Fortaleça sua imunidade através da alimentação

O fortalecimento da imunidade figura como um aliado no combate ao novo coronavírus, acarretando uma busca excessiva por suplementos vitamínicos e minerais. Entretanto, você consegue melhorar sua saúde e encontrar tais suprimentos em alimentos do dia a dia:

1 –  Goiaba

Ajuda na manutenção da saúde e previne o envelhecimento da pele.

2- Cenoura

Poderosa no combate de infecções e doenças cardiovasculares.

3 – Castanha-do-pará

Facilita a circulação sanguínea e reduz a pressão alta

4 – Brócolis 

Reduz o colesterol e ajuda no controle do açúcar no sangue.

5 – Alho

“Tem função imunoprotetora e uma boa dose de selênio e zinco, nutrientes importantes para evitar gripes, resfriados e outras doenças. Pode ser consumido no tempero das preparações e adicionado cru para temperar o tofu, por exemplo”, explica Lucianna Jardim, nutricionista especialista em ciência dos alimentos.

6 – Cebola

Segundo Lucianna Jardim, “a quercetina presente no alimento é um potencializador da função imune, prevenindo doenças virais e alérgicas. Use sempre em temperos ou crua na salada”.

7- Lichia

Rica em vitamina C, auxilia na imunidade e tem propriedades anti inflamatórias. “Recomenda-se o consumo de uma porção (cerca de 100 gramas) por dia”, diz a nutricionista.

8 – Gengibre

Ela explica que “o gengibre auxilia nas defesas do organismo porque possui importante ação bactericida, além de boas doses de vitamina B6 e C. Pode ser adicionado no suco (1 colher de sopa de gengibre ralado, duas vezes por dia) ou servir para fazer chá (2 colheres de sopa de gengibre fresco para 1 litro de água)”.

9 – Cogumelo shitake

“O shitake é rico em lentinano, nutriente capaz de estimular a produção das células de defesa (macrófagos e linfócitos) e aumentar a imunidade. Utilizado em larga escala na comida japonesa, tem sido cada vez mais prescrito, graças aos seus aminoácidos e função imunoprotetora. Recomenda-se o consumo de cerca de 100g por dia”, orienta Lucianna.

 

Fonte: GNT e Hapvida Saúde

 

Festa Junina Caseira na Pandemia, tem como?

Chegou a época de comemorar uma das festas mais amadas pelos brasileiros. Devido à pandemia, não podemos sair para dançar quadrilha e comer comidas típicas, mas que tal organizar sua comemoração em casa? Divida as tarefas e os quitutes entre cada pessoa da família, e siga nossas dicas: 

Roupa a caráter

Para qualquer comemoração junina, o traje xadrez, os tradicionais vestidos e as saias caipiras são elementos essenciais. É recomendável também o exagero no uso de rendas. 

Decoração

Na hora de enfeitar o ambiente, crie as bandeirinhas recortando alguns papéis de seda coloridos (ou de outro tipo que preferir) e os grampeiem em uma fita ou barbante. Pendure o adereço.

Não dá tempo de fazer as bandeirinhas? Compre-as pela internet em lojas de artigos para festas, dando preferência às de plástico, feitas para serem lavadas e guardadas para os anos seguintes.

Os chapéus de palha também compõem a decoração da mesa. Forrados com guardanapos, eles servem de cesta para os alimentos, como saquinhos de pipoca. 

A fogueira não pode faltar! Mesmo que você tenha um espaço para criar uma verdadeira, por uma questão de segurança, é melhor fazê-la de maneira artificial. Use papel celofane cortado e colado em espetos de churrasco junto de alguns galhos e paus de rodo ou vassoura cobertos por papel crepom.

Mesa temática

Utilize tigelas e pratos de barro ou madeira para colocar as comidas e criar um clima rústico e caipira. Forre-a com tecido xadrez e solte algumas fitas coloridas sobre, assim como algumas bandeirinhas coladas.

Coloque guardanapos de pano ou de papel colorido e decore uma cesta de palha com panos, cheia de guloseimas. Outra ideia divertida é fazer pequenas bandeirinhas para colar em palitos de dente e espetar nas comidas.

O bolo junino tem ganhado bastante força e destaque nas comemorações. O de pipoca é mais fácil de fazer, basta comprar o formato falso do bolo e ir colando os grãos já estourados. 

Brincadeiras

Mesmo sem crianças em casa, existem diversas brincadeiras típicas, que são possíveis de serem criadas na sala, para alegrar a noite com a família e amigos.

Corrida de saco: os competidores entram no saco e vão aos pulos até a linha de chegada. O primeiro a cruzar a linha vence.

Tiro ao alvo: coloque latas de alumínio empilhadas e, com uma bolinha (pode ser de tênis), as crianças precisam derrubar o maior número delas.

Pesca: recorte uma cartolina em formato de peixinhos, prenda-os em uma caixa de areia e cole um clipe na ponta (boca). Amarre barbante em um pedaço de madeira e, na ponta, coloque um clipe aberto no formato de anzol.

Bingo: compre um jogo do bingo em alguma loja de brinquedos e guarde prendas para a premiação final.

Comidas

São diversas opções que podem ser feitas na sua cozinha: pamonha, paçoca, pé de moleque, arroz-doce, bolo de milho, pipoca, maçã do amor, quentão, chocolate quente para as crianças, canjica, cuscuz e muito mais!

Condomínios adotam novas estratégias de limpeza para o combate à covid-19

 

A ameaça de um vírus invisível redobrou a preocupação com a limpeza de ambientes. Para prevenir a disseminação do novo coronavírus, moradores do Distrito Federal começaram a ter um novo olhar para objetos constantemente tocados e a pensar novas ações de desinfecção contínua. Em condomínios, então, o cuidado é ainda maior devido à concentração e à circulação de centenas ou até milhares de pessoas. Por isso, novas estratégias de limpeza foram adotadas e os recursos destinados a produtos como álcool foram mais do que dobrados.

É o que ocorre no condomínio em que Lucia Helena de Souza, 58 anos, é síndica. O Living Park Sul, no Guará, concentra 1.152 apartamentos nos 14 blocos, o que exige cuidados especiais. A compra de álcool líquido e em gel antes da pandemia custava R$ 203 por mês — valor que subiu quase sete vezes e, hoje, é de R$ 1.348 mensais. “Sempre prezamos muito pela limpeza, mas agora tivemos que intensificar ainda mais algumas ações, porque temos responsabilidade de cuidar de todos os moradores e funcionários. Então, colocamos mais dispensers de álcool em gel pelo condomínio, passamos a fazer limpezas a cada duas horas e contamos ainda com uma desinfecção especial em todos os blocos”, detalha.

Por trás de máscaras, óculos, luvas e uniformes, 170 funcionários colocam em prática as recomendações que aprenderam em treinamentos específicos para essa pandemia e dividem os méritos sobre a baixa taxa proporcional de contaminação entre moradores. “Temos em mente que é preciso fazer cada desinfecção, de cada ponto do prédio, como se alguém com covid-19 tivesse tocado ali. No início, foi difícil, porque ainda não havia muita informação e todos estavam um pouco assustados. Mas os funcionários foram preparados, fizeram treinamentos de desinfecção, ganharam equipamentos de proteção e passaram a ter mais segurança”, conta a síndica.

Novo cenário

Especialista em condomínios, Nicson Vangel considera que a limpeza não só se intensificou, como também se modificou com o avanço do coronavírus. “O cenário mudou muito em relação ao período de antes da pandemia. A nova forma de limpar agora é mais focada na desinfecção, tendo como alvo os equipamentos comuns, como maçanetas, leitor de biometria, botão de elevador, corrimão de escada. Ou seja, coisas que todo mundo precisa tocar no dia a dia”, comenta. Nicson diz que os administradores de prédios tiveram que realizar mais compras para a limpeza, contratar novos funcionários e dar mais orientações aos moradores.

“Estimamos um aumento em torno de 25% a 30% do custo com a limpeza por conta da covid-19. Às vezes, só um zelador fazia esse trabalho, mas mais pessoas foram contratadas. E as campanhas de conscientização passaram a ser essenciais. O especialista também diz que esse é um momento em que a função do síndico vem com uma grande responsabilidade, pois Brasília é uma cidade muito verticalizada e ações bem pensadas e realizadas desses trabalhadores preservam a vida de milhares de pessoas.

Fabiano dos Santos, 43, é uma das pessoas que têm esse papel de combate à disseminação do vírus em condomínios do DF. Síndico do Residencial Cedro, em Águas Claras, ele conta que alterou o planejamento de limpeza do prédio. “Como não há mais o uso de áreas de lazer e entretenimento, redirecionamos as atividades dos funcionários para intensificar a limpeza de áreas comuns. Então, quem antes fazia um serviço na academia passou a auxiliar com corrimãos e elevadores, por exemplo”, observa. O edifício também conta com a conscientização e a informação para que cada morador contribua no combate à covid-19.

“Os comunicados são bem efetivos. Informamos sobre a lavagem correta das mãos, cuidados com o uso da máscara, atenção para não entrar no elevador com outras pessoas. São coisas que podem parecer simples, mas que vão ajudando a reforçar e a fixar na cabeça das pessoas o que deve ser feito nesse novo cenário”, diz Fabiano. O condomínio também presenciou atitudes de solidariedade, como moradores que confeccionaram máscaras de proteção para funcionários, colocaram pontos de álcool líquido nos corredores e até improvisaram um mecanismo perto de elevadores para tirar palitos de dente e apertar os botões sem o toque. “As pessoas têm o entendimento de que é uma situação difícil, mas que cada um pode colaborar da própria forma”, afirma.

 

Dentro de casa

É preciso ter atenção especial para manter um ambiente seguro contra o coronavírus também dentro de casa ou apartamento. O Conselho Federal de Química (CFQ) criou campanhas sobre o uso de materiais de limpeza adequados e sobre as formas de utilização. “Cada produto tem um objetivo. Alguns são mais recomendados para algumas superfícies, outros para a pele, outros para o chão. Mas a recomendação base, em todos os casos, é não misturar produtos, porque isso pode prejudicar a saúde”, explica Rafael Almada, presidente do CRQ III, do Rio de Janeiro. O especialista alerta que a periodicidade das limpezas é mais eficaz do que procurar uma ação duplicada de dois compostos diferentes.

“A água sanitária é recomendada para limpar o chão, mas não é bom misturar com álcool líquido e pode ser prejudicial para alguns móveis, por exemplo. Em outras superfícies, como maçanetas, mesa ou interruptores, um pouco de álcool já é eficaz”, explica. Rafael ainda lembra que é necessário refletir sobre tudo o que entra no lar. “Às vezes, a pessoa cumpre o isolamento, mas precisa ir ao mercado e não faz a limpeza da bolsa ou dos produtos quando volta. Isso pode levar a uma contaminação. Então o correto é lavar com água e sabão o que pode ser lavado e utilizar álcool 70% na embalagem de outros alimentos. No caso de verduras,  a orientação é deixá-las durante 15 minutos em uma solução com cerca de 15ml de água sanitária para cada 1 litro de água”, detalha.

Neusa Costa, 67, adotou hábito de lavar as mercadorias que chegam em casa, cumprindo à risca as orientações de especialistas. “Primeiro, lavo com sabão o que pode, depois, coloco em uma bacia com água sanitária. Quando são embalagens de arroz, feijão ou algo assim, passo um pano com álcool líquido”, detalha a aposentada. Ela também relata que as novas ações de limpeza viraram rotina, mesmo estando sem receber visitas. Móveis, maçanetas e chão passaram a ser higienizados ainda mais vezes, e alimentos que eram lavados apenas antes do consumo, agora são limpos na hora que chegam. “São coisas que acabam sendo trabalhosas, requerem mais tempo, mas passam mais segurança; então, são vantajosas”, avalia.

Agora é lei

Em 29 de abril, o governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou a Lei Nº 6562, que torna obrigatória a higienização periódica de portas, maçanetas, corrimãos, puxadores, interfones e elevadores para todos os edifícios ou condomínios no Distrito Federal, em intervalos de duas horas, das 6h às 22h, com álcool 70% ou com material análogo capaz de exterminar o vírus da covid-19. A proposta teve autoria do deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante), e implica uma multa de R$ 2 mil por infração, em caso de descumprimento. A lei tem vigência de seis meses, podendo ser renovada, dependendo do cenário da pandemia no DF em outubro.

Higienização segura

O Conselho Federal de Química preparou um informativo sobre limpeza em meio à pandemia. Confira algumas dicas:

» A água sanitária é um excelente germicida utilizado para a desinfecção de superfícies. Para desinfecção química, nunca utilize a água sanitária pura, sempre faça a diluição com água. A solução de água sanitária diluída ajuda na prevenção e pode ser usada tanto na higienização das mãos quanto na desinfecção de superfícies, como mesas, cadeiras, maçanetas, pisos, banheiros, solas de calçados, embalagens, etc.

 

» Se precisar sair de casa, quando voltar, não permita que o vírus entre com você. Higienize seus calçados antes de entrar em casa. Remova o máximo possível das sujidades (poeira, lama, restos de planta, etc.) que possam ter aderido ao calçado e, para desinfectar as solas, passe os pés num pano embebido da solução clorada 0,1%. Caso prefira, você também pode usar um borrifador. Além de prevenir contra o novo coronavírus, essa prática reduz bastante o risco de outras infecções causadas por microrganismos.

 

» Após serem limpas com água e detergente neutro, as superfícies de mesas, cadeiras, bancadas, maçanetas, chaves, brinquedos, objetos de decoração e até embalagens de produtos trazidos do supermercado ou recebidos de serviços de delivery podem ser desinfectadas usando a solução diluída de água sanitária na concentração 0,05%. É importante destacar que alguns materiais são sensíveis ao produto, podendo sofrer corrosão ou mesmo alteração de cor (branqueamento). Se confirmada a sensibilidade do material, para essa superfície deve-se usar álcool 70%.

 

»  Para higienizar celulares e outros aparelhos eletrônicos, prefira o álcool isopropílico por ser menos miscível em água que o etanol, dificultando a oxidação das peças, e também por ser uma recomendação dos próprios fabricantes desses aparelhos. A água sanitária pode reagir com os materiais que compõem tais aparelhos e danificá-los irreversivelmente.

 

Cuidados com intoxicação

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) levantou que, de janeiro a abril deste ano, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do país receberam 1.540 registros de intoxicação devido a produtos de limpeza envolvendo adultos. Em relação às crianças, foram registrados 1.940 casos. Por isso, a Agência listou dicas de como evitar problemas de saúde com os materiais. 

» Mantenha os produtos de limpeza fora do alcance de crianças e animais. Esses produtos podem atrair a atenção, principalmente de crianças pequenas, entre 1 e 5 anos de idade.

» Evite o armazenamento desses produtos em recipientes diferentes e não etiquetados.

» Não deixe detergentes e produtos de limpeza em geral embaixo da pia ou no chão dos banheiros.

» Evite a mistura de produtos químicos.

» Jogue fora as embalagens vazias, porque elas sempre ficam com restos dos produtos.

» Em caso de emergências toxicológicas, não provoque vômito. Tenha em mãos o número do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox): 0800-722-6001.

 

Fonte: Correio Braziliense

Condomínios podem proibir realização de obras não emergenciais durante a pandemia

Os condomínios e edifícios podem proibir a realização de obras e reparos que não sejam emergenciais durante o plano de contingência para combate à Covid-19. É o que estabelece a Lei 8.808/2020, que foi sancionada pelo governador Wilson Witzel e publicada no Diário Oficial do Executivo desta segunda-feira (11/05).

A medida vale tanto para serviços realizados em áreas comuns como dentro dos apartamentos, permitindo que sejam realizados apenas serviços que não interrompam o fornecimento de água, não causem perturbação ou transtorno aos vizinhos e não aumentem a circulação de pessoas nas áreas de circulação dos prédios. Obras emergenciais poderão ser realizadas, mesmo que interrompam temporariamente o fornecimento de água, desde que a interrupção seja comunicada com antecedência aos condôminos.

“A realização de obras traz transtornos aos que precisam trabalhar em ‘home-office’, bem como geram interrupções na distribuição de água, impedindo a higienização, e aumentam a circulação de pessoas em áreas comuns”, explica o deputado Rodrigo Amorim (PSL), autor da medida. Em caso de descumprimento, o morador infrator estará sujeito à multa de até cinco vezes o valor do condomínio.

Assinam também a lei os deputados André Ceciliano (PT), Lucinha (PSDB), Jorge Felippe Neto (PSD), Marcos Muller (SDD), Capitão Paulo Teixeira (PRB), Carlos Macedo (PRB), Danniel Librelon (PRB), Giovani Ratinho (PTC), Dionisio Lins (PP), Brazão (PL), Marcelo do Seu Dino (PSL) e Gustavo Tutuca (MDB).

Fonte: Alerj RJ

Uso de máscara de proteção passa a ser obrigatório no Rio de Janeiro

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, publicou um decreto no último dia 18, tornando obrigatório o uso de máscara de proteção a partir de 23 de abril para as pessoas que forem circular nas ruas da cidade, em estabelecimentos abertos ao público ou em transporte público e privado. Segundo a medida publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial do Município, o uso das máscaras faciais também deve ocorrer em praias, lagoas e praças públicas.

“É importante dizer que as máscaras que estamos tornando o uso obrigatório são as comuns, feitas em casa. As profissionais, conforme o Ministério da Saúde, vamos deixar para os profissionais da saúde. Se todo mundo for usar a máscara profissional, vai faltar para dentro do hospital. As que estamos pedindo para as pessoas usarem são as caseiras”, disse Crivella em uma coletiva de imprensa.

De acordo com o decreto, as pessoas que estiverem sem as máscaras nas ruas poderão ser impedidas de usar o transporte público ou de entrar nos estabelecimentos autorizados a funcionar durante a pandemia do novo coronavírus. Quem desobedecer a medida também estará sujeito ao pagamento de multa por deixar de cumprir ou dificultar as medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus e manutenção da saúde.

Confira o decreto municipal na íntegra.

Fonte: Secovi Rio

 

Como preservar a saúde mental durante a pandemia?

O isolamento social já é uma realidade em muitos países. Para lidar com a situação é preciso cuidar da saúde mental também. Uma pandemia como essa que estamos vivendo muda a vida de muita gente. O isolamento, o medo e a incerteza do futuro, são fatores que podem culminar em transtornos como depressão e ansiedade.  

Frente a esse novo cenário, o Departamento de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um guia com orientações para profissionais de saúde, pessoas em quarentena, idosos e população em geral.

À população geral: 

  • Tenha empatia com o outro
  • Reduza a leitura ou o contato com notícias que podem causar ansiedade ou estresse
  •  Projeta a si próprio e apoie os outros ajudando-os em seus momentos de necessidade
  • Crie oportunidades para ampliar histórias positivas e úteis de pessoas na sua área que tiveram a covid-19
  • Homenageie e aprecie o trabalho dos cuidadores e dos agentes de saúde

Aos agentes de Saúde:

  • O estresse e a pressão não significam que você não seja capaz de fazer o seu trabalho ou que seja uma pessoa fraca
  • Cuide de você
  • Evite formas errôneas de lidar com o estresse como o uso de tabaco, álcool ou outras drogas
  • Se possível, continue conectado com seus entes queridos de forma virtual

Aos cuidadores de crianças

  • Ajude as crianças a expressarem, de forma positiva, seus medos e ansiedades
  • Mantenha as rotinas familiares sempre que possível e crie novas rotinas principalmente com as crianças em casa
  • Fale com seus filhos sobre a covid-19 de forma honesta e apropriada à idade deles

Aos idosos e cuidadores

  • Ofereça a eles apoio emocional por meio de redes familiares ou de agentes de saúde
  • Partilhe fatos simples sobre o que está acontecendo com informações claras a respeito da redução de riscos e infecções em palavras compreensíveis para quem tem barreiras de entendimento
  • Mantenha rotinas e tarefas regulares sempre que possível e crie novas num ambiente diferente

Pessoas em isolamento

  • Fique em contato e mantenha sua rede de amigos e conhecidos
  • Durante esse período de estresse, esteja atento a seus sentimentos e demandas internas.
  • Siga notícias confiáveis

Coronavírus: Condomínios residenciais começam a fechar áreas comuns

Especialistas entendem que, na situação de emergência, síndico pode tomar decisão mesmo sem assembleia. Para Secovi-SP, questão é de bom senso entre moradores.

 

Marcio Rachkorsky, especialista em condomínios, fala sobre fechamento de áreas comuns dos prédios por causa do coronavírus

 

Piscina, parquinho, salões de festa… áreas comuns de prédios residenciais estão começando a ser fechadas como medida preventiva para o contágio do novo coronavírus no Brasil.

 

“Nada de muita gente junta no mesmo ambiente. É para o síndico fechar academia, piscina, brinquedoteca… Parquinho ao ar livre é a última área a ser fechada, mas deve fechar tudo”, disse Marcio Rachkorsky, especialista em condomínios, no SPTV1.

 

Rachkorsky afirma que, pelo mesmo motivo, festas e churrascos devem ser cancelados: “Tem muita gente chiando, mas tem que cancelar.”

A mesma orientação vale para assembleias de condomínio e reuniões presenciais. Na última segunda (16), o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) recomendou que elas sejam evitadas.

 

Síndico pode fechar áreas?

 

“O síndico tem a obrigação de zelar pelo bem estar do condomínio e isso inclui a autonomia de vedar o uso de áreas comuns do condomínio durante períodos emergenciais, como o que vivemos”, disse Ronaldo Coelho Neto, vice-presidente administrativo do Secovi Rio.

 

“O normal é que se faça uma assembleia, com quórum [número suficiente de moradores para deliberar]. Mas como fazer isso se estamos recomendando que assembleias sejam adiadas?”, observou.

O Secovi-SP entende que não cabe ao condomínio proibir a utilização dos espaços, devendo, no entanto, manter as áreas limpas e esterilizadas.

“Cumpre esclarecer que, neste momento, caberá ao bom senso dos condôminos e moradores a evitarem o máximo situações favoráveis ao contágio, devendo aqueles que resolverem utilizar as áreas comuns como academias deverão fazer uso das medidas de higiene já citadas”, disse, em nota, Ingrid Ferreira da Silva Gomes, advogada e assessora jurídica do Secovi-SP.

 

“Síndico representa condomínio jurídica e civilmente. É ele quem responde em ações judiciais e tributárias”, aponta Coelho Neto. “Uma eventual negligência pode ser contra ele. O certo é convocar assembleia, mas estamos recomendando acabar com aglomerações porque é um caso emergencial.”

 

Rachkorsky foi questionado por um telespectador do SPTV1 sobre casos de morador em quarentena: o síndico pode proibir quem está nessa situação de sair de casa? Segundo o especialista, o síndico não ter poder de polícia, ele pode apenas recomendar não sair.

“A consciência é sua: talvez você possa pedir para alguém ir ao mercado para você, pedir a um vizinho…”, sugeriu.

 

Evitar aluguel temporário

 

Para Rachkorsky, mesmo o aluguel de curto prazo, como o promovido por aplicativos, devem ser canceladas. “Já pensou, você toma todos os cuidados e, a cada dia, chegam 15, 20 hóspedes diferentes, você não sabe se onde vêm”, alerta.

 

Lojas em prédios residenciais

 

Em prédios que tenham algum tipo de comércio nas dependências, o síndico não tem autonomia para fechar esses lugares, disse Coelho Neto, do Secovi Rio.

“A loja está exercendo atividade dentro do espaço que lhe compete, e o síndico não tem poder de obrigar um comerciante a fechar. Mas pode fazer recomendações, acho que deve”, completou.

 

Orientações a funcionários

 

Para o representante da Secovi Rio, síndicos e as administrações precisam passar recomendações para a equipe que trabalha nos condomínios.

Os porteiros devem fazem higiene quando recebem pessoas, lavando as mãos e usando produtos antissépticos. Síndicos também têm que fornecer e incentivar que os profissionais de limpeza façam uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), disse Coelho Neto.

 

Além disso, é preciso ter cartazes com orientações nas áreas comuns e intensificar procedimentos de limpeza, várias vezes ao dia.

 

“Tem que ter álcool em gel disponível na portaria, incentivar e determinar maior higienização dos elevadores, pisos e portas. Estimular uso das escadas e evitar o uso do elevador com muitas pessoas”, afirmou Neto.

 

Prédios que têm serviços de manobrista devem fornecer produtos para limpeza durante a manobra, aconselhou.

 

E se tiver um caso confirmado?

 

De acordo com porta-voz da Secovi Rio, é preciso comunicar o condomínio se um caso de coronavírus for confirmado, sempre mantendo a privacidade da pessoa que está doente.

“Se souber de um caso no prédio, deve ser alertado sem dizer quem é. É importante alertar para os cuidados que todo mundo tem que ter. Prevenção é fundamental: não adianta o síndico fazer o trabalho sozinho, os moradores têm que tomar cuidados também”, explicou.

 

Fonte: G1

Sintomas e prevenção: Veja mais informações sobre o coronavírus

 O LANCE! entra no processo de conscientização contra o COVID-19 e traz para você informações sobre a pandemia que parou o futebol e praticamente todos os esportes, suspendendo e adiando competições ao redor do mundo. Ao seguirmos as orientações das organizações de saúde estaremos ajudando a sociedade a minimizar a propagação do vírus.
O coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Veja mais informações do Ministério da Saúde sobre a doença
Período de incubação
É o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.
Sintomas
Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais sintomas são:
– Febre;
– Tosse;
– Dificuldade para respirar.
Transmissão
As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. A disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
– gotículas de saliva;
– espirro;
– tosse;
– catarro;
– contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Prevenção
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– Evitar contato próximo com pessoas doentes;
– Ficar em casa quando estiver doente;
– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.