Dicas para evitar mau humor na quarentena

O isolamento social intensifica a maneira que lidamos com as situações, o mau humor sendo uma das principais. Confira dicas para lidar com o estado emocional, sem que ele atrapalhe as tarefas:

Não tome decisões de cabeça quente

Boas decisões são aquelas que foram construídas levando em consideração os prós e contras de cada cenário. Geralmente, elas são maduras, ou seja, vão se confirmando ao longo do tempo. Apesar de boas escolhas não serem garantia de sucesso, as impulsivas tendem a ser ruins e gerar arrependimento. Portanto, evite tomar decisões quando o lado racional não estiver no seu melhor modo.

Repense seus julgamentos

Nos dias em que não estamos bem, há uma inclinação a ver o “copo meio vazio” ou olhar o mundo com lentes embaçadas. Nossa percepção é muito influenciada pelo estado emocional do momento. O mau humor é capaz de fazer com que seus julgamentos sejam mais duros com você mesmo e com os outros. Aliás, não se julgue. Procure entrar em contato com o que está lhe causando esse estado de incômodo ou irritação. Se puder, deixe para fazer uma nova avaliação quando estiver em um dia melhor.

Não consegue se segurar? Fortaleça o isolamento

Em momentos de mau humor, tendemos a ficar com o “pavio curto”. Por isso, pense três vezes antes de emitir opiniões, principalmente se for em resposta a algo que você não gostou ou discorda. Se o mau humor estiver tão forte a ponto de sequer conseguir disfarçar, saia de cena, se dê um tempo e retorne o contato com as pessoas quando estiver mais tranquilo.

Escolha atividades prazerosas

Caso o mau humor acorde com você em pleno sábado, escolha um roteiro que não dê mais motivo para se irritar. Não curte cozinhar? Peça um delivery. Deixe de lado o que exija esforço e foque no que possa até trazer de volta o seu bem-estar.

Flávia Teixeira fez parte do Assure Group, pela Associação de Saúde Mental de Volusia & Flagler County, em Port Orange, Flórida, Estados Unidos. Co-facilitadora do grupo, a psicóloga tem como objetivo ajudar familiares em processo de luto, inclusive crianças. Flávia é psicóloga, mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professora de pós-graduação em Psicologia Hospitalar na UFRJ e com especialização em Aprimoramento Interdisciplinar em Transtornos Alimentares pela USP.

Fonte: Folha Vitória