Reciclar dentro dos condomínios também é preciso

A reciclagem é o processo de reaproveitamento do lixo descartado, dando origem a um novo produto ou a uma nova matéria-prima com o objetivo de diminuir a produção de rejeitos e o seu acúmulo na natureza, reduzindo o impacto ambiental. Quanto mais se recicla, mais se reaproveita e, consequentemente, menor é a necessidade de extrair novos materiais da natureza.

 

A coleta seletiva é um assunto que vêm tomando conta dos corredores condominiais. Afinal, qual é a importância da reciclagem nos condomínios?

 

O lixo produzido em nosso condomínio é de nossa responsabilidade, e isso deve ser entendido pelos síndicos e moradores. A coleta seletiva é uma ótima solução para que os conjuntos habitacionais lidem de maneira adequada com essa situação.

Para ajudar a ficar mais fácil implantar a coleta seletiva, disponibilizamos abaixo umas dicas básicas sobre como iniciar a coleta seletiva:

  1.  Espaço e conscientização
  2.  Definir quais materiais serão coletados
  3. Conscientização da importância do descarte correto
  4. Local de armazenamento
  5. Cuidado com papéis e plásticos
  6. Treinamento para os responsáveis
  7. Retirar periodicamente os materiais

Como implantar a coleta seletiva em condomínios

Estando a sociedade cada vez mais preocupada com o meio ambiente e com as pegadas que deixamos nele, uma das alternativas para reduzir e melhor encaminhar nosso lixo é a coleta seletiva. No post de hoje, falaremos sobre como implementá-la em condomínios.

Nesse sistema, cada unidade separa seu lixo de acordo com o tipo: recicláveis (papel, papelão, plástico, metais etc.) ou rejeitos (não recicláveis, como restos de comida, por exemplo). Depois disso, o material separado de cada apartamento pode ser armazenado em algum lugar do edifício, para, posteriormente, ser recolhido.

O recolhimento pode ser feito pela prefeitura, por empresas especializadas, ONGs ou cooperativas. Para que o sistema dê certo, é necessário contar com a participação de todas as unidades, além de um bom planejamento e execução sobre o armazenamento do lixo e seu recolhimento.

Por isso, o processo consiste em algumas etapas, incluindo a conversa com todos os condôminos e a conscientização sobre a importância dessa ação, em seguida pensando no lugar que o lixo ficará “esperando” a coleta e, por fim, o contato com quem fará a coleta, de forma responsável e consciente.

Tendo os condôminos concordado, é necessário preparar as instalações do edifício e seus funcionários para que o sistema seja implantado. Nessa parte, é necessário dedicar um espaço limpo e bem fechado, evitando o mau cheiro e a proliferação de animais, como baratas e ratos.

Depois de achar um espaço adequado, os funcionários devem receber treinamento sobre como lidar com esses materiais, principalmente com papéis e plástico, materiais de alta combustão, que podem causar incêndios – por isso, é importante que a seguradora seja avisada sobre a implantação do sistema no prédio.

Para que o projeto siga de forma adequada, contando com a constante participação de todos, é necessário informar a todos os interessados, condôminos, administradora e funcionários, sobre seus resultados, apresentando dados de monitoramento, por exemplo.

A última preocupação, porém, tão importante quanto as outras, é a retirada dos materiais do condomínio. O responsável por essa ação deve recolher os materiais periodicamente, evitando o acúmulo de lixo no edifício. Deve-se programar e combinar a frequência, dias e horários.

Dependendo do caso e da quantidade de resíduos, é possível, inclusive, ganhar algum dinheiro com a venda desses materiais, que irão para a reciclagem. Mas isso deve ser encarado como um plus para o condomínio, que estará, de cara, fazendo um bem e tanto para a natureza.

E você, o que achou da matéria de hoje e dessa ideia de fazer a coleta seletiva no seu condomínio? Esperamos que tenha gostado e que converse com seus vizinhos e síndico sobre o assunto, sugerindo essa ideia e fazendo do planeta um lugar melhor e mais equilibrado.