar e se divertir.

Ocorre que essas festas, quando realizadas em condomínio, exigem organização e algumas restrições são necessárias.

Por isso é fundamental que síndicos e gestores tenham cuidado redobrado!

  • Barulho: como todos sabem, o barulho é o campeão de reclamação nos condomínios. As regras quanto ao barulho estão na convenção e regulamento interno de cada condomínio, e também na legislação, devendo ser respeitadas.

É importante se colocar no lugar do outro, pois embora o final do ano seja propício para maiores festas e agitações, algumas pessoas optam pela tranquilidade e descanso, muitas vezes até por questões de saúde.

Busque conhecer as regras do seu condomínio, sendo que na prática o ideal é que não se haja barulho após as 22h ou meia-noite, conforme a regra condominial.

Embora existam regras internas e legislação, como a chamada “Lei do Silêncio”, neste período de festividades dificilmente surtem o efeito esperado. Tenha empatia! Além disso, lembre-se: é proibida a queima de fogos nas áreas do condomínio.

  • Piscina: não só durante as festividades de final de ano, como durante o ano todo, a piscina merece atenção especial do síndico. Durante confraternizações anuais é recomendável que o acesso seja proibido, pois a probabilidade de acontecer acidentes aumenta muito.

Outro fator de que deve ser avaliado pelo síndico quanto à proibição do acesso é que nas festas de final de ano geralmente há excesso de bebidas alcoólicas, o que não combina em nada com a água. Essa mistura é perigosa e o síndico não deve bancar tal responsabilidade!

No entanto, caso não seja possível negar acesso, é necessário ter salva-vidas e regras específicas para condôminos e convidados, com assinatura em termo, e dedicar muita, mais muita atenção às crianças.

  • Crianças: tratando-se de crianças, os pais são os responsáveis, sendo fundamental estabelecer limites. E em condomínios, estes limites devem valer tanto para a área privada da unidade quanto para as áreas comuns.

Em festas de final de ano, é comum que crianças circulem no mesmo espaço dos adultos, seja na piscina, churrasqueira, e outras áreas.

Elas devem ter a atenção e os cuidados de seus pais ou responsáveis, porém, nas festividades sabemos que não é bem assim!

Tendo por exemplo a bebida alcoólica, em muitos casos, quem bebe são os genitores, porém as festividades de final de ano não são desculpa se oferecer/permitir ingestão de bebida a menores.

Embora seja de conhecimento geral que tal prática constitui crime, conforme legislação, alguns preferem utilizar as festividades para fazer vistas grossas a certas situações.

Regras existem e devem ser respeitadas também pelas crianças e adolescentes, e são os pais que devem fazer isso prevalecer, pois a responsabilidade pelo comportamento delas é dos responsáveis.

Para haver convívio harmonioso nas festividades de fim de ano, também é preciso bom senso, assim como respeito com todos, além de cumprir as diretrizes que regulamentam as condutas de convivência do condomínio.

E, caso alguma regra seja violada, é responsabilidade do síndico aplicar as penalidades previstas pela convenção de condomínio e regulamento interno, ou buscar as medidas judiciais cabíveis.

Tratando-se de condomínio, cuidado nunca é demais.

Boas festas!

Via: Viva o Condomínio

Economize água na piscina do condomínio

Basta o final do ano se aproximar para que o calor chegue junto. Com o verão cada vez mais próximo e a temperatura subindo, a piscina do condomínio passa a ser uma excelente opção de lazer. Refrescar-se naquela água geladinha é uma boa solução para amenizar o calor escaldante de algumas cidades. Mas, para aproveitar a piscina de forma mais sustentável, é preciso tomar algumas atitudes essenciais. Confira a seguir.

  • Cubra a piscina:

A evaporação é um dos principais fatores que causam desperdício de água nas piscinas. Para evitar que isso aconteça, cubra a piscina com uma lona ou capa sempre que ela não estiver em uso. Além de reduzir a evaporação de 30% a 50%, a cobertura ajudará a manter a piscina limpa e a temperatura da água constante.

  • Fique atento a possíveis vazamentos:

Os vazamentos são grandes vilões de desperdício de água nos condomínios e, na piscina, não é diferente. Uma dica bacana é acompanhar o nível da água da piscina e, caso ele apresente uma queda brusca, pode haver vazamento.

Vale lembrar que, em dias muito secos e quentes, é comum o aumento da evaporação e, consequentemente, a diminuição do nível da água, que pode cair até 5cm.

  • Ainda na dúvida? Faça o teste do balde:

Às vezes, encontrar um vazamento não é tarefa fácil, mas um teste muito simples pode ajudar nessa missão. Siga os passos abaixo:

  1. Pegue um balde, encha-o com água da piscina e marque seu nível com uma caneta.
  2. Use a mesma caneta para marcar o nível da água da piscina.
  3. Coloque o balde ao lado da piscina por um período de 24 a 48 horas.
  4. Após este período, verifique os níveis de água. Se a água da piscina baixou muito mais do que a do balde, possivelmente há um vazamento.
  • Faça a manutenção preventiva

É muito importante verificar se a bomba e o filtro estão funcionando de forma eficiente. Quando esses equipamentos não estão operando de maneira adequada, o gasto com água aumenta de forma significativa.

  • Algumas características podem acelerar o processo de evaporação

Borda infinita e cascatas costumam deixar a piscina ainda mais bonita, mas, por aumentarem a agitação da água e, consequentemente, o contato com o ar, elas aceleram a evaporação da água. Além disso, aquecer a água da piscina também favorece a evaporação. Para diminuir a quantidade de água perdida, esses recursos devem ser evitados em dias secos e quentes.

  • Somente pessoas capacitadas devem cuidar da piscina

A água límpida e cristalina, além de ser bastante convidativa, é fundamental para a saúde dos banhistas. Por isso, a limpeza da piscina deve ser realizada com frequência por pessoas capacitadas para isso.

  • Reaproveite a água da piscina do condomínio

Sempre que for necessário trocar a água da piscina, não desperdice jogando-a pelo ralo! Reaproveite esta água para limpar as áreas comuns do prédio!

No verão, calor e piscina dão match! Mas, como sempre é possível tornar nossos dias mais sustentáveis, siga as nossas dicas, refresque-se e economize água na piscina do condomínio! 🙂

Fonte: Condomínios Verdes

7 dicas de economia de água para condomínios

A escassez de água é um assunto que vem sendo cada vez mais discutido e, por isso, toda forma de economia é muito bem-vinda.

Confira nossas dicas para diminuir o consumo e evitar o desperdício nas áreas comuns e nos apartamentos.

1- Não deixe a piscina descoberta! Com a cobertura, a evaporação é reduzida em até 90%, chegando a uma economia de até cerca de 380 litros de água por mês.

2-  Regar as plantas com o regador ou uma mangueira com esguicho-revólver evita a evaporação e economiza até 96 litros.

3- Não deixe de verificar se existe vazamentos em casa. É importante que uma inspeção seja feita periodicamente, pois, assim, as contas podem diminuir em até 20%.

4- Usar a vassoura para varrer a calçada, e não a mangueira. Essa simples medida pode gerar uma economia de quase 280 litros a cada 15 minutos.

5- Individualize a água! Faça uma cotação para ver em quanto fica a instalação de hidrômetros individuais: pode ficar caro por unidade, mas, a longo prazo, vale a pena, já que cada morador pagará apenas pelo que consumir.

6- Se o seu prédio é antigo, vale trocar os vasos das áreas comuns e das unidades: os modelos com caixa acoplada reduzem o volume de 24 para 6 litros por descarga.

7- Incentive os moradores a economizar água através de campanhas com cartazes nas áreas comuns e comunicados internos, dando dicas de como evitar o desperdício.

Esperamos que, com essas dicas, a economia de água se torne ainda mais fácil de ser colocada em prática, trazendo vantagens para a natureza e, claro, para o bolso.