Já pensou em fazer seguro residencial? Conheça os detalhes e veja se vale a pena

Fato: o seguro residencial é muito barato quando comparado ao de um veículo. Com pouco dinheiro você pode garantir coberturas de grandes sinistros, como incêndio. Mas qual a possibilidade de a sua casa pegar fogo? Pois é, a questão é muito individual. Para saber se vale a pena, leia atentamente todas as cláusulas avalie os riscos.

Para o presidente da Comissão de Riscos Massificados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Danilo Silveira, considerando a relação custo-benefício, sempre vale fazer o seguro residencial. Ainda assim, somente 15% das residências têm seguro no Brasil.

“O gasto médio anual é inferior a R$ 350,00, garantindo o principal bem da família contra danos acidentais e oferecendo serviços de assistência emergencial, como chaveiros, eletricistas e outros prestadores de serviços especializados”, ressalta Silveira.

O vice-presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São (Sincor- SP), Boris Ber, diz que a procura ainda é muito baixa, já que boa parte das pessoas nem pensa nisso. Ele lembra que os seguros dos condomínios não cobrem todo, mas apenas a parte da construção.

“As roupas, a mesa de jantar, o sofá, o terno, não estão cobertos pelo seguro do condomínio. A experiência diz que quando você oferece o seguro residencial, explicando bem, 70% fecham”, afirma Ber.

O representante da FenSeg recomenda que as pessoas analisem os riscos aos quais o imóvel está exposto, considerando o histórico da localização, possibilidade de incidência de atos da natureza (ventos fortes, granizo etc), registros de furtos e roubos, e situações que podem causar danos a terceiros para cobertura de responsabilidade civil.

“O cliente deve também indicar valores segurados adequados para as coberturas escolhidas, considerando os preços de reconstrução do prédio e reposição dos bens, bem como a extensão dos eventuais danos em caso de sinistro. Não precisa incluir a valorização imobiliária”.

Adicionais

No seguro da residência, o cliente tem a possibilidade de incluir muitas coberturas adicionais, o que vai encarecendo o valor final contratado. De acordo com Ber, é possível até oferecer cobertura para o caso de queda de avião na casa, quando a pessoa mora perto de aeroporto.

“De impacto de veículos, caso a pessoa more num cruzamento movimentado. De dano elétrico, que é um curto-circuito sem a presença de fogo, e até de pagamento de hotel por determinado período, caso aconteça algo com o apartamento”.

Não desperdice seu dinheiro com seguros que não estejam de acordo com a sua necessidade. Se você mora em bairro com alto índice de roubos e furtos, talvez essa seja uma cláusula interessante para você. Diferentemente se a casa fica em condomínio fechado com seguranças.

Detalhes:

Preço

Trata-se de um seguro de custo acessível. As coberturas de frequências mais elevadas, como, por exemplo, danos elétricos (a eletrodomésticos e outros bens) e furto e roubo costumam ser mais onerosas, enquanto as básicas são baratas.

Coberturas básicas

Garante proteção contra incêndio, raio e explosão de qualquer causa. Além da cobertura dos danos acidentais, as apólices oferecem serviços de assistências emergenciais e de conveniência.

Coberturas adicionais

Entre as mais contratadas estão vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, impactos de veículos e aeronaves, roubo e furto qualificado, danos elétricos, responsabilidade civil familiar (que garante danos materiais e corporais causados a terceiros pelo uso e conservação do imóvel ou atos involuntários dos moradores e empregados da casa) e perda ou pagamento de aluguel em caso de acidente.

Fonte: Revista Zap

O Brasil e as construções sustentáveis

Atualmente, o Brasil é o 4º país no ranking mundial de edificações certificadas como sustentáveis – certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), certificação renomada no mercado imobiliário internacional, presente em 167 países. No Brasil, existem hoje 1.302 projetos registrados e, destes, 489 certificados como construções verdes.

As edificações verdes alcançaram um patamar histórico, deixando de ser um privilégio das construções de alto padrão. Escolas, creches, lojas de varejo, comércio, residências, hospitais, entre outras edificações públicas ou privadas, já são projetados tendo como meta a certificação.

Estudo da Universidade de Harvard aponta que os ganhos financeiros atrelados às mudanças climáticas e à melhoria com saúde e bem-estar oferecidos pelas edificações verdes são de US$ 16,05 por metro quadrado. Nesse cenário, de 2007 a 2016, o Brasil gerou uma economia total de US$ 348 milhões, sendo US$ 251 milhões em economia de energia.

Estudos também comprovam que as construções verdes são a melhor opção de negócios no setor imobiliário. A Fundação Getulio Vargas (FGV) analisou mais de 2.000 prédios comerciais na cidade de São Paulo, entre o 1º trimestre de 2010 e o 3° trimestre de 2014, e comprovou que as construções verdes recebem uma valorização por metro quadrado no aluguel de 4% a 8%. Também identificou que as construções verdes registraram taxa de vacância de 28,6% contra 34,1% nas edificações não certificadas. Outro ponto avaliado é que prédios verdes têm taxas de condomínio com valores entre 15% e 25% abaixo dos valores cobrados em edifícios convencionais.

Segundo Felipe Faria, diretor-executivo do GBC Brasil, estes dados comprovam os benefícios de tal modelo de negócio“além de justificar o crescimento desse mercado no Brasil, de forma madura e representativa”, completa o executivo.

As construções verdes já são uma realidade. Se antigamente existia a ideia de que eram muito mais caras do que as edificações tradicionais, hoje sabe-se que o investimento compensa. Apesar de o valor final ser levemente superior, os gastos durante a operação são bem menores, o que gera economia a longo prazo e, em consequência, recuperação do investimento.

O número de condomínios verdes aumenta à medida que cresce a quantidade de notícias que desmistificam a ideia de inacessibilidade dessas construções. Levando em consideração o panorama mundial, o Brasil assume papel de destaque entre os países que mais certificam edificações sustentáveis.

Fonte: Condomínios verdes

 

Alugar ou comprar: o que vale mais a pena?

Se há uma certeza na vida é de que em algum momento vamos ter que nos mudar. Seja por causa de casamento, independência, mudança de cidade, etc. A questão que ainda deixa muitos aflitos na hora de tomar esse grande passo é se seria mais vantagem comprar ou alugar um imóvel. Pensando nisso, resolvemos falar na nossa matéria de hoje, algumas vantagens e desvantagens de cada um deles. Confira!

 

Aluguel

Ao pensar em se mudar para uma casa nova ninguém inicialmente pensa em aluguel. Porém, o valor acaba sendo um ponto decisivo já que, nem sempre o interessado tem dinheiro suficiente para dar entrada em um imóvel e, nesse cenário, o aluguel se torna mais vantajoso.  

 

Vantagens

 

1) Financeiramente mais viável

Mesmo que haja a necessidade de pagar caução ou seguro fiança alugar um imóvel pode ser mais barato do que custear a entrada de um apartamento.

 

2) Mais flexibilidade

Se você ainda tem dúvidas quanto ao tipo de imóvel que deseja, o aluguel é uma excelente opção. Ele permite que você experimente o gostinho de diferentes tipos de moradia durante certo tempo para depois fazer a escolha definitiva.

 

Desvantagens

 

1) Não é a sua casa própria

Ao optar por essa forma de pagamento, você precisa estar ciente de que pagará mensalmente por um bem que não é seu.

 

2) O dinheiro gasto não retorna

Vale lembrar que o aluguel não é um investimento. Com isso, o dinheiro pago durante todos os meses em que estiver morando em um local alugado, não retornará financeiramente para você.

 

Comprar

Ter uma casa própria é o sonho de todos! Mas, como requer um alto investimento, é preciso uma análise para que não ocorra arrependimentos mais tarde já que essa escolha é quase definitiva ou, pelo menos, de longo prazo.

 

Vantagens

 

1) É um bem seu

A principal vantagem é que a propriedade passa a ser sua. Mesmo que o imóvel seja financiado, as prestações serão referentes a um bem que lhe pertence.

 

2) É um investimento

Diferente do primeiro, você tá fazendo um investimento. No futuro, você pode talvez revendê-lo por um  valor mais alto do que adquiriu ou, até mesmo, alugar a fim de ter uma renda extra.

 

Desvantagens

 

1) Requer mais dinheiro inicialmente

Mesmo que o pagamento não seja à vista, será preciso arcar com os custos de uma entrada do financiamento, além dos outros gastos referentes ao imóvel. Até mesmo, com possíveis reformas.

 

2) Burocracia

Comprar uma casa ou apartamento exige uma série de documentos e de idas e vindas ao cartório. Além disso, também é necessário verificar com a prefeitura da cidade se há alguma pendência relacionada ao imóvel. Caso a compra seja por meio de financiamento, será preciso ainda passar por uma análise de crédito. Por isso, tem que ter bastante paciência e determinação!

 

3) Tempo

Por ter muitas burocracias, como citamos anteriormente, demanda bastante tempo.  Ademais, você não pode escolher a primeira casa que aparecer pela frente, pois se trata de uma decisão de prazo mais longo do que seria o da locação de um imóvel.

 

Em suma, como tudo na vida, alugar/ comprar uma casa apresenta vantagens e desvantagens. Cabe ao interessado escolher qual a melhor opção para ele no momento. Às vezes alugar uma casa pode ser um ótimo início. Dessa forma, você pode começar a poupar para futuramente ter um dinheirinho na mão e dar entrada em uma propriedade sua.

 

Novo limite de crédito imobiliário usando o FGTS aquece o mercado

Novas estratégias relacionadas ao limite de crédito ajudam no aquecimento do mercado imobiliário

Anunciada no final de julho de 2018, as mudanças nas regras de financiamento de imóveis podem ajudar a estimular o mercado. A decisão foi do Conselho Monetário Nacional, vista de forma bastante positiva por permitir que o leque de opções seja ampliado já que o aumento no valor máximo dos imóveis abrirá oportunidades de negócio para clientes que desejam comprar usando recursos do FGTS.

A alteração realizada na regra aumenta o limite de financiamento imobiliário de 950 mil para 1,5 milhão de reais nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, e começam a vigorar em janeiro do próximo ano. Empreendedores do mercado imobiliário acreditam que a inserção das novas regras apenas no início de 2019 seja positiva, pois permitirá melhor visibilidade da economia brasileira após as eleições de outubro.

A mudança do teto para 1,5 milhão de reais, vigorou entre fevereiro e dezembro do ano passado sem trazer impactos negativos para o Fundo de Garantia e, a partir disso, surgiu a ideia de torná-la permanente. A medida abrange financiamentos que estejam dentro das regras do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), com juros máximos de 12% ao ano.

2019: novas condições
O Banco Central estima que cerca de 80 bilhões sejam investidos no crédito imobiliário nos próximos anos devido a essa mudança das regras. Em 2019 de ser obrigatório o uso dos recursos de FGTS nas condições do SFH e, quando não houver renda do Fundo no negócio, o limite de valor do imóvel financiado deixa de existir. As taxas de juros também poderão variar, mas o Banco Central nega que essa prática traga custos maiores para os consumidores, visto que as instituições bancárias já cobram juros abaixo (8% a 10%) dos praticados para SFH (12% + correção).

Exigências previstas
Com a aprovação das novas regras, os bancos não poderão realizar operações nas contas destinadas ao financiamento de imóveis, mudando a medida que permitia às instituições bancárias a compra de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e LCI (Letras de Crédito Imobiliário), contabilizados como recursos destinados ao financiamento. A regra é de que 65% dos depósitos de poupança sejam destinados ao setor de imóveis. Com a mudança, os bancos precisarão injetar mais recursos para atingir o percentual estipulado.

Ainda que as mudanças na regra sejam positivas para ambas as partes envolvidas, pode haver contenção dos investimentos imobiliários nos próximos meses. Por se tratar de imóveis com custo mais elevado, o investidor ou consumidor pode agir com cautela e esperar até a entrada da regra em vigor, alinhado ao resultado das próximas eleições, que podem dar maior dimensão do cenário econômico brasileiro no futuro.

Fonte: Imóvel Web

OS MAIORES ERROS QUE TE IMPEDEM DE SAIR DO ALUGUEL

Em alguns momentos da vida, morar de aluguel é a melhor opção, seja devido ao trabalho — como é o caso daqueles que precisam passar uma temporada em outra cidade — ou devido à situação econômica, quando as taxas de juros estão muito altas para fazer um financiamento imobiliário.

Em outras fases, viver no aluguel pode ser uma verdadeira tortura para grande parte das pessoas que sonha em ter a casa própria. No entanto, muitos daqueles que almejam sair do aluguel não conseguem realizar seu sonho por cometer erros comuns. Ainda que alguns destes erros aparentem ser insignificantes, eles acabam por impossibilitar a compra de sua casa própria.

Para resolver esse problema de uma vez por todas, elaboramos este guia completo para te ajudar a atingir essa sonhada meta: sair do aluguel. Aproveite!

Não ter um planejamento financeiro

Sonhar, de fato, não custa nada. Mas comprar um imóvel sem planejamento custa sim — e, muitas das vezes, muito caro. Em casos extremos, a falta de planejamento pode até te levar a adiar momentaneamente seu sonho, perdendo o imóvel para seus credores. Portanto, o planejamento financeiro deve ser o primeiro passo para sair do aluguel, antes mesmo de você começar a sondar a casa ou apartamento que gostaria de ter.

Este passo é essencial para que você possa visualizar facilmente os seus gastos, eliminar dívidas, saber em que aspectos você pode economizar e até mesmo quanto da sua renda você poderá comprometer com o imóvel próprio. Então, para não pecar neste ponto, siga as dicas a seguir e procure sempre manter o seu planejamento financeiro bem atualizado.

1. Liste os seus gastos

Para poder fazer um bom planejamento financeiro, é preciso saber para onde você direciona cada real da sua renda mensal. Para isso, você precisa listar todos os seus gastos. Recomendamos que você utilize uma planilha eletrônica — ou mesmo um caderno — para identificar tudo o que gasta.

Coloque nesta lista desde os valores fixos, como valor do aluguel e compras parceladas, até projeções de valores variáveis, como conta de luz e gastos com lazer.

2. Racionalize os investimentos

Depois de identificar seus gastos, você precisa fazer uma análise da necessidade de cada um deles. Lembre-se de que, neste momento, algumas coisas podem ser de seu agrado mas devem ser suspensas até você atingir seu objetivo principal: sair do aluguel. Para facilitar isso, você pode usar a regra dos 50-15-35.

Segundo essa regra, 50% de sua renda deve ser direcionada para os gastos essenciais, como aluguel, alimentação, transporte e contas de luz, telefone, água e internet. Outros 15%, pelo menos, devem ser destinados às prioridades financeiras, como quitar dívidas e fazer uma poupança para a aquisição de um imóvel. Os 35% restantes de sua renda podem ser destinados à manutenção do seu estilo de vida, como lazer e assinaturas de serviços não essenciais.

Vale lembrar que se você estiver muito endividado precisará comprometer mais de 15% de sua renda com as prioridades financeiras, reduzindo tanto os gastos essenciais como os para lazer.

3. Defina metas

Apesar de ficar por último, este é um ponto crucial. Sem a definição de metas, você terá apenas feito uma análise do seu orçamento e dos gastos. Para concluir seu planejamento financeiro, você precisa estabelecer metas. Por exemplo: “em seis meses você quitará todas suas dívidas” ou “em dois anos você terá 30% do valor do imóvel que deseja para dar como entrada”.

Mas lembre-se de definir metas alcançáveis. Não há nada mais desmotivador que tentar dar passos maiores do que suas pernas e se descobrir incapaz de cumprir suas metas.

4. Extra: repense seu estilo de vida

Sair do aluguel demanda um investimento considerável na aquisição de um imóvel. Portanto, é preciso ter em mente que você precisará repensar o seu estilo de vida, como reduzir os gastos com lazer. Por vezes, uma simples redução da frequência com que vai ao cinema ou a quantidade de cafezinhos que você toma na padaria já representam uma mudança considerável que o ajudará a alcançar a sua independência.

Ter muitos gastos desnecessários

Economizar é uma estratégia mágica para realizar qualquer sonho se você não tiver centenas de milhares de reais no banco. Mas, ao fazer o seu planejamento financeiro e repensar o seu estilo de vida, será tranquilamente possível identificar os gastos que são essenciais e os que são supérfluos, ou seja, desnecessários. E, se são desnecessários, você pode viver sem eles.

O problema é que grande parte das pessoas não se policia. Aí, o dinheiro escoa pelos dedos instantes depois recebê-lo nas mãos. Por exemplo, imagine uma pessoa que gosta de café e faz questão tomar dois expressos na padaria da esquina do trabalho em vez de tomar o café da empresa. Se cada um custar R$ 3, ao final de um ano essa pessoa terá gasto 1.584 reais só com cafezinhos. Ou seja, o que parece muito pouco no dia a dia pode representar uma quantia suficiente até para quitar algumas parcelas de um financiamento.

1. Não comparar preços

Algumas pessoas acham bobeira dedicar um tempinho para pesquisar preços. No entanto, qualquer um pode comprovar que a variação de preços pode ser astronômica em lojas que estão, muitas vezes, localizadas numa mesma rua ou shopping. Logo, pagar o dobro por um produto só porque não dedicou um tempinho a pesquisar preços mais em conta é um dos mestres dos gastos desnecessários.

2. Não aproveitar descontos oferecidos

Seja estudante ou titular de assinatura de revistas, muitas pessoas têm direito a descontos oferecidos por empresas mas não usufruem deles. Então, se você é cliente de empresas de telefonia móvel, TV paga ou assina algum tipo de serviço, como revistas e jornais, fique atento aos chamados clubes de descontos. Você pode estar perdendo descontos interessantes em diversas lojas e serviços, como cinemas ou sites de e-commerce.

3. Deixar para comprar só quando precisar

Apesar de parecer contraditório, deixar para comprar alguma coisa só quando estiver precisando daquilo pode gerar um gasto desnecessário. Afinal, quantas ofertas você deixa de aproveitar só porque não precisa daquilo naquele momento? Economizar é também saber eliminar gastos desnecessários ao aprender a comprar bem. Para ilustrar: imagine o quanto os pais economizariam se, no decorrer do ano, já comprassem o material escolar dos filhos para o próximo ano?

Ter medo de comprar um imóvel

Todo ser humano é movido por desejos e medos. Algumas vezes, desejamos muito algo e, por isso, o fazemos. Outras vezes, tememos tanto uma consequência, que optamos por uma solução alternativa. Do mesmo modo, muitas pessoas têm o sonho de sair do aluguel, mas temem não conseguir quitar os vencimentos do imóvel adquirido.

Porém, se fizer um planejamento financeiro detalhado e definir metas consistentes, você será capaz de realizar qualquer sonho. Pode até demorar um pouco mais do que você gostaria, mas certamente será possível realizá-lo com sucesso. E o melhor: sem riscos de perder o imóvel ou de não ser poder arcar com sua manutenção.

Então, organize-se para que seus passos não sejam em falso e você possa resolver possíveis pendências financeiras, economizar recursos e concretizar seus planos de sair do aluguel e morar no seu próprio apartamento ou casa. Além disso, pesquise bastante sobre a construtora responsável pelo imóvel. Isso te dará ainda mais segurança para completar esse importante passo de sua vida.

Não achar que um imóvel é um bom investimento

Seja por uma reportagem na TV ou pela instabilidade da economia, crer que comprar um imóvel não é um bom investimento é um dos piores erros de quem quer sair do aluguel. Para ilustrar bem isso, acompanhe a seguinte linha de raciocínio: quanto maiores forem a densidade demográfica, a expectativa de vida das pessoas e a taxa de natalidade de uma região, maior será a busca por imóveis. Com isso, maiores serão os valores dos aluguéis e de compra/venda de casas e apartamentos.

O exemplo acima já é vivenciado pelos moradores de cidades superpopulosas, como Dhaka (Bangladesh), Delhi (Índia), Seul (Coreia do Sul), Tóquio (Japão) e Nova Iorque (Estados Unidos). Todas estas cidades, lá em 2011, já tinham uma densidade populacional maior que 10 habitantes por metro quadrado. Com isso, o valor do m² fica cada vez mais caro e os imóveis cada vez menores.

E essa tendência não está restrita às cidades de outros países. Já em 2015, foi lançado, em São Paulo, um empreendimento com apartamentos de apenas 14 m², custando cerca de 90 mil reais cada. Para ter uma ideia, 14 m² é, aproximadamente, o tamanho de uma van!

Portanto, direcionar suas economias para a aquisição de um imóvel é sim um bom investimento. E, em tempos de crise, fica muito mais fácil negociar a compra e diminuir a margem de lucro de quem vende o bem. Além destas facilidades, é preciso lembrar que muito raramente um imóvel sofre desvalorização por motivos não externos, como o aumento de violência na região. Pelo contrário, o valor venal do bem só tende a aumentar. Ou seja, com o passar do tempo, conforme a família vai aumentando e os filhos se mudando, você poderá optar por vender o imóvel, comprar um menor e ainda ficar com um dinheirinho para investir, viajar ou quitar débitos.

Não saber suas opções de financiamento

Não é incomum encontrar pessoas que sonham em sair do aluguel mas acham que isso só é possível fazendo economia por anos para juntar uma quantia para pagar à vista — ou ganhando na loteria! No entanto, o mercado imobiliário tem se inovado constantemente para facilitar a aquisição de imóveis e, assim, fazer a economia do setor girar.

Exatamente por isso que relatamos que um dos maiores erros de quem quer sair do aluguel é desconhecer as opções para adquirir um imóvel. Para resolver este ponto de uma vez por todas, vamos listar as principais opções de financiamento e possibilidades para a compra de uma casa ou apartamento. Confira.

1. Financiamento pela Caixa Econômica Federal

Uma das formas mais populares de adquirir a casa própria é a partir da Caixa Econômica Federal. Por ter juros mais baixos, adotar políticas atreladas aos programas sociais do Governo Federal, como o “Minha Casa, Minha Vida“, mas restringir o acesso ao crédito conforme o perfil do interessado, trata-se da opção mais atraente para quem tem uma faixa de renda baixa.

Os interessados adquirem o financiamento com possibilidade de mudar imediatamente para o imóvel e têm longos prazos para quitar seus débitos.

2. Financiamento bancário comum

Para aproveitar este tipo de financiamento para a compra de um imóvel, além do planejamento financeiro, é preciso muita pesquisa e análise das propostas. Isso porque, apesar de ter certa regulamentação pelo Banco Central, as instituições financeiras são livres para oferecerem cláusulas contratuais específicas com condições especiais para suas ofertas.

Por isso, é importante fazer a cotação com diversos bancos e comparar todos os pontos positivos e negativos, não focando apenas no valor das prestações e nas taxas praticadas pela instituição.

3. Financiamento direto com a construtora

Modalidade muito comum para comprar um imóvel na planta, o financiamento realizado diretamente com a construtora pode ser a melhor alternativa em tempos de crise. Isso porque as empresas desejam movimentar seu caixa e vender seus empreendimentos o mais rápido possível.

Assim, o consumidor pode encontrar diversas facilidades nas formas de entrada e de pagamento, e até adicionais gratuitos, como itens de acabamento e decoração. Outro ponto interessante é que, normalmente, os novos prédios vêm equipados com estruturas modernas e que proporcionam economia, além de vasta opção de lazer.

4. Consórcio imobiliário

O consórcio de imóveis tem se tornado o queridinho de quem deseja investir em imóveis ou comprar a casa própria. Por não exigir entradas e ter parcelas fixas, sem a incidência de juros, é a forma de investir mais recomendada para quem não tem pressa para mudar. Isso porque quem adquire uma cota de consórcio pode tanto ser contemplado com a carta de crédito logo no primeiro mês como apenas no término do pagamento do plano.

Conclusão

Como você pôde ver no decorrer deste material, sair do aluguel não é um sonho inalcançável. No entanto, é preciso muito planejamento das finanças e força de vontade para não se deixar influenciar pelos apelos consumistas do mercado e acabar desequilibrando o orçamento.

Portanto, faça o planejamento financeiro da sua renda, corte os gastos desnecessários e estude bem as propostas e empresas responsáveis para você não ter receio de investir em um imóvel. Fazendo tudo isso e seguindo as dicas relacionadas aqui, você perceberá que existem diversas possibilidades para concretizar o sonho da casa própria e entenderá que ter uma casa ou apartamento é um ótimo investimento!

Fonte: Como comprar um apartamento?

Decoração de luxo para apartamentos pequenos

No momento em que pensamos em comprar um apartamento, já começamos a imaginar cada cômodo. O que colocar, onde colocar, as cores das paredes, tudo para deixar o imóvel novo a nossa cara. Porém com a redução dos M² nos últimos anos, tem ficado um pouco complicado arrumar espaço para tudo. Pensando nisso, hoje nós iremos dar algumas dicas para transformar seu imóvel em alto padrão e fazer uma decoração de luxo nele. Confira!

 

Cores

Saber escolher a cor de cada ambiente é fundamental. Uma dica legal é apostar em tons neutros que além de serem mais elegantes podem remeter a várias sensações. Como:

– Branco: Limpeza, claridade, paz, simplicidade;

– Preto: Elegância, solidez, poder, modernidade;

– Cinza: Respeito, sutileza, tecnologia;

 

Iluminação

A iluminação dá um toque na decoração de qualquer ambiente. Por isso, aposte em spots na sala e transforme um canto do local em uma mini biblioteca. Luzes diretas e indiretas misturadas também podem gerar um efeito sofisticado e um ambiente aconchegante simultaneamente.

Apostar em um lustre de bastante impacto na sala de estar também é uma ótima ideia. Além disso, vasos de flores também podem auxiliar na decoração do ambiente. Por isso, não se esqueça de reservar um espacinho para eles.

Você sabia que existem diferentes tipos de luzes para ambientes internos e externos? Pois é, especialistas recomendam que luzes brancas e fortes sejam colocadas em áreas como a cozinha e a varanda. Já nos quartos e sala, a luz amarela proporciona um clima mais aconchegante.

 

Objetos

Uma decoração de luxo deve ter uma peça mais expressiva. Por isso, em cada cômodo busque um objeto mais requintado. Ele não precisa ser caro, apenas original, para que atraia a atenção dos visitantes. A aposta pode ser em quadros, obras de arte ou estátuas, o importante é pensar bem no lugar onde será colocado para que a peça tenha o merecido destaque.

A escolha de móveis claros e espelhos também pode trazer um tom bem legal ao seu ambiente. Além do imóvel parecer maior, eles ainda dão um toque bem chique na decoração.

 

Cozinha

Nesse cômodo, a prioridade deve ser a  praticidade mas, isso não significa que ela não possa andar coladinha com a beleza. Busque aparelhos tecnológicos que facilitem o seu cotidiano e, se possível, coloque uma adega. Esse é um projeto simples porém que traz sofisticação ao ambiente.

 

Acabamento

Sabe aquele velho ditado do “menos é mais”? Então, é exatamente isso. Diferente do que muitos pensam, luxo não é exagero mas sim a simplicidade. Para fazer os acabamentos do seu apartamento use alguns materiais de alto padrão como granito, porcelanato e mármore. Eles podem estar presentes desde a maçaneta da porta até nas paredes e janelas, aí depende do gosto do morador.

Em suma, vale lembrar que um imóvel moderno não existe sem tecnologia, por isso, invista nessa parte. Viu como não é tão difícil ter um apartamento luxuoso? Pequenos itens podem valorizar seu lar e torná-lo mais sofisticado. Mas tome muito cuidado com os exageros! Se não, todo o seu investimento terá sido em vão.

Cidades e condomínios inteligentes: mais eficiência a caminho

Inspirados nas Smart Cities, projetos imobiliários que alinham planejamento e tecnologia levam inteligência para os prédios e qualidade de vida para os moradores

Quem nunca sonhou em morar na casa, ou melhor, na cidade do desenho animado “Jetsons”? Criada na década de 1960, a série introduziu no imaginário de muitas pessoas o que seria o futuro da humanidade, ao contar a história de uma família que vivia no século 21 e era rodeada por inovações tecnológicas como: carros voadores, cidades suspensas, trabalho automatizado, comunicação por vídeo, e tudo mais que poderíamos imaginar do futuro.

Mas o que parecia tão distante já pode ser vivenciado nas chamadas ‘cidades inteligentes’. Para José Graiche Júnior, presidente da Associação das Administradoras de Bens e Condomínios de São Paulo (Aabic), a novidade nada mais é que um modelo de urbanização e gestão pública que utiliza os avanços da tecnologia para otimizar a estrutura e a integração dos serviços, bem como diminuir problemas comuns em diferentes áreas – energia, materiais, trânsito, mobilidade, segurança, entre outras. Sendo que, para o sucesso do sistema, é fundamental que os agentes de desenvolvimento (governo municipal e estadual) entendam que esse conceito não está atrelado apenas à tecnologia, uma vez que o ato de planejar já é um fator de inteligência.

A incorporação de soluções inteligentes nos espaços urbanos migra, inevitavelmente, para os edifícios através de novos conceitos de moradia, já que as inovações atuais não se definem pelo uso de recursos de forma isolada, mas pela convergência e sinergia entre eles. Além da conexão entre moradores, segundo o presidente da Aabic, o desenho atual dos empreendimentos está cada vez mais eficiente. “Essa é uma linha pautada pela sustentabilidade e economia de recursos, onde o combo controle, informação, transparência e comunicação entre todos os envolvidos nas rotinas dos prédios é o diferencial”, avalia Júnior. Não existe uma fórmula ou um caminho certo a ser seguido que garanta o sucesso e a transformação do condomínio em inteligente. Mas, é preciso uma análise personalizada das necessidades de cada um, a fim de se estabelecer metas e políticas internas mais eficazes, que sejam capazes de facilitar o uso eficiente de recursos, a conectividade e dar maior segurança aos moradores.

Tendência no mercado internacional, investir em uma infraestrutura com serviços compartilhados nos edifícios como lavanderias, lazer e até coworking também está se tornando realidade por aqui. “A ideia do compartilhamento está cada vez mais inserida no segmento imobiliário e com a dificuldade de mobilidade, ter o máximo de serviços ‘dentro de casa’ é o desejo da maioria das pessoas. Além de oferecer infraestrutura completa, com academia, espaços de confraternização coletivos, e até o compartilhamento de carro e de bicicleta, os empreendedores agora precisam levar em conta a rede de fornecedores em torno do prédio, que ofereçam atendimento em domicílio. Em São Paulo, cerca de 90% dos lançamentos já seguem essa linha”, diz Graiche.

Expectativas de inovação

No mercado imobiliário, tanto os prédios já existentes quanto aqueles prestes a iniciarem suas obras estão pensando na tecnologia e como ela pode interferir no cotidiano dos moradores. De acordo com a especialista em inovação e tecnologia, Evy Marques, que também atua como conselheira do Instituto Smart City Business America, as expectativas são altas e reais com o avanço da chamada Internet das Coisas (IoT), sendo que tudo girará em torno de sensores inteligentes e softwares capazes de coletar, armazenar e tratar dados através da internet. Entre as inovações para condomínios estão: Sistemas de reconhecimento de moradores e funcionários que facilitarão a atuação dos porteiros e gerarão maior segurança; uso de dados digitais para portas internas e externas; coleta e reaproveitamento mais eficiente do lixo; sistema de eficiência energética e sistemas mais eficazes de irrigação e limpeza de áreas externas.

Para Odirley da Rocha, especialista em gestão de segurança empresarial da Kiper Tecnologia, cada vez mais o futuro condominial está interligado à análise de dados e à inteligência artificial. “A tecnologia e a IoT vieram resolver os problemas dos síndicos e dos condôminos, até mesmo antes deles saberem que teriam um. Vai ser muito comum a empresa do software identificar irregularidades e já partir para ação, como a correção do sistema de portões e elevadores, por exemplo. Com isso, vamos eliminar tempo, transtorno, mão de obra, insatisfação e dar mais segurança aos serviços prestados”, explica.

Já o engenheiro Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems, aposta nos empreendimentos de uso misto como uma referência no conceito de inovação propriamente dito, sendo itens como sustentabilidade e segurança as principais tendências e necessidades de mercado. “Depois de um boom de novos equipamentos e infraestrutura em empreendimentos, tanto consumidores, quanto incorporadoras e construtoras estão em busca de equipamentos que gerem retorno ao investimento. Dessa forma, itens que reduzem o consumo de energia, que geram energia, que reduzem o gasto de água por meio de reaproveitamento, além da questão de segurança, com acesso individual, biometria, serão as tecnologias mais necessárias nos próximos anos”, avalia.

Dificuldades nada inteligentes

As estruturas tais como conhecemos hoje não serão capazes de suportar o constante crescimento dos grandes centros urbanos. Por isso, o desenvolvimento de novos serviços que atendam à população em setores como transporte, saúde, coleta de lixo e energia, entre outros, já é uma necessidade. A falta de planejamento e a dificuldade no acesso a recursos são os principais desafios enfrentados pela inovação. Segundo Assumpção, só com muito estudo e preparação é possível desenvolver novos projetos que contemplem todos os eixos para o desenvolvimento, com a racionalização de recursos. “Com o planejamento evitamos que se quebre a mesma calçada duas vezes, para fazer projetos que poderiam ter sido estruturados ao mesmo tempo, como de saneamento e telecomunicação. Ou ainda, que seja possível pensar na melhor solução energética e de iluminação, prevendo que a mesma estrutura possa ser utilizada para usos acessórios, como a instalação de câmeras de segurança. Daí a necessidade de integrar as pessoas envolvidas e mapear as principais necessidades, para que se possa criar um plano de transformação de forma sustentável e que saia do papel, mesmo que seja com ações de curto, médio e longo prazo”, comenta.

A questão de saneamento básico é outro ponto preocupante no Brasil. Em países desenvolvidos o acesso à água, ao saneamento e à coleta de resíduos sólidos está menos presente na discussão de cidades inteligentes, devido principalmente à universalização do acesso a esse tipo de serviço. Já por aqui, a realidade é outra. “Temos capitais onde esse tipo de serviço não abrange nem mesmo 80% dos domicílios urbanos, quando o ideal seria 100%. Logo, a infraestrutura básica com energia elétrica, acesso à água, saneamento, coleta de resíduos sólidos, entre outros, não pode ser desconsiderada quando falamos de cidade, bairro ou condomínios inteligentes”, conclui o engenheiro.

Tecnologia já é realidade nos edifícios

Plataformas de gestão: Através de aplicativos e sistemas online de administração predial já é possível fazer o monitoramento das manutenções de equipamentos, envio de convocações para assembleias, reserva do salão de festas, ativar e desativar travas de portas de acesso a áreas comuns, gerenciar impasses entre condôminos e até dispor de documentos como planta baixa do prédio, relatórios financeiros da administração e atas das reuniões.

Portaria virtual ou remota: Traz mais segurança para os condomínios, ao mesmo tempo em que reduz em até 50% os custos de uma portaria tradicional. A ideia substitui porteiros presenciais por agentes que, de maneira remota, abrem e fecham portões e garagens – além, é claro, de ficar de olho 24h no condomínio por meio de câmeras e internet.

Chave biométrica: Liberação de acesso ao condomínio por meio de alguma característica do corpo humano. A forma mais comum é a leitura da impressão digital. No entanto, é possível utilizar a biometria também de outras formas, como o reconhecimento facial ou da voz, leitura da retina e da íris.

Telemetria de gás, água ou energia elétrica: Com módulos de medição, é possível fazer essa leitura online em tempo real. Além disso, toda a informação pode ser enviada para a “nuvem” e compõe o que chamamos de Internet das Coisas (IoT). Com essa facilidade, pode-se saber o consumo de cada ponto a todo instante, e inclusive cobrar o uso do gás do espaço gourmet de quem alugou.

Armários inteligentes: Com um sistema inteligente de recebimento, o carteiro armazenará a mercadoria em um armário com fechadura eletrônica, que ao identificar o pacote envia uma mensagem ao morador, notificando da entrega. Esse compartimento só é aberto pelo código QR Code ou senha do morador.

Sensores: Sistemas monitoram o funcionamento de equipamentos e infraestrutura do condomínio. Na área de iluminação, módulos podem executar funções complexas como a supervisão de uma falha elétrica, seguida de um alerta por mensagem para o celular do zelador.

Sistemas Hidráulicos: Evita o desabastecimento acompanhando os níveis dos reservatórios, sensoreando as bombas. O sistema também pode tomar a decisão de enviar uma mensagem ao zelador, avisando que todos os níveis estão em estado crítico de água, após o sensor identificar a interrupção do abastecimento de água pela concessionária. Além disso, a automação pode gerar grande economia com o reuso de águas cinzas ou a coleta da chuva.

Proteção de incêndio: Sistemas que detectam e combatem fogo e fumaça. Em caso de sinistro no prédio, as portas de acesso das rotas de fuga podem ser liberadas automaticamente. E se for detectado um vazamento de gás, é possível ligar um exaustor para efetivamente tomar a decisão de limpeza do ambiente. A automação pode ainda evitar que se acenda a luz daquele ambiente, impedindo uma possível explosão.

Panorama Cidades Inteligentes

• Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro são exemplos de cidades brasileiras que já estão avançando nesse setor, principalmente na área de mobilidade urbana. Na capital paranaense, 70% dos resíduos produzidos pelos habitantes é reciclado, e a prefeitura da cidade criou programas de incentivo como o Câmbio Verde, onde a população pode trocar seu lixo reciclável por frutas e verduras frescas. Além disso, o sistema de transporte urbano é rápido e eficiente, com adesão de 70% da população.

• No cenário internacional, Dubai é destaque com trens autônomos, táxis voadores e painéis solares. Em Barcelona, na Espanha, também já estão implementando medidas inteligentes, principalmente no que tange à mobilidade urbana com incentivo no uso de carros elétricos. Tóquio possui um eficiente sistema de transporte e espaços urbanos planejados, enquanto Londres preocupa-se em ser uma cidade cada vez mais sustentável utilizando medidas de baixo carbono nas áreas de transporte, energia e reciclagem.

• Em Santa Catarina, a cidade-bairro Pedra Branca é um bom exemplo onde mais que tecnologia, o planejamento urbano e a sustentabilidade fazem toda a diferença. O projeto tem como prioridade oferecer um espaço onde as pessoas possam morar, trabalhar e se divertir, tudo em locais próximos, priorizando a qualidade de vida. A ideia é que todos os deslocamentos possam ser feitos de bicicleta ou a pé.

• Em Florianópolis, o Laboratório de Inovação Urbana promove ações de inovações com foco em mobilidade, segurança, sustentabilidade, energia limpa e iluminação. Resultado da parceria entre a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) e a Prefeitura Municipal de Florianópolis, o projeto olha os problemas da cidade como oportunidades, além de abrir caminho para gestão municipal conversar com a iniciativa privada para a cocriação de soluções tecnológicas.

A primeira iniciativa do grupo foi realizada na Rua Vidal Ramos, com a instalação de um sistema de videomonitoramento compartilhado entre os lojistas e moradores. De acordo com Roberto Paiva, diretor da Khronos, responsável pelas câmeras, o futuro está atrelado à inovação. “Acreditamos que a tecnologia vai estar presente na rotina das cidades, facilitando e oferecendo segurança à população. Ao investir em ações como essa, buscamos estimular o uso de sistemas preventivos, que de fato dêem uma vida melhor e devolvam a sensação de segurança”, diz.

Fonte: Condomínios SC

IPTU de condomínio

No ano passado os cariocas foram premiados com a notícia do reajuste da tabela de IPTU para 2018, o que ensejou inúmeras discussões quanto à legalidade e à constitucionalidade da repentina atualização e cobrança dos valores contra os contribuintes. Passado aquele primeiro momento, parece que novas surpresas estão por vir.

Foi isso o que descobriram centenas de moradores de grandes condomínios da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ao receberem, já no meio desse ano, uma cobrança complementar do imposto, como resultado da revisão dos critérios de enquadramento das suas unidades para a definição da alíquota do imposto.

A revisão e a cobrança complementar estão pautadas na disposição do artigo 19-A do Decreto nº 14.327/95, inserido pelo Decreto nº 44.184, de dezembro de 2017, que criou novas hipóteses de enquadramento para unidades em condomínios. O novo dispositivo e seus onze parágrafos trataram de prever novas hipóteses para a tributação em condomínios horizontais e em unidades multifamiliares, buscando distinguir unidades de frente, fundos e até mesmo áreas de estacionamento – o que certamente foi feito com a melhor das intenções. O problema é que, como diz o provérbio popular, “o diabo mora nos detalhes”.

Até o final do ano passado, de acordo com o Decreto nº 14.327/95, a tributação do IPTU no Município do Rio de Janeiro correspondia, como regra geral, ao logradouro para o qual cada unidade imobiliária fazia frente. A redação era simples e, por conta disso, para a definição do valor do IPTU, eram determinantes, além do valor venal, os fatores de correção, especialmente o chamado “Fator P”, que distinguia a localização do imóvel em relação ao logradouro, se a unidade era de frente ou de fundos e se havia ou não comunicação direta com a via pública.

Com a nova regra, fixou-se que o logradouro de tributação de um imóvel será o do seu endereço principal, entendido como aquele atribuído pelo órgão competente para o licenciamento urbanístico.

No caso de uma edificação multiunidades com frente e numeração para mais de um endereço, o logradouro de tributação será aquele para o qual cada unidade imobiliária autônoma faça frente. A regra é, até aí, bem parecida com aquela antes existente.

O problema é que a lei inovou para aquelas unidades que não estão voltadas para nenhum logradouro. Previu o poder executivo, na nova disposição legal, que, neste caso, deve-se considerar o endereço principal – aquele atribuído pelo órgão competente para o licenciamento urbanístico – como o logradouro de tributação.

A nova previsão significa que as unidades de fundos de grandes condomínios que estão voltadas para as suas áreas internas, a exemplo de jardins, piscinas ou mesmo áreas de estacionamento, ainda que estejam situadas a centenas de metros de distância do endereço principal, ainda que mais próximas do logradouro de fundo ou lateral, terão seu IPTU calculado e cobrado de acordo com o logradouro de tributação principal.

Em outras palavras, unidades situadas em condomínios que façam frente, por exemplo, para uma rua lateral, terão essa rua como logradouro de tributação. Mas, se o endereço principal é, por exemplo, o da via oceânica, não serão apenas as unidades voltadas para o mar que terão a via mais nobre como logradouro de tributação.

Todas as unidades de fundos, mesmo aquelas que não possuem frente para quaisquer logradouros públicos, terão como base inicial de apuração do imposto o endereço da praia, ainda que estejam a dezenas ou centenas de metros de distância do mar. Ou seja, o Município poderá cobrar um imposto mais alto das unidades de fundo do que das unidades de frente de um mesmo edifício.

A situação narrada não é hipotética. Unidades de fundos de diversos edifícios de grandes condomínios da Barra da Tijuca, muitos dos quais situados a mais de trezentos metros da praia, margeando, por exemplo, o Canal de Marapendi, estão sendo tributadas com base no logradouro da Avenida Lúcio Costa, enquanto as unidades situadas nos mesmos edifícios, mas voltadas para as ruas laterais e de fundos, sofrem cobrança de imposto expressivamente menor.

Trata-se de uma distorção difícil de justificar. Ou bem as unidades de um condomínio devem ser todas tratadas pelo mesmo logradouro para fins de tributação, ou bem deve-se considerar, como regra, o logradouro voltado para a frente de cada edifício ou para cada bloco, a serem considerados quando da tributação das respectivas unidades de fundo. Cabe ao poder executivo encontrar a solução para o problema. O que não é admissível é impor tratamento tão desigual para condôminos de um mesmo endereço.

Se não houver uma rápida revisão da nova previsão legal ou a adoção de interpretação condizente com os preceitos legais e constitucionais pelo fisco, essa será mais uma questão a desembocar no Judiciário fluminense, alimentando as estatísticas de um Judiciário inflado e de um Município combalido pela administração de gestores públicos cegos para as boas práticas fiscais e tributárias.

Fonte: Sindiconet

Documentos necessários para comprar um imóvel

Quando pensamos em ter um cantinho só nosso, uma das etapas mais importantes no processo de aquisição é a verificação de alguns documentos essenciais no momento da compra para tornar a transação segura. Para ajudar aqueles que estão fazendo isso pela primeira vez, resolvemos listar na nossa matéria de hoje quais são os documentos necessários e do que se trata cada um deles. Confira!

 

1) Matrícula do imóvel

Essa matrícula é obrigatória para aquisição de bens imóveis. Neste documento, consta o histórico completo do imóvel, inclusive seus proprietários anteriores, e a existência de dívidas, se for o caso. O documento pode ser consultado no cartório de imóveis onde o bem foi registrado.

 

2) Certidão Negativa de Débito/ IPTU

Este documento tem a função de comprovar a inexistência de débitos relativos ao IPTU sobre o imóvel. Para ter acesso a essa certidão, basta entrar no site da Prefeitura e consultar a informação pelo número do contribuinte. No caso de imóveis adquiridos na planta, a incorporadora pode fornecer o número de contribuinte em relação ao terreno onde o empreendimento está sendo construído.

 

3) Certidão do distribuidor cível, criminal, trabalhista, Justiça Federal, Receita Federal e protesto

A fim de tornar a compra ainda mais segura, o vendedor deve exigir do cliente algumas certidões que atestem se ele responde por alguma ação cível, criminal, trabalhista, ou ainda, se constam processos em seu nome. Atualmente, a Justiça Federal e a Receita Federal emitem certidões pelos seus respectivos sites, gratuitamente.

 

4) Certificado de conclusão – “Habite-se”

O documento é expedido pela Prefeitura e comprova que a obra foi concluída e realizada em conformidade com o projeto aprovado pela Municipalidade. Sem este certificado, o imóvel não pode ser habitado, além do que, não há possibilidade de obter financiamento bancário pelo SFH. Imóveis comprados na planta terão que ter o Habite-se emitidos antes de serem oficialmente entregues aos proprietários.

 

5) Declaração de inexistência de débitos condominiais

Quem está comprando um imóvel pronto em condomínio deve procurar o síndico e solicitar a declaração acompanhada de cópia autenticada da ata da assembleia que o elegeu para certificar-se de eventuais dívidas do imóvel em relação ao condomínio. Débitos condominiais são sempre de responsabilidade do atual proprietário, portanto, comprar imóvel que tenha dívida com o condomínio significa que o novo proprietário assumirá a responsabilidade pela quitação desses débitos.

 

Atente-se para as nossas dicas e tudo vai dar certo no seu imóvel novo. Caso ainda tenha alguma dúvida sobre o tema mande para a gente ou tire as dúvidas com o seu corretor. O importante é ter seu novo lar sem dores de cabeça.  

 

Vantagens e desvantagens de revestir com pastilhas

Bonitas e versáteis, as pastilhas são opção para revestir novas fachadas ou revitalizar antigas

Diferente dos demais revestimentos, as pastilhas são muito utilizadas como elemento decorativo em paredes, bancadas, piscinas e fachadas, tanto em condomínios novos como antigos. Com opções em porcelana, cerâmica, vidro, metal ou até mesmo madeira, é preciso ficar de olho nas características técnicas de cada peça e em suas vantagens e desvantagens no dia a dia.

Segundo o arquiteto Rodrigo Kirck, os maiores benefícios são a durabilidade dos materiais e o aumento de proteção hidrotérmica para as fachadas. Além disso, há o fato de, em reformas, possibilitar a revitalização de imóveis já considerados antigos. “Hoje existe uma gama muito variada de produtos, os quais irão se adequar melhor de acordo com cada tipo de empreendimento conforme a altura, o tipo de área a ser coberta, a possibilidade de manutenção e outros fatores”, relata.

Engenheiro civil e diretor do Instituto Catarinense de Engenharia de Avaliações e Perícia (IBAPE-SC), Murilo Azevedo Brasil afirma que entre as opções utilizadas em projetos de retrofit de fachada estão as aeradas ou ventiladas, técnica em que as placas cerâmicas são colocadas através de fixadores metálicos e apresentam, por exemplo, melhoria do conforto térmico e acústico, maior durabilidade, estanqueidade, e possibilitam a utilização de peças cerâmicas de grandes formatos. “A tendência no mundo e no Brasil é de cada vez mais se utilizar as fachadas ventiladas, porém o maior custo desse sistema ainda é um inibidor de utilização da tecnologia”, comenta.

Nas fachadas aderidas, ou seja, quando a cerâmica é colada diretamente no reboco, o engenheiro explica que se utilizam peças menores e que normalmente são fornecidas já com tela para facilitar a aplicação. “Estas peças devem ter baixa absorção de água a fim de permitir maior durabilidade”, ressalta.

Murilo lembra que, de acordo com a norma de desempenho NBR 15.575, tanto o revestimento de placas cerâmicas quanto as fachadas ventiladas devem ter uma vida útil projetada de no mínimo 20 anos. “A vida útil projetada só será alcançada se os processos de manutenção forem corretamente executados”, lembra.
Se por um lado, há economia evitando pinturas constantes, por outro, a manutenção pode trazer problemas como descolamento, quebra, acúmulo de água nas juntas e falta de material para reposição.

Problemas mais comuns

Segundo o engenheiro o descolamento é a manifestação mais séria, devido ao risco de acidentes com usuários e transeuntes, e aos elevados custos necessários para o reparo. O engenheiro ressalta que, nesse caso, a primeira providência a se tomar é isolar a área, pois a queda de peças pode atingir pessoas. “O primeiro sinal dessa patologia é a ocorrência de som oco nas placas cerâmicas quando percutidas, e sua causa é associada à perda de aderência entre algum dos elementos que compõem a fachada e originada por tensões que ultrapassam a capacidade de aderência”.

Podem acontecer ainda depósitos cristalinos de cor esbranquiçada e aspecto escorrido que surgem na superfície do revestimento, resultantes da infiltração de água, comprometendo a estética e podendo provocar degradações profundas. Outros problemas são as manchas e bolores provocados por infiltrações frequentes associadas aos deslocamentos e desagregação dos revestimentos ou a porosidade do material e até mesmo a sujeira acumulada em calhas ou parapeitos. Podem ocorrer ainda trincas e fissuras em razão de esforços mecânicos de tração, que causam a separação das placas e surgem normalmente nos primeiros e últimos andares do edifício. Menos frequente, o gretamento é o efeito formado por uma série de pequenas aberturas na superfície esmaltada das placas cerâmicas dando aspecto envelhecido à fachada.

Seja qual for o problema, o arquiteto Rodrigo Kirck destaca a importância de se ter uma avaliação técnica da causa para só assim se definir uma solução para o problema. “Nunca se deve reaplicar novas pastilhas, sem antes ter uma definição correta da patologia e qual solução técnica aplicar, pois há o risco de acontecer novos descolamentos em um curto período de tempo”, orienta.
Manutenção

Os profissionais destacam a manutenção preventiva como o melhor caminho, pois tem custo muito inferior à manutenção corretiva e salientam a importância de estar atento ao tipo de material, pois cada sistema tem suas especificidades, não sendo algo com uma solução única.

Murilo Brasil lembra que é muito importante que a manutenção obedeça ao manual de uso, operação e manutenção do prédio, evitando-se a perda de garantia e de desempenho precoce e dificultando atingir a vida útil da fachada. O engenheiro orienta que se faça a lavagem da fachada a cada três anos, com pressão moderada para não danificar o rejunte, limpando com pano umedecido e detergente neutro e verificando todos os elementos. “Deve-se ter especial atenção quanto à integridade do selante, observando-se o surgimento de fissuras, descolamento das bordas e sua elasticidade”, conclui.

Fonte: Condomínios SC