Acidente acende alerta para cuidados com elevadores

Acionar o elevador, escolher o andar. Subir, descer. Em casa, no trabalho. De férias. O que era para ser uma simples viagem de apenas nove andares terminou em tragédia, semana passada, véspera do Ano Novo, quando a queda de um equipamento em um edifício residencial, em Santos, litoral de São Paulo, deixou quatro mortos de uma mesma família e um país em choque a se perguntar: afinal de contas, o que aconteceu? Ou, ainda: como anda a “qualidade” dos aparelhos em condomínios país afora?

 

A Polícia Civil ainda investiga as causas do acidente, apesar de a Marinha do Brasil ter afirmado, um dia após o ocorrido, que os dois equipamentos (social e serviço) estavam com a manutenção em dia. Especialistas ouvidos pela reportagem de A TARDE, porém, são categóricos ao afirmar que elevador é um meio de transporte vertical seguro, e que seu funcionamento está diretamente relacionado à manutenção preventiva e ao (correto) uso.

 

“A manutenção é de responsabilidade da empresa contratada, que deve ser tecnicamente capacitada no modelo ou preferencialmente a fabricante dos equipamentos. Os técnicos são os responsáveis pela realização do serviço. A manutenção preventiva deve ser feita uma vez ao mês e, quando necessário, o cliente pode solicitar visita de um representante para efetuar reparos em outros momentos”, diz o gerente da Rede de Serviços Técnicos Internacionais da thyssenkrupp Elevadores, Joel Coelho.

 

Ainda de acordo com Coelho, os critérios para verificação dos dispositivos estão relacionado às características técnicas do aparelho, mas que, por exemplo, itens de segurança necessitam ser checados mensalmente, enquanto outros em “períodos maiores”. “O importante é que, ao final de um ano, todos os componentes tenham passado pela manutenção preventiva, garantindo o funcionamento seguro do elevador de acordo com o projeto original, e as correspondentes normas técnicas vigentes”.

 

O especialista destaca, porém, que, como forma de garantir a contratação de um serviço de assistência técnica de qualidade, todo síndico e/ou administrador de condomínio deve estar atento a alguns fatores, entre eles, se a empresa está registrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea); se possui quadro de engenheiros técnicos responsáveis também registrados na entidade; verificar documentação que comprove a legalidade da empresa, e obter referências dos serviços prestados.

 

“O síndico ou administrador é o responsável legal pelo condomínio, por isso, além de contratar a empresa responsável pela manutenção, ele deve ter conhecimento de seus deveres, como aprovar os serviços de reparo e substituição de peças, manter o acesso à casa de máquinas restrito aos técnicos dos elevadores e permanentemente limpa; os poços do elevador isentos de água; expor o relatório de inspeção anual dos elevadores em quadros de aviso, e a placa de identificação do elevador em local visível da cabina”.

 

Com mais de 25 anos de experiência com elevadores, plataformas elevatórias e escadas rolantes, o engenheiro eletricista especialista em segurança do trabalho Alexandre Bayerl, destaca que no Brasil os equipamentos são especificados e construídos de acordo com normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, “amparados por requisitos internacionais com ampla margem de segurança”.

 

Sócio-diretor da Engeltech – que atua nos segmentos de assistência técnica 24 horas, modernização, estética, segurança e vendas de novos elevadores e plataformas –, Bayerl lembra que o número de passageiros transportados diariamente versus o de acidentes com equipamentos de transporte vertical justificam a informação que o “elevador é um meio de transporte seguro”.

 

“É um equipamento muito seguro, mas é importante que atentemos para os cuidados durante à utilização, como obedecer a capacidade de carga informada; não permitir brincadeiras de crianças; respeitar as orientações da empresa prestadora de serviços contratada, entre outros exemplos. Outra dica é manter o elevador, ao longo do tempo, atualizado tecnologicamente, para maior segurança e conforto dos usuários”, fala ele.

 

Síndico-profissional de quatro condomínios – incluindo o onde mora –, Carlos Magno conta que é do tipo que faz o dever de casa. Diz que conhecer a estrutura de elevadores dos residenciais que assume é uma de suas primeiras tarefas, tamanha a importância do assunto. “Chamo o técnico responsável, quero conhecer a casa de máquinas, confiro o relatório de inspeção anual, faço junto com ele a conferência de itens, se há desnível entre os andares, o funcionamento de portas, sistema de frenagem”.

 

“Mais seguro que avião”

 

“Elevador não cai, eu costumo dizer em sala de aula, em palestras. Algumas pessoas dão risada, mas é verdade. Para você ter uma ideia, o mais comum são problemas relacionados às portas. Tem o chamado contra-peso, são três, quatro, até cinco cabos super bem dimensionados, capazes de suportar algumas vezes mais a capacidade (total do aparelho)”, afirma o engenheiro mecânico e consultor Pedro Ornelas, duas vezes conselheiro no Crea.

 

“Se bem mantido não tem problema. É muito mais seguro que avião. A dobradinha síndico e empresa prestadora de serviço têm de trabalhar bem nesse sentido, de acompanhar de perto”.

 

Fonte: ABADI

Como preparar seu condomínio para as chuvas

Reta final de verão e as pancadas de chuva começam a ficar mais recorrentes. A partir delas, alguns problemas estruturais nas edificações passam a ser identificados com maior facilidade, como é o caso de goteiras e infiltrações.

Para encarar as chuvas de verão é preciso estar preparado. Deve-se estabelecer um plano de manutenções preventivas ao longo de todo o ano. Dessa forma, quando as chuvas se intensificarem, não haverá nenhuma surpresa desagradável que resulte em correria, obras imprevistas e gastos extras.

Na manutenção permanente, alguns itens são fundamentais como:

  • Limpeza de calhas, grelhas e ralos;
  • Checagem das telhas, coberturas, toldos e tampas de caixa d’água;
  • Verificação do gerador, óleos, filtro e combustível;
  • Funcionamento das luzes de emergência;
  • Revisão do quadro elétrico;
  • Limpeza do poço do elevador.

sistema de para-raios deve passar, obrigatoriamente, por uma vistoria anual com uma empresa especializada. E o síndico também deve buscar um seguro com cobertura ampla e se certificar de que está cumprindo todas as obrigatoriedades, sendo a principal delas o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

Também é relevante checar se todos os itens que podem se soltar e voar do condomínio estejam devidamente afixados. Isso porque, além das chuvas, esta época do ano costuma registrar muitos vendavais. Quanto às árvores, caso haja qualquer suspeita de risco de queda, deve-se acionar a prefeitura e solicitar a poda preventiva.

Por fim, a comunicação entre síndico, funcionários e moradores é fundamental. Tanto na questão de segurança, quanto simples lembretes, são importantes, tais como:

  • “Não circule pelas áreas externas do condomínio durante uma tempestade”;
  • “Feche as janelas antes de sair do apartamento. Evite estagos com a entrada de água.”

 

Fonte: Sindico Net

Academias em condomínio: cuidados necessários

A academia no condomínio, além de ser uma de lazer para os condôminos, tende a valorizar o prédio. Os condomínios-clube, são conhecidos por oferecer aos moradores mais conforto e praticidade, além da segurança que está cada vez mais em alta. Além de ser considerado um diferencial, se exercitar sem precisar sair de casa. Pois, além de  economizar recursos financeiros, trás mais conforto. Mas, ter essa estrutura requer do síndico um cuidado maior que o normal. Porque só ter o ambiente não é o suficiente, além disso é fundamental que seja assegurada todas as regras de segurança e a qualidade do serviço prestado.

 

Medidas que devem ser adotadas para o bom funcionamento da academia em prédios

Elabore um regulamento para uso da academia em condomínio

Como qualquer área comum, deve ser regulamentado pelo síndico as regras de uso da academia em condomínio. Convocar uma assembleia para definir as regras para utilização do espaço, é fundamental. Após serem devidamente definidas em assembleia e, registradas no Regimento Interno do condomínio. É necessário comunicar a todos de maneira ampla  sobre as regras desse ambiente, fixando um informativo nos elevadores e quadro de avisos.

 Opte por equipamentos de qualidade e faça a manutenção periódica

 

É fundamental prezar pela qualidade dos produtos e pela segurança dos usuários. Mas, também é muito importante que os equipamentos sejam devidamente utilizados pelos moradores, para reduzir o risco de acidentes e até mesmo para aumentar a durabilidade dos aparelhos.

Devido ao uso recorrente, os equipamentos podem sofrer desgastes naturais, que podem gerar a necessidade de uma manutenção com maior periodicidade.

 

Promova o controle e monitoramento dos acessos às áreas comuns do prédio

 

Ter o controle e o monitoramento das áreas comuns do prédio é muito útil para gerenciar com mais precisão o fluxo de entrada e saída de moradores nos espaços de uso coletivo. Por a academia do condomínio ser um ambiente com um fluxo bem grande de pessoas, é importante que a entrada e saída sejam monitoradas e registrados para acompanhamento.

Inspeção predial

A importância da inspeção predial

Em curso promovido recentemente pelo Secovi Londrina, o engenheiro civil Jairo Negro tratou da importância da manutenção e inspeção corretas nos condomínios

Problemas hidráulicos ou elétricos, rachaduras e infiltrações podem atingir todo tipo de condomínio e costumam ser motivo de “dor de cabeça” para síndicos e moradores. Isso pode acarretar problemas financeiros e estruturais, sem falar nos conflitos de relacionamento entre moradores, caso o problema não seja resolvido em tempo.

Em curso promovido recentemente pelo Secovi Londrina, o engenheiro civil Jairo Negro tratou da importância da manutenção e inspeção corretas nos condomínios. Saiba mais sobre o assunto:

COMO SE FAZ UMA INSPEÇÃO PREDIAL

A inspeção predial é uma vistoria que necessita de profissional especializado no assunto, com visão sistêmica da edificação, bem como conhecimentos técnicos sobre materiais, sistemas e funcionamentos.

Lembramos que esta vistoria tem como produto um laudo e que o mesmo deverá, obrigatoriamente, conter:

– Classificação das anomalias quanto ao risco e grau de urgência.

– Lista de prioridades técnicas com orientações, de acordo com as anomalias constatadas.

– Classificação do estado de conservação da edificação.

O QUE SE DEVE INSPECIONAR E COMO

O inspetor predial deverá inspecionar a edificação como um todo, a princípio, não cabendo levantamentos de dados por amostragem ou vistorias parciais.

Isso significa que, por exemplo, em casos de vistoria em instalações elétricas, todos os quadros elétricos deverão ser abertos e verificados, de acordo comum.

Para vistorias em sistemas civis ou hidráulicos, deve-se inspecionar todos os elementos visíveis e verificar as anomalias que indicam perdas de desempenho ou outros problemas em trechos não aparentes, como é o caso de manchas de infiltração de água junto a tubulações hidráulicas. Se esta tubulação for de ferro galvanizado e tiver mais de 15 anos, é provável que haja perda de desempenho já avançada, pois a vida útil prevista para esse tipo de sistema, feito com esse material, é em torno de 15 a 20 anos.

Portanto, os sistemas e equipamentos passíveis de inspeção, seja qual for o nível contratado, são, basicamente:

– Estrutura, alvenaria, revestimentos, instalações hidráulicas, combate a incêndio e gás, instalações elétricas e para-raios, ar-condicionado, ventilação forçada (exaustores e ventiladores), elevadores, escadas rolantes, bombas e outra máquinas, piscinas e outros equipamentos de lazer, incluindo condições de playground; paisagismo.

INFILTRAÇÕES

Danos causados pela água:

– Objetos, equipamentos; apodrecimento de madeiras; corrosão de metais; desprendimento de revestimentos; instalações elétricas.

FISCALIZAR PARA EVITAR PROBLEMAS

– Fixação de antenas; para-raios; poste de iluminação; torneira de jardim; grades; oxidação nas ferragens da laje da caixa d´água; ralos de marquise; vazamentos e dimensionamento; acúmulo de água sobre a manta; dimensionamento de muros.

Fonte: Sindiconet

Manutenção de elevadores: o que você precisa saber?

A manutenção correta e periódica de elevadores é muito importante para qualquer condomínio, seja ele residencial ou comercial. Para evitar acidentes, é importante prestar atenção nesse pequeno detalhe que faz toda a diferença. Por conta disso, resolvemos trazer esse tema para a matéria de hoje.

Infelizmente, é comum sabermos de notícias falando sobre problemas e acidentes relacionados aos elevadores, e a maioria deles é facilmente evitável. A manutenção preventiva faz parte das preocupações dos síndicos e, como afirmado, evita aborrecimentos futuros – e desnecessários.

Em alguns casos, é notável quando algo está errado com o elevador do edifício. Por exemplo, quando ele faz barulhos estranhos e/ou fica desnivelado nas paradas dos andares, ou se estiver gerando problemas frequentes, com panes regulares… Todos esses são sinais de alerta.

Um ponto que vale a pena destacar é que a conservação rotineira deve ser feita, por lei (no Rio de Janeiro, seguindo artigo 62 da Lei Municipal nº 2.743/99), em intervalos de, no máximo, 30 dias. Confira, a seguir, algumas dicas simples para manter os elevadores do seu prédio em segurança:

  • Para realizar a manutenção, empresas especializadas e capacitadas devem ser contatadas – nunca deve ser feita por leigos.
  • O limite de pessoas/peso deve, sempre, ser respeitado, evitando que o elevador fique sobrecarregado e acabe acontecendo algum acidente.
  • Não jogue nada, nenhum tipo de material, no poço do elevador. Por mais inofensivo que um papel de bala, por exemplo, possa parecer, o estrago, no final das contas, pode ser grande.
  • Evite deixar que a água, produtos de limpeza ou qualquer outro líquido caia no poço do elevador, podendo gerar danos sérios.
  • Não use nenhum objeto para segurar a porta do elevador – móveis, sacolas, bolsas, entre outros.
  • Aliás, não segure o elevador. Outra pessoa pode estar realmente precisando dele enquanto você espera sua mãe, tio, primo etc. etc.
  • Caso observe algum problema, como piso do elevador desnivelado ou luzes apagas, não entre na cabine, e avise ao zelador e/ou síndico sobre.
  • Chame apenas um elevador, quando houver dois ou mais no prédio. Além de economizar energia, essa medida reduz o desgaste desnecessário e melhora o tráfego no condomínio.

E então, o que acharam das nossas orientações? Na realidade, são sugestões muito simples de serem seguidas, não é verdade?! E, acreditem, elas podem evitar grandes dores de cabeça. Como já diziam os mais sábios, prevenir é melhor que remediar. #FicaADica