12 Passos para acertar na escolha do arquiteto

Se você está pensando em contratar um profissional de arquitetura para projetar o seu novo lar ou coordenar uma reforma, é fundamental saber quais são as suas obrigações e as do arquiteto antes de fechar negócio. O passo a passo a seguir esclarece esse assunto em detalhes. Confira!

Combinando as regras

1. O arquiteto deve apresentar uma proposta de serviço. Esse documento deve deixar claro o que será feito e como, o valor e quando será entregue cada etapa. Deve constar também como e quantas visitas serão realizadas ao longo da execução da obra. Se a proposta for aceita, é importante exigir um contrato e o RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

2. O ideal é escolher o mesmo profissional para fazer o projeto e acompanhar a obra. Essa é uma ótima saída para evitar complicações ou desentendimentos ao longo da obra. Mas se a execução do projeto ficar a cargo de outro profissional, assegure-se de que o autor do projeto visite periodicamente a obra.

3. A remuneração do arquiteto é feita de acordo com a prestação de serviço, e não por percentuais sobre a compra de materiais ou contratação de serviços de terceiros.

4. Firmar um contrato é essencial. Nesse documento devem constar os aspectos jurídicos, tais como direitos, deveres e responsabilidades. Dessa forma, o projeto seguirá de forma clara para ambas as partes.

5. O acordo não deve ser tratado como algo informal. Por isso, você deve exigir do arquiteto uma proposta de serviço e contrato.

6. Caso o profissional que acompanhará a execução do projeto não seja o mesmo que projetou, é importante ter um contrato de gestão da execução. Nesse documento, devem-se determinar, entre outras coisas, as visitas que o arquiteto fará para acompanhar a execução. Essa é uma forma de garantir que o projeto seja exatamente igual ao que foi idealizado por você e pelo profissional que projetou. Atenção para os seguintes pontos que devem fazer parte do acordo de gestão da obra:
• O que será feito, em quanto tempo e quanto custará(ão) o(s) serviço(s);
• Garantias;
• Responsabilidades;
• Documentos necessários;
• Relação de profissionais que trabalharão na obra;
• Relação do que e quando será comprado;
• Seguros.

Levantando as necessidades

7. O arquiteto deve reunir em um documento todas as necessidades do cliente, tais como quais espaços o projeto terá e qual é o tamanho de cada ambiente.

8. É muito importante na elaboração do projeto que o cliente exponha suas necessidades e deixe que o profissional reflita e apresente alternativas e soluções para suas demandas.

Como o arquiteto trabalha

9. O arquiteto faz o estudo preliminar, que é a primeira configuração do espaço arquitetônico. Isto feito, o profissional deve passar essas informações de forma clara para o cliente.

10. A etapa seguinte é o anteprojeto, no qual o profissional deve apresentar uma configuração predefinida do projeto, com soluções para o que foi proposto. Quando o anteprojeto é aprovado, ambas as partes assumem o compromisso de  cumprir o que foi definido.

11. Com o projeto finalizado e acordado entre arquiteto e cliente, é o momento de apresentar o projeto básico. Nele deve constar, no mínimo:
• Planta baixa dos pavimentos;
• Seções longitudinais e transversais;
• Fachadas;
• Planta de cobertura;
• Planta de localização (situa a obra no bairro);
• Planta de situação (situa a obra na rua e entre os vizinhos dos lados e do fundo);
• Especificação dos materiais (quais materiais serão usados na obra).

12. O último passo é a apresentação do projeto executivo. Nesse documento devem constar detalhes, como especificação de material a ser usado, as quantidades, os modelos e as maquetes do projeto. Ou seja, além do que já foi citado no projeto básico, a versão executiva deve conter detalhes construtivos como, por exemplo, como serão janelas, portas, pisos, revestimentos de paredes, telhado ou laje, cores das paredes, materiais empregados nas fachadas, acabamentos de elétrica e hidráulica. Deve incluir também as especificações e quantitativos de todos os materiais.

Fonte: Revista Casa e Jardim

Reciclagem revertida em lucro para o condomínio

Atualmente, muitas pessoas têm optado por adotar, em seu dia-a-dia, atitudes verdes, em prol do equilíbrio ambiental. E, no meio dessas atitudes, estão a coleta seletiva e a reciclagem, que, feitas de forma correta e muito organizada, podem até ser revertidas em lucro para o condomínio. Confira abaixo!

Mudar certos hábitos, principalmente relacionados ao consumo (de água, energia elétrica, alimentos, roupas, móveis etc.) é uma prática que, apesar de difícil, só traz benefícios para todos. A pessoa economiza tempo e dinheiro, e o planeta também acaba ganhando.

Para implantar a coleta seletiva num condomínio residencial é essencial que todos se engajem, colaborando para o projeto. É preciso controlar a quantidade que cada apartamento gera de lixo reciclável, para que, dessa forma, o edifício consiga estocar os materiais de todas as unidades – num local adequado.

Além disso, o síndico deve manter, constantemente, os condôminos motivados a colaborarem com a prática. Para isso, vale colocar avisos e mensagens de incentivo em murais, além de abordar o assunto em reuniões, mostrando, por exemplo, os resultados positivos que a prática pode trazer/tem trazido.

Nesse momento, vale destacar, inclusive, o lucro que o prédio pode ter – usando, posteriormente, o dinheiro arrecadado para investir em melhorias no próprio condomínio, por exemplo. Esse lucro é possível quando o material é vendido para a reciclagem. Para isso, deve estar em boas condições e bem organizado.

Devem-se definir quais materiais serão coletados e, após isso, escolher um local adequado para armazenar todos os materiais enquanto a coleta ainda não tiver sido feita. Normalmente, as empresas compram por quilo, por isso, é necessário juntar uma boa quantidade antes de vender.

De qualquer forma, a primeira atitude que os moradores devem tomar, após concordarem em praticar a coleta seletiva (para posterior venda, ou não) é separar o seu lixo entre molhado (restos de comida, por exemplo) e seco (que pode ser reciclado: papel, plástico etc.).

Esperamos que você tenha gostado dessas informações que trouxemos hoje e que tenha se motivado a fazer a sua parte me prol de um planeta melhor para todos nós – e para as futuras gerações. Aproveitando, espalhe essa onda verde com seus amigos e familiares, compartilhando esse post.

A proteção obrigatória contra descargas elétricas

Você sabia que a instalação do equipamento conhecido como Sistema de Proteção para Descargas Atmosféricas (SPDA) é obrigatória em prédios comerciais ou residenciais a partir de 10 metros de altura?

A determinação vale também para edificações públicas, autarquias, escolas e hospitais, desde que a área seja igual ou superior a 1,2 mil metros quadrados. A manutenção também é fundamental para evitar riscos de descarga elétrica.

Segundo o engenheiro David Gurevitz, diretor do Grupo Delphi, especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho, se um raio atingir um edifício protegido, a descarga elétrica é absorvida pelos para-raios e segue até atingir o solo, onde se espalha e perde a força.

“Mas se o prédio não tiver esse equipamento ou se ele estiver funcionando na maneira incorreta, pode trazer prejuízos estruturais, incêndios, queima de equipamentos e até risco de choque e morte para quem vive no condomínio”, alerta o engenheiro.

De acordo com ele, o síndico é o responsável por contratar uma empresa especializada em para-raios para fazer a instalação e a manutenção a cada seis meses. É fundamental que os fornecedores do condomínio trabalhem sempre visando a NBR 5419, norma que regulamenta esse tipo de equipamento no Brasil e que foi atualizada em 2015.

“Em caso de acidente, se o equipamento não estiver em ordem ou tiver com a manutenção vencida, o síndico pode ser responsabilizado por negligência e o seguro do condomínio invalidado”, explica.

Laudos à disposição

Mas todos os condôminos podem ficar atentos ou até cobrar se a manutenção está em dia. “Os laudos das vistorias e manutenções de todos os equipamentos do prédio devem estar à disposição dos moradores”, explica o diretor do Grupo Delphi.

Ele afirma, ainda, que um percentual elevado de para-raios no Rio não recebe manutenção adequada. Há outros problemas, como instalações indevidas de antenas e outros equipamentos fixados acima dos para-raios.

“Por conta disso, a proteção passa a ser a antena, que irá transmitir o raio direto para instalações elétricas da edificação, podendo causar acidentes”, diz David. Para ter ideia, os sinais mais comuns de desgastes são corrosão nos cabos, nos isolantes e afastadores quebrado.

O engenheiro lembra que o Brasil é a região que mais recebe raios no mundo: cerca de 50 milhões de descargas do tipo acontecem todos os anos em nosso país.

E é por isso que os topos dos prédios exigem atenção especial, principalmente no verão, época de maior incidência de chuvas e raios, com a manutenção adequada dos para-raios. Ou seja, o alerta máximo vai até março.

Fonte: O Dia

Locomoção sustentável nas cidades

Quando falamos em emissão de gases tóxicos no meio ambiente, o setor de transportes é sempre citado como um dos grandes vilões. Para se ter uma ideia, segundo dados do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), entre 1994 e 2014, a emissão de gases do efeito estufa, no Brasil, passou de 84,9 para 220,5 milhões de toneladas.

Outro dado apresentado pelo Iema que chama bastante atenção é a diminuição do número de passageiros transportados pelos ônibus, que caiu, em média, 20%, enquanto o número de carros e motos nas ruas cresceu. Além de não ser um transporte de massa, muitas vezes, o carro transporta apenas uma pessoa, o que o torna ainda mais ineficiente quando falamos em mobilidade sustentável.

Esses números preocupam e servem de alerta para mostrar que uma mudança de atitude é necessária. Tal mudança começa lá nas grandes empresas de transportes, mas também passa por nós, passageiros, que, muitas vezes, deixamos de optar por um meio de transporte mais sustentável para escolher o mais confortável.

Sendo assim, listamos algumas dicas que vão ajudar a tornar a locomoção pelas cidades mais sustentável. Confira! 🙂

Se a distância for curta, vá a pé:

A caminhada é um excelente exercício, receitada por médicos do mundo todo. Então, que tal tomar uma atitude que faz bem para a saúde e ainda ajuda o meio ambiente?

Adote a bicicleta como meio de transporte:

A gente sabe que muitas cidades do mundo não foram projetadas para conciliar os meios de transporte tradicionais com as bicicletas. No entanto, se onde você mora é possível fazer deslocamentos de curtas e médias distâncias com segurança, adote a bike no seu dia a dia! Você se livra de algumas calorias e ainda ajuda a melhorar a qualidade do ar.

Dê preferência aos transportes públicos:

Além de não encarar o estressante congestionamento das cidades, você contribuirá com um carro a menos nas ruas, diminuindo a emissão de gases tóxicos na atmosfera e melhorando a fluidez do trânsito.

Invista na carona solidária:

Se onde você mora não tem jeito mesmo e você só consegue se deslocar de carro, organize uma carona solidária. Converse com seus vizinhos, amigos e colegas de trabalho e monte grupos de carona! Seu filho, por exemplo, pode adorar a ideia de ir para a escola com outros colegas de turma.

A mobilidade urbana ainda é um grande problema para as grandes cidades. Investimentos nos transportes públicos de massa são necessários e devem ser cobrados, mas fazer a nossa parte também é fundamental. Ao seguir essas dicas básicas, você contribuirá para a melhora da qualidade do ar na sua cidade e a fluidez do trânsito, tornando sua locomoção mais sustentável. Compartilhe com seus amigos! 🙂

Fonte: Gazeta do Povo

5 passos para utilizar melhor a luz natural em casa

Aproveitar melhor a luz natural na nossa casa faz com que economizemos energia elétrica, o que, além de ser ecologicamente correto, é bom para o nosso bolso, não é verdade?! Por isso, resolvemos trazer, na matéria de hoje, cinco passos para te ajudar a fazer isso. Confira!

  • Arbustos e árvores

Se você possui arbustos e/ou árvores próximos a janelas, verifique se eles estão bem aparados ou se não, bloqueando a luz solar.

  • Limpeza das janelas

Janelas sujas impedem que a luz entre da melhor forma. Além disso, atrapalha a visão do exterior e não é muito higiênico, incentivando o aumento de alergias, por exemplo.

  • Espelhos

Aprimorando a iluminação do espaço, já que, se colocados de forma inteligente e estratégica (como em frente a uma janela), refletem mais a luz, ajudam a proporcionar a sensação de um espaço maior.

  • Cores

Cores escuras absorvem mais a luz, fazendo com que o ambiente pareça menor e mais fechado. Prefira cores neutras e brilhantes, como o branco, por exemplo, refletindo a luz – solar e artificial.

  • Móveis

Os móveis devem estar bem posicionados, não bloqueando janelas e outras passagens de luz. Evite os muito grandes e pesados e pense com cuidados na disposição do mobiliário.

E então, o que achou das sugestões que trouxemos?! Esperamos que tenha gostado do post de hoje e que, colocando as dicas que demos em prática, consiga aproveitar melhor a luz natural nos ambientes da sua casa! Tem outras informações interessantes sobre o assunto?! Compartilhe com a gente!

 

Qual a decoração adequada para quem tem pets em casa?

Quando se tem um animal de estimação em casa, fica bem mais difícil manter a organização e a decoração em dia, não é verdade?! Por isso, pensando em te ajudar a lidar melhor com essa questão, resolvemos abordar, no post de hoje, algumas sugestões de decoração para quem tem pets em casa.

Que nossos bichinhos enchem o nosso lar de amor e carinho (e pelos!), nós já sabemos. Eles, muitas vezes, nos arrancam sorrisos mesmo quando estamos estressados. Em contrapartida, precisam de alguns cuidados especiais e, além disso, nossa casa também, para melhor recebê-los.

É essencial separar um cantinho da casa para o pet chamar de dele. Brincadeiras à parte, um espaço próprio para o bichinho, que seja seguro, resistente e de fácil limpeza é o ideal. Nesse lugar, podem ficar os compartimentos de bebida e comida dele, além de um tapete higiênico (cachorros) ou caixa de areia (gatos).

Além disso, algumas dicas fazem toda a diferença, confira:

  • Tinta

Se você utilizar, nas paredes, tintas acetinadas, será muito mais fácil limpá-las de sujeiras como de patas sujas do seu bichinho, por exemplo. Além disso, elas são mais resistentes a manchas.

  • Pisos

Os laminados, de pedra ou cerâmica são mais fáceis de serem limpos do que, por exemplo, os carpetes. Além disso, eles também não mais frescos em dias quentes, proporcionando alívio para os pets, que costumam sofrer com o calor. Opte por algum que não seja muito escorregadio, pois pode dificultar a locomoção deles, principalmente dos mais idosos.

  • Tapetes

Mesmo sendo melhores do que os carpetes (já que podem ser tirados para lavar), devem, se possível, ser eliminados, pois a chance do seu animal fazer suas necessidades nele é grande – além disso, certamente, encherão de pelos. Além disso, unhas afiadas podem estragá-los. Enfim, pense sobre a possibilidade de se livrar dessa peça. Se fizer muita questão dela, prefira os sintéticos ou de sisal.

  • Sofá

Os bichinhos adoram subir no sofá – e você, provavelmente, também gosta de aproveitar sua companhia nos momentos de descanso e relaxamento. Por isso, para forrar o sofá, prefira tecidos resistentes e lisos, facilitando a retirada dos pelos e a limpeza. Entre as melhores opções estão, por exemplo: lona, vinil, brim, chenile e sarja. Caso não queira ou não esteja podendo trocar o forro do sofá, coloque uma capa resistente, que, se acontecer algum imprevisto, é só ser lavada.

  • Itens frágeis

Objetos frágeis, como, por exemplo, um vaso antigo, louças caras, coleção de cristais etc. precisam ficar bem protegidos e longe do seu bichinho. Caso queira deixá-los à vista, opte por guardá-los em armários fechados, que possuam portas de vidro resistente.

E então, curtiu nossas sugestões?! Esperamos que todas essas informações que trouxemos tenham sido úteis para te ajudar a lidar melhor com essa questão da organização e beleza da decoração da sua casa com seu pet fazendo bagunça no meio dela.

Economia – Veja dicas de como fazer um uso racional da água

Atitudes como reaproveitar a água da chuva são fundamentais para diminuir as despesas das áreas comuns.

O boom imobiliário fez com que os brasileiros mudassem o seu perfil de moradia. As casas deram lugar aos apartamentos, o que obrigou as pessoas a se adaptarem a uma nova forma de morar. Uma das mudanças mais significativas é a divisão das despesas de água, luz e manutenção das áreas comuns.

Para José Mauro Couto, diretor de Marketing de uma construtora de Sorocaba (SP), é importante escolher um imóvel que ofereça alternativas de economia.

“O uso de placas fotovoltaicas, que transformam a luz solar em energia elétrica, é uma ótima solução, já que temos uma excelente incidência de luz solar em quase todos os dias do ano. Isso reverte em benefício ao condomínio, mas existem outras pequenas ações que podem aumentar esse potencial”, enfatiza Mauro.

A escolha de um condomínio que ofereça mecanismos como este é essencial, mas a economia de cada morador e dos prestadores de serviço também é imprescindível na hora do rateio das despesas. Confira algumas alternativas econômicas e faça a sua parte:

  • Em dias chuvosos, tarefas como regar o gramado são dispensáveis. Sistemas de captação também ajudam na economia, já que a água armazenada pode ser reutilizada posteriormente.
  • Manter as torneiras e encanamentos em dia é fundamental. Uma única torneira pingando significa 46 litros de água escorrendo diretamente para o ralo.
  • Escolher lâmpadas que consumam menos energia diminui a conta. Menos gastos, mais dinheiro no bolso! As lâmpadas de LED atualmente são as mais indicadas.
  • Abuse da iluminação natural. Acender as luzes só quando necessário. A ventilação natural também pode ser explorada tanto nas áreas comuns como nas residências.
  • Separar vidro, papel, plástico e metal, além de promover geração de renda, aumenta a vida útil dos aterros sanitários. Sem esquecer que o descarte de pilhas e baterias deve ser feito corretamente, ou seja, em postos de coleta que destinam os resíduos para centros de triagem até chegar ao fabricante.
  • Descartar o óleo de cozinha na pia pode prejudicar a rede de esgoto, além de poluir os rios. Armazene em uma garrafa pet e doe.
  • Abrir a geladeira muitas vezes consome mais energia. Retire os alimentos em grupos e a economia está garantida.
  • Leve sua própria sacola na quitanda ou reutilize a sacolinha do supermercado para recolher os dejetos do seu animal de estimação. Preservar o planeta é dever de todos!

Fonte: G1

O que você precisa saber sobre Academias em Condomínios

Nos condomínios residenciais, os espaços comuns, com diversas funções, estão cada vez mais populares e, entre eles, as salas de ginástica ou academias se destacam. No post de hoje, trouxemos dicas de como implantar um ambiente como esses no seu condomínio, caso já não exista. Confira!

A academia no condomínio, quando bem equipada, além de valorizar o prédio, incentiva a prática do esporte, melhorando a saúde e qualidade de vida dos moradores. Além disso, estando tão perto do morador, economiza-se tempo e dinheiro que seriam gastos no deslocamento até outro local.

Como se trata de um investimento relativamente alto, precisa da aprovação, em assembleia, para começar a ser feito. Por isso, se você for o síndico, prepare-se para mostrar as vantagens desse espaço, inclusive para quem não quiser utilizá-lo – como a valorização do imóvel.

Alguns cuidados devem ser tomados para garantir a segurança e bom funcionamento desse espaço, e, após concluída sua montagem, o edifício será valorizado, como já mencionamos, sendo esse um diferencial para os moradores, bem como potenciais. Veja, a seguir, como criar esse cantinho.

  • – Em primeiro lugar, deve-ser ter uma sala vazia no condomínio, preferencialmente bem clara e arejada.
  • – O local deve ter pintura a pintura renovada, com cores claras. Ele precisa, também, de janelas. Por isso, caso não haja nenhuma, providencie uma boa ventilação.
  • – Para o piso, prefira materiais emborrachados, que evitam acidentes.
  • – Espelhos são essenciais nesse ambiente, então, capriche num (ou mais, se quiser) bem grande.
  • – Um sistema de som pode ser instalado, incentivando e animando os alunos enquanto estiverem praticando exercícios.
  • – Na escolha dos equipamentos, opte pelos da linha profissional que, apesar de mais caros, duram muito mais e costumam ser, em linhas gerais, melhores.
  • – Além dos aparelhos de musculação, não podem faltam bicicletas, esteiras, colchonetes, anilhas e halteres.
  • – Durante as aulas, é necessário ter um professor apoiando e supervisionando os alunos, para que façam corretamente os exercícios. O custo desse (s) profissional (is) pode ser dividido entre os condôminos usuários.

 

E então, o que você achou? Mesmo sendo um grande investimento para os condôminos, não é um processo complicado e pode ser bem rápido. Se gostou da matéria, compartilhe-a com seus vizinhos e síndico, conversando melhor sobre essa ideia. #FicaADica 😉

 

Uso da unidade: Home office é diferente de ponto de venda comercial em condomínio

“Caso alguma situação seja prejudicial ao convívio coletivo, o síndico deve coibi-la, e poderá usar uma medida judicial”, afirma Rodrigo Karpat, Especialista em Direito Imobiliário e Condominial

Com a alta taxa de desemprego, os brasileiros tem procurado por outras maneiras de obter a estabilidade financeira. Muitos decidem virar autônomos, ou ter como uma renda extra, com a fabricação de produtos caseiros para revenderem.

Boa parte acaba iniciando na fabricação de alimentos dentro de casa, como doces, salgados e realizando a venda e entrega no local. Porém, o que muitos não sabem é que as vendas dentro do condomínio não são totalmente liberadas, como explica o Dr. Rodrigo Karpat, Especialista em Direito Imobiliário e Condominial.

“As unidades de edifícios residenciais não se prestam para que ali sejam instalados escritórios, comércios, pontos de vendas ou fabricação de produtos, para o exercício de qualquer atividade ou profissão, a fim de que se evitem perturbações ao sossego, saúde e salubridade dos que ali coabitem, e ainda para que não ocorra o desvio de finalidade da edificação, conforme preceituam de artigos do Código Civil”, diz.

Porém, a proibição de uma empresa ou comércio dentro de um apartamento não pode ser confundida com o exercício profissional dentro de uma unidade residencial, o conhecido “home office” (escritório dentro de casa) estaria desviando a finalidade da edificação, o que de fato não ocorre.

Condôminos que começam a fabricar alimentos dentro do próprio apartamento para vender para fora, por exemplo, muitas vezes, não imaginam que pode não se encaixar nas próprias normas do condomínio, pensando que não haveria problema algum.

“Não há restrições do que pode ser vendido, porém, é preciso verificar a Convenção do Condomínio, e caso esteja disposto algum tipo de restrição, o condômino é obrigado a acatá-la”, diz.

Se o morador receber eventualmente um cliente, não há problemas, como por exemplo: um psicólogo que receba um paciente ou um advogado que receba seus clientes.

Entretanto, isso não deve desviar a finalidade da edificação, mas é condicionado a não perturbar a rotina do condomínio, não colocar os moradores em risco em função de aumento de pessoas e não sobrecarregar o funcionamento do prédio.

Ou seja, desde que as atividades profissionais sejam secundárias e não interfiram na rotina condominial, pode ser tolerado. “Caso alguma situação seja prejudicial ao convívio coletivo, o síndico deve imediatamente coibi-la, inclusive poderá usar uma medida judicial se achar ser necessário”, afirma Dr. Rodrigo Karpat.

A proibição de desvio de destinação tem suas razões, ela visa coibir um uso tão intensivo que exceda o limite normal em uma residência evitando que a afluência de pessoas chegue a conspirar contra a tranquilidade e a segurança dos demais ocupantes, a desvalorizar patrimonialmente as unidades e a aumentar as despesas com maior solicitação de serviços.

O limite para o recebimento eventual de clientes deverá ser de acordo com a perturbação ao sossego, segurança e a interferência nociva na vida dos demais moradores.

“Nós nos deparamos recentemente com um caso de um morador que faz alimentos para fora, dentro de uma cozinha residencial. Ou seja, desde que não haja quaisquer alterações, passando de uma cozinha residencial para uma cozinha industrial, e não interfira na segurança ou prejudique o sossego dos outros condôminos, julgamos ser totalmente possível a manutenção da continuidade de produção de alimentos”, conclui o advogado.

Fonte: Síndico Net

Inverno é época indicada para benfeitorias nas áreas comuns

O inverno, quando as chuvas começam a diminuir é melhor momento para realizar obras de recuperação nos condomínios, principalmente em relação a fachada e a impermeabilização.

O inverno, quando as chuvas começam a diminuir é melhor momento para realizar obras de recuperação nos condomínios, principalmente em relação a fachada e a impermeabilização.

Essa é a época do ano em que os síndicos devem providenciar as manutenções necessárias para prevenir ou corrigir problemas de infiltração nos prédios. É neste período mais mais frio que as obras de recuperação e impermeabilização devem ser feitas em lajes, por exemplo.

Antes de iniciar a obra é primordial escolher qual será a empresa especializada que irá levantar as necessidades, detalhá-las e emitir um parecer sobre todos os problemas encontrados.

A mesma empresa deverá indicar quais serão as medidas corretivas e preventivas a serem adotadas. Com base nesse parecer, o síndico do condomínio deverá acionar as empresas fornecedoras do mercado para orçar a empreitada.

Além dos reparos, é muito importante não esquecer do paisagismo, até porque o inverno é o período considerado ideal para manutenção dos jardins, em decorrência do repouso e da dormência das plantas.

Nessa estação as plantas revigoram suas funções biológicas para um novo ciclo de crescimento com a chegada da primavera.

É bom ressaltar que no inverno é mais comum o aparecimento de trincas, fissuras, manchas e desplacamentos de fachadas em decorrência da movimentação de materiais, que aumenta com as oscilações de temperatura ao longo do dia.

Uma razão a mais para que os serviços de recuperação sejam executados nesta época do ano.

Fonte: Síndico Net