Motivos para apostar na energia solar

Aproveitando o calor, ainda mais intenso durante os dias de verão, resolvemos conversar, hoje, sobre a energia solar, e os bons motivos que você tem para apostar nela. Continue lendo a matéria e confira, a seguir, nossas informações, divididas em tópicos!

  • Redução dos custos

Instalar sistemas de energia solar para residências está muito mais barato, já que os custos estão menores e a tendência é que continuem caindo. Os preços dos equipamentos caíram, nos últimos anos, cerca de 70%, no mercado global. Dessa forma, o custo-benefício dessa alternativa mudou significativamente.

  • Manutenção mínima

O sistema de energia solar conectado a uma rede não possui partes móveis, engrenagens ou motores, reduzindo sensivelmente a necessidade de manutenção. É necessário, apenas, realizar a verificação de conectores e equipamentos, periodicamente, além das limpezas anuais, quando houver acúmulo excessivo de poeira ou outros resíduos. A água da chuva já é a responsável por fazer a limpeza recorrente no aparelho.

  • Incentivos fiscais

A tendência é que surjam incentivos fiscais do governo brasileiro para quem usa energia solar. Desde dezembro de 2012, os brasileiros podem gerar energia solar em suas próprias casas, recebendo descontos na conta de luz paga às concessionárias (Resolução Normativa 482 da Aneel). Todo o excedente de energia solar gerado pelo sistema instalado numa residência ou negócio é injetado na rede elétrica e, então, devolvido para o consumidor em forma de créditos na conta de energia.

  • Veículos elétricos

Outra influência no assunto é a crescente popularidade dos carros e bicicletas elétricos. Cada vez mais locais estão investindo em energia solar para alimentar não só a casa/escritório/consultório, enfim, algum espaço físico, com a energia gerada pelas placas solares, como também as baterias desses transportes.

E então, o que você pensa sobre essa alternativa? Além de todos os benefícios que falamos e da grande economia na conta de energia elétrica, apostar na energia solar é garantir o uso de uma energia sustentável, o que, nos dias de hoje, torna-se cada vez mais importante, não é verdade?! #FicaADica

A proteção obrigatória contra descargas elétricas

Você sabia que a instalação do equipamento conhecido como Sistema de Proteção para Descargas Atmosféricas (SPDA) é obrigatória em prédios comerciais ou residenciais a partir de 10 metros de altura?

A determinação vale também para edificações públicas, autarquias, escolas e hospitais, desde que a área seja igual ou superior a 1,2 mil metros quadrados. A manutenção também é fundamental para evitar riscos de descarga elétrica.

Segundo o engenheiro David Gurevitz, diretor do Grupo Delphi, especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho, se um raio atingir um edifício protegido, a descarga elétrica é absorvida pelos para-raios e segue até atingir o solo, onde se espalha e perde a força.

“Mas se o prédio não tiver esse equipamento ou se ele estiver funcionando na maneira incorreta, pode trazer prejuízos estruturais, incêndios, queima de equipamentos e até risco de choque e morte para quem vive no condomínio”, alerta o engenheiro.

De acordo com ele, o síndico é o responsável por contratar uma empresa especializada em para-raios para fazer a instalação e a manutenção a cada seis meses. É fundamental que os fornecedores do condomínio trabalhem sempre visando a NBR 5419, norma que regulamenta esse tipo de equipamento no Brasil e que foi atualizada em 2015.

“Em caso de acidente, se o equipamento não estiver em ordem ou tiver com a manutenção vencida, o síndico pode ser responsabilizado por negligência e o seguro do condomínio invalidado”, explica.

Laudos à disposição

Mas todos os condôminos podem ficar atentos ou até cobrar se a manutenção está em dia. “Os laudos das vistorias e manutenções de todos os equipamentos do prédio devem estar à disposição dos moradores”, explica o diretor do Grupo Delphi.

Ele afirma, ainda, que um percentual elevado de para-raios no Rio não recebe manutenção adequada. Há outros problemas, como instalações indevidas de antenas e outros equipamentos fixados acima dos para-raios.

“Por conta disso, a proteção passa a ser a antena, que irá transmitir o raio direto para instalações elétricas da edificação, podendo causar acidentes”, diz David. Para ter ideia, os sinais mais comuns de desgastes são corrosão nos cabos, nos isolantes e afastadores quebrado.

O engenheiro lembra que o Brasil é a região que mais recebe raios no mundo: cerca de 50 milhões de descargas do tipo acontecem todos os anos em nosso país.

E é por isso que os topos dos prédios exigem atenção especial, principalmente no verão, época de maior incidência de chuvas e raios, com a manutenção adequada dos para-raios. Ou seja, o alerta máximo vai até março.

Fonte: O Dia