Decisão do STJ mantém fiança com a prorrogação do contrato de aluguel

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela manutenção da fiança em um caso analisado no final de março desde ano em que houve prorrogação de contrato de locação de imóvel urbano por prazo indeterminado – Recurso Especial nº 1.634.048 – MG (2016/0080731-0), de 4/5/17.

Na ocasião, o Tribunal entendeu que não deveria haver alteração da responsabilidade dos fiadores junto ao locador uma vez que não houvera denúncia da locação mesmo diante da decretação de falência do locatário. Desta forma, seguindo precedentes do próprio Tribunal, admitiu-se a prorrogação da fiança nos contratos locatícios prorrogados por prazo indeterminado, desde que haja previsão expressa no contrato de locação.

Em 2007, houve um intenso trabalho dos Secovis, que atuaram junto ao STJ, para esclarecer o escopo da Súmula nº 214, que dispõe: “O fiador na locação não responde por obrigações resultantes de aditamento ao qual não anuiu.” Por maioria de votos, na ocasião, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a Súmula 214 não se aplica à prorrogação de contrato de locação, mas ao aditamento sem anuência do fiador.

Para a Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários (CBCSI), os questionamentos acerca da fiança locatícia colocam em risco a segurança jurídica dos contratos. Por isso mesmo a entidade tem proposto alterações legislativas e realizado intervenções junto ao Poder Judiciário na busca de fortalecer o papel estratégico do setor da habitação para o país.

A política de habitação brasileira resulta de inúmeros fatores e a locação exerce papel fundamental neste contexto. Segundo dados do IBGE, no período de 2004 a 2014, constatou-se um crescimento gradual dos domicílios alugados de 15,4% para 18,5%.

A representação da CBCSI busca fortalecer o setor de comércio e serviços imobiliários defendendo os interesses empresariais e de condomínios com comprometimento, ética e transparência. A Câmara reúne 22 Sindicatos da Habitação e associações setoriais, sob a Coordenação Geral do Secovi Rio.

Compõem a entidade os sindicatos de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal; além da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), AADIC (Associação das Administradoras de Imóveis do Ceará) e Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis).

Fonte: Secovi Rio

Como implantar a coleta seletiva em condomínios

Estando a sociedade cada vez mais preocupada com o meio ambiente e com as pegadas que deixamos nele, uma das alternativas para reduzir e melhor encaminhar nosso lixo é a coleta seletiva. No post de hoje, falaremos sobre como implementá-la em condomínios.

Nesse sistema, cada unidade separa seu lixo de acordo com o tipo: recicláveis (papel, papelão, plástico, metais etc.) ou rejeitos (não recicláveis, como restos de comida, por exemplo). Depois disso, o material separado de cada apartamento pode ser armazenado em algum lugar do edifício, para, posteriormente, ser recolhido.

O recolhimento pode ser feito pela prefeitura, por empresas especializadas, ONGs ou cooperativas. Para que o sistema dê certo, é necessário contar com a participação de todas as unidades, além de um bom planejamento e execução sobre o armazenamento do lixo e seu recolhimento.

Por isso, o processo consiste em algumas etapas, incluindo a conversa com todos os condôminos e a conscientização sobre a importância dessa ação, em seguida pensando no lugar que o lixo ficará “esperando” a coleta e, por fim, o contato com quem fará a coleta, de forma responsável e consciente.

Tendo os condôminos concordado, é necessário preparar as instalações do edifício e seus funcionários para que o sistema seja implantado. Nessa parte, é necessário dedicar um espaço limpo e bem fechado, evitando o mau cheiro e a proliferação de animais, como baratas e ratos.

Depois de achar um espaço adequado, os funcionários devem receber treinamento sobre como lidar com esses materiais, principalmente com papéis e plástico, materiais de alta combustão, que podem causar incêndios – por isso, é importante que a seguradora seja avisada sobre a implantação do sistema no prédio.

Para que o projeto siga de forma adequada, contando com a constante participação de todos, é necessário informar a todos os interessados, condôminos, administradora e funcionários, sobre seus resultados, apresentando dados de monitoramento, por exemplo.

A última preocupação, porém, tão importante quanto as outras, é a retirada dos materiais do condomínio. O responsável por essa ação deve recolher os materiais periodicamente, evitando o acúmulo de lixo no edifício. Deve-se programar e combinar a frequência, dias e horários.

Dependendo do caso e da quantidade de resíduos, é possível, inclusive, ganhar algum dinheiro com a venda desses materiais, que irão para a reciclagem. Mas isso deve ser encarado como um plus para o condomínio, que estará, de cara, fazendo um bem e tanto para a natureza.

E você, o que achou da matéria de hoje e dessa ideia de fazer a coleta seletiva no seu condomínio? Esperamos que tenha gostado e que converse com seus vizinhos e síndico sobre o assunto, sugerindo essa ideia e fazendo do planeta um lugar melhor e mais equilibrado.

6 Dicas sobre como evitar conflitos no condomínio

Manter o respeito e a educação uns para com os outros é essencial, principalmente quando se trata de viver em harmonia com a vizinhança

Conviver em coletividade não é fácil, e geralmente em condomínios onde cada um é responsável por seu espaço, acaba gerando diversos conflitos.

Os problemas de convivência são repetitivos, por isso, os moradores devem ter em mente que quando surge algum problema, ele deve ser trabalhado com soluções de praticidade e eficácia.

Além disso, a boa vontade e o bom senso são fundamentais, pois algo pequeno pode acabar virando caso de polícia e muita dor de cabeça no condomínio.

Tudo começa com um erro muito comum entre os moradores de condomínios, que é achar que o síndico é o responsável por tudo que ocorre. Como, por exemplo, um problema entre moradores que não interfira na gestão do condomínio, não é responsabilidade do síndico.

O Dr. Rodrigo Karpat listou 6 dicas de como evitar conflitos em condomínios.

1. Confusão em Assembleia

Em muitas vezes para alguns moradores, a assembleia do condomínio é um lugar para arrumar confusão, pois alguns moradores querem resolver problemas que estão tendo entre si. E o mais importante nesta hora é que o síndico saiba manter a ordem. Ele deve eleger um presidente e um secretário que precisa ter pulso firme.

Além disso, precisam avisar os moradores que naquela assembleia só podem ser discutidos os assuntos que estiverem em pauta, para não dar lugar à discussões desnecessárias.

É bom também estabelecer um horário para aquela reunião comece e termine, para que não haja atrasos ou uma reunião muito longa.

E em alguns casos a presença de um administrador ou advogado seria importante para terminar de forma rápida os problemas que entrarem em discussão na hora da assembleia, e com isso, não se tornaria algo mais agravante ou em situações que envolva as autoridades.

2. Briga entre condôminos

Existe uma linha muito tênue entre um simples andar de salto dentro de uma unidade ou a provocação do condômino. Se dois moradores estiverem brigando, o condomínio não deve interferir.

Um exemplo, se dois menores estão brigando, poderia realmente desencadear grande confusão.

E o que se deve ponderar neste caso seria: Se as discussões estão interferindo na rotina do prédio, se o síndico se intrometer, pode acabar virando parte do problema, portanto, se for um caso grave, deve-se chamar a polícia, ou deixarem que resolvam sozinhas na base do diálogo.

3. Responsabilidades do síndico

O síndico não é responsável por atitudes dos outros, pois ele tem suas obrigações. Porém, muitas vezes sabemos que existe no síndico o lado profissional, mas ele também é um condômino, e há um limite de atuação.

Pode-se chegar à extremos, como por exemplo: O síndico ir resolver problemas de um vazamento de pia, seria algo que não é função dele, e as pessoas precisam entender que a função do síndico é zelar pelo comum, e não interferir em situações pessoais.

Ele só irá interferir quando o ocorrido afetar na própria rotina do condomínio.

4. Fumar no condomínio

Desde 2014 você não pode fumar em áreas comuns do prédio, e nem na área externa do prédio como a piscina. A legislação federal já tem este entendimento, entretanto,  não é possível proibir uma pessoa de fumar dentro da própria unidade.

O morador pode fumar na varanda, mas existe um limitador: a perturbação do sossego, saúde ou a segurança dos demais moradores, então se ele estiver interferindo no direito alheio, não poderá fumar.

Como, por exemplo: Se ele estiver fumando e joga restos do cigarro para baixo, ele estará interferindo em uma área comum, o que é proibido. Em caso de fumaça, se ele estiver atrapalhando o apartamento de cima, um diálogo geralmente tende a resolver.

Mas tudo é questão de ceder, assim como ele pode fumar na área de serviço ao invés da sacada para equilibrar a situação, o morador incomodado pode fechar a janela.

5. Animais no condomínio

Ter um animal no condomínio muitas vezes, é o exercício regular do direito de propriedade. Pode ter um animal, desde que respeite alguns limites.

Então é importante que o síndico possa regular que, por exemplo, aquele morador deva sair com esse cachorro somente pela área de serviço ou a saída pela garagem, para que não haja nenhum problema entre o dono e um morador que não possua animais.

E caso seja regra do condomínio, animal não deve ficar na área, pois existem limites para quem tem um animal dentro da unidade, e isso serve para todos os tipos e raças. Temos a convenção e o regimento interno e as determinações das assembleias para serem seguidas.

6. Responsabilidades de visitantes

O proprietário é sempre o responsável pelo prejuízo que o visitante possa ter causado no prédio, porém, existe um limite legal.

Se ele quebrar um objeto, interferir em algum equipamento, será realizada a cobrança do valor e ele irá responder por aquele valor monetário.

Porém, se for uma agressão ou até um caso extremo de morte no condomínio, o proprietário não vai preso no lugar do visitante. Na esfera criminal, 100% é pessoal e na esfera civil, o proprietário responde.

Fonte: Sindico Net

Contas de luz de junho terão bandeira verde, sem acréscimo na tarifa

A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz no mês de junho será a verde, o que significa que não haverá custo extra para o consumidor. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o retorno da bandeira verde foi possível pelo aumento das chuvas nos reservatórios das hidrelétricas em maio e pela perspectiva de redução do consumo de energia elétrica no país.

Desde abril, a bandeira estava vermelha, o que representa um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A previsão da Aneel era que a bandeira tarifária vermelha patamar 1 continuasse em vigor até o fim do período seco, que vai até novembro.

Como funcionam as bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.

Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.

Segundo a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente.

Fonte: Agência Brasil

A importância dos Porteiros para os condomínios

Como o Dia do Porteiro está chegando, resolvemos falar, na matéria de hoje, sobre este tradicional e respeitável cargo, mostrando e enaltecendo a importância desse profissional para o condomínio. Continue lendo e saiba, a seguir, mais sobre esse antigo ofício.

Sendo um condomínio residencial ou comercial, o porteiro é aquele que, unindo várias atribuições, é responsável por receber as pessoas e objetos no prédio, controlando o fluxo de entrada e saída, observando sinais de risco e tomando as medidas cabíveis nessas situações (de perigo).

Além disso, é ele quem recebe as encomendas e correspondências, entregando-as aos seus respectivos destinatários. Deve, ainda, lidar com os interfones, câmeras e demais dispositivos de segurança (quando existirem), além de aparelhos de alarme, gerenciando e controlando tudo.

É de suma importância submeter os porteiros, tanto quando entram no posto, como esporadicamente, a treinamentos de segurança, essenciais para o bom funcionamento de qualquer condomínio. Os treinamentos são importantes para que esse profissional saiba como agir em situações rotineiras e também de risco.

Como é o cartão de visitas do prédio, deve ser sempre simpático e cordial, entendendo o que os visitantes desejam e sendo capaz de atender as solicitações. Deve manter-se sempre de uniforme. O melhor é que ele opte por um vocabulário mais formal, não usando gírias e afins.

No caso de recados transmitidos pelo interfone/telefone/rádio, onde o porteiro será como um canal de transmissão deles, ele (porteiro) deve anotá-los numa espécie de protocolo (um caderno destinado a esse fim), mesmo que passe o recado rapidamente, para que haja o registro daquela comunicação.

É, sem dúvidas, um cargo de muita responsabilidade e atenção, do qual todo o condomínio e seu correto funcionamento dependem e que deve ser destinado a pessoas dedicadas, solícitas, organizadas e, é claro, responsáveis. Por isso, deve ser, também, muito respeitado.

Esperamos que tenha gostado desse post e que, com ele, tenha entendido melhor toda a dimensão e mérito dessa função. E a todos os porteiros do Brasil, desejamos um excelente Dia do Porteiro! E o nosso muito obrigado por zelar por nós e nossos patrimônios!

5 sinais de que sua casa está te deixando doente e como resolvê-los

De certa forma, nossa casa é como uma segunda pele. Ela é uma extensão de nossos corpos, o edifício mais importante na vida de cada ser humano. A saúde e bem-estar dos moradores devem estar em primeiro lugar sempre, sendo um ambiente saudável o componente chave para uma vida balanceada.

Então, como criar este ambiente? Analisando os cinco pontos citados a seguir, você poderá criar uma casa muito mais saudável e que lhe dará imenso prazer em passar mais tempo.

  1. Alta umidadeUma casa com alto índice de umidade (acima de 45%) pode tornar-se um bom lugar para o desenvolvimento de mofo. Se o nível de umidade for alto o suficiente, as paredes também podem ser afetadas. Sabe-se que certos tipos de mofo causam inúmeros problemas de saúde, como sinusite crônica, até danos ao sistema nervoso. Alta umidade também atrai ácaros, que podem causar reações alérgicas, complicações estomacais e transtornos no sono.

    Como diminuir a umidade em casa:

    • Comprar um monitor de umidade para medir os níveis de umidade. Monitores eletrônicos ou aparelhos de ar condicionado que possuem esta função podem servir como aliados para equalização da umidade interna.
    • Ligar exaustores quando tomar banho ou cozinhar. Manter as portas e janelas abertas para promover a ventilação cruzada após esses tipos de atividades.
    • Manter janelas abertas em estações de elevada umidade, sempre que possível.
    • Avaliar a necessidade da compra de um desumidificador, se necessário (e parar de usar um umidificador).
    1. Poeira e Sujeira

    A poeira não só incomoda como também carrega ácaros que podem irritar vias respiratórias e olhos. Estudos mostram que ácaros debilitam nosso sistema imunológico ao longo do tempo. Poeira também traz sujeira e partículas externas que podem conter pesticidas e herbicidas, que potencialmente são tóxicos para o sistema nervoso, além de diversos outros tipos de bactérias. Cerca de 40% dos sapatos transportam uma bactéria chamada clostridium difficile entre muitas outras. Estes esporos são muito difíceis de tratar e se espalham pela casa, não ficando apenas no chão onde o sapato pisou. Sapatos também transportam coliformes fecais de animais, terra, e diversos outros tipos de sujeira.

    Como minimizar a poeira:

    • Aspirar a residência com frequência, garantindo que o aspirador esteja sempre com o filtro limpo.
    • Não usar sapatos dentro de casa, prevendo um local específico para armazenamento dos mesmos no hall de entrada da residência ou inserindo um capacho permanente do lado externo das entradas, com grade de captação fixa, para limpeza periódica. Limpar as patas dos animais ao entrar.
    • Lavar com frequência roupas de cama, almofadas, cortinas e animais de pelúcia.
    1. Infiltração

    A maioria das pessoas, se não todas, já tive infiltração em casa em algum momento – seja por uma janela com vazamento que deixa água entrar ou uma porta mal vedada que permite pequenas inundações internas. Qualquer forma de infiltração pode reduzir drasticamente a saúde dentro da sua casa se não for limpa corretamente. Se você se deparar com algum ponto de infiltração ou vazamento, é importante consertá-lo e então limpá-lo de maneira correta para não criar mofo.

    Como identificar pontos de infiltração:

    • Pintura craquelada, descascando ou com bolhas em paredes e forros.
    • Paredes ou forros macios ou retorcidos com acúmulo de água ou escoamento direto.
    • Rodapé que não está rente à parede ou piso.
    • Tábuas de piso (tipo taco)tortas ou deformadas. Forros ou laje com manchas devido à possibilidade de telhas quebradas.
    • Manchas nos peitoris das janelas.
    • Armários internos próximos de tubos e conexões hidráulicas que possam ter algum vazamento.
    1. Casas estanque

    O movimento da eficiência energética em residências fora do Brasil está em pleno vapor, e inicial no país, o que significa que muitas casas são completamente estanques, impossibilitando que qualquer tipo de ar externo adentre a residência. Enquanto esta estratégia é uma ação ótima para a conta de luz, ela torna-se potencialmente uma grande ameaça para a saúde.

    Toxinas em nossas casas provenientes do ar que exalamos e o gás que nossos eletrodomésticos produzem precisam ser filtrados por ar externo renovado. Quando alguém usa um aquecedor ou ar condicionado, estes equipamentos não absorvem e renovam o ar externo. Na verdade, estão filtrando e reciclando apenas o próprio ar interno, mantendo as toxinas no interior dos ambientes.

    É importante para a saúde de nossas casas e corpos garantir que haja ventilação natural ou mecânica, para prevenir a baixa qualidade do ar interior. Desta forma, construir casas que tenham maior interação com o ambiente externo é fundamental para manter a boa qualidade do ar interior e da saúde dos ocupantes.

    Como reverter os efeitos de uma casa estanque:

    • Promover a ventilação natural e cruzada, abrindo janelas e portas sempre que possível.
    • Promover ventilação mecânica, instalando exaustores de ar em ambientes muito fechados, com exaustão para o exterior.
    • Usar exaustores para expelir o ar quando tomar banho ou cozinhar.
    1. Invasão de umidadeInvasão de umidade pode referir-se a qualquer água que entre em sua casa (seja proveniente do interior ou exterior). Água proveniente do exterior obviamente pode causar infiltração em paredes e forros. E sabemos que água, mesmo que em pequenas quantidades, pode causar mofo. Água e umidade também podem surgir de vazamentos de encanamentos, torneiras e bacias sanitárias.

      E apesar de ‘condensação’ soar inofensivo, ela na verdade pode colocar sua casa em maior risco de geração de mofo. Geralmente vista em janelas quando o ar externo está mais frio do que o ar interno; a condensação pode eventualmente pingar/gotejar dentro das paredes, causando um mofo preto e tóxico.

      Como prevenir intrusão de umidade:

      • Cheque a parte externa de sua casa buscando buracos, frestas e vazamentos.
      • Cheque as calhas externas para garantir que a água da chuva esteja sendo propriamente direcionada, não formando poças ou vazamentos em locais pavimentados.
      • Preste atenção em acabamentos hidráulicos, buscando qualquer sinal de gotejamentos ou vazamentos.
      • Mantenha a umidade interior entre 35% e 45% para reduzir o risco de condensação.

      É importante se manter atento ao ambiente interno. Você não espera que uma maçã se mantenha fresca em uma sacola de papel molhada cheia de bactérias. Da mesma forma, não podemos esperar nos manter saudáveis em um ambiente tóxico, onde passamos até 80% de nosso tempo.

      Fonte: Blog GBC Brasil

Locomoção sustentável nas cidades

Quando falamos em emissão de gases tóxicos no meio ambiente, o setor de transportes é sempre citado como um dos grandes vilões. Para se ter uma ideia, segundo dados do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), entre 1994 e 2014, a emissão de gases do efeito estufa, no Brasil, passou de 84,9 para 220,5 milhões de toneladas.

Outro dado apresentado pelo Iema que chama bastante atenção é a diminuição do número de passageiros transportados pelos ônibus, que caiu, em média, 20%, enquanto o número de carros e motos nas ruas cresceu. Além de não ser um transporte de massa, muitas vezes, o carro transporta apenas uma pessoa, o que o torna ainda mais ineficiente quando falamos em mobilidade sustentável.

Esses números preocupam e servem de alerta para mostrar que uma mudança de atitude é necessária. Tal mudança começa lá nas grandes empresas de transportes, mas também passa por nós, passageiros, que, muitas vezes, deixamos de optar por um meio de transporte mais sustentável para escolher o mais confortável.

Sendo assim, listamos algumas dicas que vão ajudar a tornar a locomoção pelas cidades mais sustentável. Confira! 🙂

Se a distância for curta, vá a pé:

A caminhada é um excelente exercício, receitada por médicos do mundo todo. Então, que tal tomar uma atitude que faz bem para a saúde e ainda ajuda o meio ambiente?

Adote a bicicleta como meio de transporte:

A gente sabe que muitas cidades do mundo não foram projetadas para conciliar os meios de transporte tradicionais com as bicicletas. No entanto, se onde você mora é possível fazer deslocamentos de curtas e médias distâncias com segurança, adote a bike no seu dia a dia! Você se livra de algumas calorias e ainda ajuda a melhorar a qualidade do ar.

Dê preferência aos transportes públicos:

Além de não encarar o estressante congestionamento das cidades, você contribuirá com um carro a menos nas ruas, diminuindo a emissão de gases tóxicos na atmosfera e melhorando a fluidez do trânsito.

Invista na carona solidária:

Se onde você mora não tem jeito mesmo e você só consegue se deslocar de carro, organize uma carona solidária. Converse com seus vizinhos, amigos e colegas de trabalho e monte grupos de carona! Seu filho, por exemplo, pode adorar a ideia de ir para a escola com outros colegas de turma.

A mobilidade urbana ainda é um grande problema para as grandes cidades. Investimentos nos transportes públicos de massa são necessários e devem ser cobrados, mas fazer a nossa parte também é fundamental. Ao seguir essas dicas básicas, você contribuirá para a melhora da qualidade do ar na sua cidade e a fluidez do trânsito, tornando sua locomoção mais sustentável. Compartilhe com seus amigos! 🙂

Fonte: Condomínios Verdes

Cuidados com animais de estimação em condomínios

Dentro de um condomínio residencial, muitos são os fatores que podem gerar briga entre os moradores, e alguns deles estão relacionados à presença de animais de estimação. Para te ajudar a evitar aborrecimentos, resolvemos falar, no post de hoje, sobre cuidados com animais de estimação em condomínios.

Primeiramente, é bom deixar claro que a lei permite que os moradores tenham animais domésticos em apartamentos, porém, seguindo algumas regras básicas. É importante que o condômino saiba de seus deveres e direitos, observando normas e preceitos do Regulamento Interno e Convenção.

A seguir, separamos algumas dicas que, sendo seguidas, evitam que o bichinho incomode os vizinhos, poupando você e os outros condôminos (incluindo o síndico) de vários estresses e discussões. Confira:

  • Ao transitar em áreas comuns e elevador (que tem que ser o de serviço), mantenha a guia bem curta, evitando que o animal se aproxime das pessoas, por mais manso que ele seja;
  • Se, num passeio por alguma área do condomínio, seu animal fizer suas necessidades, você deve agir como na rua, limpando, imediatamente, a sujeira;
  • Mantenha as unhas do bichinho cortadas e coloque tapetes, para abafar o som das patinhas dele no piso;
  • Ao escolher um pet para seu apartamento, prefira espécies e raças que tenham baixo nível de ansiedade (principalmente se ficarão muito tempo sozinhos) e façam pouco barulho;

Se o bichinho (sendo ele um cachorro ou um gato) fica muito tempo sozinho no apartamento, compre coisas que possam entretê-los no período em que você estiver longe. Atualmente, há vários brinquedos e outras opções disponíveis no mercado, é só escolher!

Para quem gosta de gatos, eles são uma boa opção para apartamentos, já que ficam bem quando deixados sozinhos, se adaptam a espaços pequenos e não precisam ir na rua para fazer suas necessidades –é necessária, nesse caso, a colocação de telas de proteção nas janelas e varandas, mesmo que você more no primeiro andar do prédio.

Já os cachorros precisam sair para passear todo dia, para se exercitar e fazer suas necessidades. Sem isso, o bichinho tende a ficar estressado, triste e irritado. Portanto, a decisão de ter um animal de estimação requer muita responsabilidade, pois é preciso, além de carinho, muita atenção e dedicação!

Se estiver pensando em adotar um bichinho, mas estiver com medo da reação dos vizinhos ou síndico, fique tranquilo, pois é permitido por lei que você tenha um (ou vários!), mesmo em condomínios. Mas tenha a consciência de que cuidar de outro ser dá muito trabalho!

E então, gostou das nossas dicas de hoje?! Esperamos que sim e que, tendo um pet, ou querendo adotar um em breve, coloque todas elas em prática, colaborando e fazendo a sua parte para uma convivência mais harmônica com todos os moradores. 😉

8 itens de casa que aumentam a ansiedade

Apesar de parecerem inofensivos, os itens selecionados podem ser um poderoso gatilho para a ansiedade. Confira quais estão presentes no seu dia a dia.

1. Janela fechada
Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, descobriram que quando pacientes de hospital são expostos à luz natural, eles sentem menos dor e estresse. Por isso, abra as janelas e aproveite a iluminação natural da sua casa.

2. Guarda-roupa bagunçado
Este item não é surpresa para ninguém. Quem gosta de abrir o guarda-roupa e se perder no meio de tanta desordem? Inclusive, cientistas explicam que há ligação entre a casa bagunçada e o alto nível de cortisol, o hormônio de estresse.

3. Espelhos decorativos
De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Psiquiatria de Londres, na Inglaterra, as pessoas se estressam quando se olham no espelho muito frequentemente. Por isso, vale tomar cuidado para a maneira como vai usá-los na decoração do lar.

4. Sofá muito confortável
Nada mais gostoso do que chegar em casa depois de um dia cansativo e se jogar no sofá, certo? Errado. Um estudo recente publicado pelo periódico BMC Public Health divulgou que comportamentos sedentários podem aumentar a chance de desenvolver ansiedade.

5. Cama desarrumada
Uma pesquisa realizada pela instituição estadunidense National Sleep Foundation, especializada em sono, apontou que os participantes que arrumam a cama diariamente têm uma probabilidade 19% maior de terem uma boa noite de sono do que as que não fazem. Vale a pena acordar 5 minutinhos mais cedo para isso, não?

6. Televisão ligada
Barulho excessivo pode causar estresse. Por isso, o hábito de ligar a televisão assim que chegar em casa (ou acordar) não é dos mais saudáveis, além de distrair e atrapalhar na lista de tarefas do dia a dia.

7. Muitas estampas
Assim como a bagunça, a mistura de estampas diferentes pode aumentar o nível de cortisol e tornar-se algo estressante. Na hora de decorar, evite desenhos de bolinhas e listras e escolha bem a combinação de estampas.

8. Luz acessa na hora de dormir
Um estudo realizado pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que quando as pessoas dormem com luz acessa (mesmo que seja bem fraquinha), elas ficam mais suscetíveis a problemas relacionados à saúde mental.

Fonte: Revista Casa e Jardim

5 Dicas para decorar apartamentos pequenos

1. Comece pensando na circulação ideal para aquele espaço e depois compre os móveis. Muitas vezes, as pessoas compram de acordo com seus desejos e não de acordo com o espaço.

2. Marcenaria sob medida e com múltiplas funções é uma ótima pedida para espaços pequenos.

3. Opte por móveis com mais de uma utilidade, desta maneira você tem espaços mais práticos e evita “poluir” o ambiente com muitos itens. Por exemplo: pufe redondo na sala que pode servir de apoio para os pés ou se tornar uma opção de assento adicional.

4. Avalie se vale a pena rebaixar o forro de gesso. Se o ambiente for muito pequeno e tiver um pé-direito baixo, isso pode dar a impressão do espaço ser ainda menor. Hoje existem luminárias, como as de trilho eletrificado, que garantem uma luz bacana para o ambiente sem a necessidade do forro de gesso.

5. Procure utilizar um único tipo de revestimento no piso. Este recurso unifica e amplia os ambientes.

Fonte: Revista Casa e Jardim