Como economizar água em meio à crise no Rio?

 

O ano de 2020 começou com o pé esquerdo para os cariocas. O Rio de Janeiro vêm enfrentando uma forte crise de água há mais de 30 dias e ainda não temos previsão de melhora. A água da Cedae, que abastece a casa dos moradores da cidade, apresenta cheiro de terra, coloração escura e um gosto ruim. O motivo é a presença da Geosmina, substância produzida por algas que altera o gosto e o cheiro da água.

 

Os moradores do Rio enfrentam muita dificuldade para comprar água mineral, pois o produto está evaporando nos mercados. No meio de tanta crise, podemos parar e pensar na importância da água para nossa vida e o porquê de economizá-la. 

 

Separamos algumas dicas para ajudar você no dia a dia:

 

  • Feche a torneira ao escovar os dentes
  • Tome banho mais curtos 
  • Mantenha a caixa d’água sempre tampada e não deixe a água transbordar.
  • Lave o carro com balde
  • Não jogue óleo na pia
  • Tome cuidado com os vazamentos
  • Varra a calçada em vez de lavá-la
  • Reutilize água
  • Recolha a água da chuva para regar as plantas na parte da manhã
  • Reaproveite a água do cozimento dos alimentos

 

É importante que cada um faça sua parte e se conscientize. Nossos bens naturais podem acabar se não mudarmos nossos hábitos agora. 

Medidas para seu condomínio economizar energia elétrica

Os brasileiros têm vivido dias de incerteza sobre o país. Com a crise atual, a população encontra dificuldades em muitos aspectos, especialmente no que diz respeito às contas básicas como a de luz, por exemplo.

 

Por conta desse momento, desde 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade.

 

Quem mora em condomínio, sabe que o uso inadequado e exagerado da energia elétrica nas áreas comuns se traduz em contas com altos valores. No entanto, é possível reduzir essas despesas sem afetar o conforto e bem estar dos condôminos e a segurança do condomínio, por meio de alguns hábitos e consulta a profissionais especializados.

 

Os condomínios precisam “atacar” as áreas onde há uma grande demanda de consumo, principalmente lâmpadas de garagem que ficam acesas 24 horas, dependendo da luminosidade local.

 

Solução

 

Alguns síndicos estão investindo em lâmpadas de LED para reduzir o consumo de energia do prédio. O custo é um pouco elevado, mas alguns estudos mostram que o investimento se paga entre 10 e 12 meses, pois a redução do consumo chega a 40%. Este tipo de medida está sendo adotada para minimizar o impacto do aumento na tarifa no repasse ao condômino.

Além disso, os síndicos devem ficar atentos aos seguintes casos:

 

Verificar a fiação elétrica dos pontos de consumo para saber se há fuga de corrente;

 

Reduzir o número de lâmpadas florescentes (calhas) que precisam de “reator”, este equipamento também consome energia;

 

Instalar sensores de presença nas áreas de circulação da garagem, mantendo acesas apenas em pontos estratégicos;

 

Todo condomínio que possui ar condicionado nas áreas comuns pode ajustá-los para funcionarem apenas em horários preestabelecidos em assembleia. Esse tipo de equipamento, normalmente consome muita energia elétrica, por isso, vale a atenção.

 

Cada síndico pode verificar a possibilidade de desligar diariamente um dos elevadores de cada prédio, de maneira alternada, no horário de menor movimento. Recomenda-se para isso que todos os condôminos sejam alertados sobre os benefícios e objetivos a serem atingidos.

 

A economia de energia, bem como a de água, precisa da colaboração de todos os moradores. São problemas reais, que já afetam a vida de milhões de pessoas há meses. O pior disso é que não há expectativa de melhora num curto prazo, portanto, mais do que nunca, precisamos fazer nossa parte.

 

Fonte: Viva o condomínio

Bandeira tarifária continua no patamar vermelho em setembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (30) que a bandeira tarifária para setembro de 2019 continuará na cor vermelha no Patamar 1, a mesma de agosto. Isso significa que haverá uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em julho vigorou a cobrança da bandeira tarifária amarela, na qual há um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.

De acordo com a Aneel, a decisão de manter a bandeira no patamar vermelho 1 foi tomada devido ao fato de uma parcela significante da energia ser fornecida por meio de usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão a diminuição do volume de chuvas, com a intensificação da estação seca.

“Setembro é um mês típico do final da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza permanência do quadro de estiagem, com vazões abaixo da média histórica”, disse a Aneel.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos com base nas condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico– GSF, na sigla em inglês, e o preço da energia (PLD). Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o patamar mínimo, o que “diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas”, possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.

No dia 21 de maio, a agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e, no patamar 2 da bandeira, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

Fonte: Agência Brasil

Como tornar o seu condomínio mais sustentável?

Levar esse assunto para assembléias é fundamental, para que todos os moradores possam expor suas opiniões e terem conhecimento do projeto. Dar ênfase ao benefícios é uma ótima estratégia de convencimento.

 

Essas atitudes costumam ser bem aceitas e mesmo que simples, contribuem de forma efetiva para a economia no final do mês. Quer saber como gastar menos luz? Confira simples dicas que podem ser implantadas nos condomínios gerando pouco custo – ou zero- e vários benefícios:

 

Use a escada

O elevador é um dos maiores responsáveis pelo alto consumo de energia, por isso incentive o uso das escadas no lugar dos elevadores.

 

Brincadeira de criança

As crianças adoram apertar botões, não é mesmo? A luz em volta do botão do elevador atrai seus dedinhos nervosos. Por isso, oriente os responsáveis a não deixarem as crianças apertarem todos os botões do elevador. Isso aumenta o gasto de energia e de manutenção.

 

Sensores de presença

A troca das lâmpadas comuns pelas de LED e a instalação de sensores apresentam uma significável redução no consumo de energia.

 

Luz natural

Janelas grandes e tetos solares permitem a passagem de luz natural. Dessa forma, ligar o interruptor na presença de luz solar torna-se desnecessário.

 

Viu como é fácil? Simples atitudes fazem a diferença! Leve essas dicas para a próxima assembléia e ajude a tornar o seu prédio mais sustentável! Seu bolso agradece e o meio ambiente também! 🙂

 

O Brasil e as construções sustentáveis

Atualmente, o Brasil é o 4º país no ranking mundial de edificações certificadas como sustentáveis – certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), certificação renomada no mercado imobiliário internacional, presente em 167 países. No Brasil, existem hoje 1.302 projetos registrados e, destes, 489 certificados como construções verdes.

As edificações verdes alcançaram um patamar histórico, deixando de ser um privilégio das construções de alto padrão. Escolas, creches, lojas de varejo, comércio, residências, hospitais, entre outras edificações públicas ou privadas, já são projetados tendo como meta a certificação.

Estudo da Universidade de Harvard aponta que os ganhos financeiros atrelados às mudanças climáticas e à melhoria com saúde e bem-estar oferecidos pelas edificações verdes são de US$ 16,05 por metro quadrado. Nesse cenário, de 2007 a 2016, o Brasil gerou uma economia total de US$ 348 milhões, sendo US$ 251 milhões em economia de energia.

Estudos também comprovam que as construções verdes são a melhor opção de negócios no setor imobiliário. A Fundação Getulio Vargas (FGV) analisou mais de 2.000 prédios comerciais na cidade de São Paulo, entre o 1º trimestre de 2010 e o 3° trimestre de 2014, e comprovou que as construções verdes recebem uma valorização por metro quadrado no aluguel de 4% a 8%. Também identificou que as construções verdes registraram taxa de vacância de 28,6% contra 34,1% nas edificações não certificadas. Outro ponto avaliado é que prédios verdes têm taxas de condomínio com valores entre 15% e 25% abaixo dos valores cobrados em edifícios convencionais.

Segundo Felipe Faria, diretor-executivo do GBC Brasil, estes dados comprovam os benefícios de tal modelo de negócio“além de justificar o crescimento desse mercado no Brasil, de forma madura e representativa”, completa o executivo.

As construções verdes já são uma realidade. Se antigamente existia a ideia de que eram muito mais caras do que as edificações tradicionais, hoje sabe-se que o investimento compensa. Apesar de o valor final ser levemente superior, os gastos durante a operação são bem menores, o que gera economia a longo prazo e, em consequência, recuperação do investimento.

O número de condomínios verdes aumenta à medida que cresce a quantidade de notícias que desmistificam a ideia de inacessibilidade dessas construções. Levando em consideração o panorama mundial, o Brasil assume papel de destaque entre os países que mais certificam edificações sustentáveis.

Fonte: Condomínios verdes

 

Consuma as frutas da estação e economize água

Aderir a uma dieta balanceada, repleta de frutas e legumes, é a escolha certa para quem deseja melhorar a saúde. Mas, para que cresçam, amadureçam e estejam prontas para o consumo, as frutas precisam ser irrigadas de forma correta, de modo a receberem a quantidade de água adequada para seu desenvolvimento. O que muita gente não sabe é que consumir as frutas da estação ajuda a economizar água, isto porque as frutas da época estão acostumadas com as condições climáticas da temporada e, na maioria das vezes, não necessitam de irrigação extra para crescerem.

Ao pensar na quantidade de água que é consumida para a produção das frutas, é preciso considerar não só a quantidade de água que o fruto carrega no momento em que você o saboreia, mas também em todos os litros que foram necessários durante o cultivo desse alimento. O resultado dessa conta vai depender muito do tipo de fruta e das condições em que ela foi produzida.

Se for cultivada em terreno e região propícios para o seu desenvolvimento natural e na sua melhor época, isto é, “durante a sua estação”, vai consumir muito menos água e, possivelmente, apenas água de chuva. Já para produzir fora da estação da fruta, será necessária a irrigação e, com isso, mais água.

De acordo com Fábio Miranda, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), um quilo de manga, por exemplo, pode exigir até 450 litros de água de irrigação para ser cultivado, caso seja produzido fora de época no semiárido do Nordeste. Nesta região, o volume de irrigação é alto também para outras frutas produzidas fora da estação, como a goiaba (400 litros/kg para a irrigação), o mamão (360 litros/kg) e a melancia (140 litros/kg).

Segundo o especialista, quando uma fruta é produzida em sua estação, a irrigação geralmente não é necessária. Isso significa algo importante: preferir frutas da época ajuda a economizar água! Por isso, tomar a simples atitude de comprar frutas da estação na região onde você vive pode ajudar a diminuir o impacto hídrico de sua produção – o que é muito bom para o meio ambiente e, consequentemente, para todos nós.

Quando cultivados fora da estação, frutas, hortaliças e legumes precisam não só de mais água, mas também de mais recursos para o seu crescimento – a produção geralmente exige maior uso de insumos como pesticidas e fertilizantes. Isso encarece a produção – motivo pelo qual os legumes, as frutas e as hortaliças da estação são mais baratos e abundantes do que os alimentos produzidos fora de época.

Mas como saber quais são as frutas da estação? Existem muitas listas divulgadas, com informações que algumas vezes são divergentes, já que a “época da safra natural” pode variar de ano para ano em função do clima e de região para região, o que talvez confunda o consumidor. A melhor dica então é ficar de olho nos preços e no aumento da oferta do produto. Ambos são indicativos de que a estação do produto chegou.

Fonte: Condomínios verdes

Como implementar a coleta seletiva no seu condomínio

Hoje, dia 05 de junho, comemora-se o dia mundial do meio ambiente. O objetivo da data é promover atividades de proteção e preservação do mesmo e alertar o público e governos de cada país sobre os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do mundo em que vivemos. Pensando nisso, nossa matéria de hoje vai te dar dicas para que você possa ajudar na preservação do planeta dentro do seu condomínio. Confira!

Uma boa alternativa para começar essa ação é a implantação de coleta seletiva no seu condomínio. Afinal, separação de lixo é essencial para a manutenção do bem-estar social, seja ele ligado ao meio ambiente ou não. Além disso, o mal cheiro proveniente do descarte irregular de resíduos causa danos respiratórios e atrai animais peçonhentos geradores de diversos males.

O que é coleta seletiva?

Coleta seletiva em condomínios nada mais é do que a coleta dos resíduos depois da separação prévia pelos apartamentos de acordo com o tipo de resíduo. Os resíduos coletados podem ser recicláveis (metal, papel, papelão, plástico, caixa de leite e outros) ou rejeitos (não recicláveis). E o recolhimento do material pode ser feito do tipo porta a porta (serviço público ou privado) ou por ponto de entrega voluntária (PEVs).

Guia para iniciar uma coleta seletiva:

1- Espaço e conscientização: Só se deve implantar uma coleta seletiva caso haja espaço e condições adequadas para isso. A primeira medida que deve ser tomada é definir quais materiais serão coletados e orientar os funcionários a não misturar os sacos com diferentes tipos de resíduos. Em seguida, os moradores devem ser conscientizados da importância do descarte correto, já que muitos não possuem muita informação ou não possuem interesse no assunto.

2- Local de armazenamento: Verificar a quantidade de materiais gerados pelo condomínio é uma parte essencial para o planejamento.Após o levantamento desses dados é preciso definir quantos coletores serão colocados e qual será  modelo, realizar orçamentos ou realocar coletores que o condomínio já possui. É necessário que o ambiente esteja sempre limpo e fechado para evitar mau cheiro e entrada de bichos. O mais indicado para a adequada disposição da coleta seletiva é colocar os contêineres próximos aos elevadores de serviço, ou realocá-los para o subsolo e nas proximidades da garagem.

3-  Cuidado com papéis e plásticos: É preciso tomar muito cuidado pois esses materiais são de alta combustão e podem causar incêndios.

4- Treinamento para os responsáveis: Os profissionais de limpeza devem receber treinamento, usar os equipamentos adequados, receber pagamento por insalubridade e outras medidas para evitar ferimentos e ocorrências mais graves.

5-  Retirar periodicamente os materiais: Em muitas cidades do país, as prefeituras municipais, por meio de órgãos competentes, possuem serviço de coleta seletiva que atendem prédios e casas dos moradores após efetuação de contato e de requerimento. Além disso, existem algumas empresas especializadas em coletas que oferecem um planejamento específico para condomínios.

Uma outra dica legal é sempre manter os moradores informados sobre as mudanças que serão efetuadas no condomínio, os benefícios que o projeto está trazendo e sua manutenção. Espero que tenha gostado da nossa matéria de hoje! Compartilhe esse post com seus vizinhos para juntos vocês poderem melhorar a coleta em seu prédio!

 

 

Exercite boas práticas para economizar energia elétrica

Ch​​uveiro gastalhão

O chuveiro elétrico é o campeão do consumo de energia em um imóvel. O banho quentinho diário pode representar até 35% do valor total da conta. Por isso, gaste apenas o tempo necessário (10 minutos são suficientes?). Nos dias quentes, tenha coragem e tome banho frio.

Ar-condiciona​do

A conta deu um salto no verão? Culpa do seu melhor amigo que não te deixa pingar de suor. Mas ele não precisa ficar na potência máxima, mantenha portas e janelas fechadas para evitar que o ar quente de fora entre. Prefira equipamento classificado como inverter, que é capaz de monitorar o frio do ambiente e desligar sozinho quando atinge a temperatura indicada.

Geladeira​

Ela também é um dos equipamentos que mais consomem energia em uma residência Mas não podemos ficar sem, não é verdade? Então, evite que ela trabalhe sobrecarregada: instale longe de fontes de calor, como o fogão, mantenha as borrachas de vedação em bom estado e não abra a todo o momento. Pense no que vai pegar antes e quando abrir a porta pegue tudo junto.

Iluminação

Espero que você não use mais aquelas velhas lâmpadas incandescentes. As melhores são de LED, que iluminam mais, consomem menos e têm durabilidade muito maior. Mas mesmo com lâmpadas econômicas, por favor, evite acender durante o dia, aproveite a luz natural. E não deixe ambientes vazios com a luz acesa.

Ferro elétrico​

O correto é acumular o máximo de roupas para não ficar ligando e desligando o ferro – nesse processo o gasto de energia é dobrado porque ele precisa de tempo para esquentar. Sempre que acabar de passar, desligue. Não deixe o ferro descansando ligado na tábua.

Máquina de lavar

A dica também é otimizar, ligando somente quando as peças de roupas sujas atingirem a capacidade máxima. Ligar várias vezes com pouca roupa só vai aumentar o gasto de energia. E evite sabão demais, porque serão necessários mais enxagues.

Fonte: Revista Zap

Coleta e descarte de óleo em condomínio

descarte incorreto do óleo que usamos na cozinha de casa pode ser extremamente prejudicial para o meio ambiente.

Se um litro de óleo entrar em contato com um rio, por exemplo, pode contaminar 1 milhão de litros de água.

Vamos combinar: é a perfeita imagem de desequilíbrio ambiental.

E no caso dos condomínios, o problema é ainda pior. Além do dano ambiental, o descarte errado também gera prejuízos financeiros e transtornos, já que o mesmo danifica e entope as tubulações.

boa notícia é que a opção por um descarte correto é mais simples do que se imagina e fácil de ser implementada em condomínios.

Os 3 passos para o descarte e coleta de óleo em condomínios

  1. DESCARTE: para descartar o óleo usado na cozinha é preciso esperar que o mesmo esfrie para, então, o colocá-lo, com a ajuda de um funil, em uma garrafa PET.
  2. ARMAZENAMENTO: quando a garrafa estiver cheia, o morador deve ser orientado a destinar a garrafa no local estipulado pelo condomínio como ponto de coleta.
  3. COLETA: atualmente, há diversas entidades – em diferentes regiões – que fazem o trabalho de retirada do óleo de cozinha no local. O condomínio deve buscar firmar uma parceria com uma dessas empresas para que o processo seja devidamente implementado.

O síndico não precisa aprovar em assembleia a coleta seletiva do óleo, mas é interessante aproveitar um encontro do tipo para iniciar a campanha de conscientização sobre o assunto.

Fernando ressalta que ações desse tipo devem impactar periodicamente o condômino, ressaltando sempre que o benefício é tanto em prol da natureza como daquela comunidade.

“Deixar claro que o condomínio vai economizar no médio e longo prazo com cuidados com o encanamento e com a limpeza da caixa de gordura ajuda a manter o interesse e a responsabilidade dos moradores no assunto, além, é claro, da contribuição com o meio ambiente, que é fundamental”, argumenta ele.

Como escolher o parceiro

Para ele, também é importante que o síndico escolha um parceiro que não “deixe o condomínio na mão” e faça a destinação correta do dejeto.

“Opte por um parceiro que seja bem-estruturado e que não vá demorar duas semanas para retirar o material”, aconselha Fernando.

Além de fazer as coletas com pontualidade, opte por um parceiro que ofereça a possibilidade de se rastrear esse óleo, dando um fim correto para o mesmo.

“O mais importante é saber que esse óleo não vai contanimar a água e o solo. Pelo contrário: ele estará ajudando a gerar oportunidades“, ressalta Célia da Ecóleo.

Ao entrar em contato com uma entidade, você pode também perguntar sobre outros condomínios que tenham essa parceria firmada. Dessa forma, é mais fácil saber quais os pontos fortes e fracos do parceiro e se o mesmo realmente faz o descarte correto do óleo.

Como envolver mais pessoas

Para dar continuidade à ação de descarte e coleta de óleo, também é interessante e válido montar uma comissão de sustentabilidade para cuidar do assunto, que pode englobar outras ações do condomínio, como coleta seletiva, uso consciente da água e a troca de lâmpadas comuns pelas de LED.

“Se reunindo uma vez por mês e acompanhando resultados como o volume de arrecadação do óleo e de outros materiais, além de comunicar à comunidade sobre esses números e o impacto positivo que isso gera no meio ambiente com certeza incentiva os moradores a seguirem as boas práticas”, conclui Geraldo, do Secovi.

Esse tipo de ação continuada é fundamental para que os moradores não desistam do descarte correto do óleo.

“Percebemos que em locais onde há mais comunicação para os moradores, há maior engajamento”, afirma Maria Antonieta Storimo, gerente da Lirium, entidade que também faz o recolhimento do óleo em condomínios.

Fonte: Síndico net

 

Como tirar cheiro de queimado do micro-ondas de maneira sustentável

Quer saber como tirar cheiro de queimado do micro-ondas sujo com aquele molho de tomate gorduroso que está lá desde a semana retrasada? A resposta para essa pergunta é fácil: utilize limão! Mas não basta passá-lo no micro-ondas e achar que assim ele ficará limpo. Existe um passo a passo especial para tirar o cheiro de queimado do micro-ondas com esse método diferente e natural!

Como tirar o cheiro de queimado do micro-ondas
  1. Despeje uma xícara de água numa tigela de vidro segura para ser utilizada em micro-ondas;
  2. Acrescente na tigela contendo água o sumo de um limão;
  3. Coloque as cascas e o limão espremido na mesma tigela;
  4. Leve a tigela com todos os ingredientes ao micro-ondas e ligue-o em alta potência durante três a cinco minutos – ou até que a água ferva;
  5. Aguarde dois minutos antes de abrir a porta do micro-ondas. Esta é a parte mais importante, pois manter a porta fechada permitirá que o vapor amoleça as partículas gordurosas de alimentos. E ainda tem um bônus: o vapor do limão deixará seu micro-ondas e sua cozinha cheirosos;
  6. Remova cuidadosamente a tigela de água e limpe a parte interna do micro-ondas com uma esponja quente e úmida. O cheiro de queimado, a gordura, as manchas e os restos de alimentos sairão facilmente graças ao limão!
  7. Atenção: cuidado com a água quente do micro-ondas. Se ela estiver quente demais a tigela pode explodir! E se você não esperar esfriar durante dois minutos com a porta fechada não obterá os resultados esperados e ainda corre o risco de se queimar.

Como funciona

limão é um ótimo desengordurante e aromatizante natural. Isso porque seu sumo, sua casca e outras partes contêm uma substância chamada limoneno. O limonenoé um terpeno encontrado nos vegetais cítricos e, além de ser desengordurante, apresenta propriedades bactericidas contra a Escherichia coli, a sakazakii Cronobacter e a Listeria monocytogenes, efeitos preventivos do câncer mamário, propriedades antifúngicas contra espécies de Candida e propriedades naturalmente inseticidas!

É por isso que, além de ser um ótimo amigo na limpeza, o limoneno presente no limão ainda pode ser utilizado nos cuidados da beleza, da saúde e até mesmo da horta orgânica de casa.

Vantagens de usar o limão e não produtos de limpeza convencionais

A maior vantagem de utilizar o limão para limpar e tirar cheiro de queimado do micro-ondas com certeza é a saúde poupada. Produtos de limpeza possuem centenas de substâncias químicas com efeitos tóxicos conhecidos e outros problemas em potencial. Para saber mais sobre esse tema confira a matéria: “Pesquisador lista risco de possíveis danos causados por produtos de limpeza”. Existem outras vantagens, que são a economia, a praticidade e a sustentabilidade.

Utilizar limão para limpar e tirar cheiro de queimado do micro-ondas não gera resíduos tóxicos e nem embalagem de plástico depois do uso – que os produtos de limpeza convencionais costumam gerar. Isso se não levarmos em conta a esponja utilizada para a limpeza. Você sabia que a esponja mais utilizada (a de polipropileno) não é reciclável? Mas existe uma alternativa natural a ela, que além de ser mais higiênica e sustentável, é menos abrasiva para os utensílios domésticos: a bucha vegetal.

Fonte: eCycle