Medidas para seu condomínio economizar energia elétrica

Os brasileiros têm vivido dias de incerteza sobre o país. Com a crise atual, a população encontra dificuldades em muitos aspectos, especialmente no que diz respeito às contas básicas como a de luz, por exemplo.

 

Por conta desse momento, desde 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade.

 

Quem mora em condomínio, sabe que o uso inadequado e exagerado da energia elétrica nas áreas comuns se traduz em contas com altos valores. No entanto, é possível reduzir essas despesas sem afetar o conforto e bem estar dos condôminos e a segurança do condomínio, por meio de alguns hábitos e consulta a profissionais especializados.

 

Os condomínios precisam “atacar” as áreas onde há uma grande demanda de consumo, principalmente lâmpadas de garagem que ficam acesas 24 horas, dependendo da luminosidade local.

 

Solução

 

Alguns síndicos estão investindo em lâmpadas de LED para reduzir o consumo de energia do prédio. O custo é um pouco elevado, mas alguns estudos mostram que o investimento se paga entre 10 e 12 meses, pois a redução do consumo chega a 40%. Este tipo de medida está sendo adotada para minimizar o impacto do aumento na tarifa no repasse ao condômino.

Além disso, os síndicos devem ficar atentos aos seguintes casos:

 

Verificar a fiação elétrica dos pontos de consumo para saber se há fuga de corrente;

 

Reduzir o número de lâmpadas florescentes (calhas) que precisam de “reator”, este equipamento também consome energia;

 

Instalar sensores de presença nas áreas de circulação da garagem, mantendo acesas apenas em pontos estratégicos;

 

Todo condomínio que possui ar condicionado nas áreas comuns pode ajustá-los para funcionarem apenas em horários preestabelecidos em assembleia. Esse tipo de equipamento, normalmente consome muita energia elétrica, por isso, vale a atenção.

 

Cada síndico pode verificar a possibilidade de desligar diariamente um dos elevadores de cada prédio, de maneira alternada, no horário de menor movimento. Recomenda-se para isso que todos os condôminos sejam alertados sobre os benefícios e objetivos a serem atingidos.

 

A economia de energia, bem como a de água, precisa da colaboração de todos os moradores. São problemas reais, que já afetam a vida de milhões de pessoas há meses. O pior disso é que não há expectativa de melhora num curto prazo, portanto, mais do que nunca, precisamos fazer nossa parte.

 

Fonte: Viva o condomínio

Conta de luz pode ficar mais barata com a tarifa branca

Um programa do governo vai permitir que consumidores paguem menos pela energia elétrica. Mas só é vantajoso para quem souber usar a energia na hora certa.

Muita gente ainda não sabe como funciona a novidade.

“Ouvir falar, eu já ouvi. Agora, o que falta muito é informação. Como funciona, como deve funcionar, quais os benefícios, quais os contras”, diz um morador de Brasília.

A tarifa branca foi criada para incentivar a redução do consumo de energia nos horários de grande demanda. Com ela, quem adotar o hábito de consumir fora dos chamados horários de pico vai pagar menos pela energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) diz que com essa modalidade de tarifa é possível reduzir a conta de luz em até 20%.

O programa existe desde 2018. Inicialmente, para quem consome mais de 500kwh/mês. No início do ano passado, foi estendido para quem consome mais de 200kwh. Nessa nova fase, todos podem aderir. De acordo com a Aneel, mais de 40 milhões de casas e comércios estão aptos a participar.

Consumidores de baixa renda não podem participar do programa porque têm a energia subsidiada, e não teriam vantagem com a mudança.

Quem tiver interesse precisa pedir à companhia de energia elétrica a troca do medidor de energia da casa. Para conseguir reduzir a conta de luz é preciso evitar o consumo no horário de maior demanda, que, em geral, vai das 17h30 às 21h30.

Fonte: G1