Como atrair moradores para as reuniões de condomínio?

Quem é síndico sabe: atrair os moradores para as assembleias condominiais pode ser uma das maiores dificuldades em sua gestão. Horários que não se encontram, falta de interesse nos assuntos tratados, dia a dia muito corrido… tudo isso pode ser motivo para que o quórum não seja o esperado.

O síndico tem como dever estimular a participação de todos nas reuniões, pois são os momentos de decisão sobre o futuro do condomínio. Para ajudar nessa difícil tarefa, separamos algumas dicas que podem ajudar a aumentar a frequência. Continue lendo!

– A pauta da assembleia deve ser organizada com os assuntos mais importantes, para que o momento seja proveitoso para todos. Assim, as assembleias ficam mais curtas e menos cansativas, aproveitando melhor o tempo de todos.

– Já que estamos falando de tempo, vale ressaltar: seja breve e pontual. Comece a reunião no horário combinado, faça um breve roteiro dos pontos que serão abordados e evite que as discussões se percam nos assuntos. Assim, os condôminos saberão que seu tempo esta sendo sendo aproveitado ao máximo.

– Divulgue com antecedência o dia e horário da próxima assembleia. Assim, os condôminos terão tempo para se programar e não poderão alegar que não sabiam quando seria. Para essa divulgação, utilize todos os meios possíveis: aviso nos murais, comunicados nos elevadores, recadinho pelo porteiro… seu condomínio tem grupo em alguma rede social, como o Facebook ou o WhatsApp? Poste lá também! Aproveite da área do cliente, no site do condomínio, para deixar o aviso a todos.

– Que tal organizar um lanche após da assembleia? Parece uma ideia boba, mas é uma forma de agradecer aos moradores pela disposição e participação. Não precisa ser nada luxuoso, mas esse pequeno agrado já pode garantir a presença de muitos condôminos.

– Por fim, registre tudo o que for discutido na reunião na ata. Isso é importante para que não existam dúvidas sobre os assuntos abordados e as decisões tomadas, além de possibilitar que os condôminos que não puderam estar presentes fiquem por dentro das novidades.

Contas de água da Cedae vão aumentar

As contas de água da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) serão reajustadas a partir do dia 1º de outubro. O reajuste de 4,8676% foi aprovado e publicado na edição desta terça-feira (3) do Diário Oficial do Estado.

De acordo com a publicação, o aumento é baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre maio do ano passado e julho deste ano.

O aumento deveria entrar em vigor no dia 1º de agosto. No entanto, o atraso foi considerado e compensado no reajuste que entrará em vigor.

Segundo a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado (Agenersa), a Cedae terá que divulgar a nova estrutura tarifária com uma antecedência de 30 dias da aplicação do aumento.

Fonte: O Fluminense

Bandeira tarifária continua no patamar vermelho em setembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (30) que a bandeira tarifária para setembro de 2019 continuará na cor vermelha no Patamar 1, a mesma de agosto. Isso significa que haverá uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em julho vigorou a cobrança da bandeira tarifária amarela, na qual há um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.

De acordo com a Aneel, a decisão de manter a bandeira no patamar vermelho 1 foi tomada devido ao fato de uma parcela significante da energia ser fornecida por meio de usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão a diminuição do volume de chuvas, com a intensificação da estação seca.

“Setembro é um mês típico do final da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza permanência do quadro de estiagem, com vazões abaixo da média histórica”, disse a Aneel.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos com base nas condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico– GSF, na sigla em inglês, e o preço da energia (PLD). Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o patamar mínimo, o que “diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas”, possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.

No dia 21 de maio, a agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e, no patamar 2 da bandeira, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

Fonte: Agência Brasil

Com juro baixo, taxa de crédito imobiliário se aproxima do menor patamar da história

Com a inflação sob controle e a perspectiva de novos cortes nos juros básicos da economia até o fim do ano, a taxa cobrada de quem busca o crédito imobiliário caminha a passos largos para o menor nível da história – o que pode ocorrer já em 2020, segundo analistas do setor. Essa expectativa foi impulsionada pela maior concorrência entre os bancos e pela retomada dos financiamentos da Caixa Econômica Federal neste ano. O movimento já se reflete em alta de vendas e lançamentos.

A previsão de redução das taxas de financiamento imobiliário acompanha as quedas da Selic, os juros básicos, hoje em 6% ao ano. A maior parte do mercado financeiro prevê que a taxa caia para 5% ao ano até o fim de 2019, enquanto os mais otimistas falam em 4,75%.

Assim, o juro médio dos empréstimos para compra da casa própria ficou em 7,73% ao ano em junho, conforme dados do Banco Central (BC), que consideram financiamentos para pessoas físicas com recursos direcionados. É um nível parecido com o de fevereiro de 2013, o mais baixo da série, quando estava em 7,69%. Naquela época, porém, a Selic foi cortada para 7,25% ao ano, em um movimento considerado ‘artificial’ – tanto é que o juro baixo não durou muito tempo, e a taxa voltou a subir logo em seguida.

Agora, no entanto, o cenário é diferente: bancos e construtoras acreditam que um novo piso histórico nos juros do crédito imobiliário deverá acontecer naturalmente, graças ao ajuste fiscal em curso no País, à inflação baixa e à tendência de novos cortes na taxa Selic.

‘Se o Banco Central confirmar a expectativa atual de baixar ainda mais a Selic, é natural que haja adequação das taxas de juros do financiamento’, avalia o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci.

O setor estima que a redução de cada ponto porcentual nos juros básicos represente um desconto de 7% a 8% na parcela do financiamento, o que significa que ela passa a caber no bolso de mais consumidores. ‘Em São Paulo, são vendidos de 25 mil a 30 mil imóveis novos por ano. Em alguns anos, esse patamar poderia subir para 40 mil’, estima o analista de mercado imobiliário do banco BTG Pactual, Gustavo Cambauva.

Também está no horizonte o novo modelo de crédito para a casa própria, que substitui a Taxa Referencial (TR), hoje zerada, pela inflação corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 3,22% nos últimos 12 meses até julho. O modelo deve entrar em vigor nos próximos dias, segundo o presidente da Caixa, e a expectativa do setor é que a mudança abra espaço para juros menores.

O copresidente da MRV Engenharia, Rafael Menin, diz acreditar que o mercado nacional poderia até dobrar de tamanho em dez anos, caso haja redução dos juros do financiamento associada ao crescimento sustentável do Produto Interno Bruto (PIB) e à estabilidade política.

Fonte: Secovi Rio | Estadão Online

Possui uma vaga de garagem que não utiliza? Veja se é possível alugá-la para terceiros

Segundo a legislação, aluguel dos espaços é possível com prévia aprovação da administradora do condomínio

Pensando em alugar a vaga de garagem que você não usa no prédio e descolar um dinheiro extra? Com um número cada vez maior de veículos nas cidades, é fácil encontrar alguém cansado de deixar o carro dormir na rua. Mas antes de qualquer atitude, cuidado! Uma Lei Federal proíbe o aluguel dos espaços a não moradores do prédio.

“Se a convenção do prédio for omissa ou não autorizar a locação, para que seja possível alugar será necessário alterá-la. Isso é feito por meio de uma assembleia, com a votação de, no mínimo, dois terços dos condôminos permitindo a locação para pessoas que não sejam proprietárias de apartamentos naquele prédio”, explica o advogado do Brunno de Moraes Brandi.

Como a lei cita pessoas estranhas ao condomínio, isso quer dizer que é possível alugar a vaga de garagem para um vizinho que more no mesmo condomínio, sem necessidade de autorização.

vaga de garagem
O proprietário que deseja alugar sua vaga deve passar pelas regras do condomínio (Foto: Shutterstock)

“É possível alugar a garagem para outro condômino, conforme prevê o artigo 1.338 do Código Civil, determinando o direito de preferência do condômino em face de terceiros, quando a convenção condominial permitir que haja a locação a estranhos”, detalha a advogada Carol Valentino Restituti.

Sanções

Caso um morador alugue a vaga para uma pessoa de fora com expressa proibição na convenção condominial, ele pode ser obrigado a pagar uma multa, afirma Carol. “Poderá ser multado e a pessoa de fora impedida de entrar no prédio“, completa Brandi.

Contrato

Se está tudo certo e você tem plena ciência da possibilidade de alugar sua garagem, o próximo passo é fazer um contrato, bem parecido com o de locação de imóveis. Não deixe de colocar valor, período de aluguel, descrever o endereço, a localização e tamanho da vaga. Estipule multas e juros em caso de atraso no pagamento.

Fonte: ZAP em Casa

 

Maio terá bandeira amarela na tarifa de energia elétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (25) que a bandeira tarifária para maio será amarela, com custo adicional de R$ 1 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido. De acordo com a agência, embora a previsão hidrológica para o mês indique tendência de vazões próximas à média histórica, “o patamar da produção hidrelétrica já reflete a diminuição das chuvas, o que eleva o risco hidrológico e motiva o acionamento da bandeira amarela”.

“Diante da perspectiva de que as afluências aos principais reservatórios fiquem perto da média, o preço esperado para a energia (PLD) deve permanecer próximo ao registrado nos últimos meses”, informou a Aneel.

Sistema

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2) está relacionada aos custos da geração de energia elétrica.

Na amarela há o acréscimo de R$ 1 a cada 100 kWh consumido. Na vermelha, no patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3 a cada 100 kWh; no 2, o valor extra sobe para R$ 5.

Dicas de economia

Para evitar aumento significativo nas contas, a Aneel dá dicas para que os consumidores economizem energia. Entre elas a de, no caso do uso de chuveiros elétricos, tomar banhos mais curtos. A agência sugere também a diminuição no uso do ar-condicionado e que, quando o aparelho for usado, que se evite deixar portas e janelas abertas, além de manter o filtro limpo.

A Aneel indica, ainda, que o consumidor tenha atenção para deixar a porta da geladeira aberta apenas o tempo que for necessário e que nunca se coloque alimentos quentes em seu interior. Uma outra dica da Aneel para que o consumidor economize energia é a de juntar roupas para serem passadas de uma só vez e que não se deixe o ferro de passar ligado por muito tempo.

Fonte: Agência Brasil

As vantagens de ser síndico em um condomínio

Hoje, dia 23 de abril, comemoramos o dia do síndico aqui no Rio de Janeiro. Por isso, nós parabenizamos a todos que trabalham em prol do condomínio e de todos os moradores.

 

Em comemoração pela data de hoje, separamos as principais vantagens de ser síndico em um condomínio. Confira!

 

O primeiro ponto positivo é a preservação do património, que reflete diretamente na sua valorização. Ser um síndico preparado tem ligação direta na valorização do condomínio e seus imóveis. Além disso, tendo em vista que o síndico não trabalha sozinho, é necessário que ele tenha contato com funcionários de diferentes funções, além de fornecedores e colaboradores. Ao longo dessa jornada, ele adquire habilidades que são fundamentais, como, por exemplo, saber delegar tarefas e gerenciar equipes, tendo uma evolução pessoal e profissional.

 

O convívio social também pode ser apontado como um dos principais benefícios. Nesse ambiente da comunidade, podem ser proporcionados ótimos aprendizados nas áreas de relacionamento, gestão de conflitos e de pessoas. Existem muitas pessoas fechadas em seus problemas e em seu trabalho, sem a questão da convivência em sociedade. Nesse ponto, a atividade de síndico faz com que a pessoa tenha esse ganho social.

 

Gostaríamos de agradecer e parabenizar a todos os síndicos que desempenham um excelente trabalho em nossos condomínios! Parabéns, Síndicos!

Conselho fiscal no condomínio: qual é a sua função?

Todo condômino se preocupa com o destino do dinheiro utilizado para pagar a taxa condominial. Para manter a tranquilidade dos moradores e fazer com que esse dinheiro seja bem aplicado pelo síndico, é importante instituir um conselho fiscal no condomínio. Mas você sabe como ele funciona?

Atualmente, a legislação mantém como facultativa a formação de um conselho fiscal, conforme diz o Código Civil em seu artigo 1356: “poderá haver no condomínio um conselho fiscal, constituído por três membros, eleitos pela assembleia, por prazo não excedente a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico”.

Apesar de ser opcional, sua constituição é extremamente importante para uma boa gestão e uma boa execução orçamentária. Vamos entender melhor como funciona!

Eleição do conselho fiscal

Conforme está escrito no Código Civil, a eleição do conselho fiscal no condomínio é facultativa, mas caso esteja prevista na Convenção, a formação do grupo se torna obrigatória. Nesse caso, a Convenção precisará informar se os membros devem ser condôminos ou inquilinos, de quanto em quanto tempo serão necessárias reuniões, como deverá ser realizada a eleição, quais os procedimentos em casos de renúncia, entre outros.

Normalmente, a eleição do conselho fiscal é realizada através de assembleia, na mesma eleição que elege o síndico do condomínio. E, por ser o conselho fiscal o grupo responsável por aferir as contas do empreendimento, é ideal que seja formado por moradores proprietários e não inquilinos.

É importante lembrar que, após elegido, o conselho fiscal não deverá se omitir de suas atribuições, pois o trabalho será em conjunto com o síndico e ele precisará contar com uma equipe de pessoas participativas para “dividir” as decisões mais complexas a respeito do condomínio.

 

Funções do conselho fiscal

O conselho fiscal é o responsável por acompanhar as contas do condomínio. Por isso, é importante que o grupo tenha acesso à pasta de prestação de contas enviada mensalmente pela administradora.

Após realizar uma análise dos documentos, o conselho deverá dar o seu parecer a respeito dos gastos, indicando se as contas são as mesmas aprovadas em assembleia, se estão em dia e se o dinheiro do condomínio está sendo investido conforme combinado previamente.

Além disso, poderão também alertar o síndico sobre eventuais irregularidades, eleger o presidente do conselho e escolher juntamente com o síndico a agência bancária e a empresa seguradora do condomínio.

Por outro lado, embora seja um órgão complementar do condomínio, o conselho não poderá ter entre seus membros moradores que não sejam proprietários, fazer compras ou contrair dívidas em nome do condomínio, tomar decisões administrativas em nome do condomínio sem a autorização do síndico ou deixar de registrar em um livro próprio as atas das reuniões realizadas.

 

Funcionamento do conselho fiscal

Como membros do conselho fiscal, é importante que os participantes tenham um conhecimento básico de números e contabilidade, visto que irão cuidar da parte financeira do condomínio.

No entanto, nem todos os moradores possuem esse tipo de conhecimento e, para que possam se sentir mais seguros ao analisar a pasta de prestação de contas, poderão marcar uma reunião com a administradora do condomínio para que ela explique melhor como é o funcionamento do empreendimento.

Ainda assim, caso o conselho não esteja fazendo o trabalho como esperado, é importante verificar se não existe:

  • Falta de conhecimento

Nesse caso será possível marcar quantas reuniões forem necessárias com a administradora do condomínio até que os integrantes da comissão consigam entender como funciona a prestação de contas.

  • Falta de transparência do síndico

Caso o síndico não disponibilize ao conselho a documentação mensal, será impossível conferir os gastos do condomínio. Nesse caso, os conselheiros deverão, de forma amigável, solicitar os documentos direto com o gestor. Se mesmo assim continuarem sem os documentos, poderão entrar em contato com a administradora para pedir a pasta de prestação de contas.

O conselho não poderá ficar mais de dois meses sem acesso à pasta, portanto, em casos mais sérios será possível convocar uma assembleia, de acordo com o que estiver estabelecido na convenção, para pedir explicações ao gestor.

  • Omissão ou falta de pró-atividade

Para evitar brigas e confusões com o síndico, alguns conselhos acabam aprovando contas quando as mesmas não estão corretas. Existem casos também em que a comissão não questiona a demora para a entrega da pasta ou não aprova e nem reprova as contas, deixando a conversa para uma futura assembleia com o síndico.

Há ainda situações onde o conselho tem medo de sofrer represálias legais caso não tenha encontrado desvios nas contas do condomínio. No entanto, como sua função é somente orientar o gestor, os conselheiros só poderão ser acionados judicialmente se for comprovado que ajudaram o síndico a desviar dinheiro, por exemplo.

É sempre importante que o condomínio esteja atento com relação ao funcionamento do conselho fiscal, pois caso o serviço não esteja de acordo com o esperado, poderá ser realizada uma assembleia para instituir uma nova equipe, sempre seguindo as regras estabelecidas na Convenção.

 

Conferindo as contas do condomínio

Como vimos anteriormente, o conselho é o responsável pela fiscalização das contas e deverá analisa-las mensalmente. Por isso, a pasta de prestação de contas deverá conter toda a receita bancária mensal do empreendimento, como extratos bancários, conciliação bancária e situação fiscal do condomínio e de empresas terceirizadas que trabalhem no local, como certidões na Receita Federal e INSS.

No entanto, apesar da conferência ser realizada pela comissão, qualquer condômino pode ter acesso livre à documentação, incluindo os documentos referentes a despesas que ainda não aprovadas em assembleia. Mas vale lembrar que essa verificação não equivale a uma prestação de contas individual, portanto, o síndico não é obrigado a fornecer explicações ao morador. Isso só deve acontecer nos balancetes mensais e em assembleia.

Após o conselho receber a pasta de prestação de contas e realizar a análise dos documentos, caso não aprove ou aprove com ressalva alguma das contas, deverá apontar e saber explicar o que está inadequado na documentação, evitando que as contas tenham conotação política.

Lembrando que o conselho apenas realiza uma recomendação de aprovação ou reprovação baseada nas análises da contabilidade. A decisão final é dada exclusivamente pelos condôminos em assembleia convocada especialmente para esse fim. Além disso, é importante que essas decisões sejam tomadas evitando votações baseadas em avaliações e gostos pessoais para não criar problemas desnecessários no condomínio.

Realizada a assembleia, em casos de reprovação das contas, o conselho e os moradores deverão escolher uma outra data para que o síndico possa se defender e explicar os gastos da sua gestão.

Caso ainda assim o síndico não consiga explicar e apresentar os documentos que legitimem os gastos, o condomínio poderá solicitar a destituição de síndico ou entrar com uma ação de prestação de contas contra o gestor, obrigando-o a dar satisfação dos gastos do período.

O conselho fiscal é fundamental para manter a qualidade da administração de um condomínio, no entanto, o seu poder não é absoluto e caso o síndico julgue que a análise das contas foi insatisfatória, poderá, com autorização dos membros da assembleia, eleger um novo grupo para analisa-las ou entrar em contato com uma empresa especializada no assunto.

 

Fonte: Condo Brasil

Jornada de compra de imóveis: confira as 5 etapas!

Antigamente, a essência dos corretores estava mais relacionada em vender imóveis e menos em ajudar o cliente no seu processo de compra. Aos poucos e com a chegada da era da experiência, esse pensamento está sendo transformado e substituído pela ideia de construir relacionamentos longos com os clientes.

Com a evolução do mercado imobiliário, o corretor precisa se adaptar e enxergar que as novas ferramentas e tecnologias vieram para facilitar o dia a dia. E para atender as necessidades do novo consumidor de imóveis, é preciso conhecer cada etapa da jornada de compra.

Para que você entenda o que o consumidor está buscando, apresentamos aqui as 5 etapas da jornada de compra de um imóvel. Confira:

1- Consideração

A maior parte dos consumidores que vão se tornar clientes em um futuro próximo estão na fase de consideração. Esse é o momento em que o consumidor está apenas pesquisando e também está cheio de dúvidas. Para exemplificar esse momento, imagine que o seu cliente ainda não sabe se é a hora certa para comprar, não sabe qual bairro quer viver ou que tipo de imóvel é melhor para ele.

2. Pesquisa online

A fase de pesquisa online é o momento em que o consumidor já sabe quais bairros mais lhe interessam. Mas ainda há várias dúvidas, como a taxa de criminalidade da região, escolas e, principalmente, quais opções ele tem para pagar o imóvel. O corretor que o ajuda nesta etapa tem mais chances de fechar o negócio.

3. Busca ativa

É na fase da Busca ativa que o corretor de imóveis é mais acionado pelo cliente. Aqui, ele quer entender se o corretor que está fazendo o atendimento realmente conhece a região que ele escolheu, se ele fará recomendações de acordo com o orçamento e se ele tem contatos que vão ajudá-lo a encurtar o processo de compra. Nesta etapa, o cliente começa a ter pressa para fechar negócio.

4. Transação

Pode parecer simples para você, mas a fase de transação é a mais difícil para o cliente. Lembre-se de que a maior parte dos consumidores estão comprando um imóvel pela primeira vez, o que significa que ele não conhece nada sobre o processo de compra.

Auxilie seu cliente nos riscos envolvidos, deixe preparado um processo de transação com os passos que ele deve seguir e informe se ele está competindo pelo imóvel com outro comprador. Há casos em que o cliente perde o imóvel para outra proposta e é pego desprevenido, o que gera muita frustração e uma péssima impressão do corretor, mesmo que você não seja responsável por isso.

5. Pós-venda

É na fase do pós-venda que o corretor de imóveis tem a oportunidade de fechar a negociação com chave de ouro. Em todo o restante da jornada, o seu cliente já espera que você tenha dado a assistência necessária, mas aqui é onde você pode surpreendê-lo e ganhar várias indicações.

Tenha com você uma lista de contatos que podem facilitar a vida do cliente. Indique profissionais de confiança para pintura, elétrica, lojas de móveis e decoração e outros serviços que seu cliente pode precisar com a casa nova.

Se quiser ir além, ofereça um presente simbólico, que pode ser um item de decoração para a casa nova. Desta forma, ele sempre lembrará do seu excelente atendimento e será bem fácil receber indicações.

Agora que você conhece as etapas da jornada de compra do novo consumidor de imóveis, vale dar uma olhada em algumas dicas que envolvem todo o processo:

– Retenha a atenção dos compradores de imóveis. Mostre seu diferencial;

– Entenda sobre segmentação: conheça o perfil do seu cliente;

– Seja relevante: ninguém vai procurar os seus serviços se você não for;

– Foco na geração de leads: no final do dia, faça a conta de quantas pessoas realmente se interessaram pelo imóvel;

– Se especialize: busque conhecimento para conseguir responder todas as dúvidas do cliente.

 

Fonte: Zap pro

Banheiros pequenos: confira dicas de como reformar!

O espaço de casas e apartamentos novos está cada vez mais restrito, e o menor m² das residências geralmente é o banheiro.

Mas isso não quer dizer que o ambiente deve ser esquecido na hora da reforma. Aliás, o espaço restrito pode até ser usado a seu favor, pois qualquer pequena mudança faz uma enorme diferença. Dá só uma olhadinha nas sugestões que separamos para que seu banheiro pequeno se torne mais bonito e chamativo.

 

Cores

Cores claras e em tons pastel favorecem a amplitude do banheiro. Já as cores vibrantes transmitem a sua personalidade, porém são mais recomendadas para móveis, objetos e roupas de banho.

E o melhor de tudo: você não precisa trocar o revestimento para mudar a cor do lugar. Existem tintas específicas para pintar azulejos e pastilhas, como a epóxi.

 

Aproveite as paredes

Quando a metragem do banheiro é restrita, aproveitar as paredes é o mais aconselhável. Invista em nichos, caixotes e prateleiras para guardar objetos, toalhas e para colocar vasinhos de planta.

Apenas tome cuidado na hora de furar a parede por causa dos canos e tubulações.

 

Atenção nas portas

Com um espaço reduzido, o mais recomendável é que as portas tanto de gabinetes e armários quanto dos boxes seja de correr. Inclusive, essa é uma dica que se estende até a porta de entrada do banheiro.

 

Iluminação

Pouca iluminação dá a impressão de que o banheiro é ainda menor.

O tipo de luz ideal para qualquer ambiente é sempre a natural, porém, principalmente no banheiro, não é possível tê-la sempre. Por isso aposte em vários spots espalhados em lugares específicos, como acima do espelho e do chuveiro e em uma luminária central.

 

Fonte: Casa Show