Sustentabilidade em condomínios pode gerar economia e vantagens para os moradores

A sustentabilidade é uma tendência cada vez mais forte entre os condomínios, sejam eles comerciais ou residenciais.

Há várias possibilidades, desde a implantação de medidas relativamente simples, como coleta seletiva de lixo ou reuso de água da chuva, até a instalação de programas completos de sustentabilidade, com a ajuda de profissionais especializados – as regras valem tanto para condomínios já estabelecidos quanto para imóveis novos. Para que os gestores possam conhecer o conceito e evitar qualquer problema ou decepção na hora de implantar um projeto desse tipo em seu condomínio, entrevistamos Newton Figueiredo, presidente do Grupo SustentaX, que atua nessa área. Confira abaixo a entrevista:

Quais as principais ações a serem tomadas por um condomínio que decidiu empreender um programa de sustentabilidade?

Em primeiro lugar é preciso realizar um diagnóstico, para determinar o nível de sustentabilidade que o condomínio já possui e o que pode ser feito para aumentá-lo, reduzindo custos e melhorando os ambientes para os condôminos. O controle do tabaco, a coleta seletiva, a utilização de metais sanitários eficientes, a implantação de capachos especiais para contenção da poeira em todas as entradas e a limpeza “verde”, com o uso de produtos sem cloro, são passos simples, porém importantes para a adesão à sustentabilidade.

Qual o custo médio para a implantação de um programa desse tipo?

Em condomínios residenciais, o diagnóstico inicial pode custar cerca de R$ 5 mil. Somente depois desse levantamento é que é possível se fazer uma estimativa de custos totais.

Quais são as questões mais comuns a serem observadas?

São diversas medidas, e cada condomínio apresenta necessidades específicas. Mas, de uma maneira geral, as principais ações são as seguintes:

– Racionalização no consumo da água: implantação de medidas de consumo racional, como torneiras e válvulas de descargas eficientes, controle de consumo por área (sanitários, paisagismo etc), reuso da água da chuva, implantação de paisagismo com baixas necessidades hídricas e irrigação controlada, além de medidores individuais.

– Qualidade do ar no interior do condomínio: proibição do fumo nas áreas internas do empreendimento e nas áreas externas próximas às entradas, utilização de tintas, colas, vernizes e carpetes com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, instalação de sensores de CO2 em áreas de grande concentração de pessoas.

– Desempenho de energia: medidas de acompanhamento da performance dos sistemas e gerenciamento do consumo, treinamento para a equipe que garanta a otimizada dos sistemas, compra de equipamentos de baixo consumo (em caso de novas aquisições), que tenham selos Procel ou Energy Star. Além disso, também é possível verificar a possibilidade de comprar energias renováveis (eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, biomassa, PCH) que causem baixo impacto ambiental, seja por geração local ou através de compra de produtores, e estabelecer um procedimento para documentar as reduções de emissão de CO2.

– Implantar um Manual de Boas Práticas preditivas, que pode ser distribuído aos condôminos.

– Estabelecer procedimento para criação de espaços com acessibilidade universal;

– Implantar uma política de compras e de limpeza sustentável: utilizar produtos de limpeza de baixa toxicidade e adquirir equipamentos eficientes; implantar capachos especiais para contenção da poeira em todas as entradas; estabelecer procedimento para garantia do desempenho acústico mínimo; estabelecer procedimento para a documentação de impacto na produtividade;e, em alguns casos, estabelecer procedimento para a criação sala(s) de alívio e recuperação.

– Implantar uma política de reciclagem de lixo, com separação, armazenagem e coleta de quaisquer tipos de recicláveis.

Quais são as principais vantagens que o condomínio tira de um programa de sustentabilidade interno?

As vantagens são inúmeras. A principal é a redução de custos, graças principalmente à otimização energética e ao melhor aproveitamento da água. Os impactos na vida dos moradores vão desde a saúde, por meio da utilização de materiais com baixos índices de Compostos Orgânicos Voláteis [poluentes atmosféricos nocivos à saúde] e do controle da qualidade do ar, até a conscientização para a preservação dos recursos naturais que podem ser colocados em prática no dia-a-dia, como a coleta seletiva.

De acordo com estudos do US Green Building Council (USGBC), entidade dos EUA responsável pela certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, critério mundial mais utilizado atualmente, as construções verdes apresentam ganho em produtividade dos funcionários, que pode chegar a 16%, reduzem em até 30% o consumo de energia, 50% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico, além de diminuir a poluição gerada pela construção e pela operação do empreendimento. No caso dos condomínios, os custos de manutenção e operação são até 40% menores, com vida útil prolongada.

Quais são as principais diferenças entre edifícios residenciais e comerciais?

Nos edifícios comerciais, a produtividade dos ocupantes é uma necessidade – segundo estudos, a sustentabilidade pode tornar os colaboradores até 16% mais produtivos. No edifício residencial, o que interessa é o menor valor da taxa de condomínio, a melhor qualidade do ambiente e o maior valor de revenda do imóvel.

Hoje ouvimos falar bastante de “green buildings”. Há alguma vantagem para o condomínio ser certificado com um selo desse tipo? Há incentivos governamentais, por exemplo?

No momento, no Brasil, ainda não há incentivos governamentais para que os edifícios s tornem “verdes” ou recebam a certificação. Entretanto, os próprios projetos sustentáveis se viabilizam, pelos próprios benefícios que eles proporcionam.

Já existem empresas certificadoras de sustentabilidade em condomínios no Brasil?

A certificação se dá por organismos independentes, como o Green Building Council Brasil.

Para ser efetivo, como deve funcionar um sistema de coleta seletiva de lixo? A Prefeitura, por exemplo, realiza essa coleta ou é necessário entrar em contato com outras entidades? Quem realiza esse tipo de serviço?

A principal preocupação deve ser evitar que materiais recicláveis possam acabar em aterros sanitários. Além disso, deve-se também preocupar-se com a inclusão social. Existem cooperativas que recebem os materiais e fazem a sua separação e venda para as empresas. Para mais informações, consulte o site do Instituto Brasil Ambiental (IBA).

Quantos condomínios sustentáveis existem hoje no Brasil?

Já existem quatro empreendimentos certificados e da ordem de 100 em processo de certificação, sendo a maioria em São Paulo.

Fonte: Viva o Condomínio

Acordos individuais para redução de jornada e salário ou suspensão do contrato

Desde a edição da Medida Provisória nº 936/20, que dispôs sobre medidas trabalhistas complementares para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19), de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, vimos negociando com o Seemrj com o objetivo de firmar um Aditivo a Convenção Coletiva de Trabalho ajustando as normas para redução de jornada e salário e suspensão do contrato de trabalho.

No entanto, apesar de nossos esforços e argumentos apresentados, o Sindicato Laboral entendeu por bem não assinar referido aditivo.

Diante dessa negativa, os condomínios que se virem na contingência de adotar medidas para redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho deverão firmar acordos individuais com seus empregados, observando as condições estabelecidas na MP 936.

Objetivando auxiliá-los, o Secovi Rio preparou dois modelos de acordos individuais, que poderão ser solicitados pelo e-mail juridico@secovirio.com.br

Fonte: Secovi Rio

Uso de máscara de proteção passa a ser obrigatório no Rio de Janeiro

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, publicou um decreto no último dia 18, tornando obrigatório o uso de máscara de proteção a partir de 23 de abril para as pessoas que forem circular nas ruas da cidade, em estabelecimentos abertos ao público ou em transporte público e privado. Segundo a medida publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial do Município, o uso das máscaras faciais também deve ocorrer em praias, lagoas e praças públicas.

“É importante dizer que as máscaras que estamos tornando o uso obrigatório são as comuns, feitas em casa. As profissionais, conforme o Ministério da Saúde, vamos deixar para os profissionais da saúde. Se todo mundo for usar a máscara profissional, vai faltar para dentro do hospital. As que estamos pedindo para as pessoas usarem são as caseiras”, disse Crivella em uma coletiva de imprensa.

De acordo com o decreto, as pessoas que estiverem sem as máscaras nas ruas poderão ser impedidas de usar o transporte público ou de entrar nos estabelecimentos autorizados a funcionar durante a pandemia do novo coronavírus. Quem desobedecer a medida também estará sujeito ao pagamento de multa por deixar de cumprir ou dificultar as medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus e manutenção da saúde.

Confira o decreto municipal na íntegra.

Fonte: Secovi Rio

 

SEGUNDA FASE DE CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE NO RIO

A prefeitura do Rio de Janeiro iniciou, no dia 16, a segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe. Depois de vacinar os idosos e profissionais de saúde na primeira etapa, agora é a vez de imunizar profissionais de segurança, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, detentos, adolescentes infratores, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários.

 

A vacinação será oferecida, inicialmente, nas 233 clínicas da família e centros municipais de saúde, das 8h às 17h. A segunda fase vai até 9 de maio. A campanha ainda se estende até 22 de maio.

 

Na primeira etapa, foram imunizadas 989,8 mil pessoas, sendo 820 mil idosos e 169 mil profissionais de saúde. A cobertura vacinal na capital chegou a 86% dos idosos e a 81% dos profissionais de saúde, segundo informações da prefeitura.

 

Fonte: Agência Brasil

Como preservar a saúde mental durante a pandemia?

O isolamento social já é uma realidade em muitos países. Para lidar com a situação é preciso cuidar da saúde mental também. Uma pandemia como essa que estamos vivendo muda a vida de muita gente. O isolamento, o medo e a incerteza do futuro, são fatores que podem culminar em transtornos como depressão e ansiedade.  

Frente a esse novo cenário, o Departamento de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um guia com orientações para profissionais de saúde, pessoas em quarentena, idosos e população em geral.

À população geral: 

  • Tenha empatia com o outro
  • Reduza a leitura ou o contato com notícias que podem causar ansiedade ou estresse
  •  Projeta a si próprio e apoie os outros ajudando-os em seus momentos de necessidade
  • Crie oportunidades para ampliar histórias positivas e úteis de pessoas na sua área que tiveram a covid-19
  • Homenageie e aprecie o trabalho dos cuidadores e dos agentes de saúde

Aos agentes de Saúde:

  • O estresse e a pressão não significam que você não seja capaz de fazer o seu trabalho ou que seja uma pessoa fraca
  • Cuide de você
  • Evite formas errôneas de lidar com o estresse como o uso de tabaco, álcool ou outras drogas
  • Se possível, continue conectado com seus entes queridos de forma virtual

Aos cuidadores de crianças

  • Ajude as crianças a expressarem, de forma positiva, seus medos e ansiedades
  • Mantenha as rotinas familiares sempre que possível e crie novas rotinas principalmente com as crianças em casa
  • Fale com seus filhos sobre a covid-19 de forma honesta e apropriada à idade deles

Aos idosos e cuidadores

  • Ofereça a eles apoio emocional por meio de redes familiares ou de agentes de saúde
  • Partilhe fatos simples sobre o que está acontecendo com informações claras a respeito da redução de riscos e infecções em palavras compreensíveis para quem tem barreiras de entendimento
  • Mantenha rotinas e tarefas regulares sempre que possível e crie novas num ambiente diferente

Pessoas em isolamento

  • Fique em contato e mantenha sua rede de amigos e conhecidos
  • Durante esse período de estresse, esteja atento a seus sentimentos e demandas internas.
  • Siga notícias confiáveis

Incorporadoras poderão desenvolver obras e manter empregos, diz Secovi-SP

 

Presidente do Secovi-SP fez a afirmação depois que a Caixa anunciou medidas de crédito imobiliário nesta quinta-feira (9)

 

 

O presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet, afirmou hoje que a contrapartida do setor de incorporação às medidas de crédito imobiliário anunciadas hoje pela Caixa Econômica Federal será não demitir durante a crise. Entre as medidas anunciadas hoje pelo banco público está a carência de 180 dias para pessoas físicas e incorporadoras começarem a pagar o financiamento referente a novos empreendimentos.

 

“A Caixa deu sua cota de participação para o Brasil atravessar este período difícil”, diz Jafet. Segundo o presidente do Secovi-SP, as medidas vão permitir que as incorporadoras tenham tranquilidade na continuidade dos empreendimentos, que compradores possam concretizar a aquisição dos imóveis, sabendo que existe carência para pagamento, e que seja evitada uma “crise do setor que poderia ser grande”.

 

“As empresas poderão desenvolver obras, manter empregos e dar continuidade às vendas”, diz Jafet, acrescentando que as medidas contribuirão para estimular a compra de imóveis por pessoas que não estão habituadas ao atendimento virtual. Desde 20 de março, os estandes de vendas estão fechados, na capital paulista, maior mercado imobiliário do país, devido à interrupção do acesso ao público nos estabelecimentos comerciais, por decreto do prefeito Bruno Covas.

 

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.

 

Fonte: Globo.com

5 cuidados que devemos tomar para receber comida em casa com segurança

 

A vida em quarentena é cheia de novos desafios e aprendizados. Todos estão cozinhando mais e também pedindo mais delivery. No entanto, não basta apenas receber a comida pronta na porta de casa, há outros cuidados que precisam ser tomados para se prevenir do coronavírus.

 

1) Quando o entregador chegar, fique a pelo menos 1 metro de distância dele. Coloque uma cadeira na porta para ele apoiar ali a embalagem e explique que é uma medida de segurança.

 

2) Passe álcool gel na mão e no cartão depois de usar a maquininha. Se for usar cash, lave muito bem as mãos em seguida.

3) Não deixe que o cartão fique próximo do alimento na hora do pagamento.

 

4) Escolha um lugar para desembalar os produtos diferente do local onde irá se servir. Descarte a sacola externa e higienize a superfície onde vai colocar as embalagens com as comidas. Lave bem a mão antes de encostar nesta última.

 

5) Depois de organizar a mesa para a refeição, lave mais uma vez a mão e, prontinho: bom apetite!

 

FONTE: O GLOBO

Lei Geral de Proteção de Dados pode ser adiada para 2021

 O Senado aprovou, na última sexta-feira (3), o adiamento da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para janeiro de 2021, com as multas e sanções válidas a partir de 1º de agosto de 2021. De acordo com a Lei 13.709/2018 que dispõe sobre Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o início da vigência estava previsto para 15 de agosto de 2020.

 

A iniciativa faz parte do Projeto de Lei 1.179/2020, que trata do Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do Coronavírus (Covid-19). Além da aprovação dos senadores, a postergação definitiva da LGPD ainda precisa ser votada na Câmara dos Deputados.

 

A postergação é importante para que todas as empresas possam adequar as ferramentas necessárias para regular a proteção dos dados dos cidadãos, garantir transparência na coleta, processamento e compartilhamento dessas informações.

 

Fonte: Secovi Rio

Imposto de Renda: Receita adia para dia 30 de junho entrega da declaração

Prazo era 30 de abril. Motivo do adiamento é a crise provocada pela pandemia do coronavírus. Até a última segunda, tinham sido entregues 8 milhões dos 32 milhões de declarações esperadas.

 

 

O secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, anunciou nesta quarta-feira (1º) a prorrogação do prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) por 60 dias.

 

Com isso, o prazo para a entrega da declaração de 2020 passa de 30 de abril para 30 de junho.

 

“Esse prazo venceria no próximo dia 30 de abril e está sendo prorrogado para entrega no dia 30 de junho. Portanto prorrogação por dois meses do prazo de entrega das pessoas físicas”, afirmou o secretário.

 

A Receita ainda avalia se será mantido o prazo do primeiro lote da restituição, previsto para 30 de maio.

Tostes Neto deu as informações em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto ao lado de outros integrantes da equipe econômica do governo.

De acordo com o último balanço divulgado pela Receita, em 30 de março, foram recebidas pelo órgão 8,1 milhões de declarações – cerca de 25% do total.

A expectativa, segundo o governo federal, é que 32 milhões de contribuintes façam a declaração em 2020.

Impacto do coronavírus

 

Há cerca de duas semanas, o secretário Tostes Neto afirmou que a Receita avaliaria o adiamento do prazo em razão do avanço da pandemia do novo coronavírus.

Na ocasião, explicou que o órgão avaliaria o impacto da crise nas condições do contribuinte de declarar o imposto.

 

Fonte: G1