Como tornar a assembleia atrativa aos condôminos

Pesquisa realizada pelo portal SíndicoNet aponta que as assembleias contam, em média, com um quórum de apenas 15% dos condôminos.

Por isso, preparamos uma reportagem especial para entender o que desmotiva os condôminos e como é possível tornar esse evento mais interessante.

MOTIVOS

As razões para o condômino não participar são variadas:

  • isenção: prefere não se posicionar sobre determinados assuntos
  • desinteresse: não participa por pura comodidade ou porque os assuntos em pauta são pouco relevantes
  • aprovação: está satisfeito com tudo e confia na administração. Por isso, não vê necessidade de sua participação.
  • falta de tempo: não tem tempo para participar ou considera o tempo de duração muito elevado
  • uso excessivo de procurações: apesar de ser permitido por Lei, desde que a convenção não proíba ou determine limites, o uso em excesso de procurações é muito criticado pelos demais condôminos. Trata-se de uma prática que, se usada de forma abusiva, compromete (e muito) o objetivo democrático de uma assembleia.
  • falta de objetividade no tratamento dos assuntos em pauta: Ficar mais de duas horas falando sobre aspectos nem sempre pertinentes a todos os moradores pode tornar-se um suplício.

“A maioria das pessoas quer esclarecer todos os problemas do condomínio na assembleia, com cada um defendendo seu ponto de vista, desrespeitando o que foi definido na pauta”, acredita Sueli Duek. Desta forma, perde-se o foco com questões que podem ser resolvidas apenas fazendo uma sugestão ou crítica no livro de ocorrências do prédio, que geralmente fica na portaria.

CONVOCAÇÃO

Para a maioria das fontes consultadas para esta reportagem, além do procedimento convencional de convocação por edital, é aconselhável reforçar o acontecimento por meio de comunicados no elevador, quadro de avisos e até e-mails. Pode-se solicitar também ao porteiro ou zelador que ligue para todos os apartamentos uma hora antes da primeira convocação.

  Dicas para uma convocação bem-sucedida:

Em relação ao edital, recomenda-se que este tenha no máximo seis itens em pauta;

  • as pautas devem ser claras, pertinentes e necessárias;
  • se achar conveniente, estipular e mencionar tempo máximo de duração (a média costuma ser de duas horas)
  • colocar observações como: “A sua presença é indispensável para o bom andamento e valorização do nosso patrimônio”;”Os ausentes, por Lei, deverão acatar com todas as decisões tomadas”.
  • atente se nesse dia haverá algum jogo de futebol ou qualquer outro evento popular importante, ou se é próximo de feriado prolongado;
  • peça ao porteiro para colocar nos elevadores, um dia antes ou no dia da assembleia, um lembrete simples, como: “Não se esqueça: hoje, você tem um compromisso com o seu condomínio!”. Essa atitude chama a atenção dos moradores para a reunião.
  • assuntos mais chamativos: reajuste da mensalidade condominial; cotas extras para reformas em geral: pintura e lavagem do prédio, manutenção de elevadores, obras na fachada etc.; eleição de síndico; sorteio de vagas de garagem; troca de funcionários próprios por terceirização.

DATAS, HORÁRIOS E DURAÇÃO

  • O tempo ideal de duração de uma assembleia deve girar em torno de 1h30 a 2h. 
  • No quesito horário, o mais recomendado é entre 20h e 20h30, para dar tempo de as pessoas chegarem do trabalho, e para que a reunião não termine muito tarde.
  • Fazer a primeira chamada entre 19h30 e 20h e aguardar até às 20h30, para o segundo e derradeiro aviso.
  • Inicie sempre no horário (geralmente na segunda chamada, uma vez que a participação da primeira dificilmente é alcançada).
  • É bom considerar que entre segunda e quarta-feira as pessoas estão no ritmo mais intenso de trabalho e, provavelmente, mais disponíveis para participar de reuniões. Muitos não descartam a quinta-feira como opção, desde que não seja próxima de um feriado
  • Não é recomendado realizar assembleias nos fins de semana. Entretanto, caso seja esta a opção, prefira o horário das 10h ou 15h, e aos domingos – em um caso extremo – às 10h ou 11h.

O QUE SERVIR?

Para alguns dos profissionais consultados pela reportagem, água, café e, no máximo, biscoitos, são suficientes, já que estamos falando de uma assembleia, não exatamente de uma festa ou confraternização.

Por outro lado, há quem prefira tornar essa reunião mais descontraída, com aperitivos diversos, sanduíches, refrigerantes, até como forma de acalmar os ânimos dos condôminos mais exaltados. “As pessoas interagem mais e perde-se um pouco da hostilidade de alguns”, sugere Rodrigo Matias.

Álcool, contudo, é terminantemente proibido: pode causar constrangimentos irreversíveis entre os moradores.

USO DE PROCURAÇÕES

Conforme mencionado nesta matéria, o uso excessivo de procurações, apesar de ser permitido por Lei, desde que a convenção não proíba ou determine limites, é muito criticado pelos demais condôminos.

Trata-se de uma prática que, se possível, deve ser evitada, pois se usada de forma abusiva, compromete (e muito) o objetivo democrático de uma assembleia, desestimulando assim a presença dos demais participantes.

Se a convenção do seu condomínio não estabelece limites para isto, a única saída é conseguir aprovação de 2/3 do total dos condôminos para alterar a convenção.

 

O PAPEL DO SÍNDICO

O síndico deve exercer o papel de mediador, mantendo a ordem e a coletividade.

“Se, durante a reunião, apenas um morador faz perguntas, a assembleia torna-se desinteressante”, opina Rodrigo Matias. Em assuntos mais polêmicos que envolvam reformas, por exemplo, é sempre importante realizar uma votação.

Juraci Garcia Baena lembra ainda que o síndico precisa estar bem informado sobre todas as questões que envolvem o condomínio. “Além disso, ele precisa ter muito jogo de cintura e tolerância”, avisa.

O mais importante, na opinião dos síndicos e administradores consultados pela reportagem, é manter sempre o roteiro da pauta, minimizando as eventuais “escapadas” do tema. Na ânsia de resolver seus problemas, os condôminos podem discutir assuntos sem relevância para a coletividade.

“Bons exemplos são questões como vagas de garagem, barulho, entre outros, em que se gasta tempo, o problema não é resolvido e deixa os demais participantes chateados”, ressalta Baena.

Uma alternativa é que esses assuntos de ordem geral sejam discutidos fora de hora, no final da assembleia. Assim, só quem estiver envolvido com os tópicos participará.

Dicas e ideias interessantes:

  • Antes da convocação, procure debater informalmente e colher informações com os condôminos sobre os pontos mais complexos a serem pautados. Isso pode ser feito por meio de uma breve reunião informal, ou até mesmo via troca de e-mails, por exemplo. Mas é muito importante que todos sejam convidados a participar, para evitar que alguém se sinta excluído ou desfavorecido. Assim, quando ocorrer a assembleia, os interessados estarão melhor informados sobre a pauta e poderão contribuir com idéias, opiniões e/ou sugestões mais objetivas. Isso pode tornar o debate visivelmente mais produtivo
  • Defina uma mesa com presidência e secretaria que sejam referência no condomínio, para que todos respeitem.
  • Determine o assunto a ser tratado e só passe para outro depois de resolvido e anotado na ata.
  • Esforce-se para manter a seqüência estabelecida pela pauta, negociando as questões novas para o final da reunião. Se conseguir, a assembleia está garantida.
  • Nunca manobre: discuta cada item sempre de forma transparente.
  • Os assuntos a serem tratados podem  ficar expostos em cartazes pela sala de reunião.
  • As cadeiras podem ser dispostas em um círculo, facilitando a comunicação face-a-face.
  • Sortear algum brinde de boa qualidade durante a assembleia pode surtir efeito em alguns casos. Se for o seu, coloque na convocação que haverá essa prática.
  • Mantenha o material (orçamentos, provisão orçamentária, extratos bancários, fotos de obras e serviços etc.) organizado e, se possível, mostre aos condôminos por meio de retro-projetor ou computador, por exemplo, tornando a reunião menos cansativa.
  • Outra boa medida é levar cópia da Convenção e do Regulamento Interno, para possível consulta.
  • Um dia depois da reunião, coloque um cartaz nos elevadores informando os principais tópicos discutidos e seus resultados, para que todos saibam o que aconteceu na assembleia. A ata deve ser rigorosamente enviada aos condôminos em até oito dias.

Fonte: Sindico Net

Certificação digital para condomínios: tudo o que você precisa saber

Apesar de ser obrigatório desde junho de 2013, a certificação digital ainda é um tema que muitos síndicos não dominam. Muitos profissionais têm dúvidas sobre como utilizar certificado digital na administração de condomínios.

Pensando nisso, reunimos todas as informações relevantes sobre certificação digital para condomínios em uma só publicação. A seguir, descubra tudo o que você precisa saber sobre este tópico:

O que é certificação digital para condomínios e para que serve?

A certificação digital é um documento eletrônico utilizado por empresas, condomínios e pessoas físicas com a intenção de comprovar quem está executando uma ação virtual. Para simplificar, podemos dizer que o certificado digital é uma espécie de carteira de identidade eletrônica, pois possui o mesmo valor que um documento físico.

Imagine a seguinte situação: uma pessoa jurídica precisa realizar ações administrativas de forma virtual, através do computador ou celular: obrigações fiscais, Imposto de Renda, entre outras transações. Como é possível assegurar quem está executando a ação?

Com a certificação eletrônica, pode-se garantir a identidade de uma instituição sem que um representante precise comparecer presencialmente. Assim, há menos burocracia e mais agilidade.

Importância de providenciar a certificação digital

Além de trazer mais praticidade para a gestão, a certificação digital é obrigatória para condomínios. Desde 2012, só é possível acessar o canal “Conectividade Social” da Caixa Econômica Federal com um certificado digital.

Isso significa que só é possível enviar dados previdenciários dos funcionários do condomínio ao governo através da ferramenta. Isso inclui informações sobre o FGTS, INSS, RAIS e demais obrigações trabalhistas.

Se o síndico não providenciar certificação digital para o condomínio, a administração não poderá encaminhar informações exigidas pela Receita Federal, Caixa Econômica Federal e Prefeituras. Logo, o condomínio fica suscetível a multas da Justiça do Trabalho, bem como processos trabalhistas.

Prazo do certificado digital para condomínios

Inicialmente, a data final para adquirir o certificado digital do condomínio era 31 de dezembro de 2011. No entanto, esse prazo foi estendido algumas vezes e 30 de junho de 2013 se tornou a data limite para adequar-se à norma.

Custo para emissão do certificado digital para condomínio

O valor para adquirir um certificado digital é variável, podendo ficar entre R$ 290 a R$ 495. Os preços variam conforme:

  • O prazo de validade da ferramenta, que pode ir de um a três anos;
  • O tipo e formato do certificado, podendo ser cartão inteligente, cartão inteligente + leitora ou token USB.

O cartão inteligente é indicado para condomínios que possuem assessoria administrativa, como uma administradora ou administrador independente. Já se a gestão fica por conta do síndico, é recomendável optar por cartão inteligente + leitora ou token USB (um aparelho semelhante a um pen drive).

Como obter certificado digital?

como obter certificação digital

Agora que você já sabe o que é certificação digital para condomínios, vamos passar para a parte prática: como fazer certificação digital para condomínio? Para isso, é necessário realizar uma série de trâmites.

Primeiro, o síndico do condomínio deve entrar em contato com uma Autoridade Certificadora (AC) ou Autoridade de Registro (AR) da região. Essas entidades são autorizadas a emitir certificados digitais e são credenciadas pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão regulador da ferramenta. Você pode conferir a lista das Autoridades Certificadoras no site do ITI. A relação inclui entidades como Caixa Econômica Federal, SERPRO, Certisign, entre outros.

Em seguida, deve-se reunir toda a documentação exigida. Por fim, o síndico deve comparecer pessoalmente ao AR e apresentar todos os documentos e realizar a expedição da assinatura eletrônica.

Documentos necessários para certificação digital

Para emitir o certificado digital para condomínio, deve-se apresentar os seguintes documentos:

  • Convenção do condomínio;
  • Cartão de CNPJ do condomínio;
  • Ata de eleição do síndico atual, devidamente registrada e assinada com firma reconhecida;
  • RG e CPF ou CNH do síndico;
  • Comprovante de residência do síndico;
  • Instituição do condomínio, disponível através do cartório de imóveis;
  • Especificação do condomínio, documento feito quando a construtora monta o projeto do empreendimento.

Só é possível emitir o certificado se o cadastro do síndico estiver atualizado no sistema da Receita Federal. Fique atento a essas questões no momento de troca do mandato.

Assinatura eletrônica para certificação digital

A assinatura eletrônica é uma medida necessária para criar a certificação digital do condomínio. Ela é gerada a partir da escrita de uma assinatura na tela de um computador, tablet ou celular. Ela é uma medida necessária para adquirir um certificado para o condomínio.

É comum que as pessoas confundam assinatura eletrônica com assinatura digital. Essa última, é um recurso gerado a partir da certificação digital e é usada para formalizar documentos e pedidos. Ela possui valor jurídico assegurado pela legislação brasileira.

A certificação digital é necessária para todos os condomínios?

certificado digital para condominio

A resposta para essa pergunta é: sim. A certificação digital é obrigatória para todos os condomínios, especialmente os que possuem funcionários contratados. O condomínio só poderá entregar os dados trabalhistas aos órgãos federais com um certificado.

Isso significa que condomínios sem funcionários não precisam de certificação digital?

Não. Mesmo que o condomínio não possua funcionários contratados, é necessário investir em certificação digital. Informações como Imposto de Renda, INSS, RAIS e recibos de pagamento de autônomos (RPAs) só podem ser entregues à Caixa Econômica Federal através do canal de “Conectividade Social”. E, como explicamos anteriormente, essa ferramenta só pode ser acessada com um certificado.

Vantagens do certificado digital para condomínio

Alguns dos benefícios de adquirir certificado digital condominial são:

  • Síndico pode assinar documentos de forma remota e mais ágil;
  • Mantém o condomínio em dia com a legislação;
  • Permite cumprir as obrigações fiscais de forma eletrônica, como a declaração de Imposto de Renda online.
  • Facilita a conferência das contribuições previdenciárias dos funcionários;
  • Garante a segurança das informações e transações do condomínio, evitando fraudes;
  • Diminui a quantidade de papel gasto em processos burocráticos.

Como renovar certificado digital para condomínio?

Para renovar o certificado digital do condomínio, é preciso entrar em contato com a Autoridade Certificadora. No geral, é enviado um e-mail para o síndico indicando a necessidade de renovar o documento eletrônico.

A certificação digital deve ser feita toda vez que:

  • Vencer o prazo de validade do certificado;
  • Quando ocorrer troca de síndico ou nova eleição;
  • Caso o certificado seja revogado ou cancelado;
  • Houver alguma mudança em alguma informação contida no certificado.

Na carreira de síndico, ser um bom profissional significa manter-se constantemente atualizado e trabalhar para garantir uma boa administração condominial. E a certificação digital para condomínio faz parte da inovação necessária para fazer um condomínio prosperar!

 

Fonte: TownSq

Síndico pode vistoriar apartamento?

Síndico pode vistoriar apartamento? Essa dúvida é muito comum nos condomínios, porque envolve o direito à privacidade e à inviolabilidade do domicílio.

Porém, há situações em que isso é permitido, especialmente quando diz respeito à saúde e à segurança dos usuários do condomínio.

 

Veja a seguir os principais pontos sobre o assunto.

 

Situação prática

síndico pode vistoriar apartamento

 

Imagine que uma família do seu edifício viajou de férias e ficaria 15 dias fora da cidade.

O síndico identificou um problema na caixa d’água, que não estava segurando água.

O técnico informou que, provavelmente, estava ocorrendo algum problema em uma das unidades. Todas foram fiscalizadas, com exceção da unidade desta família.

De fora, ouvia-se um barulho de descarga disparada.

Na tentativa de entrar em contato com o proprietário, o síndico não obteve sucesso, pois o morador não deixou nenhum telefone de contato para emergência.

 

O que fazer diante dessa situação? O síndico pode arrombar a porta?

 

Síndico pode vistoriar apartamento em certas situações

síndico pode vistoriar apartamento

 

Para responder à questão, a primeira consideração é que o síndico deve sempre respeitar o direito de propriedade.

Mesmo que a Convenção de Condomínio preveja a possibilidade de vistoria, ela terá que ser autorizada pelo morador.

 

Constituição Federal diz, em seu artigo 5º, XI, que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.

 

Isso significa que o síndico pode vistoriar apartamento em 5 situações:

 

  • Com consentimento do morador;
  • Em caso de flagrante delito, como ocorre em casos de violência doméstica;
  • Em caso de desastre, como em ocorrências que coloquem em risco a integridade de condôminos ou do condomínio;
  • Para prestar socorro, por exemplo os condomínios que possuem muitos idosos que podem ser acometidos por mal súbito;
  • Por determinação judicial, durante o dia.

 

No exemplo dado, o vazamento poderia comprometer a integridade dos demais condôminos, que estavam sem água e assim ficariam se não houver um arrombamento da unidade.

Para tanto, o síndico precisa estar junto com testemunhas para relatar o motivo da medida extrema e para que o proprietário ateste a necessidade da “invasão”.

 

Em suma, em casos de necessidade de realização de obras ou medidas para garantir o bem comum, o síndico pode vistoriar apartamento.

 

Necessidade de autorização

síndico pode vistoriar apartamento

 

Com exceção às situações mencionadas acima, o síndico pode vistoriar apartamento somente com autorização do morador.

Entretanto, para manter uma boa convivência, é aconselhável que o gestor formalize o interesse de ingressar na unidade em qualquer situação.

 

Se o condômino não permitir a entrada do síndico, é possível aplicar sanções, se elas estiverem previstas nas normas condominiais.

Diante da resistência, o síndico pode ingressar na justiça para obter autorização judicial para vistoriar o apartamento.

Se for caso extremo, como mencionado, é possível arrombar a unidade.

 

Quando o síndico age de forma abusiva, ele pode ser responsabilizado pelo ato.

 

Previsão nas leis condominiais

síndico pode vistoriar apartamento

 

Boa parte das convenções condominiais possuem a prerrogativa de que o síndico pode vistoriar apartamento se ficar identificado qualquer problema na unidade que possa comprometer a estrutura do edifício.

É o caso de obras que causam vazamentos, infiltrações, quebra de canos ou de colunas.

 

O síndico pode vistoriar apartamento se houver consentimento do morador, em situações extremas ou mediante autorização judicial.

É uma função sua manter a integridade de todos os condôminos e usuários, e ele pode ser responsabilizado em caso de omissão.

Fonte: Fiber Sals

O condomínio está com dívida. E agora?

Para a segurança do síndico e dos condôminos, todo condomínio deve ter contabilidade regular, diz o presidente do CRCSC.

Um dos maiores problemas para o condomínio é a inadimplência dos moradores. Mas, e quando a situação é inversa e o condomínio é que está devendo? O que fazer? “Trata-se de um desafio recorrente no dia a dia dos síndicos e que causa grandes impactos na administração, seja pela questão financeira no orçamento ou pelo aspecto moral”, avalia o presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC), contador Marcello Seemann. Para esclarecer as principais dúvidas na hora de resolver as despesas condominiais, o Jornal dos Condomínios entrevistou o presidente do CRCSC e o advogado Alberto Luís Calgaro, especialista em Direito Imobiliário.

Mas o que leva o condomínio a chegar a essa situação? Acumular pequenas dívidas? Pagar contas e tributos em atraso? Falta de planejamento? “Pela lógica, não deve faltar dinheiro para as contas, pois a arrecadação mensal da taxa de condomínio deve ser o necessário para cobrir todas as suas despesas mensais. Afinal, o condomínio não é uma empresa, não exerce atividade econômica e não possui lucro, mas tão somente realiza o rateio mensal das suas despesas entre os condôminos”, atesta Alberto Calgaro.

Segundo ele, o acúmulo de dívidas pelo condomínio, via de regra, é causado por má gestão do síndico – que gasta mais dinheiro do que poderia -, ou que calcula mal a previsão orçamentária para fixação do reajuste anual do valor da taxa condominial. Mas, de outro lado, afirma ele, há também as situações inesperadas como, por exemplo,um aumento imprevisível do percentual de inadimplência da taxa condominial, do reajuste de despesas com terceiros acima da inflação (salários de empregados, água, luz etc.).

Na verdade, diz Calgaro, é importante destacar que ser síndico é uma atividade complexa, pois ele administra o patrimônio de terceiros, assumindo inúmeras obrigações e, consequentemente, responsabilidades. “Ele é responsável pelo funcionamento do condomínio e, em alguns casos, pelos pagamentos e recebimentos. Sua responsabilidade é fazer a parte financeira de forma correta e prestar contas da arrecadação e utilização dos valores aos condôminos”, emenda Seemann.

Como evitar transtornos

Para Alberto Calgaro, é recomendável que o síndico busque o auxílio de profissionais para lhe assessorar na gestão. Uma boa empresa do ramo de administração e contabilidade condominial, por exemplo, saberá orientar o síndico sobre todas as obrigações legais, além de fazer o controle de folha de pagamento dos empregados do condomínio e a emissão das guias de recolhimento dos tributos e contribuições devidas.

Mesmo contando com a assessoria de uma empresa ou profissional, é importante destacar que o síndico continua sendo responsável pela administração do condomínio, motivo pelo qual – auxiliado por um Conselho Fiscal atuante – deve sempre conferir as guias emitidas e pagamentos realizados, de modo a se certificar que todas as obrigações estão sendo corretamente cumpridas.

“De tempo em tempo o síndico também pode solicitar certidões negativas junto aos órgãos públicos (INSS, Receita Federal e Municipal etc.) de modo a se assegurar de que não há nenhuma obrigação pendente, ou, se houver, para que possa resolvê-la o mais cedo possível”, alerta o advogado.

Ele lembra também que todos os anos as despesas condominiais sofrem reajuste e, igualmente, a taxa condominial deve ser reajustada, sob pena de ficar defasada e faltar dinheiro para o pagamento das despesas. “Caso o síndico perceba que vai faltar dinheiro para as despesas mensais, deve imediatamente dar conhecimento ao Conselho Fiscal, para que se identifique se é uma situação excepcional, ou se há a necessidade de reajustar a contribuição condominial”, ressalta Calgaro.

Nesse segundo caso, destaca o advogado, o síndico deve convocar uma Assembleia Geral Extraordinária, apresentando aos condôminos o déficit existente e propondo formas de aumentar a arrecadação do condomínio. Agindo assim, o síndico dá conhecimento da situação a todos e pode encontrar uma solução para fazer frente às despesas, dividindo a responsabilidade com a Assembleia Geral e não podendo ser acusado no futuro de ter omitido tal fato dos condôminos.

“Para a segurança do síndico e dos condôminos, todo condomínio deve possuir contabilidade regular, com Livros Diário e Razão, sendo o Livro Diário registrado em cartório, pois a contabilidade registra todas as operações ocorridas no CNPJ do condomínio”, aconselha o contador Marcello Seemann, lembrando que as administradoras e os escritórios de contabilidade precisam encaminhar ao condomínio, após o processamento das informações, toda a documentação, para que esta fique sob a guarda do condomínio.

“Documentos trabalhistas não devem ser descartados. Demais documentos como extratos bancários, despesas, etc. devem ser guardados por no mínimo cinco anos. Quando houver contratações de terceirizados, o condomínio deve exigir da empresa que foi contratada a cópia dos documentos do trabalhador. Esse processo é importante para verificar se a empresa terceirizada está pagando o salário correspondente, recolhendo o FGTS e INSS, pois como o trabalhador realiza suas atividades nas dependências do condomínio, este se torna corresponsável”, explica Seemann.

Confira as complicações para o condomínio

– Se o condomínio estiver com dívidas, estas estarão registradas no seu CNPJ, portanto não será possível emitir certidões negativas. Isso pode prejudicar as operações com bancos e fornecedores. Os impostos e contribuições como PIS sobre a folha de pagamento, INSS, FGTS, impostos retidos na fonte, ISS, IPTU, quando em aberto, são encaminhados posteriormente para Dívida Ativa. Esses impostos podem ser quitados de uma só vez ou, em alguns casos, podem ser parcelados.

– O síndico responderá civil e criminalmente caso seja comprovada alguma má-fé de sua parte em relação à administração. Sobre cobrar algo do síndico, sempre será na esfera civil ou criminal, para tentar reaver valores, caso o encarregado tenha causado algum dano ao condomínio.

– Quando o Condomínio contrata uma administradora, ela fará o papel do financeiro, de arrecadar e pagar as contas, portanto terá as mesmas implicações que o síndico. Se houver alguma má-fé por parte da administradora do condomínio, ela sofrerá processos cíveis e criminais. De qualquer forma, as dívidas continuam sendo no CNPJ do condomínio.

-As dívidas do condomínio estão atreladas ao seu CNPJ. Se o proprietário do imóvel quiser vender seu apartamento e houver débitos no condomínio, o novo proprietário estará assumindo essa dívida.

– Em caso de dívidas de impostos, as contas irão para Dívida Ativa. Em caso de débitos com fornecedores, bancos, tais débitos constarão no Serasa e SPC. É importante frisar que as dívidas podem impedir operações bancárias e com os fornecedores.
Fonte: Marcello Seemann, contador

ENCARGOS

O condomínio possui inúmeras obrigações fiscais e previdenciárias, seja como contribuinte ou como substituto tributário. Os encargos, segundo Alberto Calgaro, podem variar conforme cada caso, mas em geral pode-se citar:

– Recolhimento de INSS sobre o pró-labore do síndico;
– Recolhimento de INSS, FGTS, PIS sobre o salário dos funcionários;
-Retenção e recolhimento de INSS, PIS/COFINS/CSLL e ISS quando da contratação de prestadores de serviços (essas obrigações podem variar conforme o enquadramento da empresa de prestação de serviços);
– Recolhimento da contribuição sindical patronal no dia 31 de janeiro de cada ano;
– Desconto da contribuição sindical dos funcionários na folha de pagamento do mês de março e recolhimento ao sindicato dos empregados no mês de abril de cada ano;
– Recolhimento da taxa para solicitação de vistoria do Corpo de Bombeiros nos sistemas de prevenção e combate a incêndio.

 

Fonte: Condomínios Sc

Como evitar gastos extras com as despesas domésticas?

Em época de redução de gastos, a maior parte das pessoas tentem a reduzirem os custos pessoais e extras. Mas, gastos inesperados podem gerar grandes problemas, já que não fazem parte do planejamento financeiro.E para evitar essas desagradáveis surpresas, a melhor saída é a prevenção. Por isso, separamos algumas situações relacionadas a gastos de ordem doméstica comuns a qualquer pessoa. Vamos a eles!

1) Reparo hidráulico

Não é serviço que acontece com frequência, mas é um serviço que pode custar caro.

2) Reparos elétricos

É muito desagradável ficar sem energia elétrica, por isso busque sempre fazer manutenções preventivas, para não passar por esse sufoco.

4) Chaveiro

“Emprestei minha chave para a diarista e como ela não tinha familiaridade, ao forçar a tetra quebrou. Para conseguir entrar em casa tive que chamar um chaveiro.”

5) Reparo nos eletrodomésticos

Comidas descongelando, água quente, e outros problemas podem ser evitados com cuidados preventivos.

Sempre é complicado encarar esses gastos inesperados, além de ser desconfortável.E embora seja difícil manter o controle, existem grandes variedades de programas e aplicativos que podem te ajudar a executar essa tarefa com menos complicação. Com a técnica certa, podemos fazer mudanças dentro de casa e fazer com que as finanças trabalharem a seu favor.

Tem mais dúvidas a respeito do assunto? Deixe um comentário aqui e contribua com o nosso post!

 

Vai viajar? Veja os cuidados que você deve ter com a casa

O verão e o fim de ano chegaram e com eles as tão merecidas e esperadas férias.

Mas, para que você desfrute a viagem com tranquilidade e segurança, é preciso tomar algumas precauções antes de colocar o pé na estrada. Vai viajar? Veja os cuidados que você deve ter com a casa.

Não conte para estranhos

Não espalhe a notícia de que vai viajar para desconhecidos ou pessoas distantes – infelizmente um simples comentário de que a casa estará vazia no período pode trazer grandes problemas. Conte sobre a ausência para um vizinho próximo e de confiança, pedindo para ele ficar atento caso ocorra alguma movimentação estranha no imóvel.

Segurança

Teste todos os fechos e trancas das portas e janelas – cuidado apenas para não colocar cadeados em excesso nos portões, eles podem chamar a atenção e evidenciar que a casa está vazia. Se possível, reforce a segurança com alarmes, sensores de movimento ou câmeras de vigilância.

Garanta o cuidado das plantas

Uma grande preocupação é como cuidar das plantas e dos animais durante o período de ausência. O ideal é regar as plantas e retirar as partes podres antes de viajar, alimentar e deixar os animaizinhos limpos e pedir para uma pessoa de confiança cuidar dos seus pets (um hotelzinho é uma boa dica também), molhar as plantas e recolher a correspondência enquanto você está fora.

Desligue aparelhos eletrônicos e registros

Não importa o tempo de viagem: é fundamental retirar todos os aparelhos eletrônicos da tomada. Não se esqueça também de fechar o registro de água e a válvula de gás!

Luzes

Ao contrário do que muitos pensam, deixar uma luz acesa não é necessariamente uma boa medida de segurança: lâmpadas acesas durante o dia podem sinalizar que a casa está vazia e atrair atenções. Se possível, portanto, use lâmpadas programáveis para apagarem de dia e acenderem à noite.

Uma boa alternativa são as lâmpadas de fotocélulas. Elas ficam acesas assim que detectam que está escuro e se apagam quando o ambiente está claro. Essa é também uma ótima maneira para economizar energia.

Não dê sinais de que a casa está vazia

Procure não dar sinais de que a casa está vazia. Para isso, contar com uma pessoa de confiança é fundamental: ela pode evitar que correspondências e lixo se acumulem no quintal, sinais que evidenciam que não tem ninguém no imóvel. Se isso não for possível, suspenda pelo menos a assinatura de jornais e revistas. Empilhados na porta de sua casa, eles podem chamar a atenção de potenciais invasores.

Objetos de valor

Não é recomendável deixar objetos de muito valor ou grandes quantias de dinheiro em sua casa. Ou então, guarde-os em locais bem seguros para protegê-los caso ocorra alguma invasão.

Esvazie a geladeira

Nada de fazer grandes compras antes de viajar, certo? Se você for passar bastante tempo fora, lembre-se de remover qualquer tipo de alimento perecível da sua geladeira, evitando assim mau cheiro e outros visitantes desagradáveis: roedores e insetos.

Limpeza geral

Antes de viajar, faça uma limpeza geral na casa, retirando todo o lixo, lavando roupas e louças. Isso irá evitar acúmulo de sujeira, geração de bactérias, mau cheiro, aparição de insetos e ainda vai conservar a casa organizada para quando você voltar.

E você, tem mais alguma dica para manter a casa em segurança durante as férias? Conte pra gente!

 

Fonte: Casa Show

Conselho fiscal do condomínio: quais as responsabilidades?

Todos condomínios lidam com muito dinheiro, o tempo todo. Por isso, é muito importante que o síndico tenha pessoas que possam para conferir todos os números, contas e gastos. O conselho fiscal do condomínio existe para suprir essa necessidade da administração condominial. Nessa matéria vamos mostrar o que é e quais as funções do conselho fiscal de condomínio. Vamos lá?

 

O que é?

É um grupo é formado por condôminos que são eleitos através de votação em assembleia.
Ao se candidatar para esse cargo, o morador precisa entender quais são as  responsabilidades da tarefa. Além de possuir um conhecimento mínimo em finanças são características importantes para a função de conselheiro fiscal do condomínio. Também é necessário ter atenção para conferir documentos e contas que fazem parte da rotina financeira de condomínio.

Quais são as responsabilidades do conselho fiscal condominial?

O conselho fiscal faz uma análise minuciosa sobre as finanças do condomínio,investigando as despesas, entradas e fundo de investimento. Todo o trabalho dos conselheiros deve possuir ética e transparência. Cabe a eles realizar as seguintes atividades: Garantir que os recursos arrecadados sejam aplicados corretamente; Conferir os balanços de contabilidade; Ajudar na elaboração da previsão orçamentária; Contratar o serviço de auditoria do condomínio se houver suspeita de desvios de verbas ou fraudes; Alertar o síndico sobre possíveis irregularidades, entre outros. É importante lembrar que o conselho fiscal não aprova as contas do condomínio. Essa é uma função que somente a assembleia pode realizar em reunião. O conselho apenas emite um relatório orientando se concorda ou não com os gastos prescritos.

Qual a importância do conselho fiscal no condomínio?

É válido destacar que o conselho condominial desempenha um papel em prol dos interesses comuns dos proprietários de unidades no local. E fornece uma maior credibilidade ao trabalho do síndico, pois o fato de existir um grupo de pessoas para fiscalizar as contas garante menos chances para erros. Ter um conselho fiscal no condomínio significa oferecer mais sossego e confiança.

 

Segurança na portaria

As portarias, são locais extremamente movimentados, por isso,é preciso estabelecer algumas regras e limites a serem seguidos. Além do porteiro precisar ser um profissional qualidade do trabalho e a segurança de todos que trabalham ou moram no condomínio.

Falta de investimentos em equipamentos de segurança

Alguns equipamentos podem ser importantes aliados da segurança do condomínio. Como por exemplo, câmeras que captam  imagens noturnas, sistemas de controle de acesso que permitem que apenas moradores com identificação entrem no condomínio, enquanto o porteiro pode verificar outros assuntos.Esses são apenas alguns dos recursos oferecidos atualmente.

Desvio de funções

Ainda que muitos considerem atos gentis, como o porteiro como ajudar os moradores com compras ou carrinhos, essa pequena distração pode ser um momento oportuno para  alguém mal-intencionado a entrar no condomínio sem que ninguém perceba. Outra coisa comum é o porteiro receber encomendas e guardá-las na portaria, mas o acúmulo de caixas pode dificultar uma ação rápida do porteiro em casos de emergência.

 

Liberação de veículos não autorizados para entrar no condomínio

 

Muitos motoristas de aplicativo entram no prédio aproveitando o portão aberto pelo carro da frente e se é tão fácil para os motoristas, também é fácil para ladrões. Um sistema liberação que melhora a segurança do condomínio é o sistema de abertura automática para carros autorizados que podem funcionar com o cartão de controle de acesso ou por um dispositivo instalado no carro e acionado por um sensor do portão.

Permitir distrações no ambiente de trabalho

 

Colocar uma TV por exemplo na guarita do prédio pode fazer com que o serviço seja mal executado e falhas na segurança do condomínio aconteçam com mais frequência. Já, o uso de smartphones é um pouco mais difícil de controlar. Por isso, é importante realizar campanhas de conscientização para delimitar limites para esse uso e mostrar os riscos para o porteiro e para os moradores.

 

Rachaduras na parede: aprenda como evitar esse perigo

Rachaduras na parede são um péssimo sinal! Se você encontrou alguma, é melhor abrir o olho e procurar uma solução o quanto antes. Pode não parecer um grande problema de início, mas com o passar do tempo é possível que elas comprometam a estrutura do imóvel.

Se a sua casa ainda não sofre com isso, melhor ainda. A melhor coisa a fazer é buscar informações e prevenir qualquer contratempo. Então acompanhe algumas dicas para evitar esse perigo.

Os tipos de rachaduras

Existe uma diferença entre os tipos de aberturas inesperadas que podem surgir nas paredes ou tetos. Todas são causadas pela ruptura de um componente ou material, mas possuem profundidade e tamanhos distintos. São elas: fissuras, trincas e rachaduras. Vamos falar brevemente de cada uma para que você seja capaz de identificá-las sem dificuldades.

Fissuras

Podem atingir pinturas, revestimentos e massa corrida, por exemplo. Geralmente, são alongadas e estreitas, não passando de 0,5 mm de largura. Possuem menor gravidade e não chegam a comprometer a estrutura.

Mas não é por causa disso que podem ser ignoradas. As fissuras dão origem às rachaduras, e aí o problema pode ser bem maior. Por isso, é importante que haja um acompanhamento desse tipo de abertura, fazendo uma avaliação de evolução ou estabilidade do problema.

Trincas

Chegam a atingir a alvenaria da parede ou teto, são mais acentuadas e profundas e têm entre 0,5 mm e 1 mm de espessura. Se uma parede estiver dividida em duas partes, ela tem uma trinca.

São mais perigosas do que as fissuras por possuírem como característica a separação e ruptura dos elementos, podendo levar ao comprometimento da segurança das estruturas.

Rachaduras

Elas têm as mesmas características das trincas, porém são mais profundas, acentuadas e mais largas (maiores que 5 mm). Com essas características, esse tipo de abertura permite a passagem de claridade, vento e até água da chuva.

Uma vez nessa situação, as rachaduras requerem ação imediata, como a contratação de um especialista para identificar a origem do problema e consertá-lo com urgência.

6 formas de evitar aberturas na parede

Existem várias razões e motivos que podem causar aberturas indesejadas nas paredes, tetos e pisos, e vão das mais simples às mais complexas. Saiba a seguir como evitá-las.

1. Tenha cuidado com os materiais utilizados para evitar as retrações

Quando a argamassa, o concreto ou o gesso perdem umidade, podem sofrer também com a perda de volume. Esse tipo de retração, chamado de secagem, pode causar o aparecimento de fissuras no material.

A madeira também pode sofrer retração se não for seca em estufa antes de ser usada em uma obra. Outro material que está sujeito à retração, causando fissuras, são as tintas.

Logo, é fundamental construir com a ajuda de um profissional e fazer uma avaliação após uma obra, observando a qualidade dos materiais e da construção.

2. Observe trepidações ou vibrações

As vibrações causadas por elementos externos, como o excesso de trânsito de veículos pesados, metrô e elevadores, podem afetar algumas construções e desencadear o surgimento de trincas. Por isso, é importante pedir uma avaliação do imóvel através de um profissional qualificado, para evitar surpresas desagradáveis depois de alugá-lo ou comprá-lo.

3. Fique atento às infiltrações

Muitas vezes as infiltrações ocorrem quando a obra não é bem supervisionada e devidamente impermeabilizada, costumando aparecer em forma de vazamento, principalmente, nos banheiros.

O problema se agrava quando a água escorre e começa a danificar o concreto, podendo até mesmo corroer amarras de aço. Nesse caso a estrutura pode vir a ruir. Portanto, se identificar um vazamento na sua casa, chame logo uma ajuda especializada.

4. Evite construir em terrenos instáveis

O recalque é o fenômeno que acontece quando uma construção sofre um rebaixamento, geralmente, devido ao assentamento da casa ou edifício no solo. O exemplo mais conhecido no mundo é a Torre de Pisa.

Quando a fundação da casa foi mal feita ou está em solo instável, há perigo até mesmo de desmoronamento. Fique atento se as portas e janelas apresentam algum desnível ou se estão difíceis de fechar. Preste atenção também na existência de rachaduras entre o piso e a parede.

Todos esses são sinais de uma fundação mal feita. Se for o caso, procure imediatamente o auxílio de um engenheiro, pois pode ser o caso de ser feita a desocupação do imóvel até o problema ser resolvido.

5. Observe a incidência de insetos na sua residência

Parece improvável e difícil de acontecer, mas insetos como formigas podem construir redes de túneis subterrâneos e causar oscilação no solo, comprometendo e danificando a fundação.

Os cupins também podem causar esse problema por se alimentarem de madeira, e, muitas vezes, não ficam em locais evidentes. Dessa forma, é importante observar a incidência desses animais em sua residência.

Caso veja uma grande quantidade deles, procure dedetizar o local e fazer uma avaliação constante do imóvel.

6. Chame um profissional

Se o problema aparecer, não tente “disfarçar” ou consertar sozinho. Lembre-se também que pintar a parede não resolve. Pequenas fissuras podem virar rachaduras e só um profissional saberá dizer se elas podem comprometer a estrutura.

Qualquer que seja a abertura, ela é uma anormalidade na construção e deve ser analisada por um profissional experiente. Então, se você notar o aparecimento de aberturas na sua casa, não deixe de apontar esse acontecimento como um possível problema.

O ideal é sempre acompanhar a evolução anotando estas três características:

  • O tipo de abertura (agora que você já sabe identificar).
  • A localização.
  • A evolução do problema: aqui, uma boa dica é fazer marcas sutis e anotar as datas das marcas, verificando se houve progressão na abertura ou se ela se manteve estável.

Passe essas informações detalhadas para o profissional que for fazer o diagnóstico na sua casa.

Se você mora em apartamento, o edifício tem a obrigação de zelar pela segurança dos seus moradores. Por isso, assim que notar fissuras, comunique o responsável pelo prédio. Já se a sua casa está sob terrenos instáveis, é de extrema importância que você acompanhe esses possíveis problemas.

As rachaduras na parede são ignoradas por muita gente, mas podem representar um grande perigo para o imóvel. Na dúvida, não hesite em pedir ajuda. Profissionais como engenheiros especializados saberão indicar a melhor solução e resolver o problema com precisão, além de apontar as melhores prevenções para que o problema não volte a acontecer.

Você tem ou já teve esse tipo de problema na sua casa? Conte nos comentários como o identificou e resolveu.

Fonte: Viva Real

Vazamento de Gás: Como evitar!

Uma explosão em apartamento causada pelo vazamento de gás atingiu todos os andares de um prédio, no bairro de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e sensibilizou a todos, também alertando para cuidados com o uso do sistema de gás em suas casas. Além de pessoas muito feridas, o prédio foi muito comprometido, o síndico informou que o prédio tem seguro, mas que o conserto de cada apartamento vai ficar por conta dos moradores.

Existem dois tipos de gás para utilização em domicílios, e ambos necessitam de cuidados e atenção dos usuários, caso contrário, os danos causados por um vazamento de gás, por exemplo, podem ser gravíssimos:

Gás Natural

O gás natural é uma fonte de energia segura e não precisa de botijões ou cilindros para armazenar, fornecendo energia de forma contínua. É necessário que as instalações e equipamentos estejam em ordem para evitar vazamento de gás, e também outros problemas, por ser uma substância delicada. Para lidar com segurança, devem ser tomados os seguintes cuidados:

  • Não apoiar ou guardar objetos nas tubulações de gás.
  • Cuide para que as tubulações de gás não entrem em contato com cabos elétricos.
  • Afaste materiais inflamáveis ou corrosivos das tubulações.
  • Feche o registro de gás após a utilização dos aparelhos.
  • Feche a válvula do medidor de gás caso se ausente de sua residência por vários dias.
  • Não obstrua as áreas de ventilação.
  • Caso a chama do gás estiver amarelada ou com falhas, é provável que seja uma falha na combustão, é preciso reparar imediatamente.
  • Na cozinha, a conexão dos fogões à instalação de gás natural, deve ser feita em tubo flexível metálico, conforme norma NBR 14177. A instalação necessita de um registro de gás em local de fácil acesso. Para evitar o desgaste do tubo, que pode provocar vazamento de gás, o mesmo não deve estar em contato com superfícies quentes e as conexões devem estar em boas condições e bem apertadas.
  • Se houver falta de gás natural, por motivo diferente de corte, siga as instruções do fabricante para a abertura das válvulas, caso o fornecimento não seja restabelecido, contate o serviço de emergência autorizado.
  • Se sentir cheiro de gás, chame imediatamente a assistência técnica autorizada.

GLP ( Gás liquefeito de Petróleo)

Também conhecido como gás de cozinha,  é acondicionado dentro de cilindros em estado líquido (botijões). Ele produz o cheiro característico quando há um vazamento de gás. O GLP não é uma substância tóxica, porém se inalado em grande quantidade, produz efeito anestésico.

  • Nunca instale o botijão em locais fechados.
  • Evite passar a mangueira do botijão por trás do fogão, pois pode danificá-la.
  • Mantenha o registro do botijão sempre fechado.
  • Na troca, nunca deite o botijão.
  • Peça gás em revendas confiáveis (Se estiver amassado, enferrujado ou com lacre violado, recuse o produto).
  • Para identificar vazamento de gás: Utilize uma esponja de louça com sabão   esfregue ao redor da borboleta de conexão, se houver vazamento, se formarão pequenas bolhas de espuma.

Independente do sistema de gás de seu condomínio, é preciso que todos estejam atentos e haja manutenção regular para verificar se as instalações estão em boas condições, pois os acidentes graves, como o citado anteriormente pelo vazamento de gás, acontecem  majoritariamente por negligência a reparos ou mau uso.

Agora que você já sabe como garantir a segurança e evitar vazamentos de gás, verifique se em seu condomínio está tudo dentro dos conformes, e fique tranquilo para aproveitar a vida em condomínio!

 

Fonte: Blog Townsq