Dicas para evitar mau humor na quarentena

O isolamento social intensifica a maneira que lidamos com as situações, o mau humor sendo uma das principais. Confira dicas para lidar com o estado emocional, sem que ele atrapalhe as tarefas:

Não tome decisões de cabeça quente

Boas decisões são aquelas que foram construídas levando em consideração os prós e contras de cada cenário. Geralmente, elas são maduras, ou seja, vão se confirmando ao longo do tempo. Apesar de boas escolhas não serem garantia de sucesso, as impulsivas tendem a ser ruins e gerar arrependimento. Portanto, evite tomar decisões quando o lado racional não estiver no seu melhor modo.

Repense seus julgamentos

Nos dias em que não estamos bem, há uma inclinação a ver o “copo meio vazio” ou olhar o mundo com lentes embaçadas. Nossa percepção é muito influenciada pelo estado emocional do momento. O mau humor é capaz de fazer com que seus julgamentos sejam mais duros com você mesmo e com os outros. Aliás, não se julgue. Procure entrar em contato com o que está lhe causando esse estado de incômodo ou irritação. Se puder, deixe para fazer uma nova avaliação quando estiver em um dia melhor.

Não consegue se segurar? Fortaleça o isolamento

Em momentos de mau humor, tendemos a ficar com o “pavio curto”. Por isso, pense três vezes antes de emitir opiniões, principalmente se for em resposta a algo que você não gostou ou discorda. Se o mau humor estiver tão forte a ponto de sequer conseguir disfarçar, saia de cena, se dê um tempo e retorne o contato com as pessoas quando estiver mais tranquilo.

Escolha atividades prazerosas

Caso o mau humor acorde com você em pleno sábado, escolha um roteiro que não dê mais motivo para se irritar. Não curte cozinhar? Peça um delivery. Deixe de lado o que exija esforço e foque no que possa até trazer de volta o seu bem-estar.

Flávia Teixeira fez parte do Assure Group, pela Associação de Saúde Mental de Volusia & Flagler County, em Port Orange, Flórida, Estados Unidos. Co-facilitadora do grupo, a psicóloga tem como objetivo ajudar familiares em processo de luto, inclusive crianças. Flávia é psicóloga, mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora de pós-graduação em Psicologia Hospitalar na UFRJ e com especialização em Aprimoramento Interdisciplinar em Transtornos Alimentares pela USP.

Fonte: Folha Vitória

Reabertura das áreas comuns dos condomínios

Fique atento às novas orientações para o uso dos espaços de lazer

Com a retomada gradual das atividades, a Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis) e o Secovi (Sindicato da Habitação) elaboraram um protocolo para a reabertura das áreas comuns dos condomínios. Desenvolvido com base em diretrizes divulgadas pelas autoridades municipal e estadual do Rio de Janeiro, o material tem o objetivo de auxiliar os síndicos nesta nova fase com regras exclusivas para os edifícios. “A pressão por reaberturas das áreas comuns deve subir nos próximos dias e precisamos garantir que esse processo seja consciente, gradual e adotando as melhores práticas”, destaca Rafael Thomé, presidente da Abadi.

No protocolo, as entidades elaboraram uma tabela de evolução da liberação de atividades ao longo das fases criadas pela Prefeitura do Rio. A finalidade é que o síndico tenha o respaldo nesse material para as tomadas de decisões nessa etapa. “Nosso desejo e nosso trabalho é no sentido de que os condomínios possam voltar de forma harmônica e equilibrada a retomar suas atividades nas áreas comuns e, sobretudo, de forma segura e protegendo a saúde de todos”, afirma Pedro Wähmann, presidente do Secovi Rio. Veja algumas orientações:

– A utilização do elevador deve ser individual ou apenas por membros da mesma família.

– Fica recomendada a proibição do uso de personal trainer na academia e dependências de uso comum.

– Atividades com uso individual por famílias devem ser pré-agendadas de forma a evitar filas e aglomerações.

– Agendamentos de áreas comuns devem ser feitos por aplicativos ou meios de comunicação remoto como telefone, e-mail e WhatsApp.

– Em áreas de uso infantil como parques e brinquedoteca o ambiente deve ser higienizado (pelo condomínio ou usuário) ao trocar a família de uso.

– Mudanças poderão ocorrer, mas com o devido agendamento e comunicação prévia à administração para evitar superposição.

– As piscinas devem funcionar com agendamentos ou escalas entre os moradores.

– As obras podem ser executadas de acordo com as regras existentes nos decretos, dando-se preferência àquelas urgentes e necessárias.

Cartilha da Apsa orienta edifícios comerciais

Já a Apsa desenvolveu uma cartilha com orientações que devem ser adotadas pela administração de prédios comerciais no momento da retomada das atividades. A ideia é que o material sirva como um guia para ajudar os empreendimentos corporativos a criarem suas próprias estratégias para a volta ao trabalho, implementando medidas de prevenção que protejam funcionários, fornecedores e clientes. “O mundo está se transformando de uma forma como nunca imaginamos, em meio a mudanças sociais provocadas pela disseminação da Covid-19. Estamos experimentando a cada dia novos estilos de vida e aprendendo novas regras de convivência. Por isso, precisamos nos precaver e estar preparados para o momento da retomada das atividades”, afirma Alan Galvão, gerente de Negócios da empresa. Entre os exemplos de boas práticas estão:

– Triagem na entrada: identifique e organize uma triagem nos pontos de entrada dos condôminos, colaboradores, visitantes, clientes e fornecedores. Certifique-se de que essas pessoas sejam examinadas para detecção de febre ou qualquer sintoma relacionado à Covid-19.

– Recepção: todos os materiais entregues devem ser devidamente higienizados.

– Elevadores: redefina a capacidade máxima de pessoas nos elevadores para que se tenha a garantia de distanciamento social. Recipientes com álcool em gel 70% precisam ser disponibilizados em áreas como saguões, recepção, salas de administração, hall de elevadores, espaços de reuniões, nos corredores dos andares, entre outras.

– Formas de saudação: as formas de saudação não devem envolver contato físico como abraços, apertos de mãos e beijos.

– Lavagem de mãos: os gestores devem orientar seus colaboradores a lavar as mãos antes e depois do trabalho, antes e depois de comer, após usar o banheiro, quando tossir ou espirrar e sempre que as mãos estiverem sujas por, pelo menos 60 segundos, usando sabão e água.

– Distanciamento social: o distanciamento social deve ser mantido no retorno às atividades profissionais obedecendo uma distância física de 1,5 metro entre as pessoas.

– Limpeza: os principais pontos de tráfego de pessoas devem ser mapeados para que a rotina de limpeza e higienização possa ser reforçada.

– Colaboradores: devem usar sempre de maneira correta máscaras que cubram nariz e boca. O descarte do material precisa ser feito de maneira adequada.

Fonte: O DIA

Condomínios podem proibir realização de obras não emergenciais durante a pandemia

Os condomínios e edifícios podem proibir a realização de obras e reparos que não sejam emergenciais durante o plano de contingência para combate à Covid-19. É o que estabelece a Lei 8.808/2020, que foi sancionada pelo governador Wilson Witzel e publicada no Diário Oficial do Executivo desta segunda-feira (11/05).

A medida vale tanto para serviços realizados em áreas comuns como dentro dos apartamentos, permitindo que sejam realizados apenas serviços que não interrompam o fornecimento de água, não causem perturbação ou transtorno aos vizinhos e não aumentem a circulação de pessoas nas áreas de circulação dos prédios. Obras emergenciais poderão ser realizadas, mesmo que interrompam temporariamente o fornecimento de água, desde que a interrupção seja comunicada com antecedência aos condôminos.

“A realização de obras traz transtornos aos que precisam trabalhar em ‘home-office’, bem como geram interrupções na distribuição de água, impedindo a higienização, e aumentam a circulação de pessoas em áreas comuns”, explica o deputado Rodrigo Amorim (PSL), autor da medida. Em caso de descumprimento, o morador infrator estará sujeito à multa de até cinco vezes o valor do condomínio.

Assinam também a lei os deputados André Ceciliano (PT), Lucinha (PSDB), Jorge Felippe Neto (PSD), Marcos Muller (SDD), Capitão Paulo Teixeira (PRB), Carlos Macedo (PRB), Danniel Librelon (PRB), Giovani Ratinho (PTC), Dionisio Lins (PP), Brazão (PL), Marcelo do Seu Dino (PSL) e Gustavo Tutuca (MDB).

Fonte: Alerj RJ

Sustentabilidade em condomínios pode gerar economia e vantagens para os moradores

A sustentabilidade é uma tendência cada vez mais forte entre os condomínios, sejam eles comerciais ou residenciais.

Há várias possibilidades, desde a implantação de medidas relativamente simples, como coleta seletiva de lixo ou reuso de água da chuva, até a instalação de programas completos de sustentabilidade, com a ajuda de profissionais especializados – as regras valem tanto para condomínios já estabelecidos quanto para imóveis novos. Para que os gestores possam conhecer o conceito e evitar qualquer problema ou decepção na hora de implantar um projeto desse tipo em seu condomínio, entrevistamos Newton Figueiredo, presidente do Grupo SustentaX, que atua nessa área. Confira abaixo a entrevista:

Quais as principais ações a serem tomadas por um condomínio que decidiu empreender um programa de sustentabilidade?

Em primeiro lugar é preciso realizar um diagnóstico, para determinar o nível de sustentabilidade que o condomínio já possui e o que pode ser feito para aumentá-lo, reduzindo custos e melhorando os ambientes para os condôminos. O controle do tabaco, a coleta seletiva, a utilização de metais sanitários eficientes, a implantação de capachos especiais para contenção da poeira em todas as entradas e a limpeza “verde”, com o uso de produtos sem cloro, são passos simples, porém importantes para a adesão à sustentabilidade.

Qual o custo médio para a implantação de um programa desse tipo?

Em condomínios residenciais, o diagnóstico inicial pode custar cerca de R$ 5 mil. Somente depois desse levantamento é que é possível se fazer uma estimativa de custos totais.

Quais são as questões mais comuns a serem observadas?

São diversas medidas, e cada condomínio apresenta necessidades específicas. Mas, de uma maneira geral, as principais ações são as seguintes:

– Racionalização no consumo da água: implantação de medidas de consumo racional, como torneiras e válvulas de descargas eficientes, controle de consumo por área (sanitários, paisagismo etc), reuso da água da chuva, implantação de paisagismo com baixas necessidades hídricas e irrigação controlada, além de medidores individuais.

– Qualidade do ar no interior do condomínio: proibição do fumo nas áreas internas do empreendimento e nas áreas externas próximas às entradas, utilização de tintas, colas, vernizes e carpetes com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, instalação de sensores de CO2 em áreas de grande concentração de pessoas.

– Desempenho de energia: medidas de acompanhamento da performance dos sistemas e gerenciamento do consumo, treinamento para a equipe que garanta a otimizada dos sistemas, compra de equipamentos de baixo consumo (em caso de novas aquisições), que tenham selos Procel ou Energy Star. Além disso, também é possível verificar a possibilidade de comprar energias renováveis (eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, biomassa, PCH) que causem baixo impacto ambiental, seja por geração local ou através de compra de produtores, e estabelecer um procedimento para documentar as reduções de emissão de CO2.

– Implantar um Manual de Boas Práticas preditivas, que pode ser distribuído aos condôminos.

– Estabelecer procedimento para criação de espaços com acessibilidade universal;

– Implantar uma política de compras e de limpeza sustentável: utilizar produtos de limpeza de baixa toxicidade e adquirir equipamentos eficientes; implantar capachos especiais para contenção da poeira em todas as entradas; estabelecer procedimento para garantia do desempenho acústico mínimo; estabelecer procedimento para a documentação de impacto na produtividade;e, em alguns casos, estabelecer procedimento para a criação sala(s) de alívio e recuperação.

– Implantar uma política de reciclagem de lixo, com separação, armazenagem e coleta de quaisquer tipos de recicláveis.

Quais são as principais vantagens que o condomínio tira de um programa de sustentabilidade interno?

As vantagens são inúmeras. A principal é a redução de custos, graças principalmente à otimização energética e ao melhor aproveitamento da água. Os impactos na vida dos moradores vão desde a saúde, por meio da utilização de materiais com baixos índices de Compostos Orgânicos Voláteis [poluentes atmosféricos nocivos à saúde] e do controle da qualidade do ar, até a conscientização para a preservação dos recursos naturais que podem ser colocados em prática no dia-a-dia, como a coleta seletiva.

De acordo com estudos do US Green Building Council (USGBC), entidade dos EUA responsável pela certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, critério mundial mais utilizado atualmente, as construções verdes apresentam ganho em produtividade dos funcionários, que pode chegar a 16%, reduzem em até 30% o consumo de energia, 50% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico, além de diminuir a poluição gerada pela construção e pela operação do empreendimento. No caso dos condomínios, os custos de manutenção e operação são até 40% menores, com vida útil prolongada.

Quais são as principais diferenças entre edifícios residenciais e comerciais?

Nos edifícios comerciais, a produtividade dos ocupantes é uma necessidade – segundo estudos, a sustentabilidade pode tornar os colaboradores até 16% mais produtivos. No edifício residencial, o que interessa é o menor valor da taxa de condomínio, a melhor qualidade do ambiente e o maior valor de revenda do imóvel.

Hoje ouvimos falar bastante de “green buildings”. Há alguma vantagem para o condomínio ser certificado com um selo desse tipo? Há incentivos governamentais, por exemplo?

No momento, no Brasil, ainda não há incentivos governamentais para que os edifícios s tornem “verdes” ou recebam a certificação. Entretanto, os próprios projetos sustentáveis se viabilizam, pelos próprios benefícios que eles proporcionam.

Já existem empresas certificadoras de sustentabilidade em condomínios no Brasil?

A certificação se dá por organismos independentes, como o Green Building Council Brasil.

Para ser efetivo, como deve funcionar um sistema de coleta seletiva de lixo? A Prefeitura, por exemplo, realiza essa coleta ou é necessário entrar em contato com outras entidades? Quem realiza esse tipo de serviço?

A principal preocupação deve ser evitar que materiais recicláveis possam acabar em aterros sanitários. Além disso, deve-se também preocupar-se com a inclusão social. Existem cooperativas que recebem os materiais e fazem a sua separação e venda para as empresas. Para mais informações, consulte o site do Instituto Brasil Ambiental (IBA).

Quantos condomínios sustentáveis existem hoje no Brasil?

Já existem quatro empreendimentos certificados e da ordem de 100 em processo de certificação, sendo a maioria em São Paulo.

Fonte: Viva o Condomínio

Campanhas internas nos condomínios residenciais 

As campanhas internas estão presentes em diversos condomínios e são consideradas um importante meio de comunicação entre o síndico e os condôminos.Elas servem como uma ferramenta essencial no trabalho de busca pela conscientização da comunidade condominial.

 

Conscientização: esse é o principal objetivo na criação de campanhas internas. Em um condomínio, onde residem pessoas completamente diferentes uma das outras, é importante que as ações chamem a atenção dessas pessoas. 

 

Alguns exemplos de campanhas internas são:

 

  • Coleta Seletiva
  • Combate ao COVID-19 (novo coronavírus)
  • Combate à Dengue
  • Vacinação interna (que pode ser feito em parceria à entidades privadas)
  • Arrecadação de alimentos
  • Campanha do Agasalho
  • Recolhimento de tampas de garrafa e lacres de latinha

Independentemente do tipo de campanha a ser realizada, ela só acontece de forma eficaz se houver engajamento dos condôminos, o que se traduz num grande desafio para os síndicos, uma vez que não é nada fácil engajar diferentes pessoas que, muitas vezes, possuem somente o endereço da residência em comum.

 

Segundo o site Síndiconet, o sucesso nesse desafio passa por algumas estratégias. O foco é uma das mais importantes. Qualquer que seja a campanha, é fundamental focar e mostrar aos condôminos a importância que o engajamento naquela ação terá, simultaneamente, tanto individualmente quanto para a coletividade.

Achar o ponto certo no ato de chamar a atenção das pessoas é igualmente estratégico. Sob esse aspecto, vale lembrar que as pessoas geralmente atentam-se apenas para seus próprios interesses e, para conseguir atrair a atenção geral, o condomínio deve fazer uso de diferentes recursos.

 

A elaboração de cartazes e adesivos, assim como a gravação de vídeos rápidos, peças a serem expostas em elevadores, no hall de entrada ou na garagem, entre outros locais, são alguns exemplos de recursos.

Além de serem colocadas em pontos estratégicos do condomínio, essas criações podem ser enviadas por Whatsapp ou por aplicativos especialmente desenvolvidos para aquela comunidade condominial.

 

Em campanhas mais complexas, outra estratégia importante é o convite de palestrantes para abordar e esclarecer aos condôminos o assunto em questão.

Em cada estratégia escolhida, o que se deve ter em mente é alcançar o emocional do condômino. Nesse sentido, um recurso altamente eficaz jamais deve ser esquecido pelo síndico: o diálogo.

 

É válido ressaltar que, no cumprimento de sua função, o síndico exerce o papel de gestor de pessoas. Uma conversa esclarecedora e bem informativa com condôminos mais influentes, que se comunicam bem com os demais moradores, por exemplo, pode facilitar a disseminação e o engajamento da coletividade em uma determinada campanha e fazer total diferença.

 

Fonte: Síndiconet 

Coronavírus: Condomínios residenciais começam a fechar áreas comuns

Especialistas entendem que, na situação de emergência, síndico pode tomar decisão mesmo sem assembleia. Para Secovi-SP, questão é de bom senso entre moradores.

 

Marcio Rachkorsky, especialista em condomínios, fala sobre fechamento de áreas comuns dos prédios por causa do coronavírus

 

Piscina, parquinho, salões de festa… áreas comuns de prédios residenciais estão começando a ser fechadas como medida preventiva para o contágio do novo coronavírus no Brasil.

 

“Nada de muita gente junta no mesmo ambiente. É para o síndico fechar academia, piscina, brinquedoteca… Parquinho ao ar livre é a última área a ser fechada, mas deve fechar tudo”, disse Marcio Rachkorsky, especialista em condomínios, no SPTV1.

 

Rachkorsky afirma que, pelo mesmo motivo, festas e churrascos devem ser cancelados: “Tem muita gente chiando, mas tem que cancelar.”

A mesma orientação vale para assembleias de condomínio e reuniões presenciais. Na última segunda (16), o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) recomendou que elas sejam evitadas.

 

Síndico pode fechar áreas?

 

“O síndico tem a obrigação de zelar pelo bem estar do condomínio e isso inclui a autonomia de vedar o uso de áreas comuns do condomínio durante períodos emergenciais, como o que vivemos”, disse Ronaldo Coelho Neto, vice-presidente administrativo do Secovi Rio.

 

“O normal é que se faça uma assembleia, com quórum [número suficiente de moradores para deliberar]. Mas como fazer isso se estamos recomendando que assembleias sejam adiadas?”, observou.

O Secovi-SP entende que não cabe ao condomínio proibir a utilização dos espaços, devendo, no entanto, manter as áreas limpas e esterilizadas.

“Cumpre esclarecer que, neste momento, caberá ao bom senso dos condôminos e moradores a evitarem o máximo situações favoráveis ao contágio, devendo aqueles que resolverem utilizar as áreas comuns como academias deverão fazer uso das medidas de higiene já citadas”, disse, em nota, Ingrid Ferreira da Silva Gomes, advogada e assessora jurídica do Secovi-SP.

 

“Síndico representa condomínio jurídica e civilmente. É ele quem responde em ações judiciais e tributárias”, aponta Coelho Neto. “Uma eventual negligência pode ser contra ele. O certo é convocar assembleia, mas estamos recomendando acabar com aglomerações porque é um caso emergencial.”

 

Rachkorsky foi questionado por um telespectador do SPTV1 sobre casos de morador em quarentena: o síndico pode proibir quem está nessa situação de sair de casa? Segundo o especialista, o síndico não ter poder de polícia, ele pode apenas recomendar não sair.

“A consciência é sua: talvez você possa pedir para alguém ir ao mercado para você, pedir a um vizinho…”, sugeriu.

 

Evitar aluguel temporário

 

Para Rachkorsky, mesmo o aluguel de curto prazo, como o promovido por aplicativos, devem ser canceladas. “Já pensou, você toma todos os cuidados e, a cada dia, chegam 15, 20 hóspedes diferentes, você não sabe se onde vêm”, alerta.

 

Lojas em prédios residenciais

 

Em prédios que tenham algum tipo de comércio nas dependências, o síndico não tem autonomia para fechar esses lugares, disse Coelho Neto, do Secovi Rio.

“A loja está exercendo atividade dentro do espaço que lhe compete, e o síndico não tem poder de obrigar um comerciante a fechar. Mas pode fazer recomendações, acho que deve”, completou.

 

Orientações a funcionários

 

Para o representante da Secovi Rio, síndicos e as administrações precisam passar recomendações para a equipe que trabalha nos condomínios.

Os porteiros devem fazem higiene quando recebem pessoas, lavando as mãos e usando produtos antissépticos. Síndicos também têm que fornecer e incentivar que os profissionais de limpeza façam uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), disse Coelho Neto.

 

Além disso, é preciso ter cartazes com orientações nas áreas comuns e intensificar procedimentos de limpeza, várias vezes ao dia.

 

“Tem que ter álcool em gel disponível na portaria, incentivar e determinar maior higienização dos elevadores, pisos e portas. Estimular uso das escadas e evitar o uso do elevador com muitas pessoas”, afirmou Neto.

 

Prédios que têm serviços de manobrista devem fornecer produtos para limpeza durante a manobra, aconselhou.

 

E se tiver um caso confirmado?

 

De acordo com porta-voz da Secovi Rio, é preciso comunicar o condomínio se um caso de coronavírus for confirmado, sempre mantendo a privacidade da pessoa que está doente.

“Se souber de um caso no prédio, deve ser alertado sem dizer quem é. É importante alertar para os cuidados que todo mundo tem que ter. Prevenção é fundamental: não adianta o síndico fazer o trabalho sozinho, os moradores têm que tomar cuidados também”, explicou.

 

Fonte: G1

Imposto de Renda 2020: O condomínio precisa ou não declarar?

Anualmente, a declaração do Imposto de Renda gera dúvidas para alguns síndicos e condôminos: afinal, o condomínio possui ou não isenção do IRPJ?

 

Primeiro, vamos entender o que é definitivamente o Imposto de Renda, que se divide em duas categorias: o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ).

 

Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)

O Imposto de Renda Pessoa Física incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes no país ou no exterior e que recebem de fontes no Brasil.

As alíquotas variam conforme a renda, de forma que são isentos de cobrança os contribuintes que ganham abaixo do limite estabelecido para a apresentação obrigatória da declaração anual.

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica é destinado a empresas brasileiras. Nesse caso, a alíquota aplicada incide sobre o lucro, que pode ser real, presumido ou arbitrado, dependendo da atividade desenvolvida e do porte do negócio.

Conforme a Receita Federal, são contribuintes e, portanto, estão sujeitos ao pagamento do IRPJ, as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no país.

O condomínio é isento de IRPJ?

Os condomínios são isentos do pagamento de imposto de renda, e sendo assim, não fazem qualquer declaração. Para entender o porquê disso, é preciso compreender as normas brasileiras sobre tributação. 

Segundo o blog Townsq, conforme a lei, condomínios não são considerados pessoas jurídicas. Mesmo que o condomínio que você gerencia possua um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), a personalidade jurídica do empreendimento não é reconhecida legalmente. Isso ocorre em razão de condomínios não serem entidades que produzem renda ou que prestam algum tipo de serviço.

Resumidamente, as normas brasileiras consideram que condomínios têm como fim exclusivo cuidar apenas dos interesses em comum dos co-proprietários. Assim, a lei parte do princípio de que todo o dinheiro arrecadado é utilizado para administrar o bem-estar dos moradores. Em outras palavras, condomínios são diferentes de empresas por causa desse pequeno detalhe: objetivar o lucro.

 

 

O síndico vai tirar férias! E agora?

O início do ano é a época que muitas pessoas tiram férias para viajar e o síndico também pode optar por tirar alguns dias para visitar parentes distantes ou conhecer outras cidades. Porém, ele deve organizar a administração do condomínio antes de partir e, principalmente, deixar um responsável para representar o prédio nesse ínterim, como dar as orientações ao zelador.

 

A primeira providência que deve ser tomada é realizar uma reunião com o subsíndico e conselheiros. Se o edifício for assessorado por uma empresa administradora de condomínios, também é importante marcar um encontro para discutir as ações do período em que estiver afastado. Se for por apenas alguns dias, o síndico pode apenas dar as orientações, mas, se ficar fora por cerca de 10 ou mais, deve nomear um substituto temporário, que deve ser primeiramente o subsíndico, se o prédio não contar com a figura deve ser escolhido um dos conselheiros. É interessante elaborar um documento com firma reconhecida para comprovar a nomeação, pois durante o período o indicado pode precisar representar o condomínio em audiência na Justiça.

 

O síndico deve passar para quem se responsabilizar pelo prédio informações sobre pagamentos que devem ser realizados no período, deixar uma cópia da convenção, entregar algum contato seu para emergência e as chaves que dão acesso ao motor de água e a caixa de luz do prédio, que também pode ficar com o zelador. É importante informar para o substituto sobre as datas dos pagamentos que devem ser feitos no período ou, se possível, antecipá-las. Também é necessário verificar se algum dos empregados tem férias para tirar no período para deixar a papelada pronta.

 

Ao zelador, cabe ao síndico deixar os números de telefones de empresas de manutenção, polícia, bombeiros e da administradora. Além disso, lembrá-lo que essa é a época em que mais ocorrem infrações contra as regras de convivência, como barulho após as 10h, e que ele deve estar atento e dirigir a informação ao representante temporário do condomínio. Depois desses despachos, o síndico pode sair tranqüilo e aproveitar os seus dias de descanso.

 

Fonte: Condomínio SC

Quatro estilos de persianas para deixar seu apartamento incrível

 Descontraídas duráveis e práticas, as persianas cumprem com maestria todos os papéis das quais são encarregadas.
Por isso, se destacam dentre as opções de decoração de quem busca comprar apartamento ou residência, seja uma revitalização / reforma, ou ainda uma decoração nova de um pronto para morar. Dentre suas grandes funcionalidades, as principais são bloquear parcialmente ou integralmente a luminosidade, proteger os ambientes do calor nos dias muito quentes e até mesmo auxiliar no impedimento da entrada do frio, nos dias com temperaturas mais baixas.
Além disso, com as persianas podemos desfrutar de muita privacidade, pois elas impedem a visibilidade através de janelas ou mesmo paredes feitas de material transparente.
Presentes na vida das pessoas há muito tempo (desde 1824), as persianas, tem como o lugar de origem a Pérsia (atual Irã). No entanto, foi na França que as persianas se propagaram para o mundo.
E foi Pierre Le Fou (1804 – 1850) o engenheiro responsável pela adaptação da persiana a mecanismos, digamos, mais modernos para aquela época.
 
Persianas agregam beleza para todos os espaços
Não há ambiente que não possa receber a elegância de uma persiana! Isso, graças a versatilidade dos materiais que a compõe. Desde tecidos especiais altamente resistentes, com proteção extra tipo blackout ou translúcidos (eficientes contra raios ultravioletas), até madeira, tecidos de fibra natural ou algodão, poliestireno e, ainda, alumínio.
Com sistema de abre/fecha na vertical ou horizontal, a opção eletrônica é realmente o conforto que faz toda diferença para o usuário. Clássica ou descontraída, as opções neutras e tradicionais estão entre as preferidas para compor ambientes sóbrios, enquanto que as coloridas promovem espaços com mais personalidade e modernidade.
 
Tipos de persianas para atender a todos os desejos
Projetos decor, residenciais ou comerciais, podem se beneficiar com persianas. Inclusive, ela tem diferenciais como a facilidade de adaptação ao espaço disponível.
Os tipos básicos e incrivelmente lindos são:
 
1- Persiana Rolô
Com visual clean e muito amada pelos decoradores contemporâneos, é prática graças ao sistema de painel, que pode ser recolhido com muita facilidade.
Neste modelo, os grandes painéis (tela solar) controlam a incidência dos raios UV.
Para espaços amplos, cumpre com singularidade a sua função, protegendo do excesso de luz, mantendo o conforto térmico, e através de mecanismo modernos promove ainda a diminuição considerável de ruídos.
 
2- Persiana Romana
Com design atemporal, neste tipo, tecidos clássicos como a seda, os fibrosos que lembram o natural e a madeira, aumentam a possibilidade de incorporá-la a todos os espaços.
O sistema de fechamento é simples: os gomos se dobram à medida que são manipulados. Todo o processo é feito através de correntes que suspendem a cortina para cima.
É muito utilizada para ambientes domésticos, mas nada impede que sirva também para proteger janelas de escritórios, salas de recepção e outros.
3- Persiana celular
Indiscutivelmente eficiente para promover o conforto térmico (tanto no frio como no calor), esta persiana também é muito bonita.
Com design mais simples, porém com extrema qualidade, encanta os usuários pela forma de instalação e manuseio simplificados.
Eficiente também para proteção aos raios UV, as células desenvolvidas inspiradas nas colmeias permitem que a manutenção (limpeza) seja um processo fácil.
Quanto à instalação, pode ser feita diretamente dentro dos vãos, em espaços limitados influenciando para que este modelo tenha restrições.
 
4 – Persiana vertical
Perfeita para ambientes grandes, neste modelo o charme é o ponto alto.
Como podem ser instaladas dentro dos vãos, é possível complementar o visual acrescentando cortinas sobressalientes, promovendo efeito incrível.
Quanto aos materiais, a persiana vertical segue o mesmo padrão, e como o nome sugere, a abertura ocorre para as laterais.
Como pode perceber, as persianas podem ser usadas em todos os ambientes, sendo a disponibilidade financeira, o espaço e a harmonia com os demais itens os únicos critérios a serem observados.