Reabertura das áreas comuns dos condomínios

Fique atento às novas orientações para o uso dos espaços de lazer

Com a retomada gradual das atividades, a Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis) e o Secovi (Sindicato da Habitação) elaboraram um protocolo para a reabertura das áreas comuns dos condomínios. Desenvolvido com base em diretrizes divulgadas pelas autoridades municipal e estadual do Rio de Janeiro, o material tem o objetivo de auxiliar os síndicos nesta nova fase com regras exclusivas para os edifícios. “A pressão por reaberturas das áreas comuns deve subir nos próximos dias e precisamos garantir que esse processo seja consciente, gradual e adotando as melhores práticas”, destaca Rafael Thomé, presidente da Abadi.

No protocolo, as entidades elaboraram uma tabela de evolução da liberação de atividades ao longo das fases criadas pela Prefeitura do Rio. A finalidade é que o síndico tenha o respaldo nesse material para as tomadas de decisões nessa etapa. “Nosso desejo e nosso trabalho é no sentido de que os condomínios possam voltar de forma harmônica e equilibrada a retomar suas atividades nas áreas comuns e, sobretudo, de forma segura e protegendo a saúde de todos”, afirma Pedro Wähmann, presidente do Secovi Rio. Veja algumas orientações:

– A utilização do elevador deve ser individual ou apenas por membros da mesma família.

– Fica recomendada a proibição do uso de personal trainer na academia e dependências de uso comum.

– Atividades com uso individual por famílias devem ser pré-agendadas de forma a evitar filas e aglomerações.

– Agendamentos de áreas comuns devem ser feitos por aplicativos ou meios de comunicação remoto como telefone, e-mail e WhatsApp.

– Em áreas de uso infantil como parques e brinquedoteca o ambiente deve ser higienizado (pelo condomínio ou usuário) ao trocar a família de uso.

– Mudanças poderão ocorrer, mas com o devido agendamento e comunicação prévia à administração para evitar superposição.

– As piscinas devem funcionar com agendamentos ou escalas entre os moradores.

– As obras podem ser executadas de acordo com as regras existentes nos decretos, dando-se preferência àquelas urgentes e necessárias.

Cartilha da Apsa orienta edifícios comerciais

Já a Apsa desenvolveu uma cartilha com orientações que devem ser adotadas pela administração de prédios comerciais no momento da retomada das atividades. A ideia é que o material sirva como um guia para ajudar os empreendimentos corporativos a criarem suas próprias estratégias para a volta ao trabalho, implementando medidas de prevenção que protejam funcionários, fornecedores e clientes. “O mundo está se transformando de uma forma como nunca imaginamos, em meio a mudanças sociais provocadas pela disseminação da Covid-19. Estamos experimentando a cada dia novos estilos de vida e aprendendo novas regras de convivência. Por isso, precisamos nos precaver e estar preparados para o momento da retomada das atividades”, afirma Alan Galvão, gerente de Negócios da empresa. Entre os exemplos de boas práticas estão:

– Triagem na entrada: identifique e organize uma triagem nos pontos de entrada dos condôminos, colaboradores, visitantes, clientes e fornecedores. Certifique-se de que essas pessoas sejam examinadas para detecção de febre ou qualquer sintoma relacionado à Covid-19.

– Recepção: todos os materiais entregues devem ser devidamente higienizados.

– Elevadores: redefina a capacidade máxima de pessoas nos elevadores para que se tenha a garantia de distanciamento social. Recipientes com álcool em gel 70% precisam ser disponibilizados em áreas como saguões, recepção, salas de administração, hall de elevadores, espaços de reuniões, nos corredores dos andares, entre outras.

– Formas de saudação: as formas de saudação não devem envolver contato físico como abraços, apertos de mãos e beijos.

– Lavagem de mãos: os gestores devem orientar seus colaboradores a lavar as mãos antes e depois do trabalho, antes e depois de comer, após usar o banheiro, quando tossir ou espirrar e sempre que as mãos estiverem sujas por, pelo menos 60 segundos, usando sabão e água.

– Distanciamento social: o distanciamento social deve ser mantido no retorno às atividades profissionais obedecendo uma distância física de 1,5 metro entre as pessoas.

– Limpeza: os principais pontos de tráfego de pessoas devem ser mapeados para que a rotina de limpeza e higienização possa ser reforçada.

– Colaboradores: devem usar sempre de maneira correta máscaras que cubram nariz e boca. O descarte do material precisa ser feito de maneira adequada.

Fonte: O DIA

Exercícios no prédio: dicas para play, garagem e áreas comuns

Durante a pandemia, deve-se seguir o regulamento do condomínio e as orientações das autoridades de como agir antes, durante e depois das atividades

Nesse período há muitas formas para manter-se ativo dentro de casa. Entretanto, quem mora em prédio muitas vezes considera a prática ao ar livre, sendo essencial seguir as recomendações do condomínio e das autoridades locais. Para entender como e quando usar esses espaços, o EU Atleta conversou com médico consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e com professor conselheiro do Conselho Federal de Educação Física (Confef).

O que considerar para praticar exercícios em áreas comuns:

-Regulamento do condomínio. É preciso saber se o uso desses espaços está liberado;

-Recomendações das autoridades públicas e de saúde locais, bem como da legislação vigente, para esses tempos de pandemia na sua cidade e estado;

-Custo-benefício de frequentar esses espaços. Por exemplo, se apresenta alguma condição que é fator de risco para agravamento da Covid-19, como doenças cardiovasculares, diabetes, asma, tabagismo, obesidade e idade acima dos 60 anos, é preciso pensar bem antes de tomar essa decisão;

-Tipo de exercício. Atividades como ginástica localizada, entre outras possíveis de serem realizadas em casa, devem ser praticadas na segurança do seu lar. Em áreas como playground e terraço do prédio, quando possível frequentar esses espaços, vale realizar exercícios como caminhada, corrida e pedaladas.

Conforme explica o médico infectologista Alexandre Naime Barbosa, da SBI, o primeiro passo para saber se é possível ou não utilizar playgrounds e terraços para a prática de atividades físicas é informar-se sobre o que determina o regulamento do condomínio para esses tempos de pandemia, que precisa estar em sintonia com o que recomendam as autoridades públicas locais. O morador deve saber se em seu prédio está permitido ou não frequentar esses ambientes. Ainda assim, é imprescindível estar a par também do que recomendam as autoridades públicas e de saúde locais baseadas na situação epidemiológica da doença. Professor doutor e infectologista da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Barbosa comenta que em cidades com grande transmissão da Covid-19, altos números de casos e óbitos, deve-se sair de casa apenas para realizar atividades essenciais, o que não inclui exercícios físicos no play ou terraço.

– Em uma situação epidemiologicamente importante, como das cidades de São Paulo, Manaus, Belém e Rio de Janeiro (neste mês de junho), realmente não dá para imaginar que se use essas áreas comuns, ainda que se tome os cuidados de uso de máscara e higienização de onde porventura se coloca a mão. Por mais que você adote essas medidas de prevenção, elas não são 100% efetivas. Elas vão diminuir muito o risco, mas não vão eliminá-lo. Então, não cabe esse tipo de flexibilização, visto que a situação epidemiológica não permite atividades não essenciais. Agora, em cidades onde os condomínios visualizem que a situação epidemiológica não está ruim como, por exemplo, no extremo oeste do estado de São Paulo, tomando esses devidos cuidados pode haver a possibilidade de flexibilizar. Mas, é lógico, cada situação tem que ser bem individualizada, respeitando não só a regulamentação de cada condomínio, mas também a legislação local. Tudo tem que ser bem articulado – analisa o infectologista.

O médico consultor da SBI lembra que, nas áreas comuns dos prédios, o vírus pode ser transmitido de duas formas. Uma delas é a transmissão respiratória, quando as pessoas ficam muito próximas e falam, espirram e tossem. A outra é por meio das gotículas que são depositadas nas superfícies em que as pessoas colocam as mãos, que depois são levadas às mucosas do olho, boca ou nariz. Portanto, caso haja autorização para fazer uso de áreas comuns do prédio como playgrounds e terraços, o indivíduo deve ponderar se vale utilizar esses espaços adotando todas as medidas possíveis para a prevenção de infecção pelo SARS-Cov-2. Além disso, é importante saber se há casos no prédio.

– Tem que pesar a relação custo-benefício, se você tem comorbidades e, principalmente, a situação epidemiológica local – enfatiza Barbosa, evidenciando ainda que, durante a pandemia de Covid-19 é essencial que as pessoas tenham bom senso, uma vez que já sabem como podem se prevenir, incluindo durante a prática de atividades físicas.

Profissional de educação física, o conselheiro federal do Confef Marcelo Ferreira Miranda também reforça a importância de considerar o perfil epidemiológico da doença na cidade e o risco de colapso do sistema de saúde, além do regulamento do condomínio sobre uso de áreas comuns. Essas medidas são primordiais. Contudo, outros critérios devem ser levados em conta. Miranda, que é especialista em treinamento desportivo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais e mestre em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), recomenda, por exemplo, usar esses espaços para atividades aeróbias, como corridas, caminhadas e pedaladas. Exercícios de ginástica localizada, por exemplo, devem ser realizados em casa, já que exigem contato do corpo com o solo e apoio em paredes ou outras superfícies, o que aumentaria a possibilidade de contágio.

– É muito difícil fazer esses exercícios (de ginástica) sem se deitar no chão ou se apoiar. Quando possível, as pessoas devem sair de casa para a prática do exercício aeróbio, que é muito importante para o sistema imunológico, e podem ser oportunidade para pegar um sol, até pensando na síntese de vitamina D – orienta o profissional de Educação Física.

Presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul, Miranda acrescenta que é preciso manter-se ativo fisicamente durante o distanciamento social, que não pode ser uma justificativa para o sedentarismo. As atividades físicas são essenciais para a prevenção e controle de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e são grandes aliadas também da saúde mental, que pode ser comprometida durante esse momento de reclusão. Por isso, quando há a possibilidade realizar exercícios nas áreas comuns do prédio com segurança, beneficia-se o corpo e a mente.

– Ficar recluso dentro de casa pode ser muito ruim para a saúde mental. Há um agravamento dos quadros de depressão e síndrome do pânico em função desse isolamento. A depressão, por exemplo, é considerada um dos principais males atuais e essa fase que vivemos, além da tensão pelo risco de contaminação, mas também pela necessidade de isolamento, agravarão os índices da doença. Com muita responsabilidade e sem aglomeração, a pessoa precisa fazer atividade física, inclusive sob o sol. É preciso ter cuidado com essas doenças psicossomáticas que esse período de isolamento certamente provocará – analisa o profissional de Educação Física, lembrando ser importante que as pessoas adaptem-se a essa nova realidade imposta pela circulação do novo coronavírus, uma vez que, por um bom tempo, nada será como antes.

Dicas para se exercitar no prédio

Quando permitido frequentar playground ou terraço para praticar exercícios, é preciso saber como se portar nesses ambientes. Por isso, a seguir, o EU Atleta lista algumas recomendações preparadas com o apoio do médico infectologista e do profissional de Educação Física. Essas dicas ajudarão a reduzir as chances de contato com o novo coronavírus e agentes infecciosos em geral.

Antes

-Primeiramente, certifique-se de que o seu prédio libera a utilização de playgrounds, terraços e outras área comuns, como jardins e quadras de esporte, para prática de atividades físicas durante a pandemia. Considere ainda o que as autoridades recomendam para a sua cidade, considerando a situação epidemiológica da Covid-19 e a capacidade do sistema de saúde local;

-Informe-se para saber se, no seu condomínio, há algum sistema de rodízio para organizar a utilização de plays e terraços. Caso no seu edifício não haja essa orientação mas o uso desses espaços seja permitido, procure praticar os seus exercícios em horários em que não haverá muita chance de encontrar com outros moradores, como de manhã bem cedinho;

-Se seu condomínio conta com academia, vale um alerta especial, já que trata-se de uma área comum. É essencial ponderar bastante sobre o uso desses ambientes, ainda que esteja permitido e haja sistema de rodízio para os moradores. Prefira realizar os exercícios em casa, dependendo da situação da doença na sua cidade e do seu quadro de saúde e das pessoas que vivem com você. Afinal, nesse ambiente haverá mais risco de contato com o vírus, considerando que são compartilhados equipamentos e que o contato com superfícies que possam estar contaminadas é muito alto. Além disso, como o vírus é transmitido por gotículas, se outras pessoas estiverem na academia no mesmo momento que você, o espaço deve estar o mais ventilado e aberto possível. Por isso, tenha muito bom senso.

-Optando por usar a academia, mesmo que sozinho, reforce os cuidados com higienização das mãos e dos materiais antes e depois de utilizá-los, seja usando álcool em gel ou solução com 50 ml de água sanitária para um litro de água;

-Não se esqueça: se for usar áreas como playground e terraço, faça atividades que não conseguiria realizar no espaço do seu lar, como caminhadas, corridas e até pedaladas. Exercícios que demandem deitar no chão ou apoiar-se devem ser realizados em casa;

-Lembre de que caminhadas são atividades seguras, benéficas e sem restrição até para quem está sedentário. Mas se você está em um nível mais avançado, consulte um profissional de Educação Física para planejar um treino adequado para o seu condicionamento físico. Recorra a esse educador ainda caso tenha alguma patologia que requeira atenção e uma individualização do exercício. Durante a pandemia, muitos profissionais de Educação Física prestam atendimento on-line, inclusive;

-Jamais utilize esses espaços comuns do prédio caso apresente sinais gripais, como tosse, espirro e febre. Fique em casa para evitar infectar outras pessoas.

Durante

-Ainda que no seu condomínio haja um sistema de rodízio para frequentar áreas comuns ou que você opte por realizar as atividades em horários em que esses espaços tendem a estar vazios, não se esqueça da máscara. Esse acessório deve ser utilizado quando se tem contato com pessoas que não vivem no seu ambiente domiciliar, principalmente a uma distância menor do que dois metros. Trata-se de uma medida de segurança para você e o próximo, já que não dá para ter total certeza de que não acabará encontrando com outro morador, incluindo no deslocamento para o play.

-Não se preocupe, pois os modelos cirúrgicos ou de pano não diminuem a oxigenação. No entanto, demandam um esforço maior para inspirar, o que pode ser desconfortável para algumas pessoas, se o exercício for intenso ou até que já se esteja adaptado ao seu uso. Nesse caso, é preciso diminuir a intensidade da atividade, em vez de retirá-la. Por outro lado, como a pessoa precisa se esforçar mais para puxar o ar, as máscaras podem ser uma sobrecarga positiva para o sistema respiratório, estimulando a capacidade pulmonar. Não é à toa que são usadas em treinamentos desportivos de atletas para desenvolver uma força de inspiração maior, como para simular situação de altitude;

-Em garagens, verifique também a circulação de ar, para não inspirar muito monóxido de carbono;

-Use álcool em gel 70% para higienizar as mãos. Ainda assim, evite tocar as mucosas de olho, nariz e boca. Mas, atenção, se as mãos estiverem com sujeira, é preciso lavá-las com água e sabão;

-Conte sempre com uma garrafa de água e toalhinha individual durante a prática da sua atividade física.

Depois

-Ao retornar ao seu apartamento, retire os calçados, evitando andar com eles pela casa, e coloque a roupa para lavar. Em seguida, lave as mãos com água e sabão por 20 segundos, para não correr o risco de colocá-las nos olhos, nariz ou na boca e acabar se contaminando. Na sequência, tome um banho.

Vale lembrar que o SARS-Cov-2 pode ficar por algumas horas e até dias determinadas superfícies, mas não dura para sempre fora do corpo humano. Então, se você retirar roupas e calçados, deixando-os em um local onde não haverá contato, lavar as mãos adequadamente e tomar um banho, não haverá problemas de se contaminar com o novo coronavírus ou outros agentes infecciosos que possam estar nesses acessórios.

Fonte: Globo Esporte

Os quesitos para um condomínio nota 10

 Em tempos de carnaval, goste você ou não dessa festa popular, nossa mente é invadida por escolas de samba, blocos e trios elétricos. Mas as escolas de samba são aquelas que mais ficam em nossa memória, para uns em razão da beleza e imponência dos desfiles, e para outros em razão da voz estridente do locutor no momento da apuração de cada um dos quesitos que uma agremiação é submetida.

 

No momento da apuração algumas agremiações não concordam com a nota recebida e reclamam, batem na mesa e às vezes passam do limite e chegam a xingar os julgadores. Os síndicos conhecem bem esse enredo.

E nos condomínios, quais quesitos o síndico deve observar para receber uma nota 10?

Vamos aqui fazer uma analogia entre os 9 quesitos nos quais uma escola de samba é avaliada no carnaval de São Paulo com o dia a dia de um síndico.

1 – Alegoria – Nesse quesito, o jurado julga os carros alegóricos, avaliando a beleza e a relação com o enredo proposto.

 

Em um condomínio, são as áreas comuns, que sempre devem estar bem limpas, com o jardim tratado e florido, e principalmente com a manutenção em dia.

2 – Bateria – O quesito avalia o desempenho dos ritmistas e dos mestres acompanhando o samba.

É o coração da escola de samba, nos condomínios temos a figura do zelador ou gestor, que é o responsável em receber e às vezes desenrolar todos os problemas, picuinhas e atrito entre moradores. Mas que também é o comandante do condomínio. Sem ele o síndico não vive.

 

3 – Comissão de frente – O quesito avalia a coreografia, movimentos obrigatórios (como saudação ao público e a apresentação da escola).

 

Aqui podemos homenagear os seguranças e controladores de acesso, responsáveis por identificar e triar toda e qualquer pessoa antes de entrar no condomínio. Esses profissionais devem observar as regras de segurança definidas pelo síndico e corpo diretivo, e também pelos supervisores das empresas especializadas.

4 – Enredo – Neste quesito, o jurado considera se o tema está sendo bem contado na passarela, com alas, alegorias e fantasias.

 

Se em uma escola o jurado considera se o tema está sendo bem contado, em um condomínio o conselheiro fiscal considera se o síndico está utilizando os recursos de maneira correta, se as contas estão sendo pagas pontualmente, conferindo se os impostos foram recolhidos, colaboradores pagos, e em especial devedores cobrados.

5 – Evolução – No quesito enredo, os jurados avaliam a forma como a escola passa pela avenida, se há os chamados “buracos” entre alas e componentes, e se “corre” para cumprir o tempo do desfile.

 

Aqui podemos destacar as contas do condomínio, se foram aprovadas, se o caixa está saudável, se o fundo de reserva está preparado para eventuais emergências. Também podemos observar a evolução das tecnologias e sua utilização no universo condominial.

 

6 – Fantasia – O quesito fantasia julga a beleza, a qualidade e o significado das fantasias apresentadas e a relação com o tema proposto.

 

Já falamos dos seguranças e controladores de acesso, mas temos os porteiros e a equipe de limpeza, essa última responsável por deixar o condomínio sempre limpo e belo. Aqui também podemos associar aos uniformes desses colaboradores que devem estar sempre limpos e novos. Também não podemos esquecer da fachada do edifício, sempre com sua caraterística preservada.

7 – Harmonia – Os julgadores, no quesito harmonia, analisam se os membros das agremiações estão integrados, cantando o samba e executando coreografias de forma correta e uniforme.

 

Em um condomínio deve ou deveria existir harmonia entre síndico e membros do corpo diretivo. Esse grupo até pode discutir e debater sobre os diversos temas e problemas de um condomínio, mas sem faltar integração entre eles.

 

8 – Mestre-sala e porta-bandeira – O quesito busca avaliar o entrosamento apenas do primeiro casal a carregar e apresentar os pavilhões das escolas.

 

Aqui seria a sinergia e respeito entre os vizinhos. Em tempos de intolerância em diversos segmentos da sociedade, devemos trabalhar para evitar que essa intolerância tome conta da vida em condomínio. Seja em um simples jogo de futebol, ou mesmo barulho e até na hora de estacionar o veículo na garagem.

9 – Samba-enredo – A base do desfile, música e melodia, são avaliados tecnicamente no quesito samba-enredo.

Nada melhor que associar a figura do síndico aquele que deve ser responsável para que todos esses quesitos sejam atendidos e principalmente respeitados. Pode acontecer de receber uma nota baixa em um ou mais quesitos, mas que isso não atrapalhe o bom andamento da administração condominial.

Essa foi uma simples analogia para homenagear todas essas pessoas que fazer o possível e às vezes o impossível para que o condomínio receba a nota 10.

Fonte: Viva o Condomínio

Prevenção mantém piscinas seguras e limpas

Em condomínios com uso intenso da piscina são recomendáveis quatro limpezas semanais durante o verão
Excelentes opções de lazer, as piscinas dos condomínios precisam de cuidados e atenção redobrada no verão. Com o aumento do fluxo de pessoas nas áreas comuns, este é o momento em que síndicos e moradores devem ficar atentos para que todos possam aproveitar seus momentos de lazer da melhor maneira possível. Além disso, também é fundamental tomar as providências necessárias para que a água esteja sempre limpa e pronta para o uso.

Com relação à segurança, o responsável pelo condomínio deve adotar alguns procedimentos. De acordo com a advogada Marina Zipser Granzotto, atitudes preventivas são a melhor alternativa para garantir a tranquilidade de todos. “Regras claras no regimento interno, informações em local visível, fiscalização por parte do síndico e funcionários, além do bom senso e responsabilidade dos adultos formam a combinação certa para evitar dissabores”, explica.
Para o cuidado com as crianças, alguns condomínios contratam salva-vidas particulares no período de verão, para que os pais não precisem ficar vigiando-as o tempo todo. Mas apesar de todos os cuidados, a advogada lembra que, a responsabilidade maior não deixa de ser dos pais.

Segundo ela, cada condomínio pode dispor livremente sobre as regras de uso das áreas comuns, dentro dos limites legais. As regras devem constar no regimento e poderão ser alteradas ao longo da vida do condomínio adaptando-se às necessidades dos moradores.

Vigilância Sanitária

Além disso, também é importante estar atento às condições sanitárias das piscinas, pois no verão a proliferação de doenças é maior, favorecendo os riscos para a saúde. Antes de qualquer coisa, todo local que possui piscina de uso coletivo deve seguir as normas da Diretoria da Vigilância Sanitária que podem ser encontradas na Resolução Nº 0003, de 15/02/2001 e possuir profissional da área química como responsável técnico.
Nos condomínios, o tratamento da piscina não é função apenas para o zelador ou para outros funcionários do condomínio. Esses podem até executar algumas tarefas que mantenham a água limpa e bem conservada, mas a responsabilidade da função é de um profissional químico.

Definido quem irá executar o tratamento da piscina cabe ao responsável determinar qual será a frequência semanal de execução dos serviços. Segundo Vinícius Teixeira dos Reis, diretor de empresa do ramo de piscinas, em geral, em condomínios de pequeno e médio porte, três limpezas semanais são o suficiente. Já nos condomínios maiores, ou mesmo em condomínios de médio porte com intenso uso das piscinas, são necessárias, no mínimo, quatro limpezas semanais durante o verão.

Vinícius explica que um fator muitas vezes negligenciado é quanto à qualidade e o tempo de filtração. “Os filtros de areia, instalados nas piscinas brasileiras, quando com uma carga de areia adequada e em funcionamento durante o tempo necessário, são capazes de remover cerca de 50% da quantidade total de sujeira depositada nas piscinas, mas nem sempre os filtros estão funcionando corretamente”, explica o especialista.

Reparos sem esvaziar a piscina

Com a chegada verão, o uso intenso das piscinas dificulta a realização de consertos necessários para a segurança dos moradores. Mas, com técnicas específicas realizadas por mergulhadores, os reparos podem ser feitos sem interditar o local e sem esvaziar a piscina, evitando o desperdício de água.
Denominado manutenção subaquática, o serviço permite recuperar diversas estruturas debaixo d’água, desde a troca de um simples ralo de fundo ou de qualquer peça de azulejo, até a colocação de pastilhas que garantam a integridade física da piscina e dos usuários. “Acidentes decorrentes da falta de azulejos, de peças quebradas ou trincadas são perigosos, pois podem provocar cortes incisivos, como se fossem ocasionados por um bisturi ou navalha”, compara Duarte Junior, proprietário de empresa especializada em serviços subaquáticos.

O especialista explica que os serviços são realizados por mergulhadores profissionais treinados que utilizam equipamentos adequados para a prática. Além disso, as substâncias utilizadas não são tóxicas e não contaminam a água “Todos os serviços são realizados com a piscina cheia, ou seja, não é necessário esvaziá-la ou interditá-la, e logo após a conclusão do trabalho a piscina poderá ser utilizada normalmente. Além disso, é possível acompanhar todo o procedimento através de filmagens e fotos subaquáticas realizadas durante o processo, inclusive com acompanhamento em tempo real através de um monitor”, relata Duarte.

Fonte: Condomínios SC 

O que você precisa saber sobre Academias em Condomínios

Nos condomínios residenciais, os espaços comuns, com diversas funções, estão cada vez mais populares e, entre eles, as salas de ginástica ou academias se destacam. No post de hoje, trouxemos dicas de como implantar um ambiente como esses no seu condomínio, caso já não exista. Confira!

A academia no condomínio, quando bem equipada, além de valorizar o prédio, incentiva a prática do esporte, melhorando a saúde e qualidade de vida dos moradores. Além disso, estando tão perto do morador, economiza-se tempo e dinheiro que seriam gastos no deslocamento até outro local.

Como se trata de um investimento relativamente alto, precisa da aprovação, em assembleia, para começar a ser feito. Por isso, se você for o síndico, prepare-se para mostrar as vantagens desse espaço, inclusive para quem não quiser utilizá-lo – como a valorização do imóvel.

Alguns cuidados devem ser tomados para garantir a segurança e bom funcionamento desse espaço, e, após concluída sua montagem, o edifício será valorizado, como já mencionamos, sendo esse um diferencial para os moradores, bem como potenciais. Veja, a seguir, como criar esse cantinho.

  • – Em primeiro lugar, deve-ser ter uma sala vazia no condomínio, preferencialmente bem clara e arejada.
  • – O local deve ter pintura a pintura renovada, com cores claras. Ele precisa, também, de janelas. Por isso, caso não haja nenhuma, providencie uma boa ventilação.
  • – Para o piso, prefira materiais emborrachados, que evitam acidentes.
  • – Espelhos são essenciais nesse ambiente, então, capriche num (ou mais, se quiser) bem grande.
  • – Um sistema de som pode ser instalado, incentivando e animando os alunos enquanto estiverem praticando exercícios.
  • – Na escolha dos equipamentos, opte pelos da linha profissional que, apesar de mais caros, duram muito mais e costumam ser, em linhas gerais, melhores.
  • – Além dos aparelhos de musculação, não podem faltam bicicletas, esteiras, colchonetes, anilhas e halteres.
  • – Durante as aulas, é necessário ter um professor apoiando e supervisionando os alunos, para que façam corretamente os exercícios. O custo desse (s) profissional (is) pode ser dividido entre os condôminos usuários.

 

E então, o que você achou? Mesmo sendo um grande investimento para os condôminos, não é um processo complicado e pode ser bem rápido. Se gostou da matéria, compartilhe-a com seus vizinhos e síndico, conversando melhor sobre essa ideia. #FicaADica 😉