Entulho de obra: como evitar essa “dor de cabeça”

Questões referentes a resíduos gerados pela construção civil são amplamente discutidas pela sociedade. Infelizmente, só no século 21 foram impostas pelo Conama regras mais restritivas para o descarte do entulho de obra. Enquanto isso, o setor da construção cresceu exponencialmente, e hoje consome a maior parte dos recursos naturais disponíveis.

 

O problema do entulho de obra

entulho de obra como evitar a geração de entulho em reformas

 

Atualmente, só uma minoria se preocupa em reduzir, reciclar e reaproveitar antes de descartar.

Evidentemente as grandes corporações, que mantém políticas sérias de qualidade e meio ambiente, gastam fortunas com a manutenção de programas dedicados a racionalização do descarte.

 

No entanto, as pequenas obras, que não promovem nenhum tipo de ação, quando somadas, são responsáveis por milhares de toneladas de entulho por ano.

 

Nesse sentido o trabalho de formiguinha é o único capaz de repercutir algum resultado. Portanto, qualquer esforço nesse sentido pode fazer a diferença.

 

Outro aspecto relevante é o custo gerado pelo descarte.

Dependendo da quantidade, a única alternativa é a contratação de caçambas cadastradas na Prefeitura.

 

Existem regras duras quanto a permanência das mesmas na rua, obrigando muitas vezes a removê-las sem estarem cheias.

É preciso, ainda, muito cuidado com serviços clandestinos. Se um caçambeiro sem cadastro despejar o entulho da sua obra em locais clandestinos, uma simples investigação pode responsabilizar o dono da obra.

 

Quanta dor de cabeça!! Para te ajudar a minimizá-la, siga estas dicas:

 

Entulho de reforma, o que fazer?

 

Piso sobre piso

entulho de obra como evitar a geração de entulho em reformas

 

Se na sua reforma estiver prevista a troca dos revestimentos de piso e paredes, não há porque quebrá-los e removê-los.

 

Para ser possível aplicar piso sobre piso, basta que o revestimento existente não apresente áreas ocas e estufadas.

Os desníveis causados pelo aumento da espessura de um novo sobre o velho, que podem sugerir ser um problema, são facilmente resolvidos com a instalação de soleiras no piso e enchimento de batentes na parede.

Não se esqueça que a argamassa colante precisa ser própria para isso.

 

Reutilize!

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Avalie criticamente o que precisa ser substituído.

 

Um vaso sanitário, que esteja excessivamente sujo, pode simplesmente passar por limpeza e desinfecção.

Ainda assim, se apresentar trincas, ou se simplesmente não combina com seu novo projeto, pense em utilizá-lo como floreira – na internet você encontrará excelentes exemplos bem sucedidos, isso também pode valer para cubas e pias.

 

Revenda ou doe

entulho de obra como evitar a geração de entulho em reformas

 

Quando a reforma abranger a troca de portas e janelas, peça para seu empreiteiro remover as peças existentes com cuidado.

 

Você pode revendê-las para lojas especializadas ou simplesmente doá-las. O destino será muito mais nobre do que o bota fora.

 

Transforme o entulho de obra em matéria-prima

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Mais uma dica que pode diminuir a quantidade de entulho a ser removido, é utilizá-lo na própria obra.

 

Esse tipo de material possui excelentes características para ser aplicado no enchimento de pisos e bases para o mobiliário da cozinha por exemplo.

 

Tecnologia é aliada para reduzir o entulho de obra

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Quando se deparar com serviços que parecem não ter solução quanto a geração de resíduos, procure por tecnologias que possam viabilizar essa redução.

 

Fonte: FiberSals

Problemas que devem ser vistos antes da reforma

Está querendo fazer alguma reforma na sua casa ou escritório?! Então, fique atento, pois é preciso observar alguns pontos antes de realizá-la. Na matéria de hoje, falaremos sobre os problemas que devem ser vistos antes da reforma, para que você consiga se preparar adequadamente. Confira!

  • Estrutura

Se você está planejando fazer uma reforma que mude portas ou janelas de lugar, ou então quer construir um novo andar ou demolir paredes… Nem cogite fazer isso sem o parecer de um especialista (engenheiro ou arquiteto). Só um profissional habilitado poderá dizer, com certeza, as mudanças que são ou não permitidas, sem que a estrutura da casa/apartamento e sua segurança e de sua família sejam comprometidas.

  • Elétrica

As instalações elétricas devem ser verificadas antes de qualquer obra. Os cabos e fios precisam estar em boas condições, evitando problemas, como quedas de energia, choques elétricos, sobrecargas, curtos e, inclusive, incêndios. Aproveite a reforma e peça a um eletricista que faça uma revisão de toda a parte elétrica, antes de fechar paredes e pisos.

  • Hidráulica

Também é importante verificar se as instalações hidráulicas estão com algum problema, como vazamentos. Se sim, faça os reparos antes de iniciar qualquer reforma. Verifique todos os tubos e conexões e, se estiverem danificados ou muito velhos, aproveite para, durante a obra, substituí-los por produtos novos e de qualidade garantida.

  • Infiltração

Elas são bastante comuns, infelizmente, e podem se manifestar de maneiras diversas, como próximas ao chão ou no teto. Independente de onde surja, não adianta de nada maquiar o problema. Portanto, identifique suas causas, ajustando-as e corrigindo os pontos danificados com impermeabilizante, durante a obra.

  • Mofo

O mofo, além de ser feio e deixar o ambiente com um odor desagradável, estimula o aparecimento e agravamento de doenças respiratórias e alérgicas. Se você está com esse problema em casa, livre-se dele antes de iniciar a obra – utilizando, nela, bons impermeabilizantes, evitando que o problema volte a acontecer.

  • Trincas e rachaduras

As trincas e rachaduras nas paredes podem ser apenas superficiais, mas também representar problemas bem mais sérios, que podem até comprometer a estrutura da casa. Procure um profissional que identifique a causa da fissura, fazendo os ajustes necessários antes de consertar a parte estética do problema.

E então, o que você achou dessas informações e dicas que trouxemos?! Utilize-as para ficar bem preparado antes de qualquer reforma que queira fazer, planejando-se bem para ela e evitando ter que fazer reparos posteriormente, gastando mais tempo e dinheiro do que deveria. #FicaADica

Inverno é época indicada para benfeitorias nas áreas comuns

O inverno, quando as chuvas começam a diminuir é melhor momento para realizar obras de recuperação nos condomínios, principalmente em relação a fachada e a impermeabilização.

O inverno, quando as chuvas começam a diminuir é melhor momento para realizar obras de recuperação nos condomínios, principalmente em relação a fachada e a impermeabilização.

Essa é a época do ano em que os síndicos devem providenciar as manutenções necessárias para prevenir ou corrigir problemas de infiltração nos prédios. É neste período mais mais frio que as obras de recuperação e impermeabilização devem ser feitas em lajes, por exemplo.

Antes de iniciar a obra é primordial escolher qual será a empresa especializada que irá levantar as necessidades, detalhá-las e emitir um parecer sobre todos os problemas encontrados.

A mesma empresa deverá indicar quais serão as medidas corretivas e preventivas a serem adotadas. Com base nesse parecer, o síndico do condomínio deverá acionar as empresas fornecedoras do mercado para orçar a empreitada.

Além dos reparos, é muito importante não esquecer do paisagismo, até porque o inverno é o período considerado ideal para manutenção dos jardins, em decorrência do repouso e da dormência das plantas.

Nessa estação as plantas revigoram suas funções biológicas para um novo ciclo de crescimento com a chegada da primavera.

É bom ressaltar que no inverno é mais comum o aparecimento de trincas, fissuras, manchas e desplacamentos de fachadas em decorrência da movimentação de materiais, que aumenta com as oscilações de temperatura ao longo do dia.

Uma razão a mais para que os serviços de recuperação sejam executados nesta época do ano.

Fonte: Síndico Net

Como diminuir riscos durante uma obra

A maioria das pessoas já passou ou vai passar por alguma reforma em sua casa ou apartamento. Porém, alguns cuidados são essenciais nesse momento. No post de hoje, falaremos sobre como diminuir riscos durante a obra. Continue lendo e confira nossas dicas, a seguir.

Partes estruturais da casa
Apenas um profissional da área (engenheiro ou arquiteto) pode afirmar se um elemento de sustentação (vigas, pilares e lajes) ou uma simples parede podem ser quebrados, de forma que não comprometa a estrutura e a segurança do imóvel. O especialista também poderá surgir com outras soluções para casos mais específicos. As consequências de uma atitude errada podem ser trincas, rachaduras e, no pior dos casos, um desabamento, que pode ser bem grave.

Acréscimo de cargas
Se você está pensando em adicionar outra ou mudar a caixa d’água, colocar uma banheira ou ofurô, nivelar pisos, entre diversas outras atitudes… Cuidado! As estruturas existentes foram planejadas para sustentar os pesos existentes. Ou seja, se você quer colocar mais peso nela, é necessário verificar se a estrutura suportará o peso à mais. Novamente, apenas um profissional pode atestar isso.

Impermeabilização
Se feita de forma errada, pode acabar gerando, entre outros problemas, infiltração nas paredes e tetos, comprometendo, inclusive, a estrutura da casa. Por isso, fazer uma correta impermeabilização em todas as partes da casa que podem entrar em contato com o solo e/ou a água (como fundação, lajes, contrapisos etc.) é essencial. E o momento ideal para isso é durante as reformas, já que os reparos de impermeabilização são bem mais caros e complicados de serem feitos.

Materiais adequados
É importante seguir o que foi especificado no projeto, comprando materiais adequados e indicados por profissionais, evitando acidentes, bem como outros problemas (como os estruturais). Para economizar, realize pesquisas em diversas lojas e, caso queira optar por materiais mais baratos, peça a opinião de um profissional, que te dará opções. Qualidade é fundamental!

E então, o que achou de nossas sugestões?! Esperamos que tenhamos te ajudado a garantir uma obra mais segura, que não comprometa nem sua casa, nem seu orçamento, e nem te faça perder tempo com reparos futuros. Tem mais dicas sobre o assunto?! Compartilhe com a gente! ☺

Seguir regras evita transtornos durante obras em prédios e condomínios

Ter bom senso e política de boa vizinhança faz com que não haja problemas, além da perturbação causada pelos pedreiros.

Reformas causam transtornos, principalmente se a obra ocorre dentro de prédios e/ou condomínios. Afinal, sempre há algum tipo de sujeira ou barulho decorrente da reforma. Para evitar desgastes, além da perturbação causada pelos pedreiros, é preciso seguir as leis e regras impostas.

De acordo com Celso Henrique Mazuchi, diretor de administração condominial da regional do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi), ao decidir fazer uma obra dentro de casa, o condômino deve, inicialmente, se atentar às regras da convenção e do regulamento interno do condomínio quanto aos horários e dias permitidos, assim como observar as regras de silêncio e limpeza para sempre recolher os dejetos da obra.

“O condômino também tem de comunicar, expressamente, o síndico e a administradora sobre as obras ou melhorias a serem realizadas e, se for o caso, enviar projeto devidamente acompanhado pela Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro responsável. Jamais o condômino pode iniciar ou programar os serviços sem o consentimento expresso do representante do condomínio”, afirma.

Depois de autorizada a obra, o morador tem de cadastrar, previamente na portaria, todos aqueles que irão trabalhar no local para evitar o acesso de pessoas não autorizadas e colocar em risco a segurança dos outros moradores. Mazuchi explica que, quando se contrata um serviço terceirizado, o morador também tem de repassar à administração os dados da empresa contratada. Já que estranhos frequentarão o condomínio/prédio.

Outro cuidado é quanto à estrutura, que não pode ser modificada ou prejudicada pela obra, principalmente em casos de apartamento. Caso o morador não siga os horários permitidos para a execução das obras, por exemplo, são aplicadas as sanções legais previstas na convenção condominial ou no regulamento interno, que, entre as sanções, pode ter advertência, notificação e multa. Se não resolver, a pessoa pode até responder civilmente.

Mazuchi lembra que, em condomínio, a regra básica de boa vizinhança é a tolerância, o respeito, os bons costumes e a cordialidade.

Ele diz que, dessa forma, é possível evitar qualquer tipo de animosidade e desavença, mas, quando a briga é inevitável, o papel do síndico é ouvir as partes e se reportar à administradora, que o orientará sobre as medidas a serem tomadas contra a parte infratora, se for o caso.

“O síndico é o representante legal, eleito pela coletividade, para fazer cumprir as regras estabelecidas e convencionadas”, ressalta. Mazuchi afirma que os responsáveis pela edificação também devem ser comunicados para garantir que nenhuma ação prejudique a estrutura do prédio.

Outra funcão do síndico ao constatar alguma irregularidade na obra é alertar o morador, mas, se ele não corresponder ao alerta, o síndico pode mandar fazer o reparo e depois acioná-lo judicialmente, caso não tenham resolvido a questão sem chegar a este extremo. O diretor do Secovi lembra que o cumprimento das regras para reformas de unidades autônomas (apartamentos) depende da rigidez como o condomínio trata. Normalmente, a fiscalização começa dentro do próprio condomínio, mas, conforme a situação, o próprio condomínio aciona o poder publico.

O que fazer antes de começar a reforma

  • Comunicar o síndico;
  • Seguir normas do regimento interno;
  • Procurar profissionais qualificados;
  • Contratar um engenheiro ou arquiteto para projetar e/ou executar a obra;
  • Ter os dados completos da pessoa ou empresa contratada;
  • Ter cuidado com a parte elétrica e hidráulica;
  • Respeitar os horários e dias da semana para executar as obras.

Fonte: G1