Condomínios adotam novas estratégias de limpeza para o combate à covid-19

 

A ameaça de um vírus invisível redobrou a preocupação com a limpeza de ambientes. Para prevenir a disseminação do novo coronavírus, moradores do Distrito Federal começaram a ter um novo olhar para objetos constantemente tocados e a pensar novas ações de desinfecção contínua. Em condomínios, então, o cuidado é ainda maior devido à concentração e à circulação de centenas ou até milhares de pessoas. Por isso, novas estratégias de limpeza foram adotadas e os recursos destinados a produtos como álcool foram mais do que dobrados.

É o que ocorre no condomínio em que Lucia Helena de Souza, 58 anos, é síndica. O Living Park Sul, no Guará, concentra 1.152 apartamentos nos 14 blocos, o que exige cuidados especiais. A compra de álcool líquido e em gel antes da pandemia custava R$ 203 por mês — valor que subiu quase sete vezes e, hoje, é de R$ 1.348 mensais. “Sempre prezamos muito pela limpeza, mas agora tivemos que intensificar ainda mais algumas ações, porque temos responsabilidade de cuidar de todos os moradores e funcionários. Então, colocamos mais dispensers de álcool em gel pelo condomínio, passamos a fazer limpezas a cada duas horas e contamos ainda com uma desinfecção especial em todos os blocos”, detalha.

Por trás de máscaras, óculos, luvas e uniformes, 170 funcionários colocam em prática as recomendações que aprenderam em treinamentos específicos para essa pandemia e dividem os méritos sobre a baixa taxa proporcional de contaminação entre moradores. “Temos em mente que é preciso fazer cada desinfecção, de cada ponto do prédio, como se alguém com covid-19 tivesse tocado ali. No início, foi difícil, porque ainda não havia muita informação e todos estavam um pouco assustados. Mas os funcionários foram preparados, fizeram treinamentos de desinfecção, ganharam equipamentos de proteção e passaram a ter mais segurança”, conta a síndica.

Novo cenário

Especialista em condomínios, Nicson Vangel considera que a limpeza não só se intensificou, como também se modificou com o avanço do coronavírus. “O cenário mudou muito em relação ao período de antes da pandemia. A nova forma de limpar agora é mais focada na desinfecção, tendo como alvo os equipamentos comuns, como maçanetas, leitor de biometria, botão de elevador, corrimão de escada. Ou seja, coisas que todo mundo precisa tocar no dia a dia”, comenta. Nicson diz que os administradores de prédios tiveram que realizar mais compras para a limpeza, contratar novos funcionários e dar mais orientações aos moradores.

“Estimamos um aumento em torno de 25% a 30% do custo com a limpeza por conta da covid-19. Às vezes, só um zelador fazia esse trabalho, mas mais pessoas foram contratadas. E as campanhas de conscientização passaram a ser essenciais. O especialista também diz que esse é um momento em que a função do síndico vem com uma grande responsabilidade, pois Brasília é uma cidade muito verticalizada e ações bem pensadas e realizadas desses trabalhadores preservam a vida de milhares de pessoas.

Fabiano dos Santos, 43, é uma das pessoas que têm esse papel de combate à disseminação do vírus em condomínios do DF. Síndico do Residencial Cedro, em Águas Claras, ele conta que alterou o planejamento de limpeza do prédio. “Como não há mais o uso de áreas de lazer e entretenimento, redirecionamos as atividades dos funcionários para intensificar a limpeza de áreas comuns. Então, quem antes fazia um serviço na academia passou a auxiliar com corrimãos e elevadores, por exemplo”, observa. O edifício também conta com a conscientização e a informação para que cada morador contribua no combate à covid-19.

“Os comunicados são bem efetivos. Informamos sobre a lavagem correta das mãos, cuidados com o uso da máscara, atenção para não entrar no elevador com outras pessoas. São coisas que podem parecer simples, mas que vão ajudando a reforçar e a fixar na cabeça das pessoas o que deve ser feito nesse novo cenário”, diz Fabiano. O condomínio também presenciou atitudes de solidariedade, como moradores que confeccionaram máscaras de proteção para funcionários, colocaram pontos de álcool líquido nos corredores e até improvisaram um mecanismo perto de elevadores para tirar palitos de dente e apertar os botões sem o toque. “As pessoas têm o entendimento de que é uma situação difícil, mas que cada um pode colaborar da própria forma”, afirma.

 

Dentro de casa

É preciso ter atenção especial para manter um ambiente seguro contra o coronavírus também dentro de casa ou apartamento. O Conselho Federal de Química (CFQ) criou campanhas sobre o uso de materiais de limpeza adequados e sobre as formas de utilização. “Cada produto tem um objetivo. Alguns são mais recomendados para algumas superfícies, outros para a pele, outros para o chão. Mas a recomendação base, em todos os casos, é não misturar produtos, porque isso pode prejudicar a saúde”, explica Rafael Almada, presidente do CRQ III, do Rio de Janeiro. O especialista alerta que a periodicidade das limpezas é mais eficaz do que procurar uma ação duplicada de dois compostos diferentes.

“A água sanitária é recomendada para limpar o chão, mas não é bom misturar com álcool líquido e pode ser prejudicial para alguns móveis, por exemplo. Em outras superfícies, como maçanetas, mesa ou interruptores, um pouco de álcool já é eficaz”, explica. Rafael ainda lembra que é necessário refletir sobre tudo o que entra no lar. “Às vezes, a pessoa cumpre o isolamento, mas precisa ir ao mercado e não faz a limpeza da bolsa ou dos produtos quando volta. Isso pode levar a uma contaminação. Então o correto é lavar com água e sabão o que pode ser lavado e utilizar álcool 70% na embalagem de outros alimentos. No caso de verduras,  a orientação é deixá-las durante 15 minutos em uma solução com cerca de 15ml de água sanitária para cada 1 litro de água”, detalha.

Neusa Costa, 67, adotou hábito de lavar as mercadorias que chegam em casa, cumprindo à risca as orientações de especialistas. “Primeiro, lavo com sabão o que pode, depois, coloco em uma bacia com água sanitária. Quando são embalagens de arroz, feijão ou algo assim, passo um pano com álcool líquido”, detalha a aposentada. Ela também relata que as novas ações de limpeza viraram rotina, mesmo estando sem receber visitas. Móveis, maçanetas e chão passaram a ser higienizados ainda mais vezes, e alimentos que eram lavados apenas antes do consumo, agora são limpos na hora que chegam. “São coisas que acabam sendo trabalhosas, requerem mais tempo, mas passam mais segurança; então, são vantajosas”, avalia.

Agora é lei

Em 29 de abril, o governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou a Lei Nº 6562, que torna obrigatória a higienização periódica de portas, maçanetas, corrimãos, puxadores, interfones e elevadores para todos os edifícios ou condomínios no Distrito Federal, em intervalos de duas horas, das 6h às 22h, com álcool 70% ou com material análogo capaz de exterminar o vírus da covid-19. A proposta teve autoria do deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante), e implica uma multa de R$ 2 mil por infração, em caso de descumprimento. A lei tem vigência de seis meses, podendo ser renovada, dependendo do cenário da pandemia no DF em outubro.

Higienização segura

O Conselho Federal de Química preparou um informativo sobre limpeza em meio à pandemia. Confira algumas dicas:

» A água sanitária é um excelente germicida utilizado para a desinfecção de superfícies. Para desinfecção química, nunca utilize a água sanitária pura, sempre faça a diluição com água. A solução de água sanitária diluída ajuda na prevenção e pode ser usada tanto na higienização das mãos quanto na desinfecção de superfícies, como mesas, cadeiras, maçanetas, pisos, banheiros, solas de calçados, embalagens, etc.

 

» Se precisar sair de casa, quando voltar, não permita que o vírus entre com você. Higienize seus calçados antes de entrar em casa. Remova o máximo possível das sujidades (poeira, lama, restos de planta, etc.) que possam ter aderido ao calçado e, para desinfectar as solas, passe os pés num pano embebido da solução clorada 0,1%. Caso prefira, você também pode usar um borrifador. Além de prevenir contra o novo coronavírus, essa prática reduz bastante o risco de outras infecções causadas por microrganismos.

 

» Após serem limpas com água e detergente neutro, as superfícies de mesas, cadeiras, bancadas, maçanetas, chaves, brinquedos, objetos de decoração e até embalagens de produtos trazidos do supermercado ou recebidos de serviços de delivery podem ser desinfectadas usando a solução diluída de água sanitária na concentração 0,05%. É importante destacar que alguns materiais são sensíveis ao produto, podendo sofrer corrosão ou mesmo alteração de cor (branqueamento). Se confirmada a sensibilidade do material, para essa superfície deve-se usar álcool 70%.

 

»  Para higienizar celulares e outros aparelhos eletrônicos, prefira o álcool isopropílico por ser menos miscível em água que o etanol, dificultando a oxidação das peças, e também por ser uma recomendação dos próprios fabricantes desses aparelhos. A água sanitária pode reagir com os materiais que compõem tais aparelhos e danificá-los irreversivelmente.

 

Cuidados com intoxicação

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) levantou que, de janeiro a abril deste ano, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do país receberam 1.540 registros de intoxicação devido a produtos de limpeza envolvendo adultos. Em relação às crianças, foram registrados 1.940 casos. Por isso, a Agência listou dicas de como evitar problemas de saúde com os materiais. 

» Mantenha os produtos de limpeza fora do alcance de crianças e animais. Esses produtos podem atrair a atenção, principalmente de crianças pequenas, entre 1 e 5 anos de idade.

» Evite o armazenamento desses produtos em recipientes diferentes e não etiquetados.

» Não deixe detergentes e produtos de limpeza em geral embaixo da pia ou no chão dos banheiros.

» Evite a mistura de produtos químicos.

» Jogue fora as embalagens vazias, porque elas sempre ficam com restos dos produtos.

» Em caso de emergências toxicológicas, não provoque vômito. Tenha em mãos o número do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox): 0800-722-6001.

 

Fonte: Correio Braziliense

5 cuidados que devemos tomar para receber comida em casa com segurança

 

A vida em quarentena é cheia de novos desafios e aprendizados. Todos estão cozinhando mais e também pedindo mais delivery. No entanto, não basta apenas receber a comida pronta na porta de casa, há outros cuidados que precisam ser tomados para se prevenir do coronavírus.

 

1) Quando o entregador chegar, fique a pelo menos 1 metro de distância dele. Coloque uma cadeira na porta para ele apoiar ali a embalagem e explique que é uma medida de segurança.

 

2) Passe álcool gel na mão e no cartão depois de usar a maquininha. Se for usar cash, lave muito bem as mãos em seguida.

3) Não deixe que o cartão fique próximo do alimento na hora do pagamento.

 

4) Escolha um lugar para desembalar os produtos diferente do local onde irá se servir. Descarte a sacola externa e higienize a superfície onde vai colocar as embalagens com as comidas. Lave bem a mão antes de encostar nesta última.

 

5) Depois de organizar a mesa para a refeição, lave mais uma vez a mão e, prontinho: bom apetite!

 

FONTE: O GLOBO

Sintomas e prevenção: Veja mais informações sobre o coronavírus

 O LANCE! entra no processo de conscientização contra o COVID-19 e traz para você informações sobre a pandemia que parou o futebol e praticamente todos os esportes, suspendendo e adiando competições ao redor do mundo. Ao seguirmos as orientações das organizações de saúde estaremos ajudando a sociedade a minimizar a propagação do vírus.
O coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Veja mais informações do Ministério da Saúde sobre a doença
Período de incubação
É o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.
Sintomas
Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais sintomas são:
– Febre;
– Tosse;
– Dificuldade para respirar.
Transmissão
As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. A disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
– gotículas de saliva;
– espirro;
– tosse;
– catarro;
– contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Prevenção
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– Evitar contato próximo com pessoas doentes;
– Ficar em casa quando estiver doente;
– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.

10 dicas para organização da casa

Manter uma casa sempre arrumada não é tarefa fácil, mas também está longe de ser impossível. Em todos os cômodos é possível implantar alguns hábitos, planejar a decoração e seguir dicas para organização da casa simples que vão garantir uma casa sempre funcional para você e sua família.

As vantagens de um lar organizado são várias, no dia a dia você consegue poupar tempo e até dinheiro a ter suas coisas no mesmo lugar, além de tudo isso, uma casa organizada tende a parecer maior e mais espaçosa. Conheça as nossas dicas para organização da casa e deixe seu lar arrumado já!

1 – TENHA LUGAR CERTO PARA TUDO

Uma das dicas para organização da casa mais importantes é manter a casa arrumada sempre, para isso, é essencial que você saiba onde é o lugar de cada coisa. Para definir onde tudo fica, pense em como e quando usa cada um deles, para evitar muita bagunça o ideal é que os acessórios fiquem perto de onde são mais utilizados

2 – PENDURE O QUE PUDER

Os ganchos também são aliados! Pendurando acessórios, e até utensílios como panelas. Na cozinha também vale instalar um imã para exibir as facas, com essas dicas para organização da casa, você economiza espaço nos armários e ganha uma decoração bastante estilosa.

3 – GANCHOS NA ENTRADA DE CASA

Mudar os hábitos também está entre as principais dicas para organização da casa. Instalar um cabideiro na entrada de casa pode poupar muita bagunça posterior. Ter o hábito de pendurar bolsas, casacos e chaves assim que chega, faz com que esses objetos não fiquem largados.

4  – ARRUMANDO A DESPENSA

Não subestime nenhum espaço na sua casa! Uma das dicas para organização da casa mais legais é que você pode usar prateleiras simples para abrigar os mantimentos. Na hora de arrumar a despensa coloque os produtos novos na parte de trás do armário, assim, os mais perto do vencimento serão consumidos antes.

5 – APROVEITE OS ESPAÇOS SEM UTILIDADE

O topo do armário pode ser um excelente lugar para guardar e acomodar objetos e acessórios que não tem uso no dia a dia. Itens de viagem, casacos pesados durante o verão e até documentos importantes podem ser armazenados neste espaço que parecia inútil. Entre as dicas para organização da casa, está separar os assuntos e etiquetar tudo sempre que possível.

6 –   MANTENHA OS CABIDES IGUAIS

Para garantir que o seu guarda-roupa ou closet sempre fique arrumado e com a sensação de organização vale a pena investir em cabides iguais. Entre as dicas para organização da casa que parecem detalhes, esse vai fazer a diferença na hora de acomodar toda a roupa e também na hora de se vestir pela manhã.

7 – SEJA CRIATIVO: VÁ ALÉM DAS DICAS PARA ORGANIZAÇÃO DA CASA TRADICIONAIS

Não importa quantas dicas para organização da casa você já tenha lido, no final, o importante é usar a criatividade na hora de guardar suas coisas. Tem muitos sapatos? Usar as paredes para exibir a coleção também vai ajudar a visualizar todos os pares, assim nenhum fica sem.

8 – SETORIZE SEMPRE QUE POSSÍVEL

Agrupe os objetos com uso parecidos em um só lugar. Essa noção ajuda na hora de saber quando uma coisa está fora do lugar, mas também serve para que você tenha noção da quantidade que possui de cada coisa. Entre as dicas para organização da casa que existem, essa ajuda na hora de livrar do excedente, afinal com isso em mente é mais fácil se desfazer das pelas sem uso.

9 – SE NÃO PODE VENDER, JUNTE-SE A ELES

Se você tem uma colocação ou uma quantidade grande de alguma item que pode virar bagunça, uma das melhores dicas para organização da casa é pensar ou planejar um móvel para acomoda-los da melhor forma. Assim, fica tudo arrumado e a coleção ainda se integra à decoração.

10 – AS CRIANÇAS TAMBÉM AJUDAM

Para aproveitar todas as dicas para organização da casa, a família toda deve participar, inclusive as crianças. O hábito da arrumação pode e deve ser ensinado desde sempre, para ajudar na organização dos pequenos, aposte em prateleiras na altura deles e em baldinhos grandes, onde seja fácil guardar os brinquedos depois da bagunça.

Fonte: Viva Real

5 sinais de que sua casa está te deixando doente e como resolvê-los

De certa forma, nossa casa é como uma segunda pele. Ela é uma extensão de nossos corpos, o edifício mais importante na vida de cada ser humano. A saúde e bem-estar dos moradores devem estar em primeiro lugar sempre, sendo um ambiente saudável o componente chave para uma vida balanceada.

Então, como criar este ambiente? Analisando os cinco pontos citados a seguir, você poderá criar uma casa muito mais saudável e que lhe dará imenso prazer em passar mais tempo.

  1. Alta umidadeUma casa com alto índice de umidade (acima de 45%) pode tornar-se um bom lugar para o desenvolvimento de mofo. Se o nível de umidade for alto o suficiente, as paredes também podem ser afetadas. Sabe-se que certos tipos de mofo causam inúmeros problemas de saúde, como sinusite crônica, até danos ao sistema nervoso. Alta umidade também atrai ácaros, que podem causar reações alérgicas, complicações estomacais e transtornos no sono.

    Como diminuir a umidade em casa:

    • Comprar um monitor de umidade para medir os níveis de umidade. Monitores eletrônicos ou aparelhos de ar condicionado que possuem esta função podem servir como aliados para equalização da umidade interna.
    • Ligar exaustores quando tomar banho ou cozinhar. Manter as portas e janelas abertas para promover a ventilação cruzada após esses tipos de atividades.
    • Manter janelas abertas em estações de elevada umidade, sempre que possível.
    • Avaliar a necessidade da compra de um desumidificador, se necessário (e parar de usar um umidificador).
    1. Poeira e Sujeira

    A poeira não só incomoda como também carrega ácaros que podem irritar vias respiratórias e olhos. Estudos mostram que ácaros debilitam nosso sistema imunológico ao longo do tempo. Poeira também traz sujeira e partículas externas que podem conter pesticidas e herbicidas, que potencialmente são tóxicos para o sistema nervoso, além de diversos outros tipos de bactérias. Cerca de 40% dos sapatos transportam uma bactéria chamada clostridium difficile entre muitas outras. Estes esporos são muito difíceis de tratar e se espalham pela casa, não ficando apenas no chão onde o sapato pisou. Sapatos também transportam coliformes fecais de animais, terra, e diversos outros tipos de sujeira.

    Como minimizar a poeira:

    • Aspirar a residência com frequência, garantindo que o aspirador esteja sempre com o filtro limpo.
    • Não usar sapatos dentro de casa, prevendo um local específico para armazenamento dos mesmos no hall de entrada da residência ou inserindo um capacho permanente do lado externo das entradas, com grade de captação fixa, para limpeza periódica. Limpar as patas dos animais ao entrar.
    • Lavar com frequência roupas de cama, almofadas, cortinas e animais de pelúcia.
    1. Infiltração

    A maioria das pessoas, se não todas, já tive infiltração em casa em algum momento – seja por uma janela com vazamento que deixa água entrar ou uma porta mal vedada que permite pequenas inundações internas. Qualquer forma de infiltração pode reduzir drasticamente a saúde dentro da sua casa se não for limpa corretamente. Se você se deparar com algum ponto de infiltração ou vazamento, é importante consertá-lo e então limpá-lo de maneira correta para não criar mofo.

    Como identificar pontos de infiltração:

    • Pintura craquelada, descascando ou com bolhas em paredes e forros.
    • Paredes ou forros macios ou retorcidos com acúmulo de água ou escoamento direto.
    • Rodapé que não está rente à parede ou piso.
    • Tábuas de piso (tipo taco)tortas ou deformadas. Forros ou laje com manchas devido à possibilidade de telhas quebradas.
    • Manchas nos peitoris das janelas.
    • Armários internos próximos de tubos e conexões hidráulicas que possam ter algum vazamento.
    1. Casas estanque

    O movimento da eficiência energética em residências fora do Brasil está em pleno vapor, e inicial no país, o que significa que muitas casas são completamente estanques, impossibilitando que qualquer tipo de ar externo adentre a residência. Enquanto esta estratégia é uma ação ótima para a conta de luz, ela torna-se potencialmente uma grande ameaça para a saúde.

    Toxinas em nossas casas provenientes do ar que exalamos e o gás que nossos eletrodomésticos produzem precisam ser filtrados por ar externo renovado. Quando alguém usa um aquecedor ou ar condicionado, estes equipamentos não absorvem e renovam o ar externo. Na verdade, estão filtrando e reciclando apenas o próprio ar interno, mantendo as toxinas no interior dos ambientes.

    É importante para a saúde de nossas casas e corpos garantir que haja ventilação natural ou mecânica, para prevenir a baixa qualidade do ar interior. Desta forma, construir casas que tenham maior interação com o ambiente externo é fundamental para manter a boa qualidade do ar interior e da saúde dos ocupantes.

    Como reverter os efeitos de uma casa estanque:

    • Promover a ventilação natural e cruzada, abrindo janelas e portas sempre que possível.
    • Promover ventilação mecânica, instalando exaustores de ar em ambientes muito fechados, com exaustão para o exterior.
    • Usar exaustores para expelir o ar quando tomar banho ou cozinhar.
    1. Invasão de umidadeInvasão de umidade pode referir-se a qualquer água que entre em sua casa (seja proveniente do interior ou exterior). Água proveniente do exterior obviamente pode causar infiltração em paredes e forros. E sabemos que água, mesmo que em pequenas quantidades, pode causar mofo. Água e umidade também podem surgir de vazamentos de encanamentos, torneiras e bacias sanitárias.

      E apesar de ‘condensação’ soar inofensivo, ela na verdade pode colocar sua casa em maior risco de geração de mofo. Geralmente vista em janelas quando o ar externo está mais frio do que o ar interno; a condensação pode eventualmente pingar/gotejar dentro das paredes, causando um mofo preto e tóxico.

      Como prevenir intrusão de umidade:

      • Cheque a parte externa de sua casa buscando buracos, frestas e vazamentos.
      • Cheque as calhas externas para garantir que a água da chuva esteja sendo propriamente direcionada, não formando poças ou vazamentos em locais pavimentados.
      • Preste atenção em acabamentos hidráulicos, buscando qualquer sinal de gotejamentos ou vazamentos.
      • Mantenha a umidade interior entre 35% e 45% para reduzir o risco de condensação.

      É importante se manter atento ao ambiente interno. Você não espera que uma maçã se mantenha fresca em uma sacola de papel molhada cheia de bactérias. Da mesma forma, não podemos esperar nos manter saudáveis em um ambiente tóxico, onde passamos até 80% de nosso tempo.

      Fonte: Blog GBC Brasil